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2. Governo Sartori promove o caos para aumentar impostos e privatizar

4 de Novembro de 2015, 1:19 , por Fr3d vázquez - 22 comentários | 1 person following this article.
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As mais recentes medidas anunciadas pelo governo Sartori — aumento generalizado de impostos, parcelamento e adiamento do pagamento dos salários do funcionalismo, cortes em áreas estratégicas, atrasos nos pagamentos aos fornecedores e a possibilidade de acabar com fundações públicas — mostram seu real caráter. Trata-se de uma gestão que joga o peso da crise sobre os trabalhadores e a população e investe no caos e no pessimismo para justificar o aumento de impostos, as privatizações e a diminuição do papel do Estado.

O resultado, a população tem sentido na pele: insegurança, piora em áreas fundamentais como saúde e educação e piora na economia local. Ao propor o fim de algumas importantes fundações do estado, como a Fundação Zoobotânica, Fundergs e Fepps, o governo sinaliza que seu objetivo é o enfraquecimento do estado e procura abrir caminho para privatizar empresas públicas estratégicas, como o Banrisul, a CEEE e a Corsan. Ao propor o aumento do ICMS, além de criar mais dificuldades para a retomada do crescimento da economia, penaliza principalmente os trabalhadores e não aponta nenhuma medida que procure onerar os mais ricos. A história recente tem mostrado que esta visão de um Estado mínimo e precarizado só trouxe atraso para o Rio Grande.

O PCdoB se opõe firmemente ao rumo imposto pelo governo Sartori mas, mesmo exercendo o papel de oposição, não tem se furtado em dar sua contribuição para que o estado enfrente e supere a crise. Os comunistas, através de sua Bancada na Assembléia Legislativa e por meio do seu mandato na Câmara Federal, encaminharam diversas sugestões ao governo, entre as quais:


- Pagamento integral dos salários do funcionalismo e proteção de seus direitos;
- Combate à sonegação e ao contrabando com a modernização de sistemas e convocação de concursados da Secretaria da Fazenda;
- Protagonismo na renegociação da dívida com a União, se necessário com a sua judicialização, nos mesmos termos aprovados pelo Congresso;
- Protagonismo na defesa dos investimentos federais no estado, tais como o fortalecimento do Pólo Naval e a implementação da Ferrovia Norte Sul;
- Aumento das alíquotas sobre grandes heranças, com a progressividade do ITCD, que incide sobre as heranças;
- Dar continuidade para as linhas de créditos abertas no governo anterior;
- Aumento dos saques dos depósitos judiciais de 85% para 95%.

O PCdoB luta para que o Estado promova o desenvolvimento, com serviços públicos eficientes e de qualidade para a população, respeito ao funcionalismo e ao patrimônio público.


Tags deste artigo: Governo Sartori 2015 PCdoB-RS Aumentos privatização caos impostos

22 comentários

  • Gedc3001 minorJoão Marcelo Pacheco
    14 de Novembro de 2015, 17:50

    Estado minimo

    O interesse do governo Sartori está na diminuição do poder do Estado, utilizando-se dos problemas enfrentados ha anos por todos os governos que por lá passaram, crises financeiras por exemplo, deficit orçamentário e etc... É o programa neo-liberal em toda sua inteira formatação, quando o primeiro passo começa por privatizar estatais publicas de grande valor na estrutura fundamental. Não lembro deste governo , em seu inicio e no momento atual, de negociar as dividas e refinanciar os investimentos. Não lembro qualquer projeto de infraestrutura, a não ser a continuidade do que o Governo Tarso vinha fazendo. ex. Portos.


    • Semente minorFr3d vázquez
      25 de Novembro de 2015, 9:20

      Zero Estado = Cidadania Zero

      Pois é João, aqui no Distrito Federal a prática é a mesma. É uma retomada dos governos neoliberais, privatistas do Estado, das garantiais socias, e que defendem que só terão direitos básicos assegurados, como saúde, educação, transporte quem puder pagar plano privados.


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