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Software Livre

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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | 1 person following this article.

Opinião do Anahuac: FISL 2015 sem Ubuntu

June 16, 2015 11:17, par Feed RSS do(a) PSL-Brasil

Sou fã do FISL! Estive lá em quase todas as edições. As mais memoráveis foram a primeira em 2000 e a 10ª quando o Presidente Lula esteve presente. Sem nenhuma hesitação de parecer "puxa-saco" posso afirmar que o FISL é o melhor evento de Software Livre do mundo! E olha que eu tive a sorte de ter podido participar de eventos em muito lugares deste planeta. O Software Livre nunca me deu muito dinheiro, mas certamente me deu muitas possibilidades de conhecer locais fantásticos e pessoas maravilhosas.

Em algumas edições fui como convidado e em outras fui bancando do meu bolso mesmo. Nele fiz irmãos, reafirmei algumas amizades, perdi outras, expus projetos, fiz palestras, cuidei de estande, basicamnente fiz de tudo nesses 16 anos que se passaram, inclusive não ir.

Faz uns anos percebi que todas as maquinas utilizadas na organização do evento usam a distribuição Ubuntu. Este é um pedido formal para que o FISL dê um passo em direção ao Software Livre e some-se à iniciativa do #FLISOLsemUbuntu e opte por usar uma outra distribuição. De preferência uma das homologadas pela FSF.

As razões já forma expostas disversas vezes, mas não custa relembrar:

Ubuntu foi a única distribuição GNU/Linux que instalou a partir de outubro de 2012 software malicioso para coletar dados de seus usuários sem dizer nada a ninguém. Isso é antiético, imoral e vai de encontro a todos os princípios do Software Livre. Só isso deveria bastar, mas a Canonical deixou claro em sua defesa sobre o spyware que instalou secretamente, que ações desse tipo são normais no mundo corporativo e que não se arrependia. E ainda tem mais: criticou diretamente a Free Software Foudation (FSF) e o Richard Stallman por terem exposto o problema ao público "da forma como fizeram".

Então se unirmos os dois problemas- software não livre + comportamento contrário ao Software Livre - qual é o motivo que leva o Ubuntu a ser a distribuição GNU/Linux usada no FISL? Facilidade, praticidade, compatibilidade? Se sua resposta for qualquer uma dessas, lembre-se: esses são argumentos do Open Source e não do Software Livre. O objetivo primário é defender a liberdade.

Depois do apoio do Richard Stallman à recomendação do Coordenador Geral do FLISOL no Brasil, Thiago Paixão, de não instalar Ubuntu durante o evento, acredito que a ASL deve ter feito algum tipo de comversa interna para debater o tema. Acredito nisso porque acredito no compromisso da ASL e do FISL com o Software Livre.

Então ASL? 2015 será o ano do #FISLsemUbuntu?

Saudações Livres!



FISL faz convite oficial à presidenta Dilma

June 15, 2015 18:02, par Feed RSS do(a) PSL-Brasil

Associação Software Livre.Org (ASL) e o Projeto Software Livre Brasil (PSL- Brasil) enviaram convite oficial à presidente Dilma Rousseff para o FISL16. A carta, encaminhada em 21 de maio, relatou à Presidência que a última edição reuniu 6.017 participantes vindos de 23 estados do Brasil e contou com a participação de 23 patrocinadores, 58 expositores e 16 Grupos de Usuários, além de representantes de 21 países em 508 horas de atividades.

O convite também informou que a próxima edição do Fórum abordará temas centrais como Privacidade e Segurança, assim como serão promovidos debates e discussões sobre importância do desenvolvimento de soberania tecnológica, Marco Civil da Internet, os perigos do vigilantismo e a necessidade de reaproximação com as raízes do movimento software livre.  

O documento ressaltou ainda que com fomento do governo federal, a cadeia Produtiva Nacional do Software Livre poderá ser um elemento estruturante de um futuro PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), com o desenvolvimento sustentável de serviços em tecnologia da informação a milhares de micro, pequenas e médias empresas (PME's), qualificando e potencializando a mão de obra local em cada município, em cada bairro do país.

Confira abaixo o conteúdo da carta na íntegra:

“Exma. Sra.

Dilma Vana Rousseff
Presidente
Presidência da República do Brasil BRASÍLIA - DF

Excelentíssima Senhora,

A Associação Software Livre.Org (ASL) e o Projeto Software Livre Brasil (PSL- Brasil) gostariam de convidar Vossa Excelência para participar do 16o Fórum Internacional Software Livre (FISL16), a realizar-se de 08 a 11 de julho, no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na cidade de Porto Alegre, RS.

Em 2014, a 15a Edição do FISL reuniu 6.017 participantes vindos de 23 estados do Brasil e contou com a participação de 23 patrocinadores, 58 expositores e 16 Grupos de Usuários, além de representantes de 21 países. Ao todo, foram realizadas 388 atividades, totalizando 508 horas de palestras, painéis, oficinas e encontros comunitários. O FISL15 mostrou que a tecnologia baseada em compartilhamento de conhecimento pode estar a serviço da cidadania, seja através de software, hardwares, redes, internet, educação, energia e cultura digital.

Reconhecidamente, o Fórum é um espaço dedicado à discussão e a expansão do software livre e da cultura digital, reunindo a comunidade, contando com a participação de empresários, profissionais e técnicos do setor, representantes da área governamental, professores, pesquisadores e acadêmicos de diversas áreas.

O FISL é um evento consolidado, pois é o maior em número de participantes e de palestras na área de tecnologia da América Latina e está entre os maiores do mundo. A cada nova edição, o Fórum busca abordar temas relevantes e fomentar a discussão, a utilização e o desenvolvimento de software livre, tanto na esfera pública como na privada.

Em 2015, o FISL16 abordará temas centrais como Privacidade e Segurança, assim como serão promovidos debates e discussões sobre importância do desenvolvimento de soberania tecnológica, Marco Civil da Internet, os perigos do vigilantismo e a necessidade de reaproximação com as raízes do movimento software livre.

Em paralelo às palestras, o FISL16 contemplará muitas outras atividades e atrações paralelas, como o Workshop Internacional de Software Livre (WSL), Hackathons, Espaço Educacional Paulo Freire, Oficinas de Tecnologias Livres, Certificações, Espaço Revolução Energética, Hackerspace, Grupos de Usuários e Cultura Livre.

Com o fomento do governo federal, a cadeia Produtiva Nacional do Software Livre poderá ser um elemento estruturante de um futuro PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), com o desenvolvimento sustentável de serviços em tecnologia da informação a milhares de micro, pequenas e médias empresas (PME's), qualificando e potencializando a mão de obra local em cada município, em cada bairro do país.

Gostaríamos de contar com a vossa honrosa presença na Cerimônia de Abertura do 16o Fórum Internacional Software Livre (FISL16), a realizar-se no dia 08 de julho, às 18horas, no Centro de Eventos da PUCRS. 

Aguardamos a vossa confirmação, através do e-mail fisl@asl.org.br ou pelo telefone/fax 051-3228-0181.”



Projeto P&D envolve a cooperação entre a USP, UTFPR-CM, UFBA e PoP-BA.

June 14, 2015 13:48, par Feed RSS do(a) PSL-Brasil

O projeto de pesquisa e desenvolvimento foi apresentado no WRNP (18 e 19/05/2015) que ocorreu dentro do SBRC (Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos).

O projeto envolve a cooperação entre a USP, UTFPR-CM, UFBA e PoP-BA. Participam os professores Luiz Arthur Feitosa dos Santos e Rodrigo Campiolo (DACOM  - UTFPR-CM), os acadêmicos Higor Luiz F. Celante e Rafael Silvério Amaral do curso de Ciência da Computação (UTFPR-CM) e o egresso Wagner Aparecido Monteverde do curso de TSI (UTFPR-CM). O projeto é coordenado pelo professor Dr. Daniel Macêdo Batista (IME-USP).

Segue o link para o evento:
http://wrnp.rnp.br/

Segue o link do poster da demonstração e explicação sobre o projeto:
http://wrnp.rnp.br/c/document_library/get_file…

Resumo do Projeto:
Neste projeto tem-se por objetivo desenvolver uma ferramenta para monitorar atividade maliciosa e detectar antecipadamente eventos e incidentes de segurança. Esse objetivo será alcançado por meio da correlação e análise de dados providos por sensores de redes tradicionais e outras fontes, como redes sociais, fóruns e registros de redes virtuais.

A ferramenta poderá ser utilizada também para monitorar o uso de nomes de instituições em fóruns e redes sociais, alertando possíveis orquestrações de atividades maliciosas.

Leia mais sobre: 

Agência USP de Notícias

SBSC - Analysis of Security Messages Posted on Twitter

NAPSoL



DrupalCamp São Paulo 2015

June 14, 2015 13:48, par Feed RSS do(a) PSL-Brasil

Você conhece o Drupal?

Drupal é uma poderosa plataforma open-source para desenvolvimento de projetos web

 

DrupalCamp São Paulo 2015

 

A Associação Drupal Brasil convida sua comunidade para o maior evento nacional de Drupal: A DrupalCamp São Paulo 2015, que já tem data e local definidos.

Será uma grande oportunidade para contribuir com seu conhecimento, aprender mais sobre Drupal 8, conhecer novos assuntos, compartilhar desafios e experiências e conviver com esta comunidade maravilhosa!

Se em 2013 reunimos mais de 300 drupaleiros, este ano pretendemos mobilizar ainda mais desenvolvedores que contribuíram para a expansão do Drupal no Brasil. Organize seu time e seus amigos para que ninguém fique de fora.

Acontece nos dias 26 e 27 de junho, não perca!

sexta-feira, 26 de Junho, 2015 - 08:00 até sábado, 27 de Junho de 2015 - 18:00

Aproveite os valores promocionais e increva-se já.

Para maiores informações visite o site:

http://saopaulo.drupalcamp.com.br/2015/

http://oqueedrupal.com.br/



O OSI é importante para o sucesso do movimento software livre!

June 14, 2015 13:48, par Feed RSS do(a) PSL-Brasil

 

Nos últimos anos, tem havido no Brasil uma forte dicotomia entre duas vertentes de usuários de sistemas baseados no kernel Linux: o movimento OSI e o movimento Software Livre. Tal dicotomia tem sido acirrada por fortes nomes deste, notavelmente o sr. Anahuac de Paula Gil, que insistem em postar textos enormes em sites como br-linux.org e softwarelivre.org com o suposto objetivo de expor as vantagens do segundo sobre o primeiro. Dentre os principais argumentos utilizados, podemos destacar:

  • Há uma diferença entre liberdade de software e liberdade de escolha: ambas são disjuntas e o fato de a pessoa escolher usar uma distribuição baseada no kernel Linux não a torna, necessariamente, livre.
  • O movimento OSI é uma criação de grandes corporações capitalistas com o objetivo de enfraquecer e de destruir o movimento do software livre;
  • Softwares open source ou distribuições que incluem programas proprietários são utilizados por grandes agências governamentais ou por grandes empresas para coletar informações e rastrear os hábitos do usuário.
  • Apenas o software livre é bom, pelo fato de ser ético e de ser totalmente aberto; softwares OSI e proprietários representam o mal.

Embora todas essas argumentações tenham seu fundo de verdade, atitudes como a do sr. Anahuac – que utiliza-se dos sites supracitados bem como da rede social Twitter para intimidar os usuários de distribuições não totalmente livres, obrigando-os a “se assumirem” como OSI, como se, desta forma, estivessem reconhecendo que são inferiores àqueles que utilizam sistemas totalmente livres – tem como único efeito apenas a prestação de um gigantesco desserviço ao próprio movimento do software livre, pois através das arrogância e ignorância demonstradas, muitos usuários – alguns, inclusive, com potencial para se tornarem ativistas de software livre – acabam simplesmente desistindo de ir mais à fundo nesse maravilhoso mundo que nos é oferecido.

 

Além disso, não podemos nos esquecer que esse senhor e seus comparsas encaixam em seus discursos pró-software livre, de maneira quase subliminar, uma forte alusão ao socialismo. Nisso temos dois problemas: o primeiro é que a maioria das grandes personalidades da cena software livre – incluindo, aí, o bom Dr. Richard Stallman – já negaram publicamente, em várias ocasiões, que houvesse qualquer relação entre tais movimentos. O segundo problema é que a teoria socialista, em si, não funciona porque foi baseado em ideias erradas, conforme você pode verificar aqui.

Logo, de maneira indireta, o que Ananhac faz é apenas servir àquilo que as grandes corporações e órgãos governamentais desejam: o enfraquecimento do software livre.

Mas será necessário, realmente, que um usuário de sistemas com kernel Linux venha a público assumir se ele é OSI ou é livre? Pensemos: Seria possível que, do dia para a noite, um usuário que sempre usou um sistema Windows a vida inteira jogasse tudo para o alto e passasse a utilizar apenas aquilo que é estritamente recomendado pela Free Software Foundation? Eu acredito que tal transição não possa ocorrer de forma tão abrupta e, por isso, imaginei que existem 7 tipos de usuários de software livre.

  • Os usuários do tipo 0 são aqueles que usam apenas e exclusivamente softwares proprietários;
  • Os usuários do tipo 1 são aqueles que utilizam um sistema operacional proprietário, mas que instalam ou usam algum software livre nele, sem se importar com ou conhecer a natureza desse software. A maioria dos usuários de computador está nessa categoria.
  • Os usuários do tipo 2 são aqueles que ouviram falar dos sistemas GNU/Linux e, esporadicamente, utilizam alguma distribuição via live cd, live usb ou máquina virtual.
  • Os usuários tipo 3 instalam alguma distribuição de GNU/Linux nos discos rígidos de seus computadores, mas mantém um dual boot com algum sistema proprietário.
  • Os usuários tipo 4 mantém exclusivamente alguma(s) distribuição(ões) de GNU/Linux em seus computadores, mas não se importam com as licenças dos programas que utilizam, podendo usar emuladores ou versões nativas de softwares proprietários, quando disponíveis.
  • Os usuários tipo 5 também utilizam apenas sistemas livres em seus computadores, mas preferem utilizar softwares livres sempre que possível, utilizando softwares e drivers proprietários apenas em último caso.
  • Os usuários do tipo 6 utilizam apenas sistemas, serviços online e softwares livres, mesmo que isso signifique abrir mão de sua comodidade.

Assim, vemos que não é tão simples dividir os usuários de sistemas livres em dois grupos distintos. Da mesma forma que a psicologia aponta que a sexualidade humana pode variar conforme o tempo, a maioria dos usuários pode migrar de uma categoria para outra dependendo da situação ou, até mesmo, estar em mais de uma (alguém pode ser tipo 5 em casa e tipo 0 no trabalho). Com isso, podemos enxergar as distribuições compostas puramente de software livre como os “gases nobres” dos sistemas operacionais, ou seja, como um modelo a ser seguido e alcançado, não como uma imposição.

Logo, para que o software livre prospere (e isso é o que todos nós queremos), ao invés de ficarmos rotulando as pessoas de forma machista e elitista, aceitemos essa classificação, na qual o usuário que está em um nível puxaria os que estão nos níveis anteriores até que todos possamos desfrutar da maior quantidade de software livre possível. Em outras palavras, ao invés de nos separarmos, vamos nos unir!

Isso, é claro, não significa que devamos deixar de ser atentos e sempre alertar a todos das artimanhas de grandes empresas e de órgãos governamentais estrangeiros para perseguir nossas liberdade e privacidade. No entanto, isso não nos dá o direito de oprimir as pessoas que ainda dependem de sistemas ou de aplicativos não livres. Para você ter uma ideia, o próprio Anahuac, um dos maiores ativistas da liberdade de software do Brasil, usa Ubuntu no servidor de seu site pessoal (quem sabe, sem saber). Ora, se ele pode, por que nós não podemos?