Ontem, publicamos importante texto do site Outras Palavras, mostrando quem são os “meninos do golpe” – quatro ou cinco rapazes de classe média que lideram o Movimento Brasil Livre (está por trás da marcha do dia 15), e que seriam bancados com dinheiro enviado por magnatas do petróleo nos Estados Unidos. Mais detalhes – clique aqui.
Agora, surge mais um capítulo da história.
O chefe dos meninos é da família Beltrão (RJ), e trabalhou pro Grupo Garantia. Hoje, Helio Beltrão Filho dirige o Grupo Ultra – que teria financiado o centro de torturas da Oban nos anos 70 (isso aparece no filme “Cidadão Boilesen”).
Beltrãozinho é irmão da Maria Beltrão – escrachada apresentadora da GloboNews e da Globo. Eles estão todos juntos. Esse é o povo do dia 15: Beltrãozinho e Globo.
Ah, e o pai dele foi ministro durante a ditadura. Tudo em casa. De golpe e intervenção militar, eles devem entender bem. Curioso é que o rapaz gosta de falar em nome da “liberdade”.
Por que os milionários brasileiros sonham em derrubar Dilma? Por que, quase sempre, eles possuem ligações com estranhas ONGs nos Estados Unidos?
Leia abaixo…
(Rodrigo Vianna)
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Mais uma peça do quebra-cabeças: entre os organizadores do dia 15, está um instituto cujo “boss” assessora o maior bilionário brasileiro e é herdeiro do Grupo Ultra — que apoiou ditadura e tortura
Por André Levy, editor do blog O Contraditório
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Leia também:
Quem está por trás do protesto do dia 15
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Acabo de ler o artigo de Outras Palavras sobre o Estudantes pela Liberdade (EPL) e o impeachment. Vocês perderam o elo principal. O pessoal do EPL no Brasil, como diz o próprio nome, é uma meninada. A liderança do movimento no Brasil é o Hélio Beltrão Filho, fundador, presidente e patrocinador do Instituto Mises Brasil, também um afiliado doMises Institute dos EUA, e que fornece o material e treinamento a centenas de jovens que difundem as páginas do site nas redes sociais.
Os jovens vão a campo com um discurso pronto, praticamente um script de telemarketing. O Hélio foi investment banker do Banco Garantia, que fez a fortuna do Jorge Paulo Lemann, que ele vendeu para o Credit Suisse. Ele é sócio-herdeiro do Grupo Ultra, o mesmo Grupo Ultra que apoiou financeira e logisticamente, com os caminhões da Ultra-Gas, o golpe de 64 e mais tarde a Operação Bandeirante (Oban). Na época o presidente do Grupo era o Henning Boilensen, que fazia o fundraising na FIESP para o regime militar. Em troca, o governo lhe pagava adiantado aquilo que ele comprava e fornecia a prazo. Ou seja, ganhava com o giro negativo.
Há mais algumas informações e um pouco de análise aqui:
A reaganização do Brasil – Breve num cinema pertinho de você
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