Curso caro e sem licitação é indicativo de como será a gestão da segurança pública no Espírito Santo
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yetGoverno contrata sem licitação empresa do comentarista de Segurança da Rede Gazeta para dar curso de uma semana, por R$ 300 mil, para policiais capixabas
A Polícia Militar do Espírito Santo é referência nacional em treinamento, dado por meio de cursos, para operadores de segurança pública. Recentemente, o Batalhão de Missões Especiais concluiu, depois de um mês, o 4º Curso de Negociação de Crises com Reféns Localizados.
O curso se iniciou em 15 de outubro e terminou no dia 13 deste mês. A solenidade da aula inaugural foi conduzida pelo diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa da PMES, coronel Dejanir Brás Pereira da Silva. A aula inaugural do curso foi ministrada pelo capitão Pablo e teve o seguinte tema: "Negociação de crises com reféns - um panorama da evolução capixaba".
Pelo menos 161 profissionais se inscreveram para participar do curso, mas somente 36 foram selecionados, dado o rigor do treinamento. Além de policiais militares do Espírito Santo, participaram do curso um policial federal e outros oito militares de Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Os participantes passaram por aulas práticas que simularam diferentes ocorrências envolvendo reféns e/ou suicidas e precisaram utilizar não só as técnicas aprendidas para solucioná-las, mas também o controle emocional que a situação exige.
O objetivo principal do curso foi capacitar os profissionais para atuarem como negociadores em ocorrências de crise.
Entretanto, como “santo de casa não faz milagre”, o governo do Estado ignora o que tem de bom e prefere “importar” milagreiros. E pagando um preço de R$ 300 mil sem licitação.
O Diário do Estado desta quarta-feira (21/11) traz a decisão da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), que torna pública a pretensão de contratar por “Inexigibilidade de Licitação”, com base no Artigo 25, inciso II, da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores, a empresa Cati Treinamento e Desenvolvimento Profissional e Gerencial Ltda., para dar um curso, de apenas uma semana, para 100 policiais militares e civis.
A contratação da empresa se dará por meio do processo número 59814624/2012. Trata-se, segundo a Sesp, do Curso 14º SWAT Brasil e será realizado nos dias 23 de novembro a 01 de dezembro deste ano, em Vitória.
Detalhe: o curso dado pelo BME durou um mês e foi gratuito. Sem ônus nenhum para os policiais e nem para o Estado, o que é mais importante – porque, afinal, quem banca o Estado são os impostos, pagos por todos os cidadãos de bem. O curso do Cati vai durar uma semana e custará R$ 300 mil. Sem licitação.
A Polícia Militar está, atualmente, com dificuldades com verba para capacitar os seus capitães para o Curso de Especialização de Oficiais, que custa R$ 320 mil.
Diga-se de passagem, o Curso de Especialização de Oficiais é muito mais importante para a corporação e para a sociedade – porque prepara os futuros comandantes militares – do que o tal curso do Cati.
Enquanto isso, o Batalhão de Missões Especiais, onde está também a elite da PMES, concluiu o curso que totalizou 220 horas aulas, com 15 disciplinas teóricas e atividades práticas, onde os alunos puderam simular o atendimento a ocorrências com reféns.
Dentre as disciplinas estavam aspectos jurídicos sobre negociação de crises com reféns, inteligência policial aplicada em negociação de crises com reféns, noções básicas de gerenciamento de crises, psicologia aplicada ao processo de tomada com reféns, noções de psicologia forense, psicologia do conflito, técnicas e táticas de negociação, estudo de caso, noções de técnicas não letais, prática de negociação, entre outras.
Foi tão importante que recebeu elogios de outras corporações policiais, como a Polícia Federal, que mandou seu escrivão Ralph Abranches Alcântara, lotado na Delegacia de Polícia Federal de São Mateus (ES), participar do curso.
O escrivão Ralph Alcântara se formou em segundo lugar, no 4º Curso de Negociação de Crises com Reféns Localizados.
O Sindicato dos Policiais Federais do Espírito Santo (SINPEF-ES) postou em sua página no facebook que o curso dado pela Polícia Militar do Espírito Santo é referência nacional.
Diz parte do texto: “O EPF (Escrivão Policial Federal) Ralph honrou os Policiais Federais e o DPF com excelente aproveitamento, foi escolhido para ser o orador da turma, e esclareceu que ao contrário do que possa sugerir a nomenclatura do curso, o negociador policial está habilitado para atuar, sempre em equipe, em crises que demandem a intervenção policial como: rebeliões em presídios, assaltos interrompidos, tentativas de suicídio, crises passionais violentas e também com pessoas mentalmente perturbados, que mantenha sob ameaça, reféns e/ou vítimas.”
Fala ainda o texto da página do SINPEF-ES: “Durante o curso, além da Doutrina de Negociação de Crises, a carga horária contempla, dentre outras, as seguintes disciplinas: Psicologia Aplicada, Psicologia Forense, Neurolinguística, Sociologia do Conflito, Comunicação, Técnicas e Táticas de Negociação Policial e Noções Básica s de Gerenciamento de Crises.”
Segundo Ralph, o curso exige muito do policial: “São 30 dias de pressão psicológica com o objetivo de avaliar a capacidade cognitiva dos alunos, capacidade de improvisação e adaptação, inteligência e equilíbrio emocional, logo após submetê-los às altas cargas de estresse físico (pouca ou nenhuma hora de sono) e mental”.
O presidente do SINPEF-ES, Marcus Firme dos Reis, esteve presente na formatura no Batalhão de Missões Especiais da PM/ES, e ressaltou que no Espírito Santo, além do de Ralph habilitado como negociador policial neste dificílimo curso deste ano há também na SR/DPF/ES o APF Wanderson Caus, habilitado no ano 2010.
Esses dois policiais já habilitados para desempenhar essa função, reforçam a necessidade de habilitação de outros policiais federais nesse curso, tendo em vista a carta de atribuições da Polícia Federal, somado ao fato de o Brasil ser, já a partir de 2013, palco dos maiores eventos turístico-esportivos do mundo (Copa das Confederações/Copa do Mundo de Futebol/Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Mundiais).
Bem, aqui termina parte do texto do SINPEF-ES. Não precisa dizer mais nada. É preciso respeitar a palavra dos federais.
Em tempo: O Cati, que dará o curso para os policiais civis e militares, é do comentarista de Segurança da Rede Gazeta, Marco Do Val.
Este rapaz, quando surgiu no mercado há mais de 10 anos, procurou A Tribuna para sugerir uma pauta. Claro, o entrevistado era ele. Depois de publicada a reportagem, ele reclamou durante uma semana na cabeça do então Editor de Polícia por causa de um erro de grafia – no lugar da letra “m”, a repórter, recém iniciada na profissão, colocou o “n”.
Marco Do Val só parou de reclamar depois que o jornal publicou um “Erramos”. Hoje a repórter que cometeu o “erro” é uma das melhores jornalistas do País.
Marco Do Val continuou, mesmo assim, “enfiando” pautas no jornal. Contratou até uma assessora de imprensa, que hoje é coordenadora do curso de Jornalismo de uma faculdade particular de Vitória. Cabia a ela levar para o jornal informações até sobre a data de aniversário do jovem instrutor da Swat.
Uma demonstração de que o comentarista de Segurança da Rede Gazeta é perfeccionista. Vai pegar pesado com os policiais militares e civis que participarem de seu curso.
Governo federal oferece aparelho para rastrear celulares em presídios de SP
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
FERNANDA ODILLA DE BRASÍLIA

Em um ano, o aparelho do Depen já localizou e identificou 9.289 linhas telefônicas em presídios de seis Estados e no Distrito Federal. Em junho deste ano, por exemplo, foram rastreados 458 celulares num presídio de Ribeirão Preto (a 131 km de São Paulo) e 32 em Araraquara (a 273 km de São Paulo).
Chamado de GI-2, o equipamento identifica com precisão o número do aparelho e o chip. Contudo, não bloqueia nem é capaz de interceptar conversas, apenas rastreia os aparelhos.
"Uma vez identificada a linha, pode-se ir à cela e recolher fisicamente o aparelho. Ou pode-se solicitar o bloqueio ou a interceptação", explica Augusto Rossini, diretor-geral do Depen.
Segundo ele, qualquer governo pode comprar o equipamento e juízes, integrantes do Ministério Público, policiais e autoridades estaduais também podem solicitar os serviços de técnicos do Ministério da Justiça.
O Depen comprou a maleta em 2008 e, desde então, tem usado o aparelho nos presídios federais e, se solicitado, em penitenciárias nos Estados. Segundo Rossini, uma equipe do Ministério da Justiça vai ao presídio rastrear os aparelhos e linhas telefônicas. Ele não revela, contudo, se outros órgãos federais tem o mesmo equipamento.
SANTA CATARINA
Em janeiro deste ano, a maleta do Depen rastreou 2.094 celulares em 21 presídios de Santa Catarina.
Na noite desta segunda-feira (19), o diretor-geral do Depen também negou que o governo federal tenha montado uma força-tarefa para conter a onda de violência em Santa Catarina. Ele admitiu, contudo, que funcionário do Ministério da Justiça está no Estado fazendo vistorias de rotina em prisões locais.
Não sou contra negociar com o crime organizado, diz sociólogo
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
MARIO CESAR CARVALHO DE SÃO PAULO
Em situações emergenciais, quando as mortes se acumulam numa guerra sem fim, é preciso negociar com o crime. Loucura? O sociólogo Claudio Beato, 56, um dos maiores especialistas em segurança no país, diz que não.
Ele cita o levante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2006, no qual houve aparentemente um acordo com o governo, como contraexemplo. "Se houve acordo, por que não fazer isso de forma transparente?"
Os exemplos bem-sucedidos de negociações com criminosos, segundo ele, vão dos EUA a El Salvador, onde a igreja intermediou acordos. No Brasil, a polícia faz acordos informais com o crime, de acordo com ele, que deveriam ser institucionais.
Para Beato, ligado ao PSDB de Minas, a falta de transparência só aumenta a sensação de insegurança, como diz nesta entrevista.
Pedro Silveira/Folhapress | ||
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O sociólogo e especialista em segurança pública Claudio Beato |
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Folha - São Paulo tinha uma política de segurança que era considerada exemplar. O que aconteceu para essa política desmoronar?
Claudio Beato - Não acho que ela está desmontando. Os números não apontam para uma situação dramática. O que está acontecendo é um aumento de homicídios.
O que houve foi um investimento alto na última década, em que alguns departamentos, como o de homicídios, souberam aproveitar os recursos. Teve avanço grande na investigação, o que resultou na queda dos homicídios de mais de 70% em dez anos.
E o investimento em prisões? O que deu errado?
O sistema em São Paulo cresceu muito e você perdeu o controle do interior das prisões para facções. O sistema prisional brasileiro é falido.
Você prende muita gente, mas isso acaba piorando a criminalidade fora das prisões. É uma massa que fica sob controle dos grupos que mandam nas prisões.
É o que aconteceu com o PCC, com o Comando Vermelho. O problema de São Paulo é que é um Estado rico e lançou mão do aprisionamento mais ou menos sem critério, e agora está pagando o preço.
Qual é a alternativa a essa política de aprisionamento?
É não deixar o crime acontecer. Como se faz isso? É preciso conhecer muito bem o contexto em que os crimes ocorrem. Mas não existe no Brasil a ideia de uma polícia que atue para que os crimes não aconteçam.
Onde há polícias assim?
William Bratton é o grande reformador de polícias. Reformou a polícia de Nova York e de Los Angeles. Ele defende que você precisa entender o crime, intensificar a análise criminal para não deixar o crime acontecer.
Isso está muito longe do modo de agir da polícia brasileira. Há unidades como a Rota [tropa da PM paulista] e o Bope [tropa da PM do Rio] que saem à rua com a ideia de guerra contra o crime.
Qual o problema da tal guerra contra o crime?
A tendência dessa tática é o que aparentemente está acontecendo em São Paulo: vira uma guerra particular entre a polícia e as facções.
Seria uma guerra da Polícia Militar contra o PCC?
Não tenho dúvidas. A dúvida é: qual o tamanho disso? O secretário [Antonio Ferreira Pinto] vem com uma questão muito fantasiosa: de que o PCC não tem importância.
Não é bem assim. O fenômeno contrário também ocorre em meios acadêmicos, que acreditam que foi o PCC que diminuiu o crime em São Paulo. É fantástico! Você pensar que uma organização tenha capacidade de controlar crimes domésticos, em botequins, do tráfico. É o que um amigo americano chama de "big gang" [grande gangue, e um trocadilho com "big bang", explosão que teria originado o universo].
Entre esses dois opostos, é difícil saber qual é o tamanho do PCC. Seria um grande serviço para a sociedade, e a própria polícia, saber exatamente o que está acontecendo. A falta de informação aumenta a sensação de insegurança.
O que você acha da decisão da Secretaria da Segurança de São Paulo de usar a Polícia Militar contra o tráfico?
É uma armadilha achar que as PMs possam resolver o problema de segurança pública, como se fosse possível fazer isso sem ter uma atividade mais investigativa, que é própria da Polícia Civil. É um erro esquecer da Polícia Civil. Mas o erro maior é conviver com as duas polícias.
O ideal seria a fusão?
O ideal seria acabar com o modelo definido pela Constituição de 1988, de duas polícias. Você precisa de uma polícia de ciclo completo, com patrulhamento ostensivo e investigação. Nos países onde a polícia faz isso o resultado é mais efetivo. Você junta as qualidades das duas.
Há uma crença de que a PM é imune à corrupção.
Corrupção é muito comum entre a Polícia Militar. Hoje a corrupção está bem distribuída entre as duas polícias. O tema das reformas das polícias é urgente. A divisão das polícias é artificial.
SP vive uma situação de pânico, que o governo tenta minimizar com a alegação de que a polícia já enfrentou situações piores e venceu. Você acredita nisso?
Um dos problemas é que a área de segurança não é muito transparente. É fato que a polícia de São Paulo enfrentou um problema muito mais grave em 2006. Como é que resolveu? Alguém sabe? Tem um monte de lendas, de boatos. Eu até hoje não sei o que aconteceu em 2006.
Há quem diga que houve um acordo com o PCC.
Se houve acordo, por que não fazer isso de forma transparente? El Salvador acabou de fazer um grande acordo com as Maras. São grupos mais violentos e com inserção social muito maior do que o PCC. Em El Salvador, houve um investimento muito grande em prisões duras, como algumas de São Paulo. As prisões funcionaram, mas a situação fora piorou. Houve negociação para tirar alguns líderes dessas prisões desde que ajudassem a controlar a situação fora. Foi intermediado pela Igreja Católica.
Você acha que o governo deveria negociar com o PCC?
Não sou contra a negociação, eventualmente, e de forma pontual. Vou falar uma coisa que será muito criticada. Isso aconteceu em Boston. O projeto mais conhecido de controle da violência nos EUA, chamado "Cessar-Fogo", foi feito por meio de um conjunto de ações da polícia, prendendo de forma mais focalizada o que eles chamam de alavancas do crime.
Houve também ofertas de empregos, melhoria de condições sociais. E a negociação com as gangues foi feita pelos pastores. Eles sentaram com as gangues e policiais e negociaram um cessar-fogo. Em Medellín [Colômbia] também houve acordo.
Os governos federal e o paulista travaram uma disputa sobre quem sabe mais sobre o crime em SP. Isso faz sentido?
Isso é deplorável. Em 2006, foi combinado que a PF e a Polícia Civil trocariam informações, mas isso só acontece quando há uma força-tarefa.
Eu tenho uma crítica muito grande à maneira como a polícia trata informação no Brasil. Inteligência aqui é ficar escutando celular de preso. Isso é uma parte.
Eu vi no MIT [Massachusetts Institute of Technology] um sistema em que você consegue seguir o movimento de todos os celulares de Nova York, e você pode destacar dois celulares. É uma ferramenta fantástica. Você saberia como criminosos se movimentam fora dos presídios.
Em 2006, a Promotoria analisou mais de 500 contas bancárias atribuídas ao PCC e o resultado foi pífio. As contas eram de R$ 300, R$ 400.
Talvez o PCC não seja essa coisa toda que as pessoas pensam. Talvez a parte mais organizada do crime não seja o PCC, sejam estruturas organizadas internacionalmente.
O problema é a falta de transparência da segurança. Tudo é tratado como segredo. Isso é uma herança da comunidade de inteligência da ditadura militar, do SNI [Serviço Nacional de Informação].
Não temos essa informação organizada e clara para o público. Nos atentados em São Paulo, não se sabe quantos são acertos de atividades paralelas de policiais, quantos são retaliações do tráfico ou execuções da polícia.
O resultado é que todo mundo começa a fazer suposições e isso gera insegurança. Se o secretário da Saúde enfrentasse uma epidemia de cólera, imagina a quantidade de informação que ele teria de dar. O secretário da Segurança não fala. Não é só em São Paulo. Não há prestação de contas.
Folha muda matéria após jurista alemão divulgar que não falou sobre o mensalão em entrevista
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
Publicada no último dia 11 e atualizada nessa segunda-feira, 19, a matéria da Folha que traz o jurista alemão Claus Roxin, criador da teoria do domínio do fato, como fonte foi contestada por ele. De acordo com o site Conjur, o professor, que esteve no Rio de Janeiro para receber o título de doutor honoris causa da Universidade Gama Filho, não falou sobre o mensalão com as repórteres do impresso. "As palavras do professor, que se referiam apenas a aspectos gerais da teoria por ele formulada, foram, segundo ele, transformadas, por causa exclusiva do referido veículo, em uma manifestação concreta sobre a aplicação da teoria ao caso conhecido como 'mensalão'", diz nota emitida por profissionais que trabalham com o alemão.

O jurista alemão Claus Roxin, 81, durante o seminário na EMERJ (Imagem: Daniel Marenco/Folhapress)
Com título "Participação no comando do mensalão tem de ser provada, diz jurista", a matéria da Folha trazia frases que segundo Roxin nunca foram ditas por ele, como, por exemplo, a afirmação de que "Roxin diz que essa decisão precisa ser provada, não basta que haja indícios de que ela possa ter ocorrido". De acordo com o professor, as respostas ditas por ele seriam uma repetição das opiniões gerais que ele já defende desde 1963, data em que publicou a monografia sobre "Autoria e domínio do fato".
Outra notícia publicada pelo diário no dia 18 afirmava que "o jurista alemão tinha dito à Folha que os magistrados que julgam o mensalão ‘não tem que ficar ao lado da opinião pública, mesmo que haja o clamor da opinião pública por condenações severas’". A informação também não procede, segundo Roxin.
Ao abrir o texto da Folha nesta quarta-feira, 21, um adendo ressalta que ela foi atualizada na noite do dia 19. O título mudou para "Participação no comando de esquema tem de ser provada, diz jurista" e traz informações exclusivamente sobre a teoria do professor. Sobre o mensalão, tem apenas uma parte dizendo que os fundamentos do alemão foram usados por Joaquim Barbosa, relator do caso no STF, na condenação do ex-ministro José Dirceu.
Oliveira é o primeiro policial militar eleito vereador na cidade
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yetCondenado 239 vezes por má-fé passa em prova da OAB
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
JUSTIÇA PLAYGROUND
Alessandro Cristo é editor da revista Consultor Jurídico
Revista Consultor Jurídico, 21 de novembro de 2012
Risco de esquecimento autoriza antecipação de provas
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
PROVA TESTEMUNHAL
Revista Consultor Jurídico
A teoria do domínio do fato e a autoria colateral
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
CONCEITO DE AUTORIA
Cezar Roberto Bitencourt é advogado criminalista, professor do programa de pós-graduação da PUC-RS, doutor em Direito Penal pela Universidade de Sevilha, procurador de Justiça aposentado.
Revista Consultor Jurídico,
Defesa do goleiro Bruno consegue adiar julgamento
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
CASO ELIZA SAMUDIO
Revista Consultor Jurídico
Advogado não é essencial em processo administrativo
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
SÚMULA VINCULANTE 5
Jomar Martins é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio Grande do Sul.
Revista Consultor Jurídico
Lewandowski e Barbosa: o cachimbo entorta a boca
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
DIREITO & MÍDIA
Carlos Costa é jornalista, professor da Faculdade Cásper Líbero e editor da revista diálogos & debates.
Revista Consultor Jurídico
Estado laico não admite privilégios para instituição de quadro de capelão na instituição militar
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yet
Mais dois projetos de carreiras passam em comissão
Administração Pública dá parecer favorável a proposições sobre efetivo militar e remuneração de carreiras
Duas proposições do governador relacionadas ao quadro de pessoal do Estado passaram na manhã desta quarta-feira (21/11/12) pela Comissão de Administração Pública. São eles os Projetos de Lei (PLs) 3.500/12, que institui gratificações na área de pesquisa e altera a remuneração de servidores de várias carreiras; e 3.521/12, que fixa o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar até o ano de 2015. Com isso, as propostas já podem ser apreciadas em 1º turno pela comissão seguinte, de Fiscalização Financeira e Orçamentária, condição para que entrem na pauta do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O PL 3.500/12, das gratificações e outros, recebeu parecer pela aprovação na forma do substitutivo nº 1 da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a emenda nº 1, apresentada pelo relator, deputado Sebastião Costa (PPS). A emenda acrescenta novo parágrafo ao artigo 18 da Lei 15.293, de 2004. Esta lei institui as carreiras dos profissionais de educação básica do Estado e o artigo dispõe sobre promoções. A modificação proposta define que o procedimento para a concessão da promoção será estabelecido em regulamento.
Entre outros, o projeto institui as Gratificações de Incentivo à Pesquisa e Docência (Giped) e de Função de Pesquisa e Ensino (GFPE) na Fundação João Pinheiro; cria a carreira de médico da Área de Defesa Social, com 178 novos cargos criados e outros transformados; e reajusta em 15,9% as tabelas de vencimento das carreiras do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado (Ipem). Também institui regime de remuneração por subsídio para a carreira de professor de ensino médio e tecnológico da Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig), nos moldes do regime que já vigora para as carreiras da educação básica do Poder Executivo.
Sem modificação - Já o PL 3.521/12, que fixa o efetivo militar, foi relatado pelo deputado Duarte Bechir (PSD). O parecer manteve o posicionamento anterior da CCJ, pela aprovação na forma original com a emenda nº 1, do governador. A emenda propõe a criação do “Quadro de Oficiais Capelães”, com 12 militares, que serão realocados do quantitativo do “Quadro de Praças QP-PM”. Esse último quadro passa a ter um quantitativo de 45.260 profissionais – 12 a menos. A mudança é para o período de 2012 a 2015.
O projeto, conforme o governo, não vai alterar o efetivo da PM (51.669) nem dos Bombeiros (7.999). O objetivo é fixar a distribuição do quadro de efetivos por um período mais longo, tornando mais dinâmico o processo de promoções existente nas corporações. A legislação anterior fixou os quadros por apenas um ano.
Sobre esse ponto, durante a discussão do PL 3.521/12, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) lembrou que a intenção de dinamizar as promoções dos militares depende também da aprovação de outro projeto que tramita na Casa e que aguarda parecer da comissão, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 31/12. O PLC altera, entre outros, o Estatuto do Militar, para fazer ajustes em regras de promoção, reduzindo o período de promoção de cada turma a partir do ano-base.
O parlamentar fez um apelo para que a comissão, quando apreciar o projeto, incorpore outra emenda de sua autoria, além de outras cinco já acatadas pela CCJ. O objetivo da emenda, reforçou, é fixar, em lei, a carga horária dos militares em 40 horas semanais, com a instituição de banco de horas.
O deputado argumentou que a medida não vai engessar a segurança pública porque as horas além da jornada seriam tiradas para descanso em momentos oportunos, de acordo com os comandos. Hoje, segundo frisou, há apenas a definição de uma jornada mínima, também em 40 horas, definida em resolução do comando. Este projeto estava na pauta da comissão mas foi retirado a requerimento do deputado Lafayette de Andrada (PSDB), assim como o PL 3.461/12, que altera leis relativas às carreiras dos profissionais de educação básica do Estado e do Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo.
Projeto trata de acesso prioritário ao Colégio Tiradentes
ноября 21, 2012 22:00 - no comments yetObjetivo da proposição, aprovada em 1º turno, é garantir vagas para filhos dos bombeiros na instituição de ensino da PM.
O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em 1º turno, na Reunião Ordinária desta quarta-feira (21/11/12), o Projeto de Lei (PL) 3.004/12. De autoria do deputado Sargento Rodrigues (PDT), a proposição altera a Lei 20.010, de 2012, de modo a assegurar o acesso prioritário dos dependentes dos integrantes do Corpo de Bombeiros às unidades do Colégio Tiradentes da Polícia Militar.
Segundo o deputado Sargento Rodrigues, o PL 3.004/12 corrige uma falha na Lei 20.010, que trata do sistema de ensino da Polícia Militar e não faz menção explícita ao acesso prioritário dos dependentes dos bombeiros ao Colégio Tiradentes. O projeto foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça. O novo texto aperfeiçoa a redação original, de modo a corrigir remissões incompletas e deixar claro que tanto os membros das duas corporações militares são beneficiários da instituição de ensino.
Arábia exige que o Facebook permita adicionar até sete mulheres em relacionamentos
ноября 20, 2012 22:00 - no comments yet

O Facebook começou a fazer sucesso na Arábia. Mas os usuários árabes estão protestando contra o serviço de relacionamentos da rede, que permite adicionar apenas uma pessoa como namorada, esposa (etc).
O governo da Arábia resolveu enviar uma solicitação, recomendando que o Facebook altere o serviço de relacionamentos, para permitir a inserção de até sete mulheres para cada árabe cadastrado.
Mas a rede social americana não vê com bons olhos fazer a tal modificação. Acontece que isso pode alterar o comportamento de algumas pessoas em outros países. Nos EUA e Brasil, por exemplo, vai ter gente cadastrando varias namoradas, ou namorados, para mostrar que tem mais que os outros.