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Yádini

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апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

O ensino à distância no Brasil e no Mundo

марта 29, 2015 13:36, by Yádini do Canto Winter dos Santos

A EAD no Brasil começou há tempos, mas faz muito pouco que ela começou a ser vista com “bons olhos” por estudantes e professores, pois a maioria ainda não acredita na eficácia deste tipo de ensino. No Brasil, os primeiros registros do ensino à distância datam do início do século XX, em que o ensino era feito por meio de cartas e apostilas, das quais o aluno estudava sozinho e enviava as atividades pelo correio.

Mais tarde começaram as transmissões por rádio e televisão, modernizando a EAD, mas não permitindo ainda a interação entre professores e alunos. Então, chegaram os computadores e, logo depois, o acesso a internet, revolucionando o EAD, pois, através da web 2.0, alunos e professores poderiam interagir como dentro de uma sala de aula, as trocas poderiam ser feitas, mas , mais que isso, o conhecimento poderia ser compartilhado com o mundo inteiro.Atualmente, o computador e a internet são ferramentas básicas para a maioria dos cursos a distância no Brasil.

Com o aumento deste tipo de educação, o Brasil lhe deu o devido reconhecimento através da criação de leis, decretos e portarias, porém, se por um lado isso tudo legitimava o EAD, por outro, impunha uma séria de regras e normas que estes cursos EAD deveriam seguir, separando da educação “normal”, presencial, colocando o curso em outro patamar. Assim, dificultou-se, no Brasil, a criação de cursos EAD, visto essas exigências, uma situação completamente diferente do que vinha e vem acontecendo na Europa em que não há essa separação. Mesmo as formas mais "arcaicas" como as rádio-transmissões continuam a pleno vapor, um exemplo são as aulas à distância oferecidas pelo governo britânico para as crianças africanas que enfrentam dificuldades para ir a escola depois da epidemia da Ebola no continente: https://queminova.catracalivre.com.br/educacao/instituicao-inglesa-oferece-aulas-por-radio-para-criancas-na-africa/ .

O ensino à distância nesses outros países está no mesmo patamar da educação presencial, nem menos nem mais importante, lá, pelo visto, têm-se mais liberdade na criação de cursos e plataformas de EAD e um incentivo para que isso ocorra. As universidades disponibilizam cursos através de uma plataforma comum online, uma verdadeira democratização do ensino, das universidades para a população. Já no início do século XX a União Soviética realizava cursos por meio de cartas, o Japão complementava os estudos presenciais e a França transmitia aulas universitárias através do rádio.Mais para o fim do século, a Grã-Bretanha, a Espanha, a Venezuela, a Costa Rica, a Holanada e muitas outras já possuiam cursos universitários essencialmente a distância, enquanto, no Brasil, isso se tornou possível somente em 1992 com a Universidade Aberta de Brasília.

No Brasil, o EAD tem que possuir de 50% à 20% do curso presencial, dificultando , por exemplo, que alunos de outros países ou mesmo de outros estados brasileiros participem e consigam realizar o curso. Fora que são exigidos processos seletivos para o ingresso de alunos, o EAD é muito mais voltado à um público universitário e especializado, não permitindo a democratização como ocorre na Europa. Eu tenho amigos que realizam mestrados à distâncias por universidades britânicas aqui do Brasil, mas o contrário parece ser muito mais difícil, senão impossível. O Brasil tem de flexibilizar as normas da EAD e popularizar este método de ensino para todos os níveis, sociais, econômicos e educacionais.

Yádini Winter



Minhas experiências e opiniões à respeito da EAD

марта 29, 2015 9:06, by Yádini do Canto Winter dos Santos

Que experiências já tivestes com EAD? Resuma-as para nós.

 

São poucas as minhas experiências de disciplina EAD, a oferta ainda é muito pouca e, as poucas que existem, a divulgação não é expressiva. Como ex-aluna da UFRGS no curso de Letras, tive acesso a uma disciplina a distância somente no último semestre do curso, da qual não pude cursar, pois era restrita à uma certa modalidade do curso de Letras. Sendo assim, eu entrei em contato com a professora que conseguiu me incluir no moodle, depois de muita dificuldade e sem ser como aluna. A oferta parece maior na Faculdade de Educação, mas só vim a conhecer depois de graduada, no caso, com esta disciplina.

O que, ao meu ver, dificulta a educação a distância no Brasil é a exigência de alguns momentos presenciais, mesmo o curso sendo “EAD”, como salienta o decreto nº5626 de 19 de dezembro de 2005 ; se eu quiser, por exemplo, fazer uma graduação à distância de alguma outra universidade brasileira, em algum momento, terei que viajar para conseguir concluir o curso. A apresentação do TCC não poderia ser feita online? Alguns estágios não poderiam ser feitos a distância (no caso das licenciaturas, desenvolver cursos e aulas EAD)?

Obviamente, para dúvidas sobre utilização, as aulas presenciais auxiliam muito, mas não poderiam existir polos tecnológicos educativos com a presença de monitores especializados? Acredito que muitos alunos não possuem o acesso a um computador com os recursos necessários para a aprendizagem e realização de alguns cursos EAD. Como aluna da UFRGS, durante a minha graduação, eu lembro que, algumas vezes, eu estava com um período de tempo longo vago entre as disciplinas e gostaria de usar um computador para adiantar trabalhos e pesquisas e era praticamente impossível achar um computador com internet disponível para alunos usarem dentro da universidade, sendo que era ALUNA e estava no CAMPUS UNIVERSITÁRIO. Tem-se muito a avançar na popularização tecnológica, mesmo dentro da universidade.

 

Yádini Winter