Filme Que horas ela volta?
September 16, 2015 12:55O filme “Que horas ela volta?”, estrelado por Regina Casé e em cartaz em várias cidades do país, está sendo bastante elogiado por questionar a tão naturalizada relação patrão e empregada doméstica no Brasil. Fundamental para a quebra da aparente “harmonia do lar” é a chegada de Jéssica, filha da empregada Val, que resolve prestar vestibular de arquitetura. Ela não aceita o posto de submissão em que se encontra a mãe, mesmo que digam que ela é “praticamente da família”. O filme escancara as relações muito parecidas com as de senhor e escravo que sobreviveram ao longo de nossa história.
Por Conceição Evaristo
September 16, 2015 12:49A nossa escrevivência não pode ser lida como histórias para “ninar os da casa grande” e sim para incomodá-los em seus sonos injustos.
- Conceição Evaristo é uma escritora literária negra, autora de diversos livros.
Por Mia Couto
September 16, 2015 12:48Encheram a terra de fronteiras, carregaram o céu de bandeiras, mas só há duas nações: a dos vivos e a dos mortos.
- Trecho do livro Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, do escritor moçambicano Mia Couto.
Os jornais, o ódio fabricado e a terceirização do ridículo, por Lalo Leal Filho
September 15, 2015 16:07Houve época no Brasil em que a oferta diária de jornais passava de uma dezena. Embora a maioria estivesse alinhada com interesses conservadores, existiam alternativas. Basta lembrar a Última Hora, de Samuel Wainer, comprometida com a defesa de causas populares.
Hoje os jornais são poucos e quase sempre iguais.
É comum vermos em determinados dias fotos e manchetes idênticas estampando suas capas.
Mesmice que acompanha os conteúdos, unificados em linhas editoriais voltadas para fustigar diariamente o governo federal.
Mas evitam ultrapassar certa linha de ataques que os levaria ao ridículo.
Afinal tem uma aura de seriedade que precisa ser preservada.
Para escapar dessa encruzilhada abrem espaço para que terceiros digam o que eles gostariam de dizer.
Nos editoriais, onde se expressa a “voz do dono” surgem por vezes argumentos ponderados em defesa das instituições democráticas e de respeito aos resultados eleitorais.
É a seriedade oferecida como álibi para dar a leitores radicalizados e personagens opacos os espaços necessários para as suas diatribes contra o governo, os movimentos populares e mesmo as instituições republicanas. Leia o artigo completo.
Série ‘Volume Vivo’ estimula o debate sobre a crise da água em São Paulo
September 11, 2015 14:45“A negação da crise” é o primeiro episódio da websérie […]








