Qual o desejo dos Coronéis Eletrônicos?
7 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor Cmarinsdasilva,
O que a mídia colonizada brasileira quer, todo mundo já sabe, se você não sabe posso ajudar. Tomar posse do poder!
Como?
Elegendo outro senador com rabo preso, matéria de gaveta. Deseja que eu seja mais claro? Tudo bem, A mídia esteve no poder por longos oito anos. Foi um Senador tarado que se envolveu com uma repórter da platinada, Miriam Dutra, e o fruto desse relacionamento foi um bastardo. E essa repórter, foi desterrada para a Espanha e o senador assumiu a paternidade de outra obra alheia, e como pai legitimado pela mídia, foi eleito presidente da nação Tupiniquim. Antes disso teve o golpe da parabólica. Se lembra?
Quem é o outro senador fantoche? Será, sem dúvida, o almofadinha viciado de minas gerais que mora no rio, e a matéria de gaveta é seu tratamento de recuperação de viciado, em uma clínica do Rio de Janeiro.
E se vier com crise, melhor ainda. Poderão fazer todos os tipos de maldade…
Claro, havendo pretexto para um golpe, a mídia colonizada brasileira e os seus apátridas de canetas apoiariam integralmente.
A mídia golpista partidarizada adoraria que a crise chegasse aqui para haver um pretexto para um golpe de Estado. Esse é, e sempre será o sonho da mídia e seus “calunistas”, pois a elite que eles representam não toleram a “DEMOCRACIA”.
Como são pontas de lança de interesses de sua metrópole e seguindo fielmente o pensamento único do norte, que não representa os interesses do Brasil-nação, é até compreensivel essa atitude. Sempre apostaram contra o Brasil, sempre torceram contra o Brasil.
A Editora Abril e a Rede Globo, por exemplo, que representam o centro nervoso do golpismo ,não são empresas genuinamente brasileiras. No caso da Abril, seu principal acionista, um grupo sul africano que apoiou integralmente o apartheid, dispensa comentários.
No caso da Rede Globo, a familia Marinho é apenas testa de ferro de uma multinacional da área de comunicação, estadunidense, um golpe, um absurdo que deve ser defenestrado do Brasil.
Abril e Globo, são a cabeça e o coração do golpismo nas terras Tupiniquins e enquanto existirem serão sempre uma ameaça à soberania nacional e à segurança do pais.
Quem apostar na crise, vai perder de novo!
7 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA frase que encima este texto foi proferida recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Trata-se de remake de um filme que todos já viram. Entre setembro de 2008 e o primeiro semestre de 2009, as apostas de que o país sucumbiria à crise norte-americana que se espalhou pelo mundo se acotovelaram nos meios de comunicação.
Quem tem memória saudável se lembra das previsões catastróficas e das receitas ortodoxas pregadas pela oposição e por sua mídia para o governo Lula enfrentar a crise. Corte de gastos do governo era a cantilena mais popular entre os conservadores. E, para justificá-la, as mesmas alusões à produção industrial em queda que hoje é dita como sinônimo de “esgotamento do modelo econômico amparado no consumo popular”.
Naquele período entre 2008 e 2009, os bancos, o empresariado e até mesmo a população se assustaram com as previsões da imprensa. Mais por conservadorismo do que por razões concretas, os bancos congelaram a oferta de crédito. Aí entra o governo Lula e compra bancos de varejo e coloca os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES) para suprir o crédito que escasseava.
A reação da imprensa e da oposição, já de olho na campanha eleitoral de 2010, não tardou. Surgiram previsões de que os bancos públicos iriam quebrar por estarem emprestando em um momento em que as sábias instituições privadas se recolhiam – as mesmas que resistiram, agora, à política de redução de juros dos bancos públicos, mas acabaram adotando-a.
É desnecessário lembrar o que foi feito das previsões catastrofistas da mídia e da oposição. Mesmo o mais desmemoriado sabe que foram totalmente desmoralizadas e que culminaram com ampla vitória do governo Lula, que elegeu o sucessor e uma bancada muito maior no Legislativo.
As análises da mídia sobre esgotamento do modelo de consumo popular são ridículas. Ainda mal arranhamos o nível de consumo que seria aceitável para um país com população como a do Brasil. É provável que ainda tenhamos que incluir gente no mercado de consumo por algumas décadas até atingirmos um nível razoável.
As análises que se vê na imprensa são, mais uma vez, oportunistas e eleitoreiras. Como em 2008/2009, aproveitam-se de efeitos momentâneos que o recrudescimento da crise internacional gerou – e que hoje são muito inferiores aos de ontem – para alardear o desastre.
A mídia fala da queda tímida na produção industrial e na queda dos investimentos como se fosse o fim do mundo apesar de serem fenômenos amplamente esperados em um momento em que a Europa derrete e os EUA seguem patinando.
A tendência, porém, é muito diversa da que diz a mídia. As medidas do governo de redução de juros, de aumento da oferta de crédito e de aceleração dos investimentos públicos (aos quais a direita demo-tucano-midiática devota a maior rejeição entre todas) surtirão efeito em alguns meses.
Aliás, um dos sinônimos mais eloqüentes do novo estágio da economia brasileira é o de que, à diferença de 2008/2009, emprego e renda não foram afetados por um agravamento da situação econômica internacional hoje muito mais intenso do que naquela época, quando, entre o final de um ano e o começo de outro, quase 800 mil empregos se perderam.
O segundo semestre, assim, será marcado pela retomada da atividade econômica. E o que é melhor: sem que a população tenha sentido minimamente a crise. A produção industrial deve se recuperar, a oferta de crédito e os investimentos privados, idem. Tudo isso produzindo uma reação do PIB que talvez não seja suficiente para fazer 2012 fechar com uma taxa de crescimento mais expressiva, mas que indicará que 2013 será bem melhor.
Em 2008/2009, muita gente apostou na crise. Foram apostas políticas e econômicas. Tanto umas quanto outras foram frustradas.
A oposição se aniquilou quando os brasileiros perceberam que houve alarmismo e a parcela do empresariado que demitiu “preventivamente” perdeu muito dinheiro porque abriu mão de empregados que lhe fariam falta mais adiante. E, como se não bastasse, ainda teve que pagar indenizações vultosas para demitir.
Os empresários não cairão na conversa do PIG de novo.
Estamos vendo ocorrer o auge da crise na Europa, que, por óbvio – pelo tamanho da economia da União Européia –, faz o mundo sentir seus efeitos. No Brasil, porém, tais efeitos têm sido surpreendentemente tímidos. Tão tímidos que os brasileiros pouco estão sentindo. Recentemente, participei de uma feira de máquinas de construção e o clima era de euforia.
Mais uma vez, o setor público deve liderar a reação da economia e isso continua sendo inaceitável para a oposição e a mídia neoliberais, que, novamente, tratam de tentar alarmar a sociedade, o mercado e, sobretudo, os investidores na esperança de construírem uma profecia autorrealizável que ajude a dissipar o FGF (Feel Good Factor, o fator sensação de bem-estar) da população.
Quando Dilma alude ao arsenal de medidas que tem para tomar a fim de impedir estagnação ou piora da economia, ela sabe do que fala.
Com juros reais (juros nominais menos taxa de inflação) ainda altos devido à inflação cadente em maior velocidade do que a da Selic, com bancos públicos forrados de recursos para investir e com um contingente imenso de brasileiros que ainda estão de fora do mercado de consumo de massas, e com um governo livre de dogmas ideológicos de direita ou esquerda, estamos feitos.
O único risco que o Brasil corre é o do alarmismo demo-tucano-midiático. Funcionou, em alguma medida, em 2008/2009. Contudo, àquela época foi mais fácil porque o país sentiu mais os efeitos da crise. Hoje é bem mais difícil, ainda que não seja impossível. Por isso, análises como esta precisam ser difundidas. Vai que…
Google+ Espanta Blogueiros Sujos!
4 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA militância de brasileiros na internet inegavelmente tem tido repercussão nos últimos anos.
Faz-se pouco do que ocorreu na campanha presidencial de 2010, mas a militância virtual foi fundamental desmascarando mentiras da velha imprensa.
Recentemente essa militância, que fez Serra perder a cabeça cunhando o famoso "Blogs Sujos", também incomodou a revista preferida da massa cheirosa.
A Veja, tendo em de seus principais editores-chefe pego em conversas com Carlinhos Cachoeira & amigos, reagiu às manifestações no twitter onde usuários criaram as hashtags #VejaMente e #VejaBandida.
Segundo a revista semanal da editora Abril, foram robôs que repercutiam as frases e as levaram para o topo do Trending Topics (lista em tempo real das frases mais publicadas no Twitter).
Robôs de onde? Do PT, claro!
No fim de Maio foi a vez de Gilmar Mendes ser alvo da militância virtual. Após a matéria de que Lula haveria pressionado o ministro a enrolar com o mensalão, publicada na revista.... Veja, usuários do Twitter iniciaram um twitaço com as hashtags #GilmarMentes.
Menos de uma semana após as manifestações, o ministro deu entrevista onde atacava os "Blogueiros Sujos" que, segundo ele, ameaçam as instituições no Brasil.
Essa introdução toda foi para destacar a importância, hoje, das redes sociais e dos blogs. Porém há vácuos que parece que muitos não estão notando. Hoje, no Brasil, o Hype (e o que mais possui usuários) são Twitter e Facebook.
O Orkut definha. A outra rede social da empresa, o Google+ caminha num crescendo.
O Google+ (ou G+) parece estar decolando bem mais fora do Brasil, com diversas revistas, blogs e usuários trocando notícias de diversas fontes: NYT, Independent, Guardian, BBC, etc.
Por que aqui no Brasil essa diversidade de informação partida de páginas oficiais dos meios de comunicação não acontece?
Apenas a grande mídia tem suas respectivas páginas atualizadas diariamente no G+.
Não sou especialista em internet, mas vão aí alguns números (durante a redação deste post):
Jornal O Globo
Facebook- 356.860
Google+ - 77.030
VEJA
Facebook - 782.791
Google+ - 179.727
Época
Google+
Estadão
Facebook - 237.747
Google+ - 91.094
Folha
Facebook - 944.089
Google+ - 94.660
A diferença, em números, dá uma vantagem para o Facebook de 2.61 a 4 vezes mais usuários por página do que no Google+. No caso da Folha, a diferença é bem maior: 10 vezes o número de usuários!!!!
Considerando que a rede tem menos de 1 ano, talvez chegue aos números do Facebook logo (ou não). Mas a pergunta continua!
Por que a ocupação da fatia de informação está concentrada só de um lado?Só as informações da grande mídia ocupam o G+! Só a grande imprensa tem seus devidos perfis por lá.
Os "Blogueiros Sujos" (alguns apenas) e as publicações de esquerda parece não dar as caras. Medo? Ainda não se ligaram nisso?
O G+ ainda tem a vantagem de ser essencialmente de divulgação de notícias (e não narração do que se está fazendo), e trazer recursos interessantes, como o hangout, para videoconferência dentro da própria página.
Curioso como os desmentidos de factoides sejam feitos por usuários que lêem em algum blog/site/tweet e postam lá. Não são os blogueiros que divulgam seu post, como geralmente ocorre no Twitter e no Facebook.
Isso é um bom sinal: Blogs estão sendo lidos! Mas onde estão os blogueiros? Blogueiros internacionais... apenas.
São estes leitores (eu incluído) reproduzindo matérias do Viomundo, Escrevinhador, Nassif, Rovai, Altamiro Borges, Carta Capital, etc...
Seria a grande mídia maquiavélica com poderes sobrenaturais que impede que outras mídias se cadastrem no Google? É isso?
Não, não é. Acho que é a total falta de interesse. Hoje foi o dia que mais li matérias em revistas e blogs (de Carta Capital a Tech Tudo). Em muitos sites, o número de marcações +1 se equiparam ao compartilhado no facebook, outras vezes se equivale ao número de retweets.
E aí o chato aqui: Mas onde estão os blogueiros para informarem os leitores por lá? Apenas divulgar os seus posts...
Tem gente dormindo no ponto, depois reclama da vida...
Há uma lacuna de informação no G+, a velha mídia agradece!
O círculo midiático de desinformação e mentira
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor Cmarinsdasilva,
Devemos trabalhar incansavelmente para quebrar o círculo midiático de desinformação e mentira, impedindo que os barões da comunicação, que apesar da decadência, ainda têm penetração enorme na Sociedade, vendam para o país a versão que melhor convém da CPMI. Precisamos mostrar, não apenas usando a web ou publicações alternativas, mas indo às ruas, aos sindicatos, às comunidades, o quanto esta CPMI pode ser uma Operação que revele, aquilo que foi impedido à Satiagraha de apresentar ao público brasileiro, as ações da direita reacionária e de sua estrutura midiática de dominação.
No caso da Satiagraha, principalmente, pela dilapidação do patrimônio público, realizada nas privatizações do FHC. No caso da CPMI do Cachoeira, na apropriação do patrimônio público e principalmente no GOLPISMO EXPLÍCITO, levados a cabo pela conexão entre políticos corrompidos e a ditadura midiática, que através do controle da opinião, da manipulação da informação e da censura seletiva prévia à divergência, procuram cooptar as opiniões dos brasileiros e impor a seus cidadãos os interesses de uma minoria.
É isso! A CPMI do Cachoeira revelará ao público brasileiro a FORMAÇÃO e a ATUAÇÃO da quadrilha Demóstenes/Veja/Época/Globo/direita e asseclas, se de fato, for investigada a fundo. Principalmente se imaginarmos que o PT não terá outra opção, precisará abandonar sua clássica covardia e enfrentar a mídia e os fascistas, se não o fizer será literalmente morto por eles, que tentam desesperadamente transformar o julgamento do inexistente mensalão, que tratou-se somente de um Caso de Caixa 2, ilegalidade praticada diariamente por todos os partidos deste país e cuja solução só ocorrerá com a aprovação do financiamento público de campanha, ideia que apavora a direita, num mote para destruir o partido e as forças populares.
Usando para tal, o velho discurso moralista hipócrita da UDN, recurso antigos daqueles que roubam o país há 512 anos, para tentar mascarar sua impossibilidade em discutir projetos políticos. Já que se expusessem o seu projeto político real, os seus projetos neoliberais, revelariam que se destina a beneficiar 10 mil pessoas, retirar direitos básicos trabalhistas hitórico, garantias trabalhistas duramente conquistadas e matar de fome os 190 milhões restantes. E tem mais, temas como democratização das comunicações e muitos outros torna-se-ão palatáveis para uma população desinformada sobre o assunto, graças ao cerco de mentiras dos coroneis eletrônicos.
Hajamos com afinco no front, que essa CPI representa como etapa indispensável para retirar os exploradores difinitivamente do poder e fazer do Brasil um país justo.
O STF e a viagem de Gilmar…Gilmar, você pagou? Heim, Heim?!
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:
O ministro Gilmar Mendes andou dizendo que vai tanto a Berlim, quando Lula a São Bernardo. Esclareceu que lá mora uma filha sua. Mas para comprovar que não recebeu presentes, disse também que sua passagem para um seminário na Europa foi paga pelo STF. Parece que nenhum jornalista se interessou pelo assunto. Mas na brecha da recentíssima lei de acesso, o juiz do trabalho Reginaldo Melhado, indagou ao Supremo, sobre a veracidade da informação:
“Solicito informações sobre a finalidade da viagem realizada pelo Min. Gilmar Ferreira Mendes à Europa em abril de 2011, onde teria participado de evento acadêmico na Universidade de Granada. Segundo divulgado nos meios de comunicação (em 29.05.2012), as passagens aéreas de Sua Excelência teriam sido pagas pelo STF.
Peço confirmação dessa informação, com especificação (a) do valor pago, (b) da companhia aérea e da classe da passagem – econômica, executiva ou primeira classe –, (c) da finalidade da viagem, com indicação do evento e do período de sua realização, e (d) se houve o pagamento de diárias, mencionando-se, em caso positivo, o valor respectivo. Peço, finalmente, que eventuais cópias de documentos sejam enviadas por meio eletrônico. O pedido tem fundamento no art. 5º, XXXIII, da Constituição da República, e na Lei 12.527/2011. (Protocolo de nº 117793)”.
Aguardemos a resposta.
Sem forças para conspirar, imprensa reclama da democracia
28 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Dilma e o cio da terra
25 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Os vetos feitos pela presidente da República, no exercício de prerrogativas constitucionais, à legislação que lhe submeteu o Congresso Nacional para a regulação de áreas ambientalmente protegidas em propriedades rurais de todo País, está fadado a impor-se à resistência dos deputados a quem foram dirigidos.
Não se trata de discutir tecnicalidades sobre o assunto, como aquelas que brandem os interesses corporativos e econômicos ligados à grande empresa agrícola e aos interesses fundiários.
A matéria submetida à presidente opõe duas esferas de vontades, irreconciliáveis nos termos da legislação emergida do Congresso e levada à sanção presidencial: a de 60% da população brasileira que vive em cidades contra a parcela minoritária que vive no interior do País, pulverizada em tantas diferentes visões impossíveis de auscultar.
Os vetos da presidente é o que quer a maioria dos brasileiros e parte preponderante dos povos do mundo. Que se preserve as nascentes, margens de rios e áreas vulneráveis como topos de morros, assegurando espaço satisfatório à vida vegetal, deveria já ser clausula pétrea da Constituição Federal e recomendação expressa da Organização das Nações Unidas.
O veto vem de encontro àquilo que deseja a sociedade, por essa razão não haverá apoio político o bastante para removê-lo em nova apreciação do Legislativo ou mesmo para alterar-lhe o sentido por meio de mudanças do Decreto que substituiu a matéria vetada.
Tão certo quanto a derrota dos interesses que se colocaram contra a vontade da nação nesse embate, foi o crescimento político da presidente da República que já vinha gozando de índices de popularidade expressivos.
Mais que a figura da mandatária, fortalece-se o significado do presidencialismo para o brasileiro frente outra forma alternativa de organização dos poderes da República baseada na força do parlamento, o parlamentarismo.
Estivéssemos agora sob a égide desse sistema de governo, que é bandeira programática do principal partido de oposição, o PSDB, e o Brasil daqui a dez anos incorreria em desastrosa diminuição do volume de água que corre pelos seus rios, de graves repercussões econômicas para o conjunto da sociedade.
Felizmente podemos contar com um presidencialismo forte e uma mulher sábia a dirigi-lo, que bem compreende o cio dessa outra mulher, a nossa mãe Terra.
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
Quando os trens param
23 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
O significado da paralisação do metrô paulistano não deve ser subestimado. Não se trata de simples parada ocasional dos transportes sobre trilhos, como as que ocasionalmente ocorrem em qualquer grande lugar do mundo quando falham os mecanismos de negociações entre empresas e empregados sobre critérios aplicáveis de reajustamento salarial.
Quanto maior o sobrecarregamento de linhas com o transporte de passageiros maior é o desgaste de equipamentos e também muito maior o esforço humano para operar o sistema. E ambos os fatores, o humano e o material, encontram-se em estado de profundo esgotamento na cidade de São Paulo.
A linha vermelha, que liga a zona leste a parte da zona oeste da capital é a que mais reflete essa exaustão. Construída na década de 70 como a primeira linha do metropolitano, aproveitou os trilhos da ferrovia Central do Brasil que faziam a ligação até o centro. Foi pensada como acessória ao transporte de passageiros por ônibus, no corredor que ainda hoje passa ao largo da linha, a Avenida Conde de Frontin e radial leste.
Passaram-se 40 anos de crescimento contínuo do número de passageiros transportados, 20 deles de gestões comandadas por governos tucanos, sem que qualquer iniciativa de ampliação da capacidade de transporte dessa linha fosse tomada. A maior demanda foi atendida com automação das linhas até o limite da capacidade de carregamento.
No entanto, ao vertiginoso adensamento populacional dos bairros, motivado pela especulação imobiliária e melhorias viárias na região, não corresponderam níveis apropriados de investimentos que mantivessem os equipamentos em utilização ajustados a uma situação permanente de demanda intensificada.
Também os trabalhadores foram sobrecarregados em suas atividades e sentiram o peso dos desinvestimentos na remuneração, estímulos e planos de carreira. O processo de degradação culminou com a recente retirada de novas linhas da égide da empresa que acumulara conhecimentos para isso e sua transferência para empresas privadas, como a linha amarela na zona oeste da cidade.
Desse modo, o que deve ser visto nos episódios quase concomitantes do acidente com vítimas no metrô e na paralisação dos trabalhadores que o operam é o sucateamento geral do sistema, levado à cabo por políticas de governo que privilegiaram o transporte individual e obras viárias de eficácia duvidosa, como a ampliação das marginais, em detrimento do transporte de massa de qualidade.
Não pode o governador crer que a população vitimada por esse tipo de opção de políticas públicas creia em imputações de responsabilidade que tenham “grupelhos” ou partidos políticos como alvo. O que está em questão é certa visão de cidade e o lugar que ocupam nela os homens e mulheres que a habitam. E isso está ao alcance da própria população repensar.
Leia também “um acidente anunciado“, que mostra como o sistema de metrô transformou-se em bomba relógio prestar a explodir sob o assento do usuário.
A força das redes sociais: MPF representa contra repórter do programa Brasil Urgente
22 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaIndignados com a falta de respeito pelo ser humano, vergonha de que uma pessoa como essa seja “jornalista”, tuiteiros fizeram campanha contra essa violação dos direitos constitucionais do detido que resultou na representação do MPF contra essa “repórter”.
Parabéns tuiteiros! Parabéns jornalista Lalo Leal Filho (@Lalolealfilho) que incansavelmente encabeçou esta campanha no twitter.
MPF representa contra repórter do Programa Brasil Urgente por indícios de violação de direitos constitucionais de um entrevistado
Ministério Público Federal na Bahia
Tel.: (71) 3617-2299/2474/2295/ 2200
E-mail: ascom@prba.mpf.gov.br
www.twitter.com/mpf_ba
Cachoeira na CPI: laços entre o crime e a direita política
21 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA lista de sordidez e atrocidades incluída no livro ‘Memórias de uma guerra suja’, do ex-delegado do DOPS, Claudio Guerra, converge para um denominador normalmente pouco pesquisado e menos ainda divulgado pela mídia conservadora: a absoluta ausência de escrúpulos da direita nativa em recorrer à expertise do crime comum para perseguir, atacar e, se possível, eliminar fisicamente, sem pistas, a militância de esquerda que resistiu à ditadura militar.
Em entrevista a Carta Maior, nesta pág., o escritor e jornalista Bernardo Kucinski chama a atenção para esse matrimônio macabro, na sua opinião um dos elementos relevantes do livro a explicar uma dimensão da engrenagem repressiva e sua inaudita violência. A irmã e o cunhado de Kucinski, Ana Rosa e Wilson Silva, presos e desaparecidos desde 1974, foram, segundo a versão do próprio ex-delegado Guerra, vítimas desse moedor de carne, tendo seus corpos incinerados.
O casamento da direita com o submundo do crime trouxe a violência e os métodos dos meliantes para dentro das Forças Armadas, que se apropriaram assim das habilidades de matadores de aluguel, esquadrões da morte, narcotraficantes e bicheiros para fazer o serviço sujo, lembra Kucinski, do qual – acreditavam – não dariam conta pelos métodos convencionais.
Ao permanecer resguardada da opinião pública, essa simbiose criou raízes e se reciclou no ambiente democrático. A truculência assumiu novas formas para persistir no mesmo objetivo de eliminar adversários e suas idéias. A principal revista semanal brasileira, por exemplo, cuja especialidade editorial é articular campanhas difamatórias contra movimentos sociais, partidos e lideranças populares, ademais de ter sido o auto-falante da tentativa de transformar o obscuro episódio denominado de ‘mensalão’ em clamor pelo impeachment do Presidente Lula, agora se sabe, arrendou uma quadrilha criminosa para ‘apurar’ pautas de seu interesse político.
Conforme revelou o repórter de Carta Maior, em Brasília, Vinicius Mansur, Veja, através de seu editor, Policarpo Jr, pautava meliantes da quadrilha de Cachoeira e Demósteres Torres para obter ou produzir ‘flagrantes’ que sustentassem capas e matérias pré-prontas. A reportagem de Carta Maior constatou o método no apenso 1 do inquérito contra o senador Demóstenes.
Estão lá diálogos reveladores da forja por trás do denuncismo que envenena o discernimento da sociedade brasileira contra as agendas progressistas há anos. Num dos episódios – existem outros apensos e milhares de escutas ainda não degravadas – o editor de Veja encomenda a bandidos da escuderia de Cachoeira e Demóstenes um ‘flagrante’ que sustentasse a ‘denúncia’ de envolvimento do ex-ministro José Dirceu com a construtora Delta. Frustrado, reclama.
Depreende-se das interceptações da PF que o editor de Veja sabia dos crimes da Delta, conhecia o vínculo umbilical entre a empresa e a quadrilha. Mas nada disso importava: não era o crime o seu foco. Tanto assim que em troca dos serviços, a revista incorporava ao seu menu matérias do interesse do esquema criminoso associado.
A lógica que fundiu a repressão militar ao crime comum em 1964 e a simbiose atual entre as operações de Veja e bandidos liderados por bicheiros e políticos graúdos da direita precisa ser passada a limpo. A oportunidade para isso está nas mãos dos integrantes da CPI do Cachoeira e daqueles da recém-criada Comissão da Verdade. Sem concessões a novos e velhos protagonistas da mesma cepa, cabe à Comissão da Verdade ir a fundo, por exemplo, na investigação de empresas privadas que azeitaram o intercurso entre o crime comum e a repressão política, abastecendo regiamente o caixa destinado a algozes não pagos pelo Estado.
À base do governo na CPI do Cachoeira cabe indagar: quando, senhores, finalmente, a Polícia Federal será acionada para enviar à comissão todas – repita-se, todas – as interceptações que envolvem a participação do editor de Veja em Brasília, Policarpo Jr, ou fazem menção a ele nos negócios do bando Cachoeira?
Saul Leblon no site Carta Maior
Kassablândia e a Ciranda Imobiliária
14 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaSão Paulo é uma casa de tolerância para os milionários.
Uma verdadeira zona para as classes médias.
E uma putaria para com os pobres.
Se o carimbo da prefeitura é generoso para os especuladores.
A patrulha de choque e os tratores são extremamente cruéis com os desabrigados
Leia a íntegra no blog
A primavera Brasileira contra a máfia das comunicações
14 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNo ano passado, durante investida conjunta contra o governo federal que levou ao pedido de demissão de alguns ministros, as principais empresas de comunicação incentivaram protestos contra a corrupção em todo o país, com o objetivo de atingir o governo Dilma. Para mexer com os brios das pessoas, citaram os eventos da primavera árabe, onde partiram das redes sociais os protestos que culminaram com a queda de alguns governos totalitários.
Um artigo de um jornal estrangeiro que perguntava o porquê dos Brasileiros não protestarem foi intensamente reproduzido e comentado pelos analistas ligados a grande imprensa, que passou a estimular protestos marcados pelo Facebook, fazendo um esforço muito grande para ajudar na divulgação. Os protestos se revelaram absolutos fracassos, e as poucas pessoas que compareceram sequer elegeram o governo federal como seus alvos.
Ao tomar conhecimento do envolvimento direto de um diretor de jornalismo da revista VEJA com criminosos presos pela Polícia Federal, a reação inicial de Folha, Globo, Estadão e da Própria VEJA foi de primeiro ignorar, convencidos que ainda possuíam o poder exclusivo de pautar as discussões. A operação abafa não deu certo a medida que a revista Carta Capital, a rede Record, o site Brasil 247 e blogs, como o de Luis Nassif, furaram o bloqueio que um dia foi possível.
Após a constatação que as pessoas estavam tomando conhecimento das denúncias apesar da omissão daqueles veículos, vieram as teorias da vitimização. Os pedidos de explicação não foram respondidos e para se esquivar de tentar explicar o que não pode ser explicado (a influência de Cachoeira na publicação de matérias e o endeusamento de um parlamentar que sempre souberam fazer parte de uma quadrilha) a revista e seus aliados ajustaram o discurso, as denúncias baseadas em uma investigação da Polícia Federal eram apenas ataques em represália contra a revista que denunciou esquemas de corrupção no governo.
Como era de se esperar para declarar a inocência da VEJA, foram distorcidos depoimentos realizados na CPMI do Cachoeira, sendo retirados trechos do contexto do comentário de depoentes de modo a favorecer a tese que nada existe contra a revista e seu funcionário. Nesse momento já surgiam movimentos nas redes sociais com a intenção de se contrapor a essa iniciativa imoral de auto-absolvição, sobretudo no Twitter onde surgiram duas hashtags1 que lideraram os assuntos mais comentados do dia na rede: a #VejaBandida e #VejaNaCPI.
Acostumada a ser pedra e não vidraça a revista VEJA produziu uma matéria de capa tentando criminalizar as manifestações no Twitter, e usando de um artifício cada vez mais frequente nas suas edições, a mentira, acusando perfis de usuários reais de serem robôs2 e insetos comandados pelo Presidente do PT para atingir a revista. Uma usuária do Twitter, @Lucy_in_Sky que teve o seu nome citado pela VEJA como sendo um robô, foi entrevistada pelo usuário @pagina2 e provou que a revista mentiu mais uma vez, além de poder ser processada. A entrevista pode ser lida aqui.
A incoerência do discurso que prega a “imprensa livre perseguida pelos censores” com a tentativa tosca de controlar e desqualificar protestos contra ela própria. A reação das redes sociais foi imediata, promovendo manifestações bem humoradas, onde usuários do Twitter colocaram avatares3 de robôs e insetos, e colocando no mesmo dia, e praticamente durante todo o dia, as hashtags #VejaComMedo e #VejaTemMedo em 1º lugar dos assuntos mais comentados na rede. Hoje, segunda-feira, mais uma manifestação está em andamento enquanto esse texto é escrito, a hashtag #VejaCensuraInternet está em primeiro nos TTs Brasil4.
A primavera tão sonhada pelos barões da mídia, que seria usada para a tentativa de enfraquecer mais um governo eleito legitimamente, enfim chegou ao Brasil, mas como aqui não vivemos uma ditadura, o que é preciso extirpar são aqueles que conspiram contra a democracia se aliando com criminosos. A Primavera Brasileira chegou para libertar a verdadeira imprensa livre de uma máfia que sobrevive muito em função de dinheiro público.
Por enquanto são apenas manifestações virtuais bem humoradas, mas podem ganhar as ruas, e pior ainda (pra eles), atingir o humor de anunciantes incomodados com as suas marcas estampadas em canal de baixa reputação pública. Estamos presenciando o que pode ser o início de uma revolução que significa o nascimento de uma imprensa séria e não corrompida e a queda do jornalismo a serviço do crime organizado e interesses espúrios.
Hashtags1 – Assuntos mais comentados no Twiiter
Robôs2 – Usuários do twitter controlados por scripts usados para spam (repetição de mensagens ou expressões com finalidade política ou comercial).
Avatares3 – imagens utilizadas por usuários em seus perfis nas redes sociais
TTs Brasil4 - ou Trending Topics Brasil, estatísitca com os 10 assuntos mais comentados por Brasileiros no Twitter.
Originalmente postado em http://pontoecontraponto.com.br/?p=6974
Reinaldão: “Como fraudar o leitor da Veja”
13 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaavatar da tuiteira @Lucy_in_Sky
Oposição iraniana declara: “O Irã está desenvolvendo a bomba atômica”
12 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaUm relatório publicado pelo grupo de oposição iraniana Mujahedin-e Khalq (MEK) destaca que Teerã está acelerando seu programa nuclear. O documento, com seus organogramas, descrevem as agências envolvidas no programa iraniano e identifica 60 cientistas realizando investigações vinculadas ao desenvolvimento da bomba atômica em 11 instituições e companhias, que operam clandestinamente sob o controle do Ministério da Defesa.
Segundo o informe, a secreta Organização de Investigação para a Nova Defesa (conhecida em persa pela sua abreviatura SPND) está realizando pesquisa e testes de ogivas e detonadores, entre outros.
A SPND tem seu quartel-general em Mojdeh, uma instalação militar situada próxima de Teerã, e está sendo dirigida por Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi. Mohsen tem sido identificado pelas agências de inteligência ocidentais como o principal responsável pelo programa nuclear militar, e sobre ele pesam as sanções da ONU.
O relatório do MEK também identifica uma instalação denominada Centro de Explosivos, Pesquisa e Tecnologia de Detonações – conhecido na língua persa como METFAZ -, cuja sede está localizada num edifício de cinco andares no bairro Pars, de Teerã.
Suas investigações são responsáveis pelo desenvolvimento de explosivos de grande potência para detonadores nucleares e testes realizados na base militar de Parchin. METFAZ é uma instalação da qual, há muito tempo, suspeita-se do seu vínculo às atividades nucleares. O Irã tem negado o acesso dos inspetores da ONU à METFAZ.
De acordo com o relatório, a SPND é composta por sete subdivisões: uma divisão que trabalha com o componente principal da bomba, incluindo o urânio enriquecido; um departamento que desenha e modela a matéria necessária para construir a bomba; uma divisão encarregada de produzir os metais necessários para uma ogiva nuclear; um departamento que produz materiais altamente explosivos utilizados para provocar uma detonação nuclear; uma agência que investiga os materiais químicos avançados; uma divisão encarregada pelos cálculos eletrônicos para fabricar a bomba nuclear; e uma divisão responsável pelas atividades com laser necessárias para uma arma atômica.
Segundo alguns especialistas, as informações do grupo de oposição Mujahedin-e Khalq contradizem a avaliação de que o Irã ainda não tomou a decisão de fabricar a bomba atômica, e alguns ainda se mantêm céticos sobre a confiabilidade da informação proporcionada pelos exilados iranianos, movimento adicionado pelos Estados Unidos à lista de terroristas estrangeiros em 1997.
Fonte: Aurora / Global Security
Tradução livre: Jônatha Bittencourt (Cessar-Fogo)