13 de Fevereiro de 2012, 22:00
, por Desconhecido
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O vídeo abaixo faz parte da última campanha institucional da Prefeitura de Curitiba, com o mote “Curitiba não para”
Será?
A cidade amanheceu hoje, 14/02, com a greve dos motoristas e cobradores das empresas de transporte público. Uma greve que já se esperava há tempos, e, que na sexta-feira, deu seu maior indicativo. A Urbs, gestora do sistema, mesmo sabendo e esperando a greve, não preparou nenhum plano de emergência e serviços de informação aos usuários. A greve atinge 2 milhões de usuários do sistema em Curitiba e região metropolitana. Hora de repensar o sistema. Além disso, há rumores de aumento da tarifa durante o feriadão de carnaval, método já utilizado pela atual administração. Confira!
Eleitor Curitibano, não de uma de otário e guarde estes rostos.
Do Anais Políticos: Pra você que é de fora, não imagine que é exagero da minha parte, não. A capital do Paraná, como é sabido por muitos, era uma cidade progressista até perto dos anos 2000. Depois, em razão de administrações voltadas somente para o umbigo do Prefeito e de seus amigos, isso aqui virou um pandermônio. O povo foi sendo esquecido, as inovações foram sendo jogadas fora e o lugar virou um balcão de negócios onde só ganha quem paga mais. Leia-se, grandes empreiteiras.
O trânsito virou um inferno. Proporcionalmente, ele é pior que o de São Paulo, considerando o número de carros, a população e as distâncias a serem percorridas. Fácil, facil demorar 15 minutos pra atravessar um único quarteirão em Curitiba, em dias normais.
Pra piorar, a Prefeitura, na ânsia de mostrar obras, larga máquinas escavadeiras nas ruas, mesmo sem operários nelas. Isso, bem no horário de pico. Só pra mostrar que “estão fazendo”. Bem, se ainda estivessem, mesmo, vá lá. Mas são obras de trocar calçada onde não precisava, trocar asfalto onde não tem buraco, curiosamente só no centro e nos bairros mais chiques. Na periferia que sequer TEM calçada ou asfalto, ninguém dá as caras pra resolver.
Bem, com o ânimo de transformar Curitiba em São Paulo, uma greve orquestrada de motoristas de ônibus levou a cidade ao limite no dia de hoje. Orquestrada, diga-se, com o intento do seguinte. As empresas de ônibus, com a boa desculpa de dar aumento para os grevistas, terá de subir o preço das passagens dos coletivos. O povo se volta contra os trabalhadores que são sempre massa de manobra nas mãos de sindicatos corruptos (de patrões e empregados). A Prefeitura, de “mãos amarradas” fica no meio do tiroteio com balas de festim.
No final das contas, quase todos ganham o que querem. As empresas aumentam os lucros, os políticos aumentam as verbas de contribuição para as eleições (vindas das empresas). Os trabalhadores? Não, esses não ganham nada. Só se ferram e ainda ficam com a fama de sacanas.
Houve um tempo em que dava orgulho de se dizer curitibano. Hoje virou sinônimo de povo ludibriado por políticos sem vergonha.
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