Poucos devem conhecer a luta da Vila Operária e Popular. Assim vou tentar apresenta-la em poucos paragrafos.
Em primeiro lugar a Vila Operária e Popular é uma ocupação de moradia de interesse social. está localizada na cidade de Sumaré, estado de São Paulo. Não por coincidência no mesmo terreno no qual está a fábrica ocupada Flaskô.
A área foi ocupada em 12 de junho de 2005 por cerca de 200 pessoas durante a noite. Naquele momento a fábrica Flaskô, já estava ocupada (veja histórico completo) desde 12 de junho de 2003. Os trabalhadores da Flaskô lutavam há quase dois anos pela defesa de seus empregos. A maioria dos trabalhadores morava de aluguel, ou em coahitação com seus filhos e filhas casadas, em função do alto preço dos alugueis. E principalmente pela falta de politica habitacional no Brasil e em particular na prefeitura de Sumaré, em cerca de 12 anos, sumaré havia construido 500 casas populares. Por isso se ampliavam as ocupações, ditas irregulares.
Até aquele momento era conversa, e algumas vezes discussões nas assembléias e conselhos, o que fazer com aquele terreno tão grande. (veja sua localizaçao)
Diante da ocupação naquela madrugada os trabalhadores decidiram se somar os sem teto, a partir de uma decisão de assembléia, e consituir mais um braço da luta que travavam. A luta pela moradia popular. Assim começava uma unidade importante a luta por emprego e a luta por moradia. A luta por transformar um terreno que estava para a especulação de um patrão, para ele ganhar muito com sua valorização, e o intere social de pais e mães de família.
Assim foi decidido organizar o movimento de luta pela moradia de sumaré. E assim foi feito. Uma primeira medida foi organizar a ocupação do ponto de vista da democracia dos trabalhadores, comissões, assembléia, mandatos. Em seguida foi a organização da propria ocupação, pois os trabalhadores sabiam que deveriam faze-la de maneira mais organizada para assim conquistarem sua vitória o mais breve. A partir auxilio de um arquiteto militante foi organizada a ocupaçao e o uso do solo de acordo com a legislação municipal, brevendo espaços para ruas, interligando com as já existentes, recuos para as calçadas de acordo com legislação municipal, reserva de áreas institucionais para a futura instalação de equipamentos e aparelhos públicos, como creches, escola, posto de saude.
Em seguida iniciou-se a luta por água, saneamento básico, coleta de lixo, eletricidade nas casas, iluminção pública e outros.
Em resumo, depois de quase dez anos algumas foram as conquistas. Em primeiro lugar a manutenção da ocupação. Em segundo lugar a rede de água, coleta de lixo, eletricidade nas residencias.
Ainda falta muito, mas também consegui-se transformar a área em Zona Especial de Interesse Social.
Agora mais e mais luta, volto a isso ainda.
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