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Software Livre

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Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 1 person following this article.

PICAT: esta linguagem ainda vai lhe morder!

Maggio 10, 2016 10:18, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil

PICAT: esta linguagem ainda vai lhe morder!

Esta é uma linguagem de programação multi-paradigma com raízes nas linguagens declarativas, específicamente as linguagens lógicas. Estas linguagens foram originalmente utilizadas em Inteligência Artificial, mas lentamente foram ocupando espaços em outras áreas. PICAT surgiu em 2013 e tem como seu anacrônico P.I.C.A.T. como P:pattern-matching, I: intuitive, C: constraints, A: actors, T: tabling; e sob estes tópicos é a linguagem tem se desenvolvido.

Na palestra, proponho relatar a minha experiência com linguagem trabalhando com alunos iniciantes em programação, em paralelo ao ensino da linguagem C (obrigatória), todos os códigos foram feitos em PICAT também. Esta experiência pode ser acompanhada em: https://github.com/claudiosa/CCS/tree/master/alp_eletrica_course/alp_codes e outros códigos em: https://github.com/claudiosa/CCS/tree/master/picat.

Temos feito algumas contribuições no USER GUIDE desta linguagem com sugestões etc.
A linguagem tem o seu portal em: http://picat-lang.org/



CSBC 2016 - O Congresso da Sociedade Brasileira de Computação vem aí

Maggio 5, 2016 10:23, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil

A Computação é uma área em constante evolução, que se constitui em um elemento estratégico para o crescimento econômico e social de todos os países. Por isso, requer planejamento, investimento e intensificação da formação de profissionais qualificados para atender às demandas da sociedade.

Desta forma, o Congresso da Sociedade Brasileira de Computação 2016 promoverá espaços para trocas, discussões e construções na comunidade, de maneira a aumentar a sinergia na busca de soluções efetivamente interdisciplinares para os complexos problemas que emergem na sociedade atual. Sociedade esta na qual as portas do conhecimento estão abertas e interconectadas, demonstrando a necessidade do trabalho conjunto em detrimento da ênfase na hiperespecialização.

Inscrições - Confira os valores e realize sua inscrição
Programação - Fique atento! Acompanhe a atualização da programação do evento.
Mais Informações - http://www.csbc2016.com.br




10 anos do Dia Internacional contra o DRM

Maggio 2, 2016 12:50, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil

Amanhã, 3 de maio de 2016, pessoas em comunidades ao redor do mundo se reúnem para tomar uma posição contra gerenciamento de direitos digitais. O Dia Internacional Contra DRM é organizado há dez anos com o fim de protestar e construir uma nova consciência sobre a gestão de direitos digitais.

Caso você não esteja por dentro do que se trata, o Digital Restrictions Management - DRM, ou Gerenciamento de Restrições Digitais em bom português, é o uso de tecnologia ou "acordos" de licenciamento com fim de restringir a capacidade de um usuário de usar livremente filmes, música, literatura, software e hardware adquiridos.

A tecnologia DRM é o que torna difícil para os usuários a copiar um DVD de um filme para um computador sem usar um software para contornar o software anti-cópia na maioria dos DVDs emitidos comercialmente. Fazer cópias, ainda que para uso pessoal é considerado ilegal na maioria dos países. Nos EUA, o Digital Millennium Copyright Act, ou DMCA, torna o uso de qualquer método para contornar a proteção dos direitos autorais um crime. Bem, os organizadores do evento entendem que estas medidas de “proteção de direitos autorais” impedem a circulação livre da cultura e conhecimento.

Pelo menos cinco eventos estão programados nos EUA: em Boston, Washington, DC, Albany / Berkley e Chicago. O mais ambicioso dos encontros em terras americaranas será na capital da nação, onde inúmeras atividades pela liberdade digital são aguardadas. O eventos incluem a distribuição de informações sobre grupos industriais que fazem lobby para a aprovação de leis que dão suporte ao DRM. O “teach-in", como as atividades estão sendo chamadas em inglês, vai terminar no Martin Luther King Jr. Memorial Library e quer chamar a atenção para os danos que o DRM traz para as bibliotecas em todo mundo.

Há eventos programados para acontecer também na Itália, Espanha, México, Bangladesh, Holanda e Bélgica.

A lista completa de eventos e descrições da programação podem ser encontrados AQUI.

Para saber mais: https://www.defectivebydesign.org/dayagainstdrm



Ministério da Justiça edita Portaria que prioriza o uso de softwares livres

Aprile 28, 2016 12:11, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil

Em 19 de abril de 2016, o Ministério da Justiça editou a PORTARIA Nº 496 (DOU de 22/04/2016 (nº 76, Seção 1, pág. 72) que estabelece a priorização para adoção de softwares livres e públicos, no âmbito do Ministério da Justiça, bem como condições e requisitos para que as Unidades do Núcleo Central do Ministério da Justiça - MJ demandem soluções na área de Tecnologia da Informação - TI.

Traduzindo em linguagem leiga, isto significa que todos os softwares desenvolvidos pela estrutura do Ministério da Justiça, ou por contratados do MJ, devem manter um histórico de versões em repositório aberto, disponibilizado no Portal do Software Público e ter seu modelo de licenciamento compatível com software livre ou público.

Os serviços que passam a operar sob as determinações da Portaria são os consideradas como demandas de solução de TI que impliquem o desenvolvimento, a sustentação, a absorção e/ou a contratação de:

I - sistemas de informação desenvolvidos pelo próprio órgão, adquiridos de terceiros ou disponibilizados gratuitamente;

II - sítios ou portais de internet; e

III - produtos e serviços de tecnologia da informação que utilizem a infraestrutura lógica do MJ.

A lei também determina as novas regras para contratação de empresas de TI prestadoras de serviço ao Ministério da Justiça. A contratação de novos serviços deverá ter seu Estudo Técnico Preliminar submetido ao CTI para deliberação sobre o prosseguimento da contratação sempre que a solução escolhida não for:

I - solução existente no Portal do Software Público Brasileiro;

II - solução disponível em outro órgão ou entidade da Administração Pública; ou

III - software livre.

A Portaria entrou em vigor na data de sua publicação. Confira AQUI o texto na íntegra!



CPI dos Crimes Cibernéticos ameaça a internet livre de 200 milhões de usuários

Aprile 27, 2016 14:29, by Feed RSS do(a) PSL-Brasil

"ATIVISTAS BRASILEIROS PELA LIBERDADE na internet estão nervosos. Nesta quarta-feira, uma comissão na Câmara dos Deputados vai pôr em votação sete projetos de lei criados ostensivamente para combater crimes cibernéticos. Enquanto isso, críticos alegam que o efeito combinado dessas propostas irá restringir substancialmente o acesso amplo à internet no país, retirando o direito ao anonimato e dando poderes excessivos aos órgãos do governo para censurar o discurso na rede e ter acesso aos dados pessoais dos cidadãos sem aprovação judicial.

Os projetos vieram de algo que já se tornou uma cartilha padronizada: propor legislação contra crimes cibernéticos; alegar o combate à pornografia infantil, hackers, crime organizado e até mesmo terrorismo; e então vincular medidas que também facilitam a identificação de vozes críticas na internet (muitas vezes sem permissão judicial) e silenciá-las ou prendê-las por difamação – ameaças diretas à liberdade de expressão.

Paquistão, Nigéria, México, Kuwait, Quênia, Filipinas, Peru,Emirados Árabes e Qatar tiveram propostas similares recentemente. Algumas delas encontraram forte resistência e foram arquivadas, algumas ainda estão pendentes e outras foram transformadas em leis.

“O cybercrime é um dos pretextos recorrentes para a criação de leis que impõem controles sobre a atividade na internet”, escreveu Katitza Rodriguez, Diretora de Direito Internacional da Electronic Frontier Foundation (Fundação da Fronteira Eletrônica), em um e-mail para o The Intercept.

No Brasil, os projetos de lei são o resultado de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de crimes cibernéticos que durou nove meses, chamada de CPICiber, instaurada em julho de 2015 pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a pedido de um deputado do partido governista da presidente Dilma Rousseff, PT. A primeira versão do relatório da CPI, lançada em 30 de março, provocou uma resposta massivamente negativa de grupos da sociedade civil.

A imprensa brasileira não deu muita cobertura a essa história – os repórteres estão ocupados com uma crise política que já dura meses e envolve toda a nação – mas a Folha de São Paulo, um dos maiores jornais do país, publicou um editorial no sábado defendendo que os projetos de lei utilizam o “pretexto de aumentar a segurança” online, “aumentarão o poder de censura sobre a rede e diminuirão a privacidade do usuário”. De acordo com a Folha, as “suas disposições atacam pilares do Marco Civil da Internet, diploma aprovado em 2014 que colocou o Brasil na vanguarda do tema”. dos direitos na internet. O jornal concluiu que “esse é o tipo de controle usado por países como China e Irã”.

Um projeto de lei particularmente controverso poderia solicitar que redes sociais removam conteúdo considerado “ofensivo à honra” de políticos em um prazo de 48h a partir do recebimento da notificação oficial. Após desaprovação pública, esse trecho foiremovido da segunda versão do relatório da CPI, mas restam outros projetos de lei que forçariam empresas a retirar conteúdo proibido gerado por usuários, incluindo aqueles considerados “crimes contra a honra e outras injúrias”, sem uma única ordem judicial.

O relatório da CPICiber contem sete projetos de lei (com 20 sugestões específicas em todos). Dentre suas disposições, eles podem:

  • Permitir que serviços que utilizam internet (como WhatsApp ou Facebook) sejam unilateralmente bloqueados por ordem judicial, uma violação da neutralidade da rede. (Isso de fato aconteceu em dezembro do ano passado, quando um juizbloqueou o acesso ao WhatsApp no país inteiro a fim de pressionar a empresa que controla o serviço, Facebook, a cooperar em uma investigação criminal.)
  • Exigir que serviços da internet garantam à polícia e a outros órgãos o acesso, sem ordem judicial, ao endereço IP, o rastro específico deixado por um dispositivo na rede e que pode ser usado para identificar, localizar um usuário e revelar alguns dados do seu histórico de navegação.
  • Desviar 10% de fundos públicos originalmente destinados ao desenvolvimento dos serviços de telecomunicações e infraestrutura, extremamente sucateados e caros para os cidadãos no país, para financiar estruturas governamentais de combate a crimes cibernéticos.
  • Expandir a abrangência e as penalidades de leis que envolvem hacking e acesso não autorizado a dados, incluindo a criminalização do acesso impróprio que apresente “risco de uso indevido ou vazamento”, não importando se o uso indevido de fato ocorreu ou envolveu prática criminosa.

Gustavo Gus, co-fundador da CryptoRave, uma conferência hacker em São Paulo financiada coletivamente, acompanhou as audiências da CPICiber de perto. “As polícias judiciárias e as autoridades brasileiras não andam felizes com as respostas do Vale do Silício, pós-revelações do Snowden”, ele escreveu em um e-mail. “Desde a criação da CPI dos Cibercrimes, tem ocorrido uma grande pressão desses setores para ampliar a retenção de dados” e dar poder às autoridades para vigilância em massa, afirmou Gus.

Em dezembro de 2015, um tribunal brasileiro ordenou que operadoras de telefonia celular em todo o país bloqueassem o WhatsApp por dois dias; um tribunal de segunda instância reverteu a ordem horas depois de ela ser cumprida. Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images

Vários grupos da sociedade civil têm sugerido alterações desde que a primeira versão do relatório foi publicada. Agora, a terceira versão está prestes a ser revelada e entrará em votação na quarta-feira. Se for aprovada, ela será votada no plenário da Câmara e, se passar, irá para o Senado.

“Estamos tentando um diálogo entendendo que vai sair uma versão final do relatório e temos que tentar trabalhar em conjunto para melhorá-lo”, disse Joana Varon, diretora da Coding Rights, um grupo que promove direitos humanos na arena digital, ao The Intercept. “Mas muitas vezes nossa proposta é: ‘por favor, abandonem essa ideia’”.

O The Intercept entrou em contato com a comissão e sua presidente, a deputada Mariana Carvalho, para ouvir comentários, mas não recebeu resposta.

Quartenta e oito grupos da sociedade civil e de organizações acadêmicas como Electronic Frontier Foundation, Artigo 19, Access Now, Intervozes e Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro se juntaram ao Coding Rights para combater a legislação proposta. Em uma carta aos membros da CPICiber, Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web, afirmou estar “entristecido” pelo pacote de medidas, dizendo também que “permitir que órgãos do governo identifiquem pessoas associadas a endereços de IP sem garantias ameaçaria a privacidade online – criando um efeito paralisante da liberdade de expressão, e com efeitos colaterais na economia e na democracia”.

O deputado Daniel Coelho, um dos membros da CPICiber, refutou duramente esses argumentos. Em um post no Twitter, o deputado respondeu a um artigo entitulado “Políticos querem censurar a internet no Brasil com o pretexto de combater o ‘cybercrime’”,dizendo: “que mentira mais absurda essa matéria. Nada disso existe”.

Para Varon e muitos de seus colegas, os projetos de lei da CPICiber são especialmente difíceis de aceitar após anos de trabalho conjunto com autoridades governamentais para criar o Marco Civil da Internet, uma peça inovadora de legislação que Varon chama de “Carta Magna da internet”. Ele fornece uma estrutura regulatória clara e traça uma série de direitos digitais para todos os brasileiros, incluindo o direito ao acesso à banda larga de baixo custo e o direito à liberdade de expressão. O Marco foi desenvolvido por meio de um diálogo aberto e inclusivo.

O Marco foi internacionalmente elogiado por defensores da liberdade na internet, apesar de algumas sérias ressalvas sobre pontos como retenção de registros de atividades dos usuários por provedores de serviços. Desde então, componentes da classe política têm tentado incluir modificações nos direitos recém-estabelecidos.

O relatório da CPICiber é “fruto de uma onda conservadora forte que tomou nossa Câmara dos Deputados”, diz Varon. “E aí essa onda aplicada na internet vai resultar mesmo em censura e vigilância. São retrocessos”.

No ano passado, uma controversa lei antiterrorismo foi aprovada por uma presidente que já foi presa por ser considerada “terrorista” durante o regime militar. Além disso, um projeto de lei discutido no final do ano passado, que possibilitaria espionagem digital doméstico, está esperando para ser desarquivado.

Katitza Rodrigues, da EFF, faz um alerta: “Uma vez que uma lei nociva é adotada em um país, ela pode se espalhar por outros países, em um efeito dominó. Combine isso com a frustração de governos ao redor do mundo com sua incapacidade de controlar serviços encriptados de comunicação e você cria um ambiente em que todo país se sente no direito de bloquear não apenas sites, mas serviços inteiros”.

Varon também está preocupada. Ela vê o debate sobre a cibersegurança sendo “liderado por uma visão conservadora,” e afirma que “o problema é se a gente sair criminalizando tudo, sair dizendo que somos todos terroristas, encaixar práticas comuns e criminalizar essas práticas por não entender como que é a internet funciona. É problemático”.

Traduzido por: Beatriz Felix"

fonte: https://theintercept.com/2016/04/26/propostas-da-cpi-dos-crimes-ciberneticos-ameacam-a-internet-livre-para-200-milhoes-de-pessoas/
(The English version of this article can be
read here.)



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