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Política, Cidadania e Dignidade

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Data da ONU lembra perigos do racismo e do preconceito nos dias de hoje

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos
Por mais de 400 anos, mais de 15 milhões de homens, mulheres e crianças foram vítimas do trágico comércio transatlântico de escravos, um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade.
A celebração anual de 25 de março como o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos serve como uma oportunidade para honrar e recordar aqueles que sofreram e morreram nas mãos do brutal sistema de escravidão, bem como para aumentar a conscientização sobre a perigos do racismo e do preconceito atualmente.
O tema deste ano – “Livre para sempre: Celebrando a Emancipação” – presta homenagem à emancipação dos escravos nas nações em todo o mundo.
Lei Imperial n.º 3.353 (a “Lei Áurea”), sancionada em 13 de maio de 1888, que extinguiu oficialmente a escravidão no Brasil. Foto: Wikimedia
Lei Imperial n.º 3.353 (a “Lei Áurea”), sancionada em 13 de maio de 1888, que extinguiu oficialmente a escravidão no Brasil. Foto: Wikimedia
Este ano é particularmente importante, com muitos aniversários importantes – incluindo os 220 anos desde o decreto da França de emancipação dos escravos no atual Haiti; os 180 anos desde a Lei de Abolição da Escravatura de 1833 que pôs fim à escravidão no Canadá, nas Índias Ocidentais britânicas e no Cabo da Boa Esperança; e os 170 anos da assinatura da lei de escravidão na Índia de 1843.
A escravidão foi abolida também há 165 anos na França; há 160 anos na Argentina; há 150 anos nas colônias holandesas; e há 125 anos no Brasil.
A Proclamação de Emancipação nos EUA, de 1863, pôs fim formalmente à escravidão. Foto: UNESCO
A Proclamação de Emancipação nos EUA, de 1863, pôs fim formalmente à escravidão. Foto: UNESCO
2013 é também o aniversário de 150 anos da Proclamação de Emancipação (foto acima) nos Estados Unidos, que declarou que, em 1o 1° de janeiro de 1863, todas as pessoas mantidas como escravos dentro de quaisquer Estados, ou parte designada do Estado, onde as pessoas se encontre em rebelião contra os Estados Unidos, devem ser, e serão doravante, a partir daí, sempre livres. [Nota: tradução livre para “(...) all persons held as slaves within any States, or designated part of the State, the people whereof shall be in rebellion against the United States, shall be then, thenceforward, and forever free.”]
Saiba todos os detalhes sobre a data, nas seis línguas oficiais da ONU, em www.un.org/en/events/slaveryremembranceday
Leia a mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para a data em http://bit.ly/11Dn2ME

Assista ao documentário “A Rota do Escravo – A Alma da Resistência”

Neste filme, a história do comércio de seres humanos é contada através das vozes de escravos, mas também dos mestres e comerciantes de escravos.
Cada um conta sua experiência: da deportação de homens e mulheres para as plantações até o cotidiano do trabalho e os movimentos de abolição.
Produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), traduzido e dublado pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).



Brasil: Uso excessivo de prisão e falta de assistência jurídica eficaz preocupam especialistas da ONU

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Atualmente, o Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, com cerca de 550 mil pessoas, das quais 217 mil estão em prisão preventiva. Segundo os peritos, privar as pessoas de sua liberdade é o recurso mais comum utilizado no país, tanto em relação à detenção administrativa quanto no sistema de justiça criminal.
À mesa, da esquerda pra direita: Miguel de la Lama, Secretário do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária; Vladimir Tochilovsky (da Ucrânia), membro do grupo; Roberto Garretón (do Chile), membro do grupo; e Jorge Chediek, Coordenador Residente do Sistema Nações Unidas no Brasil e Representante Residente do PNUD. Foto: UNODC.
À mesa, da esquerda pra direita: Miguel de la Lama, Secretário do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária; Vladimir Tochilovsky (da Ucrânia), membro do grupo; Roberto Garretón (do Chile), membro do grupo; e Jorge Chediek, Coordenador Residente do Sistema Nações Unidas no Brasil e Representante Residente do PNUD. Foto: UNODC.
O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária levantou nesta quinta-feira (28) preocupações sobre o uso excessivo da privação de liberdade e as deficiências na prestação de assistência jurídica eficaz às pessoas presas e detidas. Segundo os peritos, privar as pessoas de sua liberdade é o recurso mais comum utilizado no país, tanto em termos de detenção administrativa quanto no sistema de justiça criminal.
“Existe uma cultura do uso de privação de liberdade como a norma e não como uma medida excepcional reservada para delitos graves, conforme exigido pela normas internacionais de direitos humanos”, disse o especialista em direitos humanos Roberto Garretón ao final da visita oficial de 10 dias ao Brasil.
“Na maioria dos casos criminais, medidas alternativas para detenção não foram aplicadas mesmo nos casos de infrações mais leves”, disse o integrante do Grupo de Trabalho, observando que pequenos delitos como roubo podem resultar em detenção. Atualmente, o Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, com cerca de 550 mil pessoas, das quais 217 mil estão em prisão preventiva.
A dificuldade dos pobres no acesso à justiça foi um tema recorrente durante a visita. A maioria dos que estão em prisões do Brasil são pobres e não podem pagar por uma assistência jurídica eficaz. A assistência jurídica gratuita oferecida por defensores públicos pareceu ser a única opção disponível.
No entanto, observaram os especialistas, o número de defensores públicos no país é severamente inadequado. Os detidos muitas vezes se reúnem pela primeira vez com o defensor público apenas no tribunal na ocasião de uma audiência. Estados como Santa Catarina, Paraná e Goiânia não têm nenhum defensor público.
  • Você pode ler a Declaração do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária na íntegra, em inglês e em português, em http://onu.org.br/?p=44410
“Em um país onde a maioria dos presos são pobres e não podem pagar por advogados de sua escolha, é extremamente preocupante que não haja assistência jurídica suficiente disponível para aqueles que precisam”, disse Garretón.
“Encontramos inúmeros casos onde os detidos foram presos, levados para a detenção e tiveram que esperar meses para ver um defensor público”, disse Vladimir Tochilovsky, o outro membro da delegação do Grupo de Trabalho, ressaltando que a longa detenção pré-julgamento também é um problema sério no Brasil. “Ainda pior, alguns esperaram anos antes que eles pudessem ter um julgamento e descobrir quais era as acusações contra eles.”
A necessidade de proteger com rigor o direito dos detidos a um julgamento justo, e também o direito de ser apresentado rapidamente a um tribunal, foi constantemente levantado pelo Grupo de Trabalho em toda a visita.
Ouça também matéria da Rádio ONU clicando aqui ou abaixo:
O Grupo de Trabalho também expressou sérias preocupações sobre prisões e confinamento compulsório de dependentes de drogas. Isto muitas vezes envolvia usuários de drogas jovens, pobres e desabrigados que foram presos, alegadamente em um esforço para “limpar” as ruas. Pressões para reforçar estes tipos de prisões estariam ocorrendo, segundo os relatos, devido aos grandes eventos que o Brasil sediará, como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.
O Grupo de Trabalho advertiu contra prisões feitas com base em discriminação. Também levantou questões em relação à detenção de adolescentes e pessoas com doença mental. O Grupo pediu ao Governo para garantir que a privação da liberdade em todas estas situações estejam em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos.
Durante a sua primeira visita oficial ao Brasil de 18 a 28 de março de 2013, o grupo de especialistas independentes designados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para investigar alegações de privação arbitrária de liberdade visitou várias instalações de detenção, incluindo prisões, delegacias, centros de detenção para migrantes e instituições psiquiátricas.
A Delegação do Grupo viajou para Campo Grande, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, além de Brasília, onde se reuniu com as autoridades competentes do Executivo, Legislativo, órgãos judiciais nas esferas federal e estadual, bem como organizações da sociedade civil.
A delegação foi composta por Roberto Garretón (do Chile) e Vladimir Tochilovsky (da Ucrânia). Os outros três membros do Grupo de Trabalho são El Hadji Malick Sow (do Senegal), que é o Presidente-Relator; Shaheen Sardar Ali (do Paquistão), que é a Vice-Presidente; e Mads Andenas (da Noruega).
O Grupo de Trabalho vai apresentar o seu relatório sobre a visita ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2014.
Você pode ler a Declaração do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária na íntegra, em inglês e em português, em http://onu.org.br/?p=44410
A antiga Comissão de Direitos Humanos da ONU estabeleceu este Grupo de Trabalho em 1991 para investigar alegações de privação arbitrária de liberdade. Seu mandato foi prorrogado em 1997, para cobrir a questão da custódia administrativa de imigrantes e de requerentes de asilo. O Conselho de Direitos Humanos prorrogou o mandato do Grupo de Trabalho para um período de três anos em 30 de setembro de 2010. Saiba mais na página do grupo: http://goo.gl/mKrpI ou no folheto informativo em português (clicando aqui).

Informações para a imprensa

Miguel de la Lama, Secretário do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária (+41 79 221 8074 | mdelalama@ohchr.org)
Jolene Tautakitaki (+41 79 217 3009 | jtautakitaki@ohchr.org)
Valéria Schilling (21-2253-2211 / valeria.schilling@unic.org)
Acesse o Índice Universal dos Direitos Humanos:http://uhri.ohchr.org/en



CCJ do Senado aprova manual de conduta de servidor

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


QUARENTENA DE SIGILO


Os funcionários públicos federais deverão sujeitar sua conduta a uma série de regras de modo a resguardar informação privilegiada e prevenir ou impedir conflito de interesses. Limites específicos à atuação de servidores de alto escalão, durante e após o exercício da função, estão sendo fixados em projeto de lei da Câmara dos Deputados (PLC 26/2012), aprovado, nessa quarta-feira (27/3), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
De acordo com o projeto, elaborado pelo Poder Executivo ainda na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conflito de interesse é a situação gerada pelo confronto entre interesses públicos e privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função pública.
Ministros; dirigentes de autarquias, fundações e empresas públicas ou sociedades de economia mista; agentes públicos passíveis de negociar informação privilegiada em troca de vantagem econômica são alguns dos altos funcionários alcançados pela proposta. Todos terão de responder por eventuais desvios perante a Comissão de Ética Pública.
Mas o PLC 26/2012 não impõe restrições apenas à atuação dessas autoridades. Ocupantes de cargos DAS (Direção e Assessoramento Superiores) 4, e de níveis inferiores a esse na hierarquia funcional, continuarão a prestar contas de suas ações perante a Controladoria Geral da União.
Impedimentos
Um extenso rol de impedimentos deverá ser observado não só pelo pessoal em atividade, mas também por quem deixou o exercício da função. Nesse caso, a proposta deixa claro que a simples divulgação ou uso de informação privilegiada obtida já caracterizaria o conflito de interesse. Seu registro, portanto, independeria de lesão aos cofres públicos ou de recebimento de vantagem financeira pelo agente público ou terceiro.

Em seguida, relaciona uma série de proibições que devem ser observadas no prazo de seis meses após a dispensa, exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria do cargo público federal. E exime o Poder Executivo da obrigação de compensar financeiramente o agente público afastado durante esse período.
A fiscalização sobre o eventual registro de conflito de interesse no governo federal ficará a cargo da Comissão de Ética Pública e da CGU. Ambas terão a responsabilidade ainda de autorizar o ocupante de cargo ou emprego público a exercer atividade privada, desde que comprovada a inexistência de conflito de interesse com a função estatal, bem como de dispensar o ex-agente público de cumprir o período de impedimento de seis meses.
Os altos dirigentes do governo federal ficarão obrigados a divulgar sua agenda de compromissos públicos diários pela internet. Qualquer desvio enquadrado pelo PLC 26/2012 levará o agente público federal a responder por improbidade administrativa (Lei 8.429/1992) e a se sujeitar às penas do Estatuto do Servidor Público Federal (Lei 8.112/1990).
Emendas
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) havia apresentado emendas à matéria, mas acabou abrindo mão de alterá-la por considerar importante sua aprovação rápida. Foi com essa convicção que ele também rejeitou emenda elaborada pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que pretendia ampliar de seis para doze meses o período de quarentena imposto a dirigentes de agências reguladoras. Dessa forma, foi mantida para estes a mesma quarentena de seis meses imposta para as demais autoridades alcançadas pelo PLC 26/2012.

Apesar de reconhecer a importância da proposta, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que a expectativa em torno de sua aprovação não deve se repetir em relação à aplicação de suas normas. “Em muitas ocasiões, é ver cabrito cuidando da horta. A complacência, a cumplicidade prevalece”, lamentou, observando que a Comissão de Ética Pública é vinculada à Presidência da República.
Ceticismo em relação à medida também foi expressado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). “Quarentena de seis meses só se o sujeito fosse confinado à cela indevassável e, mesmo assim, as informações poderiam ser repassadas sem participação direta. Acho que é inócua, mas para não dizer que sou contra, adianto meu voto a favor dessa brincadeira”, comentou.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que um governo sério e responsável não precisaria de uma lei para enquadrar a conduta de seus agentes. De qualquer modo, pediu que o Congresso informe o seu autor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sua aprovação.
Também manifestaram voto favorável ao PLC 26/2012 os senadores Pedro Taques (PDT-MT), José Pimentel (PT-CE) e Sérgio Souza (PMDB-PR). A pedido de Simon, a proposta deverá ser votada pelo Plenário do Senado em regime de urgência. Se for mantido o parecer aprovado pela CCJ, o projeto seguirá direto para a sanção da presidente Dilma Rousseff, já que não houve mudanças no texto encaminhado ao Senado pela Câmara dos Deputados. Com informações da Agência Senado.
Revista Consultor Jurídico



Câmara aprova reserva de ingressos para venda online

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


GRANDES EVENTOS


A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/3), proposta que exige que pelo menos 10% dos ingressos para eventos esportivos ou culturais estejam disponíveis para venda online. A exigência está prevista no Projeto de Lei 1.182/2011, que restringe essa regra aos eventos com mais de 10 mil ingressos à venda.
A ideia original era de facilitar a compra de bilhetes sem que torcedores ou frequentadores de apresentações artísticas precisassem enfrentar longas filas. Outro objetivo da iniciativa, do deputador Marcelo Matos (PDT-RJ), é reduzir a ação de cambistas.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Deley (PSC-RJ). Pela proposta original, metade dos ingressos deveriam ser vendidos pela internet. O relator na CCJ, deputado Renan Filho (PMDB-AL), foi favorável ao substitutivo. O texto já havia sido aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor. Como tramita de forma conclusiva, a proposta segue para o Senado, a menos que haja recurso para análise pelo Plenário.
Pela proposta aprovada, cada pessoa só poderá comprar cinco ingressos. Organizadores ou clubes responsáveis pela venda deverão manter a relação de compradores em meio magnético por, pelo menos, 90 dias. Além disso, o serviço de entrega em domicílio do ingresso adquirido pela internet não poderá exceder 15% do preço do ingresso de menor valor. O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado. Com informações da Agência Câmara.
Revista Consultor Jurídico



Barbosa diz que não irá "flexibilizar lei penal"

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


JULGAMENTO DO MENSALÃO


O presidente do Supremo Tribunal Federal, minisro Joaquim Barbosa, deixou claro que não pretende atender pedidos de advogados dos condenados no processo do mensalão. "Tem havido pedidos no sentido de flexibilizar a lei penal. Mas todos me conhecem e sabem que eu não sou de flexibilizar a lei em nenhum sentido. Todas as decisões que tomei até agora foram no sentido de aplicar a lei", declarou o ministro em entrevista na noite de quarta-feira (27/3). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nesta terça (26/3), o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, negou o pedido feito pela defesa de José Dirceu para que fossem divulgados os votos escritos dos ministros antes da publicação do acórdão.
O presidente indeferiu o pedido na última quarta-feira (20/3) quando também negou outra solicitação, feita pela defesa do réu Ramon Hollerbach, para que fosse concedido um prazo de, pelo menos, 30 dias para a oposição de Embargos de Declaração. Pelo Regimento Interno do STF, as defesas terão cinco dias, a partir da publicação do acórdão, para interpor os embargos.
Questionado se haverá atraso na publicação do acórdão com as decisões de todos os ministros, o presidente do Supremo respondeu apenas: "Espero que não". Barbosa disse que, depois da publicação, certamente haverá recursos e evitou falar de prazos para a prisão dos condenados. 
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor da Ação Penal 470, informou que liberou na última sexta-feira (22/3) para publicação seu voto e intervenções orais relativos ao processo. Com isso, faltam a liberação dos votos escritos dos ministros Dias Toffoli, Celso de Mello e Rosa Weber.
Revista Consultor Jurídico



Documentos da ditadura estarão disponíveis na internet

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


REGISTRO HISTÓRICO


Os arquivos e prontuários do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, (Deops), órgão de repressão do país no período da ditadura, poderão ser acessados na internet a partir da próxima segunda-feira (1/3). Ao todo, cerca de 1 milhão de páginas de documentação foram digitalizadas.
O trabalho é resultado da parceria entre a Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo e o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com o Ministério da Justiça, as informações, além de serem um importante registro histórico, poderão facilitar o trabalho de reparação feito pela Comissão de Anistia, uma vez que poderão ser usadas como ferramenta para que perseguidos políticos consigam comprovar parte das agressões sofridas.
A digitalização dos documentos foi feita em dois anos e deve continuar até 2014. Para a realização do trabalho, a Comissão de Anistia transferiu mais de R$ 400 mil à Associação de Amigos do Arquivo. Em dezembro de 2012, o Ministério da Justiça autorizou novo repasse, de mais R$ 370 mil, para digitalização de outros acervos.
A cerimônia de lançamento do portal na internet está marcada para a próxima segunda-feira, às 10h30, no Arquivo Nacional de São Paulo. Com informações da Agência Brasil.
Revista Consultor Jurídico



Defensoria pública não tem legitimidade para propor ACP

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


DESOCUPAÇÃO DO PINHEIRINHO


A Defonsoria Pública não tem legitimidade para propor Ações Civis Públicas. Com base nesse fundamento, o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de São José dos Campos, Luiz Guilherme de Moura Santos, julgou extinta a ação ajuizada pela Defensoria do Estado de São Paulo em que pedia R$ 10 milhões em danos morais coletivos por conta da ação de desocupação do Pinheirinho, em janeiro de 2012. A Ação Civil Pública pedia a condenação do estado de São Paulo, do município de São José dos Campos e da massa falida de Selecta, proprietária do terreno.
“Por expressa disposição constitucional, a Defensoria Pública tem legitimação apenas para a defesa dos necessitados”, afirmou Moura Santos. “Assim, a legitimidade conferida pela legislação infraconstitucional à Defensoria Pública para a propositura de ações civis públicas para a defesa de direitos difusos — da sociedade como um todo — não prevalece frente à Constituição Federal”. Segundo o juiz, “feitas tais considerações, resta patente a ilegitimidade ativa da Defensoria Pública para a propositura da presente ação civil pública em relação aos pedidos relativos aos direitos difusos, que dizem respeito à toda sociedade”.
Para o juiz, como o ato de desocupção foi feito pela Polícia Militar e por agentes do município de São José dos Campos, a massa falida  não poderia ser responsabilizada. “A petição inicial não descreve a prática de atos abusivos por parte da massa falida Selecta, que pudessem ensejar sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais”. Ele disse que ao caso não se aplica a responsabilidade objetiva prevista no artigo 811 do Código de Processo Civil; “já o dispositivo em questão não prevê a responsabilização do autor da ação por atos ilícitos praticados por terceiros”.
Moura Santos finalizou afirmando que as prentensões da Defensoria Pública seriam um “indevida interferência do Poder Judiciário na esfera de critérios de conveniência e oportunidade do Poder Executivo, a quem compete deliberar tais questões”.
Processo 0009769-96.2013.8.26.0577
Revista Consultor Jurídico



Empate beneficia réu em julgamento de Recurso Especial

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


IN DUBIO PRO REO


A regra que beneficia o réu em caso de empate na votação de pedidos de Habeas Corpus também se aplica ao julgamento de Recurso Especial que contesta a concessão de HC. Foi o que decidiu a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, ao reverter o resultado de um julgamento do Superior Tribunal de Justiça.
O relator do processo, ministro Teori Zavaski, entendeu que a regra prevista no artigo 41-A, parágrafo único, da Lei 8.038/1990 tem de ser aplicada aos julgamentos de Recurso Especial contra concessão de Habeas Corpus. A norma citada pelo ministro estabelece o seguinte: “A decisão de Turma, no Superior Tribunal de Justiça, será tomada pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Parágrafo único - Em Habeas Corpus originário ou recursal, havendo empate, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente”.
De acordo com o ministro Zavascki, se essa solução é adotada no julgamento de Habeas Corpus, “não há fundamento algum que autorize o afastamento dessa regra diante de um julgamento de Recurso Especial interposto pelo Ministério Público contra acórdão concessivo de Habeas Corpus”. Os ministros acompanharam o entendimento por unanimidade.
O caso chegou ao Supremo porque a 6ª Turma do STJ acolheu recurso do Ministério Público de Goiás e cassou Habeas Corpus dado pelo Tribunal de Justiça goiano para trancar inquérito contra um investigado por dispensa irregular de licitação. O inquérito apurava o crime descrito no artigo 89 da Lei das Licitações — a Lei 8.666/1993: “Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade. Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa”.
Num primeiro momento, o julgamento do recurso do MP goiano pela 6ª Turma do STJ terminou empatado. Dois ministros acolheram o pedido do Ministério Público e outros dois o rejeitaram. Diante do empate, os ministros convocaram um colega da 5ª Turma do tribunal para desempatar o julgamento. O placar final ficou em três votos a dois a favor do MP — ou seja, contra o trancamento do inquérito.
O investigado, então, recorreu ao Supremo Tribunal Federal com o argumento de que, mesmo em se tratando de Recurso Especial, no caso, teria de se aplicar, por analogia, a regra de que o empate beneficia o réu. Isso porque se tratava de recurso contra a concessão de Habeas Corpus. O argumento foi acolhido.
Em seu voto, o ministro Teori Zavascki registrou que não há dúvidas da regra segundo a qual no julgamento de Habeas Corpus, havendo empate na votação, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente. “Essa orientação impõe-se não só em face da legislação federal (CPP, art. 664, parágrafo único), como do princípio constitucional da não-culpabilidade (art. 5º, LVII, da CF/88), o qual embasa a regra decisória do in dubio pro reo. Nesse sentido, aliás, também preceitua o próprio Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça (art. 181, parágrafo único)”, afirmou o ministro em seu voto.
Para Teori Zavascki, se essa é a regra para os julgamentos de pedidos de Habeas Corpus, não deve ser afastada diante de Recurso Especial que contesta, justamente, a concessão de HC. Com a decisão, os ministros reformaram o resultado do julgamento do STJ, fazendo prevalecer o empate, que, na prática, manteve o trancamento do inquérito.
Clique aqui para ler o voto do ministro Teori Zavascki.
HC 113.518-GO
Rodrigo Haidar é editor da revista Consultor Jurídico em Brasília.
Revista Consultor Jurídico,



OAB divulga nomes dos aprovados no IX Exame Unificado

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


10,3% DE APROVAÇÃO


O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil divulgou o resultado preliminar com os nomes dos aprovados no IX Exame de Ordem Unificado, aplicado nacionalmente pelo Conselho Federal da entidade. Dos 114.763 candidatos que prestaram a prova desde a etapa inicial, 11.820 obtiveram êxito e vão receber a carteira de advogado, perfazendo um percentual de 10,3% de aprovação nesta edição do exame.
Os candidatos que constam da lista foram considerados aprovados por terem obtido a nota mínima seis na prova prático-profissional, aplicada no dia 24 de fevereiro deste ano em todo o país.
O prazo para interpor recurso do resultado preliminar terá início às 12h deste sábado (23/3) e acaba às 12h do dia 26 de março, conforme previsto no edital. Os dados estatísticos consolidados do resultado final desta edição do Exame — após a análise e consideração dos recursos interpostos — serão divulgados no dia 5 de abril.
A entidade também divulga nesta sexta-feira o padrão de respostas da prova prático-profissional. A partir dos gabaritos divulgados, o candidato pode conferir quais as respostas esperadas pela Fundação Getúlio Vargas — que aplica a prova para a OAB — para as quatro questões práticas sob a forma de situações-problema e a peça profissional na área jurídica de opção do examinando.
A relação divulgada nesta sexta-feira (22/3) traz o nome dos examinados aprovados obedecendo a ordem: seccional e cidade de inscrição, número da inscrição e nome do candidato conforme a ordem alfabética.
Clique aquipara ler o resultado preliminar do IX exame da OAB
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito Administrativo
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito Civil
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito Constitucional
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito Empresarial
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito Penal
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito Tributário
Clique aqui para ler padrão de respostas Direito do Trabalho
Revista Consultor Jurídico



Um terço dos gays não se assume na família e no trabalho

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


IBOPE

Principal razão é medo de rejeição; muitos temem por discriminação e chacota, afirma o presidente da ABGLT


Publicado no Super Notícia
LITZA MATTOS


Quase um terço dos homossexuais ou bissexuais brasileiros não assume a sua orientação sexual para a família ou os colegas de trabalho. Perante os amigos, o percentual cai para 12%, revela pesquisa do Ibope Inteligência realizada com 2.363 de internautas em todo o país, entre os últimos dias 11 e 19 de março. Muitos são os motivos que levam os gays a não assumir a sua orientação sexual. O maior medo é o da rejeição da família (57%) e dos colegas de trabalho (32%). Ainda no emprego, 24% temem que a opção sexual interfira na carreira.

"Muitas pessoas ainda ficam no ‘armário’ porque não querem ser motivo de chacota e discriminação. Rejeição e vergonha todos nós sofremos", diz Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). "Aconselhamos para que as pessoas se assumam, mas infelizmente tem esse lado da estigma e até da violência. Basta ver inclusive que já fomos chamados de anormais pelo pastor Feliciano e isso atrai o preconceito. Não queremos que as pessoas nos aceitem, para mudar esse comportamento, basta que sejamos respeitados, primeiro temos que ter o reconhecimento da cidadania e dos direitos humanos", afirma Reis.

Para Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e desenvolvimento de negócios do Ibope Inteligência, a interpretação detalhada de todos os dados indica para um percentual significativo de pessoas que não se assumiram gays também à própria pesquisa. "Embora apenas 12% se declarem homossexuais e/ou bissexuais, 36% dos entrevistados afirmam ter no mínimo uma pessoa gay na família, mostrando, portanto, que a proporção de homossexuais não assumidos é de fato significativa e que muitas famílias não sabem que há um homossexual entre seus próprios familiares", observa Laure.



Estados empregam 105 mil sem fazer concurso público

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Agência Estado

Wilson Dias/Agência Brasil
Estados empregam 105 mil sem fazer concurso público Wilson Dias Agência Brasil
Governador Marcos Perillo é o que mais emprega funcionários sem concurso público


A primeira pesquisa completa sobre a estrutura burocrática dos Estados, realizada pelo IBGE, revela que os 27 governadores empregavam em 2012, em conjunto, um contingente cerca de 105 mil funcionários que não fizeram concurso para entrar na administração pública. Apenas na chamada administração direta, da qual estão excluídas as vagas comissionadas das empresas estatais, o número de funcionários subordinados aos gabinetes dos governadores ou às secretarias de Estado sem concurso público chega a 74.740.

Do total de 105,5 mil servidores sem concurso nos Estados, quase 10% estão em Goiás. O governador Marconi Perillo (PSDB) abriga em sua burocracia 10.175 funcionários nessa situação, o que o torna líder no ranking desse tipo de nomeações em números absolutos. A Bahia, governada pelo petista Jaques Wagner, vem logo atrás, com 9.240 não concursados.

Ao se ponderar os resultados pelo tamanho da população, os governadores que saltam para a liderança do ranking são os de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), com 937 e 263cargos por 100 mil habitantes, respectivamente. Os oito governadores do PSDB controlam, em conjunto, 37,6 mil cargos ocupados por servidores não concursados. Os quatro governadores do PT, por sua vez, têm em mãos 23 mil vagas. Logo atrás estão os quatro do PMDB, com 21,6 mil.

O peso dos partidos muda quando se pondera a quantidade de cargos controlados por 100 mil habitantes. Nesse caso, o PT passa para o primeiro lugar (75), e o PSDB cai para o quinto (41).

Em teoria, os cargos de livre nomeação servem para que administradores públicos possam se cercar de pessoas com quem têm afinidades políticas e projetos em comum. Na prática, no entanto, é corrente o uso dessas vagas como moeda de troca.

Além de abrigar seus próprios eleitores ou correligionários, os chefes do Executivo distribuem as vagas sem concurso para partidos aliados em troca de apoio no Legislativo ou em campanhas eleitorais. "Os critérios e métodos de composição de governo que servem para a esfera federal se reproduzem nos Estados", observa o cientista político Carlos Melo. "A grande reforma política que poderíamos fazer seria reduzir ao mínimo esses cargos, tanto no âmbito da União quanto no dos Estados e municípios. Faremos? Creio que não. Não interessa ao sistema político."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Governo quer endurecer punição por ultrapassagem irregular

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




ESTADO DE MINAS
Fato corriqueiro na BR-381: imprudência nas ultrapassagens, que muitas vezes acabam em acidentes (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Fato corriqueiro na BR-381: imprudência nas ultrapassagens, que muitas vezes acabam em acidentes

Após endurecer as regras da Lei Seca, elevando a multa e ampliando os meios de prova da embriaguez, o governo federal decidiu apertar o cerco aos motoristas negligentes nos pontos mais críticos das estradas brasileiras: os trechos onde a proibição de ultrapassagem é sistematicamente ignorada. Para isso, técnicos dos ministérios da Justiça e das Cidades elaboram um texto substitutivo ao Projeto de Lei 2.872/2008, que atualiza o Código de Trânsito Brasileiro e que está atualmente na Câmara. O valor da multa por ultrapassagem proibida, pelas novas regras em construção, deve mais que dobrar. Atualmente, varia de R$ 85 a R$ 191, dependendo da infração e do local.

Para que a ideia seja posta em prática, o governo trabalha em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, que pode apresentar o substitutivo. A expectativa é que, a exemplo da lei que endureceu as punições para quem dirige embriagado, o projeto que trata das ultrapassagens irresponsáveis seja aprovado pelo Congresso Nacional em menos de um ano. O principal argumento do Poder Executivo para encabeçar a empreitada vem das estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o órgão, 44% das mortes nas estradas federais são resultantes de colisões frontais e 15% estão vinculadas a ultrapassagens indevidas. 

Os números se referem ao período do carnaval 2013, quando 157 pessoas perderam a vida nas estradas brasileiras. Mas refletem a dinâmica dos acidentes ao longo do ano. Para o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, é preciso, em nome do princípio da proporcionalidade, atualizar o valor das multas para as infrações que envolvem ultrapassagem. “As ultrapassagens indevidas têm consequências muito graves, resultam em acidentes com alto nível de mortalidade. Então, é razoável que sejam punidas de maneira mais rigorosa do que são hoje”, destaca Marivaldo. Embora não crave o reajuste a ser considerado no substitutivo, ele destaca que seguirá os parâmetros da Lei Seca.

O atual Código de Trânsito Brasileiro descreve oito infrações que envolvem ultrapassagem. Sem dúvida, porém, a mais perigosa – e que a revisão na lei tentará coibir com mais rigor – é aquela feita pela contramão, em curvas e aclives, onde o motorista não consegue ver quem vem em sentido oposto. Mas a ideia é endurecer a punição para todos os “apressadinhos” que ignoram a faixa amarela contínua pintada no asfalto, que define os trechos nos quais a ultrapassagem é proibida. 

Para o deputado Carlos Zaratini (PT-SP), autor do projeto que o governo tenta melhorar, a ultrapassagem de risco é, de fato, um dos problemas mais graves do trânsito brasileiro. “A colisão frontal pode não ser o tipo de acidente que mais acontece. Mas, quando acontece, é praticamente mortal. Assim como a colisão lateral com motocicleta, que é também muito perigosa”, destaca.

Para o deputado, as alterações feitas no projeto pela então relatora da matéria na Comissão de Viação e Transportes, a ex-deputada Rita Camata (PSDB-ES), deixaram o texto pronto para votação. Ele informa, inclusive, que apresentará, na terça-feira, um requerimento de urgência para votação.



Com 28 anos de atraso, policiais militares terão licença maternidade e paternidade

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


CCJ regulamenta licenças-maternidade e paternidade para militares




A Comissão de Constituição e Justiça aprovou nesta terça-feira projeto de lei (PL 5896/09) que regulamenta o direito das militares à licença-maternidade, inclusive nos casos de gravidez de risco, e dos militares à licença-paternidade. O texto inclui ainda o direito à licença para adotantes. O objetivo é garantir expressamente esses direitos para a categoria, uma vez que não há regulamentação militar específica sobre o assunto.

Conforme a proposta, apresentada pelo Poder Executivo, a militar tem direito à licença-maternidade de 120 dias prorrogáveis por mais 60, conforme previsto na legislação atual para outras servidoras do Executivo. No caso das adotantes, o projeto garante licença remunerada por 90 dias à militar que adotar criança com até um ano de idade e por 30 dias quando se tratar de criança com mais de um ano. Já o militar que for pai terá direito a licença de cinco dias seguidos.

O relator na CCJ, deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, recomendou a aprovação da proposta. Ele afirmou que a medida vai garantir igualdade entre as militares, que não contam com regulamentação própria do assunto, e as outras servidoras do Executivo.

"Igualdade para as militares grávidas, gestantes ou adotantes. E também assegura a licença-paternidade para os militares, também de acordo com o que determina a lei."

O projeto segue para o Senado, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário.
A CCJ aprovou também a criação de uma subcomissão especial para debater os avanços, os limites e os desafios da Constituição Federal, que completa 25 anos em 2013. 

O colegiado, que será vinculado à CCJ, também deverá elaborar uma agenda de discussões e eventos comemorativos. A sugestão foi feita pelo deputado Alessandro Molon, do PT do Rio.

(De Brasília, Noéli Nobre - rádio Câmara).



Dia de Luto!

30 de Março de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

 Do mural de Danilo Abreu



Novo modelo de escola no Rio aposta em tecnologia e ensino individualizado

30 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Instalada na Favela da Rocinha e com planos de expansão, projeto pioneiro de escola municipal com parceria privada tem salas sem paredes ou divisão por séries


RIO - A ausência de paredes entre as salas e o fim da divisão de alunos por idade e série já chamam atenção na escola municipal André Urani, encravada na Favela da Rocinha, Rio de Janeiro. Mas o maior potencial do novo modelo de escola que a prefeitura carioca iniciou neste ano está na tecnologia. E não só pela presença dos computadores em cada mesa, mas pelas ferramentas digitais de ensino que possibilitam que o aluno siga seu ritmo de aprendizagem e os professores acompanhem o que cada um está aprendendo.
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Alunos são divididos em grupos de seis, chamados de 'famílias', sem critério de série e idade - Marcos de Paula/AE
Marcos de Paula/AE
Alunos são divididos em grupos de seis, chamados de 'famílias', sem critério de série e idade
Com 180 alunos, a André Urani é a unidade pioneira do Ginásio Experimental de Novas Tecnologias (Gente). O prédio recebeu decoração moderna, com paredes coloridas, pufes espalhados entre estantes de livros e móveis que podem ser arrumados de acordo com a atividade do dia. As carteiras, por exemplo, são encaixadas em grupos.
Além da nova estrutura, o Gente tem chamado a atenção pela proposta inovadora de aulas - estrutura que historicamente teve poucas mudanças. O novo modelo pretende não só representar a chegada do computador à sala de aula, mas uma transformação no processo de ensino.
O educador Rafael Parente, subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio, ressalta as possibilidades da personalização. "Podemos acompanhar o que o aluno sabe, é um passo para a aprendizagem adaptativa", diz ele, explicando que o projeto tem uma base teórica com inspirações na pedagogia da presença, avaliação por competências e aprendizado baseada em projetos (veja o glossário ao lado). "O mais importante é a real possibilidade de colocar o modelo em escala."
Opções. Cada aluno segue um itinerário formativo individual, que reúne o que ele precisa aprender. O itinerário tem opções de exercícios e o aluno escolhe o que fará. Todas as semanas eles são avaliados na Máquina de Testes, um programa com questões de diferentes níveis de dificuldade. A máquina registra os níveis alcançados, para garantir a evolução no conteúdo. Se o resultado não for adequado, o aluno recebe uma atenção individualizada.
Algumas aulas têm vídeos, outras remetem a sites externos ou propõem exercícios no caderno. Mas todas as atividades estão vinculadas às matrizes de habilidades da Prova Brasil e aos parâmetros curriculares do Ministério da Educação - a escola atende alunos do 7.º ao 9.º ano.
Apesar de o itinerário ser individualizado, as aulas são sempre colaborativas. Por isso os alunos são reunidos em grupos de seis, chamados de famílias. Três famílias formam um time, com um professor mentor. As famílias foram formadas a partir de avaliações nas quais foram mensurados níveis de liderança, agressividade, espírito colaborativo, entre outras características não cognitivas.
A estudante Camila da Silva, de 15 anos, tem gostado muito das aulas no computador, mas vê no diálogo com os colegas o melhor da nova escola. "Trabalhar em grupo, sem parede, com todo mundo junto, isso é muito legal", diz. Na mesa do lado, Arthur Freitas, de 13, gosta das aulas com jogos, mas faz uma queixa. "É ruim ficar ouvindo o pessoal do lado falar, eles têm de aprender a conversar baixo."
O professor Diego Teixeira, um dos 15 docentes da escola, diz que essa conversa, banida em outras escolas, é a chave do Gente. "O modelo é sempre colaborativo. Primeiro ele consulta o material, depois o colega e só em seguida o professor", diz ele. "Existe uma busca pela autonomia do aluno, em que ele é o centro do processo."
Preparo. A função dos professores é diferente. Quatro deles se espalham entre as famílias - uma mudança em que o professor da disciplina dá lugar a uma atuação polivalente. Trabalhar nessa nova proposta exige uma dedicação diferente, explica a professora Cláudia Ferreira da Costa. "É necessário se preparar mais antes de encontrar os alunos. E não é mais preparar aula, mas atividades. Tudo voltado para o grupo e para o individual, não mais para a turma."
O cronograma de expansão do Gente prevê a replicação do modelo para mais cinco escolas no ano que vem. Cada unidade deve multiplicar para outras 5, chegando a 30 em 2015 e a outras 150 no ano seguinte. O projeto custou R$ 3,5 milhões, sendo que R$ 2,5 milhões vieram de parceiros privados. A secretaria estima em R$ 500 mil o custo de implementação em cada nova escola. Para alcançar novas unidades, parcerias serão fundamentais. 
Fonte: Estadão.com