Serra quer impichar só a Dilma, e virar sócio de um governo Temer. Sem votos, quer o poder de que já desfruta nas decadentes redações dos jornais paulistas.
Alckmin prefere Dilma cambaleando porque sabe que 2018 é a vez dele no tucanato; mas o governador até topa Dilma fora – desde já – e Temer no comando. Sem nova eleição.
Aécio e seus alucinados querem impichar logo Dilma e Temer de uma só vez. Porque aí rola uma nova eleição. E Aécio, eufórico, acha que ganha.
Eduardo Cunha manobra todas essas ambições e tenta se safar da Lava Jato, virando o senhor do tempo do impeachment.
Enquanto esses 4 não se entendem, Dilma sobrevive. Ela hoje é passageira de um barco que já não comanda. Torce para que a correnteza leve o barco pra longe das pedras. Esse é o quadro.
Agosto vai cair em agosto? Ou pode cair em setembro.
A tragédia política está no ar. Com ou sem paneleiros.
A tragédia não é ouvir os moemeiros histéricos nas varandas gourmet. Mas saber que o povo que poderia calar moemeiros, miameiros e golpistas, esse povo está sem comando.
A esquerda está a deriva no barco que Dilma se recusa a comandar. E Lula não sai da toca. Essa é a tragédia de agosto.
The post O barco de agosto appeared first on Escrevinhador.