A luta dos trabalhadores da Flaskô está a cada dia mais longe da derrota e também mais longe da vitoria. Está parece ser uma constatação de muitos que de perto acompanham a questão.
Desde o inicio quando a fábrica foi tomada pelos trabalhadores o temor de sua retomada pela polícia a pedido do antigo patrão era permanente.
Depois de alguns anos, de muito resistência é verdade, este medo foi transformado no medo de que o próprio estado pudesse intervir, como o fez na Cipla e Interfbria, outras fábricas ocupadas no estado de Santa Catarina. Mas isto também está parecendo longe.
Sempre permeou o imaginário dos trabalhadores que a situação economica interna propriamente dita, isto é, as vendas, a produção e sua relação com o mercado, diante dos dois outros monstros anteriores era o menor dos males. Pois já haviam enfrentando a quase falência e 3 meses sem salários com os patrões.
O temor era mesmo o próprio patrão e sua justiça. Mas já se passaram dez anos e a luta continua muito e muito dificil de ser vencida, mesmo que não tenhamos perdido ainda.
Hoje, tem-se a certeza que é necessário ampliar a unidade dos trabalhadores para fazermos avançar suas pautas, entre elas está o PLS 257/2012 que desapropria a Flaskô e a mantem sob o controle dos seus operarios e operarias.
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