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Software Livre

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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 1 person following this article.

Denúncia: economia com SL financia software proprietário

June 21, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet


Que fim levará o Expresso, e tantas outras soluções livres desenvolvidas especialmente para a Caixa? 

Por Ricardo Fritsch, coordenador da ASL

Estamos assistindo estarrecidos um caso em que o software livre gerou grande economia, que depois é gasta com aquisição de software proprietário.

A Caixa é uma referência internacional em software livre.  Segundo o PROGED - programa de redução de gastos da Caixa, vários projetos utilizando software livre geraram grande economia, tais como:
   * Multicanal - R$ 35 milhões economizados
   * Utilização do Linux em ambiente mainframe e outros projetos - R$ 32 milhões.
   * Sisag - nova automação bancária da Caixa ? R$ 38 milhões.
   * Portal de atendimento e portal do bolsa família ? R$ 22 milhões.
   TOTAL: 127 MILHÕES !

Pois parece que toda a economia obtida está sendo gasta na aquisição desnecessária de licenças e serviços direcionados exclusivamente para um único fornecedor: é o pregão 116/2012: R$ 112 milhões

Por exemplo, sabemos que a 4Linux, em consórcio com a Prognus, foram contratadas para implementar o novo correio eletrônico da Caixa, o Expresso, em uso por várias organizações públicas. Foram realizaram os serviços de customização e implementação, deixando-o pronta para ser usado. No entanto, estão sendo adquiridas licenças desnecessárias do servidor de e-mail Exchange Server.

Para cada um dos produtos listados no objeto do pregão há um ou mais softwares livres compatíveis que são utilizados em larga escala no mundo corporativo e para os quais podem ser contratados os serviço de atualização tecnológica, suporte técnico e suporte adicional, a serem prestados por empresas nacionais, sem necessidade de envio e substancial quantia de royalties para o exterior.

Apelamos para que estes recursos sejam aplicados para o desenvolvimento de empresas nacionais de software e serviços de TI, que utilizam exclusivamente software livre e padrões abertos.

Leia também o texto de Rodolfo Gobbi com o posicionamento da 4Linux acerca do investimento de R$112 milhões em atualização de licenças do parque Microsoft pela caixa.



Prêmio Gunga - Identidade e Cultura

June 19, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

É com alegria que lançamos o Prêmio Gunga Identidade e Cultura. Nosso objetivo é fortalecer o trabalho de ações culturais que desempenham um papel relevante e transformador na sociedade brasileira. Podem se inscrever iniciativas de todo o Brasil, que tenham dois ou mais anos de atuação, nas áreas de formação cultural e educação popular; comunicação, articulação e mobilização; grupos e coletivos artísticos.

O edital já está disponível para download e as inscrições ficam abertas de 1º de julho a 1º de agosto. Além deste edital voltado a iniciativas culturais, o Estúdio Gunga lançará mais três prêmios, destinados a ações nas áreas de Economia Solidária, Meio Ambiente e Software Livre. Será um edital por semestre, até 2014.

Visite o hotsite do prêmio, acesse o edital e ajude a divulgar: www.gunga.com.br/premio

prêmio gunga



UNIPAMPA sedia "Uma estrada para o Futuro"

June 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Nos dias 28 e 29 de junho, o Campus de Jaguarão da UNIPAMPA receberá a segunda edição do Estrada para o Futuro. O evento é uma promoção da AZONASUL - Associação dos Municípios da Zona Sul, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento.

O objetivo do evento é aprimorar as gestões municipais compartilhando conhecimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação aplicável a temáticas recorrentes na admnistração pública, como Agricultura, Funções Administrativas e Gestão de TI; Lei de Acesso a Informação; Inclusão Digital; Cidades Digitais e Banda Larga; Software Público e Software Livre.

Serão ministradas diversas oficinas, palestras e conferências voltadas para a Administração Pública Municipal, iniciativa privada, instituições de ensino e demais interessados, incluindo os alunos da UNIPAMPA.

Para realizar sua inscrição acesse o seguinte endereço: www.softwarepublico.gov.br/4cmbr/zonasul

Confira aqui a programação completa.

Em caso de dúvidas ou informações entre em contato com o correio eletrônico: 4cmbr@softwarepublico.gov.br



Lançado o Zabbix 2.0

June 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Finalmente, a Zabbix SIA acaba de lançar a versão 2.0 de um dos melhores sistemas de monitoramento Open Source da atualidade. O Zabbix 2.0 representa a próxima geração de desempenho em tempo real da infraestrutura de TI e monitoramento de disponibilidade. Traz as mais recentes tecnologias e melhorias do setor de monitoramento de rede, mantendo-se fiel aos valores essenciais que fizeram a ferramenta tão popular: versatilidade, desempenho e confiabilidade. Com o Zabbix os administradores podem gerenciar melhor sua infraestrutura de TI, com muito menos esforço e evitando downtimes que por sinal podem causar prejuízos as empresas.
 
O Zabbix pode monitorar diversos sistemas operacionais, seja por SNMP ou por agente, tem suporte a diversos bancos de dados, seu monitoramento pode ser centralizado ou distubúido para grandes ambientes, envia alertas através de diferentes mídias (e-mail, jabber, sms) além de gerar mapas, gráficos, inventário, entre outros recursos. Quer saber mais sobre o Zabbix?

Acesse http://www.zabbix.com/



Via @RSUrgente: Ameaças que pairam sobre a liberdade na internet no Brasil

June 18, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Marcelo Branco aponta ameaças que pairam sobre a liberdade na internet no Brasil


As ameaças sobre a liberdade na internet que pairam sobre o contexto brasileiro foram tema de uma intervenção de Marcelo Branco, durante o lançamento do 13º Fórum Internacional de Software Livre, que ocorreu nesta segunda-feira (4), no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Militante da causa da liberdade na internet há vários anos, Marcelo Branco apontou um conjunto de problemas e ameaças que já são reais no Brasil.

As empresas operadoras de telefonia, assinalou, representam hoje uma ameaça à liberdade na internet, pois querem quebrar a neutralidade da rede. Essa neutralidade significa que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando a mesma velocidade. Trata-se de um princípio que garante o livre acesso a qualquer tipo de informação na rede e impede, por exemplo, que as operadoras possam “filtrar” o tráfego, definindo que tipo de dados pode andar mais ou menos rápido. Para Marcelo Branco, a neutralidade na rede não precisa de regulamentação. Ou ela existe, ou não existe. O grande risco, apontou, é que essa regulamentação seja feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que seria “sensível” ao lobby das operadoras.

Em segundo lugar, Marcelo Branco apontou a indústria do copyright como outra ameaça à liberdade na internet. “As empresas que compõem essa indústria querem uma internet vigiada que criminalize o usuário. Empresas como Google e Facebook podem ser nossas aliadas neste item, mas, por outro lado, ameaçam a nossa privacidade”. Neste tema (do copyright), o ativista criticou a atual gestão do Ministério da Cultura, classificando-a como “reacionária e conservadora”.

A pressão pela criminalização na internet vem crescendo em vários níveis. Marcelo Branco considerou um absurdo querer responsabilizar um provedor por um eventual crime cometido por um usuário. “É como querer responsabilizar uma operadora de celular por um crime cometido por um bandido que utilizou o telefone durante o delito ou para praticar o mesmo”. Ele também criticou a retirada de conteúdo de páginas da internet sem mandado judicial. “Isso é inaceitável em um Estado Democrático de Direito”.

Por fim, Marcelo Branco criticou a iniciativa do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) de realizar uma consulta pública sobre patenteamento de softwares. “Foi um vacilo do governo Dilma. Uma das maiores lutas do movimento de software livre mundial, foi justamente contra a implementação de patentes de software na Europa. Em 2005, a Europa rejeitou a possibilidade do software ser patenteado. Patente de software é uma ameaça a inovação, ao software livre e a liberdade do conhecimento. O Brasil não pode seguir esse caminho”, defendeu.

Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini

 

 

Stallman lança 13º Fórum de Software Livre e adverte para ameaças da sociedade digital


O criador do movimento software livre, Richard Stallman, participou nesta segunda-feira (4), no Palácio Piratini, do lançamento da 13ª edição do Fórum Internacional Software Livre, que será realizada de 25 a 28 de julho, no Centro de Eventos da PUC-RS, em Porto Alegre. Em um ato que contou com a presença do governador Tarso Genro, Stallman falou sobre as crescentes ameaças à liberdade na sociedade digital. Em uma rápida intervenção no início da cerimônia, o governador gaúcho disse que o movimento em defesa do software livre representa hoje “uma das lutas mais importantes para recuperar a densidade da democracia que hoje se encontra esvaziada”. Tarso agradeceu e destacou o empenho de ativistas como Marcelo Branco em defesa da liberdade digital. “Quando eu era ministro da Justiça, foi ele que me advertiu sobre a necessidade de entrarmos no debate sobre o projeto restritivo e de censura que tramitava então no Congresso Nacional. Conseguimos bloquear a votação desse projeto e ajudamos a estimular um debate nacional sobre o tema”.

A fala de Richard Stallman foi marcada por graves advertências acerca das crescentes restrições na internet. Para o criador do Projeto GNU, iniciado em 1983 nos Estados Unidos, coisas muito sérias estão acontecendo na sociedade digital. “A inclusão digital pode ser uma coisa muito boa ou muito ruim. Depende de onde a sociedade será incluída. O que vemos hoje é que a liberdade está sendo atacada de várias maneiras. Talvez tenhamos que diminuir um pouco a nossa inclusão para preservar as nossas liberdades”, sugeriu.

Após um período de euforia e liberdade, os usuários da internet devem começar a se policiar, pois tudo o que fazem está sendo gravado e classificado. A palavra “tudo”, aqui, não é força de expressão. É “tudo” mesmo. Stallman citou os casos do Facebook, do Google e do Google Analytics como exemplos de um sistema de vigilância que está sendo feito em vários níveis. O mais perigoso, defendeu, é aquele controlado pelos governos. “Grandes empresas privadas como Amazon, Microsoft, Apple e grandes empresas de telefonia também têm seus sistemas de vigilância. Nós podemos controlar isso usando software livre, por exemplo. Mas quando se trata de governos, a situação é mais complicada. Na Inglaterra, há um sistema que diz onde está cada automóvel do país pelo controle da placa. É algo que Stálin não teve, mas que gostaria de ter”, brincou.

Durante a sua fala, Stallman anunciou, em tom de lamento, que amanhã (terça-feira) estará visitando a Argentina pela última vez em virtude de um sistema de gravação das impressões digitais de todas as pessoas que entram ou saem do país. “Será meu último voo para a Argentina. Algumas coisas não podem ser toleradas. O Estado não pode saber tudo sobre todos. A polícia secreta da União Soviética não tinha esse controle sobre a vida das pessoas”, protestou o fundador da Free Software Foundation, que acrescentou. “Numa sociedade livre, não pode ser fácil para a polícia saber tudo sobre todas as pessoas. Se for fácil, então não estaremos vivendo em uma sociedade livre”.

Stallman citou também como ameaça à liberdade a tentativa de censura na internet em vários países, mas essa luta, segundo ele, parece que está sendo vencida pela internet. “A censura existe muito antes do computador, mas parece que a internet está ganhando da censura. Muitos países têm tentado exercer a censura por meio de filtros e outros mecanismos, mas não estão conseguindo”. Outra forma de controle, apontou, é o uso de formatações sigilosas de dados para limitar o acesso. “Essa prática vem sendo usada por empresas para barrar a competição, com programas que restringem o acesso dos usuários. Vídeos estão sendo distribuídos dessa forma, com formatos secretos, para que não haja livre difusão”.

O ativista defendeu a necessidade de um maior engajamento político nesta luta contra as ameaças à liberdade no contexto da chamada sociedade digital. “Muitas pessoas não querem se envolver nos aspectos políticos dessa luta, o que é um erro. Num certo sentido, precisamos mais de ativistas do que de programadores hoje”, afirmou. Stallman defendeu, por fim, que os governos e as agências governamentais passem a usar prioritariamente softwares livres, o que não acontece hoje.

Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini



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