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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A TVT, primeira emissora de televisão outorgada a um sindicato de trabalhadores, entrou no ar no dia 23 de agosto de 2010, as 19h. Resultado de 23 anos de luta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a emissora educativa é uma geradora e foi outorgada em outubro de 2009 à Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos criada e mantida pelo Sindicato.


Em encontro do Levante Popular, Lula incentiva jovens na política

8 de Setembro de 2016, 0:47, por Rede TVT

No encontro do Levante Popular da Juventude, que reúne 7 mil jovens em MG, ex-presidente Lula disse que problema dos adversários são os jovens que o apoiam.

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Jornalista de O Globo flagrado na mentira

8 de Setembro de 2016, 0:47, por Rede TVT

Tribunal de Justiça do RJ reconheceu que colunista Lauro Jardim mentiu, ao escrever que doleiro pagava despesas de Fábio Luís, filho do ex-presidente Lula.

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Flávio Aguiar acompanhou ato “fora Temer em Berlim

8 de Setembro de 2016, 0:47, por Rede TVT

Neste 7 de setembro, atos fora Temer aconteceram em diversos outros países. Em Berlim, manifestação foi na frente da Embaixada do Brasil. Flávio Aguiar acompanhou.

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Conheça as competições paralímpicas que são disputadas no atletismo

8 de Setembro de 2016, 0:47, por Rede TVT

O atletismo está nos jogos paralímpicos desde a primeira edição em Roma, em 1960.

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Coletivo Aparelhamento faz intervenção pelo fora Temer na Bienal

8 de Setembro de 2016, 0:46, por Rede TVT

Coletivo Aparelhamento realizou intervenção na abertura da Bienal de São Paulo. Numa só voz pelo Fora Temer, a manifestação tomou todos os andares.

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Estados do Sul se manifestam pelo “Fora Temer”

8 de Setembro de 2016, 0:45, por Rede TVT

Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba tiveram manifestações por “Diretas Já”. Em Porto Alegre, manifestantes foram perseguidos por policiais.

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Ato espontâneo pelo Fora Temer reúne mil pessoas na Praça da Sé

8 de Setembro de 2016, 0:45, por Rede TVT

Ato espontâneo puxado pelas redes sociais reuniu cerca de mil pessoas na praça da Sé motivadas pelo Fora Temer. Os manifestantes reivindicavam as diretas já.

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Acompanhe atos do “Grito dos Excluídos” em todo o país

8 de Setembro de 2016, 0:45, por Rede TVT

Milhares saíram às ruas pelo “Fora Temer” e “Diretas Já”.

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Grito dos Excluídos

7 de Setembro de 2016, 22:46, por Rede TVT

Hoje em São Paulo ocorreu o tradicional “Grito dos Excluídos”!
Há 22 anos essa manifestação popular acontece em todo país para contestar as desigualdades e mazelas que o povo brasileiro ainda passa.
Neste ano, a marcha saiu da praça Oswaldo Cruz, por volta de 10h30 e foi acompanhada por poucos policiais. Os manifestantes caminharam pela Paulista, seguiram pela Brigadeiro Luis Antônio e, posteriormente, seguiram para o Parque do Ibirapuera. A marcha contou com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o ex-senador Eduardo Suplicy.

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Coral faz versal de Aleluia de Handel no ato ‘Grito dos Excluídos’

7 de Setembro de 2016, 22:43, por Rede TVT

Durante o tradicional ato “Grito dos Excluídos”, um coral cantou em frente a Catedral da Sé!
A versão de Aleluia de Handel se tornou “Fora Temer, Golpista!” e selou a mobilização neste 7 de setembro.
Confira alguns trechos desta bela apresentação!

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Sírio e iraniano refugiados competem na Paralimpíada do Rio. Conheça os atletas

7 de Setembro de 2016, 15:47, por Rede TVT

Fonte: Rede Brasil Atual

Pela primeira vez na história das Paralimpíadas, realizadas desde 1960, atletas refugiados participarão dos jogos, que ocorrem entre hoje (7) e o próximo dia 18, no Rio de Janeiro. Serão dois competidores, da Síria e do Irã, que disputarão provas de natação e arremesso de disco pela Equipe de Atletas Paralímpicos Independentes. Eles provam que, apesar dos históricos de guerras e conflitos, agora é hora de comemorar: “Depois de 22 anos de treinamento, o meu sonho finalmente se tornou realidade”, diz o nadador Ibrahim Al- Hussein.

Para a Agência das Nações Unidas para Refugiados Acnur a participação dos atletas nos Jogos Paralímpicos é um exemplo de que quando as pessoas refugiadas têm a oportunidade elas conseguem seguir seus sonhos e colocar em prática suas habilidades. O órgão lembrou que as pessoas com deficiência que são forçadas a se deslocar enfrentem inúmeros desafios e correm mais riscos, pois são pouco ouvidas nas decisões e tem dificuldades de acesso à programas de assistência, o que aumente o risco de não terem suas necessidades básicas de proteção não atendidas.

“A Equipe de Atletas Paralímpicos Independentes é um símbolo da força e determinação para todas as pessoas refugiadas com deficiência na superação de desafios significativos. Elas nos inspiram bastante e estamos ansiosos para torcer por elas. Incluir uma equipe de refugiados nos Jogos Paralímpicos também envia uma forte mensagem de apoio a todos os refugiados e solicitantes de refúgio com deficiência em todo o mundo e o Acnur elogia o IPC (Comitê Paralímpico Internacional) por esta iniciativa”, disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.

Nos Jogos Olímpicos, realizados entre 3 e 21 de agosto no Rio de Janeiro, dez atletas refugiados competiram sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). Apesar de não terem ganho medalhas, eles emocionaram a torcia e deixaram uma mensagem importante de coragem e esperança: “somos como todas as pessoas no mundo“, disse a nadadora síria Yusra Mardini, de 18 anos, pouco antes do início dos jogos.

Em 2015, pela primeira vez na história, o número de refugiados superou os 60 milhões (total equivalente à população do Reino Unido) e chegou a 65,3 milhões de pessoas obrigadas a deixar suas casas para fugirem de guerras e perseguições, segundo o Acnur. Desde 2011, quando os conflitos na Síria tiveram início, o número de refugiados não para de aumentar.

Conheça os Atletas

Ibrahim Al-Hussein

Ibrahim Al- Hussein.jpgCresceu em Deir ez -Zor, na Síria, com o costume de nadar no rio Eufrates. Seu pai é técnico de natação e seu treinador e o levou para participar de diversos torneios nacionais e internacionais. Sua carreira como nadador, no entanto, foi interrompida quando a guerra eclodiu e intensos combates chegaram a região em que morava.

Em 2013, Ibrahim correu para ajudar um amigo que tinha sido atingido por uma bomba, e acabou se ferindo: ele perdeu a parte inferior de sua perna direita, abaixo do joelho. Depois disso, conseguiu fugir para a Turquia e seguiu em um barco para a Grécia, onde vive atualmente. “Depois que fui ferido, eu ficava confinado em casa”, disse. “Foi muito difícil não ser capaz de fazer qualquer coisa”.

Após sua lesão, Ibrahim pensou que nunca nadaria novamente, porém a realidade foi diferente: “Às vezes eu vou para a cama à noite e por estar tão feliz eu choro”, diz o jovem que irá competir nos 50 metros e 100 metros nado livre na classe S10, que designa seu no grau de habilidade. Seus tempos já estão alguns segundos acima de suas melhores marcas, quando ainda tinha as duas pernas.

Sua participação nas Paralimpíadas ocorrerá menos de um ano depois de ele ter voltado a nadar, depois de uma pausa de cinco anos. “É impossível descrever a honra que estou sentindo”, diz. “Quando eu descobri que iria competir nos Jogos, eu fiquei tão feliz que nem conseguia parar quieto. Eu não conseguia nem dormir. Foi uma sensação maravilhosa”.

Em Atenas, Ibrahim pratica natação em uma associação grega para atletas com deficiência e caminha utilizando uma prótese. “Agora, tudo que penso é fazer o meu melhor e atingir a minha meta”.

Shahrad Nasajpour.jpgSharad Nasajpour

Iraniano, vive hoje nos Estados Unidos, após ter feito o pedido de refúgio. Ele competirá no arremesso de discos.

O atleta, que tem paralisia cerebral, preferiu não compartilhar sua história por razões pessoais.

Ele afirma que está absolutamente concentrado em aperfeiçoar sua técnica antes dos Jogos.

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TCE apura prejuízos, desvio de função e favorecimento em PPP do governo Alckmin

7 de Setembro de 2016, 15:05, por Rede TVT

Fonte: Rede Brasil Atual

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo está avaliando a legalidade de um contrato de Parceria Público-Privada (PPP), no valor de R$ 4 bilhões, para modernização de 96 carros e a aquisição de 192 carros novos para a Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), administrada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). Esse modelo de contratação não é aceito para a realização de compra ou prestação de serviço e o TCE avalia se Alckmin apenas utilizou-se de uma empresa contratada para obter financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para o conselheiro do TCE Antonio Roque Citadini, o governo Alckmin optou pelo caminho fácil para atingir um interesse imediato, “comprometendo o orçamento público por 20 anos”. “Forçou a criação de uma concessão via PPP sem se utilizar da expertise do parceiro privado, que nada mais realizará do que comprar e reformar trens, tal como faria em uma contratação tradicional. Não o adotou como sócio no empreendimento, mas apenas como o contratado que lhe foi buscar o financiamento do qual necessitava”, afirmou em despacho publicado segunda-feira (5) no Diário Oficial paulista, cobrando esclarecimentos da CPTM.

O modelo de reforma de trens pelo modelo de PPP devia ser 50% mais barato que o serviço realizado pela própria CPTM e não causar impacto no orçamento estadual. No entanto, o governo Alckmin ofereceu uma significativa segurança financeira à Ctrens Companhia de Manutenção, garantindo 65% de reposição por perdas. Foram assumidas pela estatal as contraprestações de R$ 59 milhões no 1º ano de contrato, R$ 96,5 milhões no 2º ano, R$ 220 milhões no 3º ano e R$ 215 milhões entre o 4º e o 30º ano. “É caso típico em que a Administração Pública teima em ‘inventar’ dinheiro”, destacou Citadini.

Cerca de 70% do investimento da Ctrens, previsto em R$ 898 milhões na licitação, foi obtido do BNDES. Segundo Citadini, a PPP Administrativa pressupõe o investimento do da empresa privada “na criação da infraestrutura pública necessária à existência do serviço”. O que não é o caso de trens sendo reformados.

Outros pontos da contratação estão sob avaliação do TCE, para declaração de ilegalidade. Em 2008, durante a elaboração da licitação, previa-se que o intervalo entre trens diminuiria de 8 minutos para 5 minutos em 2010, chegando a 3 minutos, em 2014, adequando a Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) ao conceito de Metrô de superfície. Esse ponto foi excluído da contratação posteriormente. Além disso, em caso de atraso no repasse das contraprestações do governo estadual, haveria correção monetária pela taxa Selic, que equivale a quase o dobro da inflação atual. Tal medida contraria a Lei Estadual nº 11.688/2004, que trata das PPPs.

Outro ponto foi a inclusão de exigências financeiras de grande porte, concentradas nos dois primeiros anos da contratação. Era necessário apresentar patrimônio líquido, a título de comprovação da capacidade econômica, equivalente a 15,35% sobre os investimentos (R$ 138 milhões), para o caso de licitante individual, e a 19,91% (R$179 milhões) para consórcios. Mas ao final, a garantia da proposta da Ctrens foi equivalente a 1,11% quando calculada sobre os investimentos (R$ 10 mil para R$ 898 milhões).

O TCE avalia se essa cláusula causou restrição de competitividade, pois a Ctrens foi a única a apresentar proposta, dentre 18 empresas que retiraram o edital de licitação. Esse contrato também está sob investigação do Ministério Público Estadual, no esquema de formação de cartel de empresas para combinar resultados de licitações no governo Alckmin.

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‘Fora Temer’ e reivindicações locais marcam o Grito dos Excluídos pelo Brasil

7 de Setembro de 2016, 14:55, por Rede TVT

Fonte: Rede Brasil Atual

Com o lema ‘Este sistema é insuportável: Exclui, degrada, mata’, o Grito dos Excluídos marca o feriado da 7 de setembro com protestos por diversas cidades do país. Convocados por movimentos sociais e populares, com o apoio da Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, as manifestações alertam para a ameaça de perda de direitos representada pelo governo de Michel Temer.

Cerca de 30 mil mineiros saíram às ruas de Belo Horizonte pedindo por Diretas Já, contra o presidente Michel Temer, a quem acusam de “golpista”. Eles partiram da praça Raul Soares e caminharam pacificamente pela avenida Amazonas até chegar na Praça Sete de Setembro, no centro da capital mineira.

“Todos estão insatisfeitos com o governo Temer, estamos engrossando o caldo daqueles que saíram de suas casas no fim de semana, com o objetivo de derrubar esse governo à partir dos movimentos diversos que estão nas ruas”, diz um dos organizadores do Grito dos Excluídos em  Belo Horizonte.

No Rio de Janeiro, o Grito dos Excluídos levou milhares ao centro da cidade. Os candidatos à prefeitura Jandira Feghali (PCdoB) e Marcelo Freixo (Psol) também participaram do ato que pede a saída do presidente não eleito Michel Temer do governo. O senador Lindbergh Farias (PT) também esteve presente e disse que as mobilizações estão provando que não vai ser fácil para os “golpistas” tentarem avançar na retirada de direitos.

Além do ‘Fora Temer’ e reivindicações por novas eleições diretas já, o Grito ganha conotações locais em cada cidade. No Espírito Santo, nas cidades de Colatina e Linhares, ribeirinhos atingidos pela lama da Samarco do desastre de Mariana (MG), pediram justiça, com punição para a empresa, e cobraram indenizações ainda pendentes para os afetados.

Em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, na Região dos Lagos, importante região ligada a produção de petróleo em alto mar, dezenas de pessoas se manifestaram em defesa da Petrobras e contra a flexibilização das regras de exploração do pré-sal, que aumentar a participação das multinacionais petroleiras, conforme consta em projeto elaborado pelo então senador José Serra, que tramita atualmente no Congresso Nacional.

Em Fortaleza, a manifestação reunião milhares na orla da cidade, que pediram pela valorização da educação pública e lembraram da crise hídrica que impacta o estado. No Ceará, o grito pelo ‘Fora Temer’ também foi ouvido na cidade de Juazeiro do Norte, com milhares de pessoas

Em Pernambuco, o Grito é organizado pelo Fórum Dom Hélder Câmara, que reúne movimentos sociais e pastorais católicas. São cerca de 25 entidades, muitas delas congregações de outros grupos menores. Sandra Gomes, representante do Fórum, explica porque, neste ano, o movimento decidiu se posicionar contra o presidente Michel Temer.

“Nós consideramos que não há impeachment, há golpe. E vamos combatê-lo nas ruas. É um governo que só espera um momento para acabar com a classe trabalhadora.  Não vemos perspectiva de melhora com o governo Temer. Ao contrário, vamos perder direitos sociais”, argumenta Sandra.

Na capital, Recife, as causas dos desvalidos e menos favorecidos estiveram presentes no grito de milhares na Praça Derby, região da cidade. Eles fizeram a defesa do Sistema Único de Saúde, e se opuseram contra as privatizações e a homofobia.

Em Goiânia, como em Brasília, predominou o tom político e as manifestações pelo ‘Fora Temer’, assim como na capital federal. No Pará, os manifestantes se reuniram pelo Grito dos Excluídos em frente à Basílica de Nazaré, no centro da capital Belém. Em Londrina, no Paraná, os protestos lembraram a violência policial e também denunciaram o governo Temer como ilegítimo.

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Grito dos Excluídos leva milhares à Paulista e reafirma luta contra o golpe

7 de Setembro de 2016, 14:48, por Rede TVT

Fonte: Rede Brasil Atual

“Como podemos comemorar a independência da pátria se sofremos um golpe?”, questiona Maria dos Remédios, que saiu cedo de casa, em São Mateus, zona leste da capital paulista, para reivindicar a saída de Michel Temer da presidência da República, novas eleições e a manutenção de todos os direitos civis e trabalhistas. Com ela cerca de dez mil pessoas protestaram na Avenida Paulista, na manhã de hoje (7), durante o 22° Grito dos Excluídos. A estimativa é dos organizadores.

Enrolada em uma bandeira do Brasil preta, representando o luto, com uma faixa vermelha, representando a luta, feita por ela mesma, Maria garante não ter medo da repressão. “Trouxe uma flor para dar aos policiais, caso eles venham pra cima da população”, afirmou. Ela se disse desacreditada da política partidária: “hoje é preciso fazê-la nas ruas”.

A musicista Marina Salomão também garantiu que não sairá das ruas até que o golpe seja derrotado. “Não quero a volta dos anos 70”, disse ela, que tem na família um parente desaparecido durante o período da ditadura civil-militar. “Estamos sofrendo cassação de direitos que há tempos não se via. Isso é muito grave. Não podemos sair das ruas”, afirmou.

Muitos jovens também compareceram ao protesto. Saídos do bairro dos Pimentas, em Guarulhos, um grupo formado nas aulas de um curso pré vestibular popular teme que o novo governo liquide os avanços em educação conquistados nos últimos anos. “Sofremos muito com a desigualdade. Isso é muito forte na educação. Todo o acesso à universidade que ocorreu nos últimos anos pode ser liquidado pelo golpe”, explicou a estudante Daiana Domingues.

A marcha saiu da praça Oswaldo Cruz, onde se inicia a Avenida Paulista, por volta de 10h30. Sem portar os equipamentos repressivos dos últimos protestos, poucos policiais acompanharam os manifestantes, que caminharam pela Paulista, tomaram a Avenida Brigadeiro Luis Antônio e rumaram ao Parque do Ibirapuera. Na descida, juntaram-se à marcha o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o ex-senador Eduardo Suplicy.

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No trajeto, próximo ao Parque do Ibirapuera, a manifestação passou em frente à sede do PMDB, que estava resguardada por forças policiais. Os manifestantes afirmaram que o partido é “golpista” e “traidor da nação brasileira”. O ato seguiu pacifico até o obelisco do Parque, que também contava com forte presença policial.

O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) Raimundo Bonfim, ressaltou que o ato pretende exigir eleições diretas, a saída de Temer da presidência da República e a manutenção dos direitos civis e trabalhistas, rechaçando, principalmente, as reformas da Previdência e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“Temer assumiu falando em pacificação. Mas o que tem ocorrido é uma grande resistência nas ruas. Tem protesto todos os dias e nem a aposta na violência policial tem intimidado a população. Isso porque os excluídos sabem que não terão vez nesse governo. Os golpistas só querem ampliar o número de excluídos do país”, afirmou Raimundo.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, destacou a capacidade de resistir e lutar, além da esperança do povo trabalhador, forças desconhecidas pelos golpistas. “Eles não nos conhecem. Acharam que podiam dar um golpe e ficar por isso mesmo. Eles têm poder: polícia, imprensa, empresários e um Congresso corrupto. Mas não têm o povo trabalhador do lado deles”, afirmou.

Freitas disse ainda que está sendo articulada uma mobilização na próxima Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em outubro, nos Estados Unidos para denunciar os ataques à democracia patrocinados pelos setores conservadores do país. “Eles não querem ser chamados de golpistas. Quer ser presidente? Vença eleições. Nós vamos dizer ao mundo inteiro que é golpe”, concluiu.

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Operadoras de planos de saúde devem ao SUS e não pagam

7 de Setembro de 2016, 1:04, por Rede TVT

A dívida com o SUS é de bilhões de reais, mas operadoras usam todos os recursos para não pagar – nos últimos anos, chegaram a contestar 80% das cobranças.

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