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Rodrigo Souto

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Formas de se viver

27 de Novembro de 2010, 22:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Bem, lá vai mais um sobre a vida. E na verdade é mais um desabafo do que uma obra literária. Esse vai sem revisão! ^^

Hoje eu vi um filme que me fez pensar sobre a vida. Mais uma vez.

Ele me fez pensar sobre as formas de se viver a vida. E esse filme me mostrou uma vida muita confusa, aleatória e indigerível. Um verdadeiro Frankstein de como a vida pode acontecer. Mas o que mais me espantou não foi o choque entre a minha expectativa e o que o filme me mostrava, mas sim como no final das contas aquilo tudo fazia sentido. O que realmente me espantou foi como peças de quebra-cabeças diferentes podiam fazer sentido mesmo sem se encaixar.

Isso me fez pensar em como o mundo nos força a vivermos nossas vidas de uma determinada maneira. E isso está tão bem inserido em nossa cabeça que na maior parte do tempo parece ser algo realmente nosso. Quase como se fosse uma ideia sua entrelaçada perfeitamente dentro da mente. Desenvolvida perspicazmente pela sua experiência e conhecimento. Na verdade não passa de uma variação da mesma definição camuflada pela nossa carência de especialidade, unicidade e exclusividade no universo.

Comecei a pensar que a vida, em primeiro lugar, é algo realmente muito estranho. É tão fácil dizer o que é a minha cadeira, mas é tão difícil dizer o que é a vida. Talvez nem seja algo que possa ser expresso. Volta e meia nós vemos filósofos por aí questionando todos os aspectos dela e não chegando a lugar nenhum.
E no final de tudo isso nós nos achamos no direito de definir maneiras de se viver.
A parte realmente triste nessa nossa prepotência ao definir formas de se viver é que cada definição não passa de mais uma definição sem critério e que fará com todos aqueles que não vivem daquela forma passem a sofrer com sua atual forma de vida e busquem incessantemente viver tal qual essa nova definição, fazendo com que, no final das contas, essas pessoas vivam suas vidas em uma busca pelo nada.
Me lembro de diversos momentos em que eu critiquei as mais diversas formas de vida e agora sinto como se nada do que eu falei fizesse algum sentido.

E por mais que eu tente ver o contrário, as únicas coisas que parecem coerentes pra mim são:
Ninguém deve ser obrigado a viver de forma alguma.
Toda forma de se viver é válida desde que esta esteja em sintonia com seu motorista e respeite todas as demais formas de vida.

Existem as pessoas que dizem compreender a vida e existem pessoas que dizem que está não pode ser compreendida. Qual dos lados está certo? Pra mim, os dois…



Fonte: http://diguliu.wordpress.com/2010/11/28/formas-de-se-viver/

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