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Cabo PM perseguido é ouvido na Assembleia Legislativa
October 22, 2012 22:00 - no comments yet
Denúncias de perseguição, assédio moral e violação de direitos humanos praticados contra o Cabo PM Silvano David Ribeiro, lotado em Uberlândia, foram discutidas nesta quarta-feira (22/08) pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. A audiência foi requerida pelo deputado Sargento Rodrigues.
O cabo Silvano Ribeiro alega estar sofrendo perseguições desde 2005, por ter processado o comandante da 9ª Região da PM, coronel Dilmar Crovato, que o teria chamado de bandido na imprensa local. Na época, Silvano Ribeiro havia sido expulso da corporação sob suspeita de fraudar o concurso da Corporação. Há cerca de um ano ele conseguiu na justiça, com o apoio jurídico do deputado, o direito à reintegração.
Desde que voltou à ativa, as perseguições continuam. Recentemente, recebeu uma comunicação disciplinar feita pelo Comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar em Uberlândia, tenente-coronel Wesley Barbosa. A alegação é de que Silvano, na data de 05 de julho último, ausentou-se do trabalho para prestar serviços ao deputado Sargento Rodrigues, que participava de audiência no Fórum da cidade. Fato este negado e repudiado pelo deputado.
Na referida data, o militar, apesar de ter direito a dois dias de dispensa em razão de uma cirurgia dentária, achou melhor não homologar o atestado, pois o setor de transporte do Batalhão, onde trabalha, estava com o efetivo desfalcado. Na tarde do dia 05, pediu para ser liberado por estar sentido dor e inchaço no rosto. "A motivação da comunicação é mentirosa, pois o Silvano não fez serviço algum para mim. Ele esteve no fórum para aproveitar nossa ida a Uberlândia conversar com o Dr. Antônio Campos, meu advogado, que é também o responsável pelo processo de reintegração dele. Não há nada de ilegal nisso, pois dispensa médica não implica prisão domiciliar", afirmou Rodrigues.
Improbidade administrativa
Outro ponto questionado é o fato da comunicação disciplinar ter sido feita logo após o deputado ter fotografado a viatura que levou o tenente-coronel Wesley até o fórum, para depor em uma causa particular. "A audiência referia-se ao processo movido pelo ex-comandante da 9ª Região da Polícia Militar, Coronel Robson Nogueira, contra a minha pessoa, por danos morais. Em 2010, publiquei no meu jornal que o comandante cometeu um ato ilegal, covarde e imoral ao excluir por deserção militares de Uberlândia, com base em uma resolução da Corregedoria, ignorando a legislação vigente sobre o assunto. Afirmação esta que refaço quantas vezes forem necessárias", explicou Rodrigues.
Apesar das alegações feitas pelo tenente-coronel de que, como comandante do Batalhão, tem direito à uma viatura à sua disposição, o deputado Sargento Rodrigues afirmou ter ele cometido crime de improbidade administrativa. "O fato de ter se deslocado em veículo oficial para uma audiência envolvendo particulares configura crime de improbidade administrativa previsto nos artigos 9º e 10º da Lei 8429/92", declarou Rodrigues.
Escalas irregulares
Mesmo estando em tratamento psicológico, razão pela qual Silvano foi dispensado de andar armado e de fazer policiamento interno e externo, ele chegou a ser escalado na intendência do Batalhão, o que seria incompatível com sua atual condição emocional, e também como comandante da Guarda do quartel. Mais recentemente, Silvano relata ter sido designado para tarefas como pintar janelas e fazer faxinas, caracterizando desvio de função. O cabo Silvano também afirma estar sendo seguido por policiais do serviço de inteligência da PM.
O tenente-coronel Wesley negou todas as acusações e afirmou desconhecer as escalas irregulares. Segundo ele, nos dez meses que está à frente do 17º Batalhão, nunca teve motivos para perseguir o cabo Silvano. "Fiz a comunicação disciplinar porque eu mesmo estive com ele no fórum na tarde do dia 05 de julho e ele aparentava estar muito bem, sem dores ou inchaço. Ao saber que o militar estava dispensado por este motivo, entendi que ele havia mentido. Se precisava conversar com seu advogado, deveria ter dito isso ao seu chefe direto", explicou o tenente-coronel, que ressaltou ser um Comandante "de portas abertas" e que trata a sua tropa como família.
Wesley também explicou ter consultado o oficial médico do Batalhão, Capitão Braga, sobre o estado psicológico do cabo Silvano, sendo informado que quadro clínico dele é de depressão e ansiedade, sem maiores riscos ou agravantes.
O deputado Sargento Rodrigues discordou das afirmações e ressaltou que, na prática, as coisas não funcionam tão tranquilamente assim. "Só quem já esteve servindo dentro de um quartel sabe qual é a realidade dos fatos. As denúncias são muito graves. Não tenho dúvida de que as perseguições existem e garanto que elas serão apuradas", afirmou. Ele também questionou a atitude do oficial médico em prestar este tipo de informação ao comandante, as quais deveriam ser sigilosas.
Rodrigues também questionou o tenente-coronel Wesley sobre o uso de quatro militares nas obras de reforma da casa do comando. "Isso é desvio de função e improbidade administrativa", afirmou o deputado.
Outras reclamações
Ao longo da reunião, advogados e outro ex-policial reclamaram da pressão a são submetidos os policiais. Também afirmaram que os advogados são impedidos de ter acesso a processos de seus clientes para dificultar a defesa contra os comandos. "Silvano não é um caso isolado", lamentou Marco Alexandre Machado, que foi excluído em junho da corporação e tenta a reintegração.
Requerimentos
Diante do desdobramento da reunião, o deputado Sargento Rodrigues apresentou três requerimentos solicitando:
- encaminhamento de notas taquigráficas da reunião ao Conselho Regional de Medicina, solicitando que se apure a eventual ocorrência de transgressão ao código de ética pelo capitão médico PM Braga;
- envio de ofício à Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais, encaminhando as notas taquigráficas para que sejam adotadas providências para garantir o efetivo exercício dos advogados e o acesso aos processos administrativos;
- envio de ofício ao Ministério Público curador do Patrimônio Público de Uberlândia, encaminhando o trecho das notas taquigráficas em que o tenente-coronel Wesley Barbosa admite que quatro policiais estariam exercendo atividades de reforma em sua casa de comandante, configurando desvio de função.
Sargento Rodrigues pediu, também, que seja realizada audiência para obter informações sobre declarações feitas pelo major PM Paulo Roberto Medeiros, de que "90% dos policiais do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) são ladrões".
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October 16, 2012 21:00 - no comments yet
Jornalista está desaparecido há uma semana e família acredita que ele tenha sido vítima de emboscada e sequestro por motivações políticas
Anderson Lendro da Silva, jornalista está desaparecido há uma semana.
Lideranças dos movimentos sociais, jornalistas, assessores parlamentares, parentes e amigos de Anderson Leandro da Silva da produtora Quem TV, desaparecido há uma semana, se reuniram na noite desta terça-feira (16) na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) para partilhar informações e definir atividades conjuntas, além de divulgar o caso e cobrar das autoridades competentes respostas sobre o paradeiro do jornalista. A família de Anderson acredita que ele tenha caído em uma emboscada e sido vítima de um sequestro por motivações políticas.
Anderson Leandro atua há aproximadamente 25 anos na imprensa alternativa, fazendo coberturas de mobilizações populares, atividades sindicais e de eventos religiosos. Por isso sua produtora detém um rico acervo de imagens dos movimentos sociais no Paraná e de conflitos. Em 2008, ele foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial militar, enquanto registrava a desocupação de uma área no bairro Fazendinha.
As entidades vão ajudar a expandir a divulgação dos cartazes com a fotografia mais recente de Anderson Leandro, tirada no último dia 7 de setembro, as informações sobre as circunstâncias do sumiço e assinarão uma carta do conjunto das organizações. Um ato intitulado “Cadê o Anderson Leandro?” está marcado para amanhã, quinta-feira (18), na Praça Tiradentes, em frente à Catedral de Curitiba. A concentração será às 11h. De lá, sairão em caminhada pelo Calçadão da XV até a Boca Maldita. Outras famílias de pessoas desaparecidas em Curitiba também participarão do ato público.
Telefones para contato: Delegacia de Vigilancia e Capturas – 3815-3000
CUT quer esclarecimento rápido sobe desaparecimento de jornalista em Curitiba
October 16, 2012 21:00 - no comments yetGoverno de Minas destina R$ 1,7 bilhão para reajustes salariais e benefícios para servidores estaduais em 2012
October 15, 2012 21:00 - no comments yet
O Governo de Minas destina em 2012 R$ 1,74 bilhão para despesas com pessoal, somando o que foi efetivamente gasto até setembro e a previsão de desembolso até dezembro. Este total é 119,6% maior do que o valor previsto na lei que instituiu a política remuneratória dos servidores públicos estadual (Lei 19.973/2011), calculado em R$ 794,2 milhões. Ou seja: mais do que o dobro da previsão.
A informação foi repassada pelos secretários de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e da Fazenda, Leonardo Colombini, a líderes das principais entidades representativas das diversas categorias do funcionalismo estadual, durante reunião do Comitê de Negociação Salarial (Cones) realizada nesta quinta-feira, 11/10, na Cidade Administrativa.
Na mesma reunião, os secretários anunciaram que o pagamento do décimo-terceiro salário estará disponibilizado nas contas de todos os servidores estaduais no dia 15 de dezembro. Já o prêmio por produtividade será pago no primeiro trimestre de 2013, em data ainda a ser definida.
O volume de R$ 1,7 bilhão de reais que o Governo de Minas desembolsará até o final de 2012, dentro da política remuneratória do Estado, está sendo aplicado na concessão de reajustes e de diversos outros benefícios concedidos aos servidores estaduais.
Em abril de 2012, por exemplo, o Governo do Estado concedeu 5% de reajuste para os servidores estaduais, a título de antecipação da política remuneratória. O aumento salarial alcançou todas as carreiras do Poder Executivo, à exceção daquelas que tiveram reajustes específicos com vigência neste ano.
Apenas os reajustes de caráter geral concedidos ao funcionalismo implicaram em um acréscimo de R$ 366 milhões à folha de pagamento do Estado em 2012, contemplando mais de 450 mil servidores ativos e inativos. Outros R$ 24 milhões foram destinados para a garantia de vencimento básico não inferior ao salário mínimo vigente.
Cerca de R$ 645 milhões dos recursos foram destinados ao pagamento dos instrumentos de política remuneratória definidos na lei, que congregam a concessão de progressões e promoções pela regra geral, promoções por escolaridade adicional nas carreiras, o pagamento de gratificações vinculadas ao cargo efetivo, a concessão de adicionais de desempenho e por tempo de serviço, bem como o pagamento de abonos eventuais.
Todos esses benefícios constituem mecanismos da política remuneratória do Estado, previstos no art. 6º da Lei nº 19.973/2011. Esta lei, cujo teor foi acertado no âmbito do Comitê de Negociação Salarial (Cones), estabelece as diretrizes e parâmetros para a política remuneratória dos servidores públicos estaduais da administração direta, das autarquias e das fundações vincultadas ao Poder Executivo, bem como de servidores militares.
“O objetivo primordial da lei que instituiu a política remuneratória é estabelecer uma política de valorização dos servidores estaduais, conjugada com um adequado planejamento para as despesas de pessoal e com a responsabilidade fiscal que deve nortear as ações dos entes públicos”, afirma a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena.
Diversas categorias tiveram reajustes específicos
Um dos fatores que mais levou ao crescimento das despesas com pessoal em 2012 no executivo estadual foram os reajustes específicos concedidos pelo Governo de Minas a diversas categorias, que tiveram um impacto total de R$ 705,98 milhões na folha de pagamento.
Diversas carreiras foram contempladas com mecanismos específicos da política remuneratória, como educação básica, saúde e meio ambiente, dentre outras. Os reajustes e benefícios aprovados para essas categorias, com vigência em 2012, possibilitaram que aproximadamente 80% dos servidores do Poder Executivo estadual tivessem reajustes muito superiores aos 5% de reajuste geral concedidos em abril pelo Governo do Estado.
O Governo do Estado desembolsou, por exemplo, cerca de R$ 569 milhões para adequar os vencimentos de 308 000 servidores ao modelo unificado de remuneração da Educação. Nesta contabilidade não está incluído o reajuste geral de 5% concedido a 383 mil servidores da Pasta, que implicou em um acréscimo de R$ 260 milhões na folha de pagamentos.
A implementação do modelo unificado de remuneração da educação proporcionou reajuste de no mínimo 30% na remuneração para 96% dos professores, em comparação com os valores percebidos em dezembro de 2010. Além disso, permitiu o reconhecimento do tempo de serviço, preservou o valor da soma das vantagens adquiridas pelo servidor.
Despesas com pessoal supera variação da inflação e da receita tributária
Nos últimos cinco anos, de 2007 a 2012, a despesa bruta com pessoal do poder executivo estadual apresenta um crescimento acumulado de aproximadamente 86,73%. No mesmo período, a variação da receita tributária do Estado será de aproximadamente 69,41%.
Os dados relativos à variação da receita tributária e da despesa de pessoal bruta no período de outubro a dezembro de 2012 considera projeções feitas, respectivamente, pela Superintendência Central de Administração Financeira e pela Diretoria Central de Gestão Fiscal, ambas da SEPLAG.
O crescimento da despesa com pessoal também supera a inflação acumulada no período de janeiro de 2007 a agosto 2012, medida pelo INPC (IBGE), que foi de 36,22%.
Ainda a título de comparação, os reajustes recentemente concedidos pelo Governo Federal aos seus servidores entrarão em vigor apenas em 2013 e serão escalonados em 3 anos, sendo 5% em 2013, 5% em 2014 e 5% em 2015.
“Estes dados demonstram, de forma inequívoca, que nos últimos anos o Governo de Minas tem investido efetivamente na valorização dos servidores estaduais”, conclui a secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena.
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