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Política, Cidadania e Dignidade

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Fatalidade ou negligência?

11 de Junho de 2013, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Como esperar que um ser vivo fique por mais de quatro horas exposto ao sol, sem água, e ainda sim, resista? Uma agonia lenta, que segundo denúncias, foi presenciada por oficiais, que não se deram conta de que assim como os seres humanos, os animais – neste caso os 93 cães do canil da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) – também precisam de cuidados básicos para sobreviver. O desfecho foi a morte por insolação do pastor alemão Nando, 11 anos, no último mês de fevereiro, no momento em que ocorria a dedetização dos canis – procedimento que acontece quinzenalmente. Durante essa ação, os cães são abrigados no campo de treinamento da instituição, já que o canil não possui área externa coberta para protegê-los.
A morte do pastor alemão será analisada pela Comissão de Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG), a pedido do deputado estadual Cabo Júlio, que cobra respostas da PM. “A falta de estrutura e planejamento do canil foi comprovada mais uma vez diante desta tragédia”, diz. No entanto, o comandante da Companhia de Policiamento com Cães, major Enos Machado, arquivou o caso por considerar que não houve crime de maus tratos. “Se deixássemos os nossos cães expostos ao sol conforme diz a denúncia, todos eles estariam mortos e não só o Nando que, por já ser idoso, possuía vários problemas de saúde”, diz.
De acordo com a lei federal 9.605/98, artigo 32, de proteção ao meio ambiente, o crime de maus tratos inclui não dar água ou comida ao animal, e mantê-lo desprotegido das intempéries do tempo. Especialistas orientam que, com as temperaturas cada vez mais altas, medidas de segurança devem ser adotadas para garantir a saúde e o bem estar dos pets. Ao contrário dos seres humanos, que transpiram por todo o corpo, os animais transpiram apenas pela língua, focinho e coxins – almofadinhas das patas -, o que explica o grande número de casos de hipertermia, especialmente no verão. A doença eleva a temperatura corporal do animal acima dos 42 graus e provoca coagulação intravascular, parada cardíaca e edema pulmonar. Nestes casos, o risco de morte é certo, especialmente em cães idosos.

Fonte: http://pataspraquetequero.wordpress.com/
Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/PolticaCidadaniaEDignidade/~3/1dzO5yViX3E/fatalidade-ou-negligencia.html

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