Go to the content

Software Livre

Full screen Suggest an article

Blog

April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 1 person following this article.

Cura com Código Aberto? Sim, isto existe!

November 10, 2015 18:05, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil


Você é jovem e está no auge da vida. Seus planos para o futuro estão definidos e, então, vai vivendo normalmente – até descobrir que tem um câncer no cérebro. Sabendo pouco sobre a doença, mas tendo a consciência de que ela é séria, percebe seu cotidiano mudar completamente e em uma velocidade descomunal.

Radiografias, medicamentos que nunca ouviu falar, exames e mais exames. E o pior: as pessoas lhe vendo e lhe tratando de uma forma diferente. Nada é ou será como antes e, neste combo de medo, ansiedade e todas as emoções à flor da pele, perguntas sem respostas começam a pipocar em sua mente:


– Por que eu?

– Posso trabalhar tendo câncer?

– Posso me reunir com os amigos para um happy hour?

Posso fazer algo para mudar isso?

Esses questionamentos e muitos outros passaram pela cabeça de Salvatore Iaconesi em 2012. E ele achou uma resposta pouco convencional para a cura de seu tumor. O artista e professor italiano descobriu que poderia reverter esse quadro usando a tecnologia; transformando sua doença em código aberto.

Enquanto estava no hospital, Iaconesi pediu uma radiografia de seu tumor e conversou com ela: “Tá legal, câncer, você não é tudo de mim. Eu sou mais do que só você. Uma cura, qualquer que seja, vai ter que lidar comigo por inteiro.”

No outro dia, deixou o hospital – contra as recomendações médicas – e decidiu aprender mais sobre a doença antes de tomar uma atitude. Acostumado a usar tecnologias open source devido ao trabalho como artista, ele criou La Cura, uma página para compartilhar seus dados médicos com várias pessoas.

Mas, para publicar os exames em seu site, foi preciso hackear os arquivos. Eles estavam formatados de maneira que só médicos e profissionais da área conseguiam ler. Então, acabou decodificando todos os exames e os publicou abertamente, por meio de programas acessíveis, para que qualquer pessoa pudesse analisar seu tumor.

A La Cura começou a dar resultado em pouco tempo e viralizou. Em uma palestra para o TED Talks, o italiano conta que recebeu rapidamente mais de 500 mil contatos, entre e-mails, manifestações artísticas, vídeos e outros formatos, até mesmo uma escultura em 3D de seu tumor, feita por Patrick Lichty.

Muitos sugeriram como curar seu câncer, inclusive, 60 médicos entraram em contato para opinar sobre a doença. Com a página na web, Salvatore teve acesso a 50 mil opções de estratégias para tratar o tumor – desde terapia tradicional a magia – e 200 pessoas o ajudaram na classificação do material recebido.

O projeto open source levou à formação de uma equipe composta por neurocirurgiões, médicos, oncologistas e voluntários diversos para discutir informações sobre a doença. Juntos, eles pensaram em uma estratégia para curar Salvatore e, com as informações decodificadas, ficou mais fácil e eles obtiveram o sucesso esperado.

Nesse caso a tecnologia contribuiu consideravelmente para que o artista voltasse a ter a vida de antes. A La Cura causou comoção, permitiu que milhares de pessoas compartilhassem suas histórias; fez com que médicos repensassem a forma com que tratam seus pacientes e fossem mais humanos. A internet uniu pessoas de vários lugares do mundo, com crenças e experiências diversas; e tudo por uma boa causa.

Mas, não foi a tecnologia em si que salvou o criador do projeto. Na verdade, a cura foi realizada a partir de seu empenho e, de certa forma, teimosia. Salvatore queria viver e “fez arte”. Compartilhou sua experiência com outras pessoas, sem se importar com a profissão, religião ou de onde elas vinham. Criou uma poderosa comunidade online. Fez juz ao próprio nome – que em italiano, significa “salvador”.

Para conferir o projeto de Salvatore, acesse: www.opensourcecureforcancer.com

publicado originalmente em LocalWeb: http://migre.me/s4VcT



Dominio Público

November 10, 2015 14:17, by João Alberto Farias da Fontoura

HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA



Manual de Reconstrução Facial 3D disponível para download

November 9, 2015 20:56, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil


O livro “Manual de Reconstrução Facial 3D - Aplicações com Código Aberto e Software Livre” é voltado para interessados nas áreas de reconstrução facial digital e computação gráfica. As explanações buscarão trazer à luz da compreensão alguns conceitos desconhecidos e outros até temidos para quem está nos primeiros passos em se trabalhar com gráficos 3D no computador.

Desenvolvido por Cícero Moraes e Paulo Miamoto, a obra contém, além do conteúdo de texto, links para arquivos fonte e vídeo aulas. Não importa se você é iniciante, a ideia é aprender do zero e para ter acesso à todo esse conhecimento livre, basta acessar o link << http://www.ciceromoraes.com.br/ebook/#Home >> saber tudo sobre a obra e fazer o download que também é LIVRE! ;)

 

Sobre os autores:

Cícero Moraes é 3D Designer conhecido por suas reconstruções faciais digitais voltadas a arqueologia. Formado em Marketing e pós-graduando em Metodologia da Educação Superior escreveu diversos tutoriais e artigos voltados a computação gráfica 3D, principalmente para iniciantes. Ministrou mais de 70 palestras e 30 minicursos nas cinco regiões brasileiras participando de eventos como a Campus Party Brasil (SP), a Latinoware (PR), a III Jornada de Odontologia e Antropologia Forense na USP e o FISL (RS). Em 2014 recebeu a Comenda Colonizador Enio Pipino, na cidade de Sinop-MT e em 2015 forneceu 27 reconstruções faciais para a mostra “FACCE – os muitos rostos da história humana” apresentada em Pádua na Itália, onde além de dezenas reconstruções voltadas à evolução humana também apresentou as faces de Santo Antônio de Pádua, do poeta Francesco Petrarca e do cientista Gianbattista Morgagni.

Paulo Miamoto é cirurgião-dentista e especialista em Odontologia Legal pela FOP-UNICAMP. Pela FO-USP, titulou-se mestre em Odontologia Social e doutor em Odontologia Legal, onde desenvolveu pesquisas em reconstrução facial forense junto ao Laboratório de Antropologia Forense e Odontologia Legal (OFLAB-FOUSP). Durante seu estágio de doutorado no Laboratório de Morfologia e Antropologia Forense da Universidade Masaryk, na cidade de Brno - República Tcheca, iniciou uma parceria com Cícero Moraes, na qual pesquisaram as aplicações do software aberto à reconstrução facial em comparação com as tecnologias 3D avançadas. As investigações resultaram no desenvolvimento das metodologias abordadas nesta obra, aplicadas em diversos trabalhos de reconstrução facial, em âmbito arqueológico, acadêmico e forense. Como Coordenador da ONG sem fins lucrativos Equipe Brasileira de Antropologia Forense e Odontologia Legal (Ebrafol), trabalha com Moraes e outros profissionais pela promoção dos direitos humanos através da aplicação técnica das ciências supracitadas.

 



V Encontro Catarinense de LibreOffice acontecerá em março de 2016

November 9, 2015 18:48, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil


V Encontro Catarinense de LibreOffice
já tem data marcada!

O evento é construído pela e para comunidade catarinense com a intenção de divulgar, debater e fomentar o Software Livre e o LibreOffice e tem a característica ser itinerante, acontecendo em diversas regiões do estado de Santa Catarina. Já ocorreram edições em Nova Trento (2011), Joinville (2013), Concórdia(2014) e Chapecó, nesse ano.

A V edição ocorrerá no dia 19 de março de 2016, sábado, entre às 09h e 17h, no Campus I da Furb e contará com palestras e oficinas, tendo como público alvo universidades, escolas técnicas, profissionais de TI, órgãos públicos, entusiastas do Software Livre e comunidade em geral. 

A Associação de Software Livre de Santa Catarina – SOLISC, Comunidade LibreOffice Brasil, Grupo de Usuários de Software Livre de Blumenau - Blusol e a Fundação Universidade Regional de Blumenau – Furb, são as entidades organizadoras do o V Encontro Catarinense de LibreOffice. 

Nos próximos dias, o site com a programação do evento e outras informações úteis estará no ar!
Estamos no aguardo! =)




Opinião do Anahuac: FISL17 no rumo certo!

November 5, 2015 21:07, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil

gnu_freedo

Por Anahuac, publicado originalmente no blog anahuac.eu

Esta semana foram publicados os novos adesivos do #FISL17. E entre um Darth Vader chifrudo e um cérebro eletrônico está o mais lindo deles: um GNU vazado contendo a fauna de ícones dos principais projetos de Software Livre. O recado é claro e evidente: #maisGNU. Mas um olhar mais aguçado perceberá que dois símbolos muito importantes não estão mais ali.

Faz alguns anos estamos explicando para o ativismo do Software Livre que temos sérios problemas em nossa comunidade e em nosso movimento. Projetos, eventos e ativistas antigos e respeitados vem se distanciando gradativamente do conceito ideológico, social e revolucionário do Software Livre. Em alguns casos esse distanciamento é feito de forma pensada, pois as pessoas tem o direito de mudar de opinião. Em outros casos trata-se do “comportamento de manada”: quando as pessoas percebem que muitos fazem algo, então elas assumem prontamente, que esse algo é correto e passam a repetir a ação sem avaliar mais profundamente.

Projetos como o Kernel Linux tem se aproveitado desse expediente para tornar seu nome e ícone – o Tux – sinônimos de sistema operacional em Software Livre. E isso não seria nada além de uma tremenda injustiça com o GNU, se não fosse um golpe levado a cabo de forma premeditada: o kernel linux vem sendo recheado com softwares não livres desde 1994. É claro que podemos buscar todas as desculpas imagináveis, mas nada muda o fato de que o kernel linux não deveria mais ser classificado como Software Livre graças a quantidade massiva de softwares privativos contidos nele. Então usar a palavra Linux ou o simpático pinguim – o Tux – como símbolos de liberdade é enganação pura e deve ser evitado. É claro que isso foi sendo feito paulatinamente, então enquanto o “comportamento de manada” foi massificando que o Tux simboliza o Software Livre, o linux foi embutindo mais e mais software não livre.

Em outro nível não é a inserção marota de software não livre, mas a inserção de Software Livre malicioso. É estranho isso, mas a Canonical criou uma nova modalidade de software espião: o spyware livre ou “openspy”. Eles inseriram um aplicativo que vem ativado por padrão no Ubuntu que coleta dados do seu ambiente de trabalho e de pesquisas feitas localmente e manda os dados para empresas de terceiros. Isso sem o conhecimento do usuário. É claro que em se tratando de Software Livre, pode-se auditar o spyware, desinstalar o spyware e até mesmo distribuí-lo livremente se você quiser. Quando expostos a Canonical e sua equipe disseram que isso não era nada demais, que todos faziam isso, que era um comportamento normal de mercado. Parece que de uma hora para outra ter o logotipo vinculado fortemente ao Software Livre e seus princípios, não tinha mais a menor importância.

Muitos dirão que a distância entre o Ubuntu e as demais distribuições que distribuem o kernel linux cheio de softwares não livres é mínima e que há algo de pessoal na oposição a Canonical, mas isso será apenas uma tentativa de minimizar o problema. O movimento #semUbuntu também é o #maisGNU e focamos no Ubuntu por se tratar do maior expoente desse novo modelo de fazer negócios enganando as pessoas embutindo softwares não livre onde não deveriam. Não isentamos nenhuma distribuição que façam a mesma coisa, mas distribuições comunitárias como Fedora, openSuse, CentOS e Mandriva mantêm o linux privativo por desvio ideológico, enquanto a Canonical mantém o Ubuntu infectado por decisão comercial. E há uma diferença enorme entre os dois casos. Mas isso é assunto para outro Artigo.

Então ver “linux”, “código aberto”, “tux”, “ubuntu” e “FOSS” como símbolos do Software Livre foi ficando cada vez mais comum em eventos por todo o mundo, inclusive no FISL. Mas como esses símbolos já não representam mais o Software Livre, estava na hora de fazer uma correção no rumo do uso desses símbolos. No FISL16, Alexandre Oliva e eu fizemos uma apresentação longa detalhando por que “O Tux não nos representa” e fico muito feliz em perceber que atingimos algumas mentes.

O adesivo do FISL17 ao qual me refiro não traz o logotipo do Ubuntu e substituiu com destaque o Tux pelo Freedo, o pinguim azul com toalha de banho que representa o linux-libre, distribuição livre e limpa do “sujinho” linux.

Parabéns ao FISL pela coragem em virar o timão desse gigantesco navio e apontar a proa em direção aos verdadeiros valores e símbolos do Software Livre. Mais feliz do que um GNU na savana africana no primeiro dia das chuvas de verão!

Saudações Livres!



tags