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project uses comics and romance to teach chemistry
8 de Maio de 2014, 12:09 - sem comentários ainda
Por Sarah Costa Schmidt
Comics and chemistry can occupy the same space. This is the idea that Adriana Yumi Iwata, from Federal University of São Carlos, shared with the public at the first Show, Tell and Talk session of PCST. She developed her project using japan comics -- best known like manga -- and talks about love, youth and chemistry, of course.
The comic called Sigma PI shows the story of Branca, a girl that recently moved to a traditional boarding school in town. She enters in a chemistry club called Sigma Pi, and starts to frequent a laboratory and learn about many chemical experiments. The manga talks about romance and is used to show chemistry concepts. The mangas are characterized by characters with big and over expressed eyes, appraising cinematographic movements in the storyline rhythm.
All the story is written by Adriana, and she also draws the comics. The project is part of her masters research. According to her, the comics could be also a powerful way to communicate science and the Sigma Pi project intends to teach how do use manga language to communicate science and practice science literacy, especially with Chemistry subjects.
You can check it out the website of Sigma Pi project here.
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Ciência para todos: livros infantis e revistas de alfabetização
8 de Maio de 2014, 10:40 - sem comentários aindaPor Giselle Soares e Carina Garroti
Existem muitos livros e revistas sobre comunicação da ciência em faculdades e universidades, no entanto, poucos têm como público-alvo crianças e adolescentes. Esse foi o tema do painel mediado por Juan Tonda Mazon, da Universidad Nacional Autónoma do México (Unam). Catarina Chagas falou sobre sua experiência na revista Ciência Hoje das Crianças (CHC), no Brasil. Já a escritora Estrella Burgos relatou sua maneira de trabalhar com o público infantil, Luisa Arribas apresentou sua pesquisa de mestrado sobre revistas mexicanas para crianças e Juan Tonda Mazon apresentou a coleção de livros infantis da Unam.
A escritora mexicana Estrella Burgos afirma que não se deve dizer, em livros infantis, o que as crianças devem pensar.
Catarina informou que há poucos estudos de divulgação científica para crianças no Brasil e que o público infantil faz uso constante de celulares, tablets e computadores. "Precisamos nos inserir nesses ambientes virtuais para nos comunicarmos com o público infantil", afirmou a editora da CHC.
Estrella Burgos questionou a afirmação de Catarina, pois, segundo a escritora, que possui mais de 25 anos de experiência em divulgação científica para crianças, quanto mais tecnologia se utiliza, mais pessoas são excluídas. Juan Mazon complementou a fala de Estrella, afirmando que, no México, 48% das pessoas ainda não possuem acesso à Internet.
Portal Helix, do suplemento da revista mexicana Ciencia y Desarollo
Luisa Fernanda González Arribas, editora da revista Ciencia y Desarrollo, falou sobre o suplemento Helix, voltado ao público infantil, que também mantém um portal interativo: http://www.helix.conacyt.gob.mx/.
Scientists in science centers: necessary, obstacles or decorative objects?
8 de Maio de 2014, 7:52 - sem comentários aindaWhat is the role of scientists in contemporary science centers? - that was the main theme of discussion on the panel proposed by Diego Golombek, from the Ministry of Science and Technology in Argentina. Using examples from different science centers from around the world in diverse levels of development, and in which scientists have played different roles in the process of planning and implementation of the exhibitions, public programmes and digital media, the panel discussed the relationship between scientists, museologists and designers, which is sometimes conflictive and not always allows for each of them to fully express their talents in a collaborative way.
In some cases scientists are merely consultants for scientific content; in others, they are part of the integral design and development of exhibitions, even like promoters of the original idea. Sometimes, for better or for worse, the image of the scientist is too present in the exhibitions. Claudia Aguirre (Parque Explora, Colombia), Rosalia Vargas (Ciencia Viva, Portugal) and Stephen Roberts (London Natural History Museum, UK) participated on the panel.
A mídia como ferramenta de comunicação da Ciência
8 de Maio de 2014, 6:20 - sem comentários aindaPor: Nádia Conceição
Os espaços midiáticos como fomentador da comunicação da Ciência e sua repercussão na sociedade foram alguns dos temas abordados na plenária “Comunicação da Ciência e mídia Social”, que aconteceu na manhã desta terça-feira, dentro da 13ª Conferência Internacional de Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia, que acontece pela primeira vez na América Latina.
A plenária, moderada pelo pesquisador Brian Trench, membro do Comitê Científico da Rede PCST, na Irlanda; Dominique Brossard, membro do Comitê Científico da Rede PCST, dos Estados Unidos; Mohammed Yahia, editor da Nature do Médio Oriente, Egito; e da brasileira Juliana Santos Botelho, da Universidade Federal de Minas Gerais, buscou mostrar o papel social da comunicação científica desenvolvida nas redes sociais e a representação dos cientistas e da informação de ciência nesses espaços.
Diante de tantas mudanças e de uma busca incansável para o que é mais interativo, Trench fez um questionamento chave: Qual tipo de mídia não seria social? A proposta é uma reflexão para se chegar ao entendimento de como funcionaram e como ainda podem mudar as relações e os mecanismos de interação entre a mídia e o processo de transmissão de informação para a sociedade. De acordo com o mediador, o pensamento de que nem todos podem ter acesso é originário dos “limites culturais dos cientistas que militam negativamente no engajamento político na internet”.
Foto: Salete Maso
A noção de interação tem que ser incorporada pelos cientistas que, segundo ele, está super-representada nas redes sociais, o que não pode ser aceitável, pois a “internet está presente em tudo que fazemos hoje em dia”, afirma Trench.
Para a pesquisadora da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, Dominique Brossard, é possível haver um engajamento público e a popularização da Ciência, contudo não podemos medir o impacto dessa popularização nas redes sociais, não ainda.
Em pesquisa realizada, Brossard mostrou o panorama de transformação no jornalismo cientifico, apontando que existe uma grande busca de temas ligados à Ciência. Segundo o estudo, o panorama de acesso à informação de Ciência no Brasil foi medido da seguinte forma: 47% das pessoas ainda buscam notícias por meios dos jornais tradicionais online; 44% as encontram em sites de pesquisas, como por exemplo, o Google; 60% são das redes sociais e 37% são oriundas do engajamento político na internet.
A pesquisa também constatou que é cada vez mais comum a produção de blogs de Ciência por pessoas que não são especializados, como cientistas e jornalistas científicos, o que é central para a Compreensão Pública de Ciência, bem como a contribuição das redes sociais para a difusão da notícia.
Foto: Salete Maso
A única brasileira na mesa, Juliana Botelho, trouxe o exemplo do aumento dos blogs de Ciência no Brasil. A pesquisa foi feita em 150 blogs especializados, onde ela apontou alguns pontos que contribuem para esse aumento. A saber: a crise do jornalismo mundial e os altos números de demissões; o impacto dessas crises no Brasil.
“Este panorama, encontrado a partir da pesquisa, permite um impacto na qualidade da informação”, criando a partir daí uma homogeneização da cobertura (novas agências), pois coloca os países do norte no centro como produtores das notícias de Ciência, pois há uma grande replicação desses conteúdos ao redor do mundo. No caso do Brasil, há uma enorme perda nesse cenário, pois acaba saindo do protagonismo, gerando com isso uma inconsistência nas coberturas científicas locais.
Foto: Salete Maso
De acordo com Botelho, é “importante esse papel de disseminação da Ciência na internet, pelo ganho na experimentação e pela criação de novos modos de se escrever, porém é fundamental que eles não substituam a cobertura científica dos jornais”, reforça.
Trazendo a visão do comunicador, dos jornalistas científicos para a discussão, Mohammed Yahia acredita que não há especialistas em mídias sociais, mas exploradores dessas redes sociais e de seus conteúdos, que constroem juntos as informações ao mesmo tempo.
Yahia mostra preocupação na descoberta de uma forma de provocar mais o engajamento dos jornalistas na busca da sua audiência e em como eles usam as redes para a busca de suas fontes e seu relacionamento com elas. “O grande desafio dos jornalistas é fazer com que o público participe e se envolva coma produção, da história das notícias, fazendo com que ele se torne confiante e leal à temática”.
Por outro lado, Yahia também reforça que é necessário que os jornalistas estejam preparados e se adaptem a essas novas mídias, de modo que eles sejam mais humanos e mais engajados. Afirma ainda que os cientistas no Oriente Médio não interagem com seu público, mas os que o fazem acreditam que a comunicação da ciência é positiva para a causa científica.
*Jornalista e mestranda do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade – Ufba
Disponível em: http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/a-midia-como-ferramenta-de-comunicacao-da-ciencia/