João Roberto Ripper fala sobre seu trabalho na UFF, em Niterói
9 de Dezembro de 2013, 16:25O premiado fotógrafo João Roberto Ripper estará na UFF no dia 12 de dezembro das 16h30 às 20h. Na ocasião, ele apresentará e comentará seu trabalho como parte da programação da disciplina Fotojornalismo Brasileiro. A atividade está aberta a interessados em saber mais sobre seu trabalho. Será no Núcleo de Fotografia: Rua Lara Vilela, 126, Ingá, Niterói - sala C 205.
Músicas em homenagem a Carlos Marighella
9 de Dezembro de 2013, 16:25No ano passado foram lançadas duas músicas em homenagem ao revolucionário Carlos Marighella. Uma delas é Um comunista, de Caetano Veloso, na qual se ouve: “Vida sem utopia/ Não entendo que exista/
Assim fala um comunista”. A canção foi apresentada no 19º Curso Anual do NPC, na voz de Tomaz Miranda e violão de Maurício Massunaga. A outra música, Mil faces de um homem leal, é do grupo de rap paulistano Racionais Mc’s. Clique para ouvir as músicas.
Em Brasília, exposição reúne obras contemporâneas de indígenas da América do Sul
9 de Dezembro de 2013, 16:22A Casa da Cultura da América Latina (CAL), da Universidade de Brasília (UNB), estreou no dia 28 de novembro a exposição "¡Mira! – Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas". Apresenta pinturas, desenhos, cerâmicas, vídeos e fotografias dos povos originários da América do Sul, principalmente Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru.
A exposição fica nas Galerias Acervo, CAL e de Bolso da CAL (SCS Quadra 4, Edifício Anápolis). Pode ser visitada todos os dias, das 9h às 18h, até o dia 2 de fevereiro. A entrada é gratuita.
David Harvey: “Cidades são para pessoas, não para o capital”
9 de Dezembro de 2013, 16:19Com a usual camisa vermelha, o sorriso miúdo e uma calma que contrasta com sua densa teoria crítica, o geógrafo britânico marxista David Harvey se preparava para uma palestra que lotaria no sábado (23/11) o Teatro Rival, no Centro do Rio de Janeiro. Considerado um dos maiores pensadores da atualidade, ele recebeu o Canal Ibase uma hora antes do início de sua fala e não deixou pergunta alguma sem resposta. Harvey, que está no Brasil para o lançamento do livro “Os limites do capital” em português, pela Boitempo, desafia o coro dos contentes sem qualquer bravata. Age assim porque vê um mundo com cada vez menos gente satisfeita com os rumos do capitalismo. Sem palavras de ordem e dispensando clichês, o geógrafo diz que há uma atmosfera para se criar um grande movimento anticapitalista. Ele vislumbra uma convergência entre os protestos no Brasil, a revolta da Praça Tahrir (no Egito) e outras manifestações internacionais : “Atualmente, quando um presidente diz ‘o país está indo muito bem’, ele quer dizer que o capital está indo bem, mas as pessoas estão indo mal.” Nesta entrevista, Harvey explica o porquê de tanta insatisfação. / Por Camila Nobrega e Rogério Daflon/ Leia o texto completo.
Por Eleanor, filha de Karl Marx, sobre “felicidade e revolução”
9 de Dezembro de 2013, 16:16“É curioso mas acredito que muita gente não compreende o quanto a noção de felicidade é importante para os socialistas, como ela está no coração mesmo do pensamento de Marx. É ela, afinal, o grande objetivo final de nossa luta, a felicidade – não como simples busca do prazer individual – mas como auto-realização do ser humano. O direito que cada indivíduo tem de poder expressar e realizar suas capacidades, realizar-se, colocando sua humanidade no que faz, seja o que for: um objetivo, uma lavoura, uma obra de arte. Que todos possam ser felizes, efetivando suas capacidades e fazendo parte de uma coletividade, um grupo que os reconhece como seus. Muitas pessoas nem sempre associam o “livre desenvolvimento de cada um como condição para o livre desenvolvimento de todos” à noção de felicidade do indivíduo. Não entendem que esse “livre desenvolvimento” de cada um é, justamente, a condição para que se possa ser feliz. Ou pensam que isso é coisa do futuro e deve ser deixada para o futuro. Não se dão conta de que ser feliz é algo para ser buscado no presente; que não deve ser uma utopia, mas algo necessário, agora, algo para ser tentado desde já, algo que nos faz melhores como pessoas e, portanto, mais capazes de enfrentar a longa luta. Não creio que seja um exagero quando penso que a beleza da vida, a alegria de viver é o que deve nos guiar e é o que nos pode dar alguma força. Que a revolução significa não apenas a busca da vida e da liberdade, mas a busca da felicidade.” (Eleanor Marx, Carta à Olive Schreiner, 1897. Do livro )