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Assembleia Popular do Brasil

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Blog AssembleiaPopular.Org

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by-nc-sa)
A Assembléia Popular é um fórum brasileiro criado com o objetivo de construir o processo político de democracia direta e ser também um espaço de reunião e fortalecimento dos movimentos sociais. O objetivo é construir, por todas as localidades do país, fóruns de organização popular, as assembléias, em diversos níveis: bairros, municipais, estaduais e nacionais. Estas assembléias visam transferir poder político diretamente para a população. Todo o processo foi fruto de um sentimento de descrença na política representativa em seus diversos níveis.

A confusão entre respeito, imposição e concordância

17 de Janeiro de 2014, 16:01, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

Um discurso atual é afirmar que nas gerações anteriores. Tanto na adolescência quanto na infância há curiosidade e questionamentos. Cada um é um e cada fase a sua forma. Muitas vezes ocorre sob pontos já estruturados da sociedade incluindo costumes, vestimentas, grupos religiosos, grupos ideológicos etc… As pessoas possuem seu próprio ideal e formas de ser, sendo que, para isso passaram pela infância e adolescência, épocas de questionar e ser curioso. Já enfrentada a fase seu modelo ideal está formado e alguns decidem inconscientemente, ou mesmo conscientemente, impor tal modelo a outros. Em algum momento fazemos isso por alguma coisa em alguma medida. Para obter êxito muitas vezes utilizamos da punição faltando o conhecimento. Portanto, é um ciclo. O indivíduo é ensinado por alguém certos costumes e em algum momento passa a questionar através da curiosidade, tocando em pontos aos quais quem ensina se acostumou e ser questionado sobre isso causa transtornos na ordem já estabelecida, ocasionando estresse e sentimentos negativos. Na adolescência o individuo tende a procurar outros rumos, alguns deles contrários aos ideais dos responsáveis, geralmente os pais. Ocasionando ainda mais estresse e punição. De alguma forma o indivíduo sai dessa fase com os próprios ideais e pode passar ou não a suprimir os modelos diferenciados. Alguns seguem o modelo geral, outros mais alternativos agindo em grupos sociais ou entrando para grupos alternativos da sociedade, de toda forma reproduzem o modelo escolhido, inclusive a criação de algum outro. Então, o que é a tal falta de respeito do discurso moderno em relação aos jovens quando não seguem as regras sociais? Corre nas redes sociais uma imagem na qual o presente autor não encontrou para posta-la aqui (se algum leitor a encontrar deixe-a nos comentários, afinal a idéia de fazer tal texto surgiu dessa imagem) na qual um pai olha para o filho demonstrando autoridade e a fala da charge era de que nas épocas anteriores era só o pai olhar e a criança obedecia. Será isso respeito? Outra parte desse mesmo discurso é dizer que não há “respeito” a uma opinião quando se questiona ela. Vê-se então uma confusão entre os termos respeito, medo e concordância. O fato de discordar de alguém ou uma regra não significa falta de respeito. O fato de punir alguém impõe medo, não respeito. Então, qual o conceito dos três termos? Concordância: Um mesmo elemento existe de forma próxima ou semelhante a outro. Uma mesma idéia existe dessa mesma forma para duas ou mais pessoas. Sendo a discordância o oposto disso.

Imposição: Situação na qual um comportamento ou idéia traz algo de ruim ou retira algo de bom. A punição em si é a imposição. O medo e sentimentos negativos são conseqüência dela. Nesse caso o indivíduo punido realiza o comportamento recebendo a punição ou não o realiza por causa dela. É possível que a idéia original do indivíduo tenha continuado a mesma, ou no pior forma seja suprimida a ponto de não ser mais demonstrada ou mesmo o próprio individuo passa a suprimi-la e em nenhum dos casos houve “concordância” com a idéia imposta, afinal, ela foi imposta sob autoridade ou punição. Não há “respeito” as diferentes culturas e sim imposição de uma cultura sob outra. A cultura indígena não é “respeitada” pela capitalista e sim a segunda imposta à primeira. Debates podem ser considerados como imposição pela sua intenção de provar cada um a sua idéia, mas se feitos com “respeito” saem dessa classificação sendo possível formar uma terceira idéia. Na imposição pode ocorrer de o indivíduo ser obediente frente à autoridade ou punição.

Respeito: Quando ocorre o conflito de diferentes elementos e, portanto, não há “concordância”, diferente da imposição, nesse caso há o reconhecimento das diferenças e o entendimento é para não dar fim as diferenças, e sim compreende-las dando oportunidades para a existência sem predominância de uma sobre outra. No respeito é possível que o indivíduo entenda e talvez faça como o outro deseja, mesmo sem concordância, também é possível formar uma terceira idéia agindo através do respeito. Debates podem ser considerados como imposição pela sua intenção de provar cada um a sua idéia, mas se feitos com “respeito” saem dessa classificação sendo possível formar uma terceira idéia.

Então reformulemos o inicio do texto. Punição sobre comportamentos discordantes é imposição de medo, não respeito, aliás, uma falta de respeito. Discordância de idéias ou mesmo regras não é falta de respeito, e sim discordância. Passa a configurar falta de respeito quando ocorre a punição, sendo elas físicas ou emocionais. Agora haverá aplicação de tudo isso em algumas situações.

Situação 1-Debates religiosos: Estão em um mesmo ambiente duas pessoas de diferentes religiões, um ateu e um agnóstico debatendo o tema. Imposição seria o caso de algum deles tentar impor sua idéia como verdade absoluta não aceitando as diferenças, principalmente se tratando tema exemplificado. Respeito seria então compreender as diferenças e semelhanças em um debate pacífico, mesmo sem concordância e a chegada em um consenso, isso é o respeito. Situação 2: Brigas familiares Nessas brigas ocorre também o discurso moderno. Os filhos não “respeitam” as regras da casa e são punidos. Isso é imposição de medo por falta de concordância, não de respeito. Nesses casos a definição da verdade vem de quem possui mais autoridade. Talvez se ambos compreendessem a idéia um do outro entrassem em um acordo, mas por meio da punição isso não ocorreria. Para fechar com chave de ouro:

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Escrito por: Rafael Pisani

Observação: No servidor antigo foi postado no dia 29/04/2013



Não a punição, sim a compreensão

14 de Janeiro de 2014, 19:32, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

A punição não é nada efetiva. Seria a ilusão de uma melhora instantânea e mágica. Prender? As cadeias estão cheias e não educam para melhor, aliás, incitam a violência. Agressões físicas? Se uma punição for feita constantemente ou seu efeito é aumentado ou cessa de vez. Pode ser um tiro pela culatra e não ser efetivo quanto ser por um tempo e eclodir em uma crise maior. Portanto, a única solução definitiva é a morte geral, afinal seria menos um. Matemos os bandidos, mendigos, estupradores, os presos em geral, afinal são eles os maiores inimigos da sociedade. Já a elite, governos e grandes empresários, tais como bancários, agiotas, etc… estão fora disso, são os heróis, fazem a lei, não condenariam a si mesmos. Por isso quando grupos e pessoas decidem tomar uma ação efetiva e o resultado é uma repressão, afinal, estão atrapalhando a ordem pública. Um resultado próximo de tal feito é um novo carandiru. Aliás, criminalizando jovens manifestantes e prendendo-os a elite elimina a oposição havendo então duas possibilidades. Ou a alienação geral e sem resistência toma conta ou se torna um tiro pela culatra havendo uma grande reação da massa causando um “caos” na ordem atual da sociedade. A nossa amada televisão abafaria o caso demonstrando os lados positivos da ação e criminalizando a oposição, cultuando novamente a punição mostrando uma solução ilusória e temporária que atingiria somente a classe baixa. Jovens pensantes e lutadores por seus direitos poderiam ser presos e mortos por tal solução, talvez entes próximos dos leitores. Aprovariam? Se defende a tese de pena de morte ou repressão defende, afinal é para pessoas em geral, porque alguém próximo seria diferente? Alguns pais roubam para dar de comer e remédios aos filhos, por isso merecem morrer? O povo não tem culpa- diriam alguns leitores. Em muitas lojas os produtos roubados são de grandes marcas e algumas milionárias, se protegemos as lojas de roubos de tais produtos não estamos protegendo as pessoas, e sim os produtos das grandes marcas, enquanto a mídia coloca como se fosse diretamente as pessoas. A prisão ou morte seria uma solução? A loja não seria mais roubada por aquela pessoa, no entanto, seu filho ou esposa morreriam de fome ou por falta de remédios para curar sua doença sendo esse não um caso único. Mesmo assim, o problema estaria resolvido porque as estatísticas de roubo estariam menores. Quem propõe e incentiva tais projetos? Políticos, corruptos, elite bancária, máfia do trânsito, empresas em geral e governo, os maiores ladrões. O valor roubado legalmente por banqueiros, grandes empresários,impostos aplicados produtos em geral é maior do que a quantidade roubada pelos “pequenos” infratores. Há mortes em pequenos casos? Sim. Juros de empréstimos bancários, aumento de preços, aumento de impostos, aumento de passagem etc… Tudo isso indiretamente causa muito mais mortes seja por falta de remédios e hospitais, escola, alimentação, dinheiro perdido em empréstimos e é causa direta da ação da elite. Mas não há problema, tudo isso é lei e deve ser aceito. Idiotas são as pessoas pensantes e reacionárias que sofrem repressão e ainda insistem. Deve-se na verdade aceitar tudo isso. Nossa linda televisão mostra de forma bonita e os maiores inimigos são os pequenos infratores. Sempre sem mostrar a causa. As desigualdades sociais, causadas aliás pelas ações legais da elite governamental e econômica. Mas não há porque puni-los, eles mantém a sociedade como é, assim como nós a perpetuamos, precisamos deles. Vamos punir a mulher desse link http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1288126-EI5030,00-SP+mulher+que+roubou+pote+de+manteiga+e+condenada.html por ter roubado um pote de manteiga e condena-la a 4 meses de prisão. Ou prendamos esse homem por ter roubado 57 reais e 3 maços de cigarro de uma padaria http://www.dzai.com.br/jornaldaalterosa/video/playvideo?tv_vid_id=213480. A mídia os divulga como monstros, mesmo sem saber a história por trás do ato. No primeiro era para dar de alimento ao filho, o segundo por motivo a ser descoberto, seja para sustentar o vício ou dar remédio para curar a doença de algum conhecido. Vamos puni-los e nos iludir com isso, enquanto a situação social para isso ocorrer continue sendo produzida. Violência gera violência, portanto, um ciclo sem fim. Nesse caso os noticiários tem a sua função segundo Michel Foulcault de disponibilizar a visão do delinqüente que os representantes do poder querem, que a delinquencia vem de um mundo a parte, próximos e ao mesmo tempo distantes, e em toda parte temíveis. Toda essa informação justifica na mente dos cidadãos a vigília panóptica. Com 687 reais, o salário mínimo do ano 2013 é fácil viver. Há emprego para todos, saúde, alimentação, lazer, segurança, uma vida digna. Não há razão para pegar empréstimos a altos juros com bancos, não há oferta muito além do poder de compra em cartões de crédito e créditos bancários. Nada disso é razão para a revolta da massa popular e geração da miséria, mundo das drogas, a qual a história é explicada nesse documentário da History Channel a qual o link está entre parênteses (http://www.youtube.com/watch?v=gNeLRtq523Y). O mundo gira em torno do bem estar do povo, e não do capital. Na mídia temos novelas, programas sobre alimentação e celebridades, jornais sensacionalistas e manipuladores dizendo para matar e punir jovens infratores. Prisão para quem bebe de mais na nova lei seca http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/02/com-nova-lei-seca-aumenta-numero-de-presos-por-dirigir-embriagado.html Punição para quem bebe muito, não dar fim ao incentivo e venda e compra exacerbada de bebidas alcoólicas, afinal é algo dentro da lei e lucrativo. Continuemos a comprar nossos carros, casas, roupas, jogos, brinquedos, tênis, assistir filmes, ver jogos de futebol e estarmos na moda, o importante é ser bonito enquanto outros querem apenas comida, saúde, alimentação e moradia dignas. Vamos vestir uma roupa de gala e nos orgulhar disso, não vestir chinelo e bermuda, vestimentas da classe baixa- “coisas de pobre”, inadequadas a um emprego ou audiências em tribunais, afinal, o Brasil é realmente um país de clima frio que torna adequado o uso de um terno preto. Frequentemos festas com fartura de alimentos a serem jogados fora enquanto outros passam fome. Saiamos bêbados dessa festa para curtirmos a vida, tenhamos o corpo ideal, sejamos felizes em estar na alta sociedade, tentar imita-la ou ter a ilusão para tal. “Que tipo de felicidade é possível quando se sabe que a cada três segundos uma criança morre de fome no mundo, bilhões de indivíduos vivem privados de água e de trabalho e os “donos do mundo” diariamente promovem guerras e assassinam centenas de pessoas?” Louco na verdade é quem não faz parte disso. Tudo o que a punição produz é medo, não respeito. “A punição destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaçadores ou, por outro lado, indesejáveis de um dado repertório, com base no princípio de que quem é punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento. Infelizmente, o problema não é tão simples como parece. A recompensa (reforço) e a punição não diferem unicamente com relação aos efeitos que produzem. Uma criança castigada de modo severo por brincadeiras sexuais não ficará necessariamente desestimulada de continuar, da mesma forma que um homem preso por assalto não terá necessariamente diminuída sua tendência à violência. Comportamentos sujeitos a punições tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas.” Ou seja, ela pode ou não ser efetiva. Caso seja, a punição deve estar sempre presente e mesmo assim existe um problema, os comportamentos emocionais, ou seja, comportamentos inesperados vindos executados pelo indivíduo como conseqüência da punição. Além de tais punições se acumularem, podendo eclodir em uma rebelião incontrolável, em outras palavras, pode ser um tiro no pé. Uma criança ou adolescente delinquente pode ser sempre punido pelo “errado” e nunca ter o “certo” reforçado, aliás, é comum dizer que o certo é obrigação. Portanto, se nunca aprendeu o “certo” como o fará? Podem haver tentativas e se erradas punidas da mesma forma. Infelizmente esse modelo é aplicado desde a infância até a vida adulta, até mesmo em empresas onde o chefe manda e o funcionário obedece. Se um funcionário exemplar erra uma vez seu patamar abaixa, como se um erro tivesse uma valor muito maior do que os “acertos”. Isso é assim até mesmo nas relações familiares. Deixemos Raul Seixas nos ensinar algo dentro desse contexto em sua música Ouro de Tolo: “E você ainda acredita Que é um doutor Padre ou policial Que está contribuindo Com sua parte Para o nosso belo Quadro social…”

Aos 18 anos a o indivíduo deve ter internalizado as normas sociais, pois, legalmente falando é um adulto. Por isso se algumas regras são quebradas a lei pode puni-lo mais severamente. Há um grande debate aberto sobre redução da maioridade penal. Muitos argumentos contra tal ato já foram ditos acima, no entanto, “Vejamos: de acordo com a pesquisa “O Brasil Atrás das Grades”, a população carcerária do país é de aproximadamente 514 mil pessoas, a quarta maior do mundo, e desses 56,3% tem de 18 a 29 anos. Ou seja, a maior parte dos presos no Brasil é formada por jovens. Fazendo uma análise mais pormenorizada na pesquisa, pode-se constatar que a maioria dos crimes está relacionada a crimes contra o patrimônio, com 57% dos presos condenados por furto e roubo. A expressão popular que diz que nos presídios temos apenas “ladrões de galinha” não está tão longe da verdade como parece. O fato é que a população carcerária do Brasil é a que mais cresce no mundo. Nos últimos 20 anos, atingiu um percentual de 350% de aumento o número de presos. Seguindo esse ritmo de crescimento, em mais de 40 anos, a população carcerária no país atingiria a espantosa marca de 10 milhões de presos.” Portanto, estamos protegendo os produtos ou as pessoas? Tudo isso sem julgar a causa de tais atos e a perpetuação do preconceito econômico, por isso o uso do terno e não roupas de “periferia”. O pior roubo é o da classe baixa e não da alta. Por isso não é possível “educar e punir” ao mesmo tempo, já que a intenção de tais ações é manter a ordem como esta, sendo que tudo isso é um efeito colateral. As principais razões do uso da punição são a imediaticidade do ato e falta de dificuldade para que seja feita. Apesar de tudo, nada disso é válido pelo simples fato de sabermos que a lei é feita pelo povo, para o povo e seu bem. É difícil entrar com a razão nesse tipo de debate pelo simples fato de haver uma força social maior em defesa dela, ou seja, emocional, partindo da televisão, redes sociais etc… Portanto, leiam com atenção e argumentem, sem apelar a emoção. Com a produção de tais textos, tento influenciar ao máximo o pensamento critico das pessoas, no entanto, cada um muda a si mesmo, portanto cultuemos ao conhecimento e não a simples idéias emocionais e a quantidade de vezes em que esse tipo de informação é divulgada. Em outro texto será dito sobre possíveis soluções, porém, por enquanto cabe ao leitor pensar sobre isso. Apesar do texto, não importa o que foi dito, foi inútil, sabemos que a lei é feita pelo povo, para o povo e seu bem, portanto, para que pensar?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

Observação: No servidor antigo foi postado no dia 15/04/2013 e no servidora atual o título foi de “Não a punição, sim ao conhecimento” para “Não a punição, sim a compreensão” .

Referencias: Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-04/salario-minimo-de-r-678-comeca-ser-pago-maioria-dos-trabalhadores-nesta-semana . Agência Brasil . Data de acesso: 11 de abril de 2013

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1288126-EI5030,00-SP+mulher+que+roubou+pote+de+manteiga+e+condenada.html . Terra . Data de acesso: 11 de abril de 2013

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/02/com-nova-lei-seca-aumenta-numero-de-presos-por-dirigir-embriagado.html .Época .Data de acesso: 11 de abril de 2013

Disponível em: http://www.dzai.com.br/jornaldaalterosa/video/playvideo?tv_vid_id=213480 .Dzaí . Data de acesso: 11 de abril de 2013

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=gNeLRtq523Y . History Channel .Data de acesso: 11 de abril de 2013 Jornal A luta, ANO3- NÚMERO 05 Fevereiro e Março de 2013 feito pela UJR

Moreira, Márcio Borges Princípios básicos de análise do comportamento/ Márcio Borges Moreira, Carlos Augusto de Medeiros. – Porto Alegre : Artmed, 2007.

Vigiar e punir:nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. 38.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.



A consequencia da neutralidade política

13 de Janeiro de 2014, 18:39, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários aindaNa cultura brasileira e Americana há uma repulsa por política, mesmo que de formas diferentes. A sociedade Brasileira tem uma característica geral de ser trabalhadora, homens de ação, enquanto a elite toma parte do intelectualismo e gerenciamento do país. Mesmo aumentando o número de pessoas cursando ensino superior, ou seja, um aumento em quantidade de pessoas ainda são poucos jovens indo às faculdades. Além de ser uma quantidade pequena em relação ao todo, boa parte estuda e trabalha, diminuindo a qualidade do estudo no quesito tempo, além de haver uma evasão comum de estudantes nos cursos superiores, reduzindo o número de formandos. Outro grande fator é a qualidade do ensino tanto em nível de jardim infantil, fundamental, médio e superior diminuir gradativamente. Cada nível tem seus problemas em si e no ambiente social local e geral dos estudantes ocasionando no próximo nível um problema. Uma situação é comum aos níveis de jardim, fundamental e médio. A última divisão econômica do Brasil, válida a partir de 01/01/2013 feita pelo ABEP (Associação Brasileira de empresas de pesquisa) define 5 níveis A, B1, B2, C1, C2, DE. Elas estão em ordem de superioridade econômica e possuem sua renda média bruta família no mês respectivamente de 9263, 5241, 2654, 1685, 1147, e 774. Sabemos que a grande maioria se encaixa na classe DE, junção das classes D e E, porque segundo a pesquisa havia um número não significativo. O mesmo ocorreu com a classe A1, por ser muito pequena foi agrupada em classe A. As estatísticas foram pegas para haver um parâmetro de comparação, no entanto, sabemos que a realidade de muitos é a vida por salário mínimo e programas de ajuda como bolsa família e bolsa escola. Qual a relação de tudo isso com o título do texto? Vamos desvendar o mistério. Uma condição econômica ruim deixa para uma criança de 3 anos, idade para ficar no jardim. Viver com 678 reais em condições dignas se tornou algo extremamente complicado, basta para a alimentação básica, pagamento de água e luz e com precaução o custo dos remédios para manter a saúde que, aliás, com tais condições é difícil. O pior de tudo ainda são os hospitais ruins. O tempo de espera pode muitas vezes reduzir o dinheiro ganho, complicando ainda mais a vida. Toda essa vida em uma jornada de trabalho cansativa. Por isso existem os programas de assistencialismo. Perceberam a relação? Se o pai está sempre cansado e o salário não dá, a mãe também trabalha (se houver dois pais). Então o que acontece? Tudo isso afeta a criança menor caso fique em uma creche, e a maior porque pela falta de tempo não pode estudar por ter de cuidar da casa, do irmão, tarefas de casa. Em uma creche mesmo com o maior esforço não é possível se igualar ao tratamento carinhoso de um pai e uma mãe. O “povo” não tem acesso a maiores informações e existem famílias com mais de 4 filhos. Em caso de irmãos o mais velho é responsável pelos mais novos formando-se assim uma hierarquia. Dessa forma nenhum dos filhos tem realmente tempo para estudar. Então um dos motivos para ir a escola é alimentação, a “merenda”. Isso em uma situação melhor do que quando não se envolvem com droga. Não que ela seja o grande problema da sociedade, não o é necessariamente. Na realidade existe toda uma história das drogas mostrando que ela não é tudo de ruim que a mídia fala, há sempre o outro, porém isso é coisa para outro post, quem se interessar veja esse documentário sobre a história da Maconha http://www.youtube.com/watch?v=gNeLRtq523Y . O grande ponto item a destacar é que a droga se torna uma forma de escapar as brigas da vida e tirar o próprio sustento. Desse comércio as crianças ganham algum dinheiro para ajudar os pais, se os mesmos já não são traficantes e acabam se tornando usuários. Em outros casos como não há oportunidades recorrem ao crime, afinal de contas, se um irmão ou pai ou mãe vê seu ente querido passando fome, precisando de remédios e não possui oportunidade legal para isso recorre ao roubo como medida desesperada. Nesse momento a mídia sensacionalista aparece dizendo ser ele o único culpado disso e afirmando que ele tinha outra escolha a não ser roubar, quando na verdade é o único mundo a qual ele teve acesso. Ela propõe medidas de punição e vigilância enquanto esquecemos da questão mais crucial- o porque de tal ocorrência. Dessa forma ocorre o contínuo roubo por parte dos políticos, juros abusivos cobrados por bancos, aumento da passagem de ônibus, preço dos alimentos, aumento do preço da gasolina, aumento do salário dos parlamentares enquanto nos preocupamos em como punir e evitar pequenos roubos por parte de jovens delinqüentes desviando nossa atenção do principal problema, as desigualdades sociais. Nem mesmo saúde pública de qualidade temos. Os noticiários mostram de forma ruim pessoas revoltadas com o péssimo atendimento. No mínimo para ser atendido você fica 1 hora a espera em um posto de atendimento em um caso de extrema sorte. Portanto, o que é cultuado em nossa vida de Brasileiro? Gostamos de futebol, novelas, os noticiários nos informam dos acontecimentos e descansamos para o próximo dia em uma jornada de trabalho. Procurem ouvir uma música de Renato Russo chamada “Música de trabalho.” Enquanto desviamos nossa atenção para menores crimes nosso dinheiro é roubado a cada ato legal ocorrido, sendo esse aceito, ou ao menos sem ação efetiva contra por parte da maioria da sociedade, exceto alguns grupos específicos ocorrendo sempre da mesma forma o ciclo, ou seja, culpe o povo, para que a elite se torna solução, mascarando assim sua culpa direta. Culpe também os grupos pensadores criminalizando-os, diria nosso grande filósofo Michel Foulcault em Vigiar e punir, não com essas palavras, mas é esse o sentido. A mídia ocupa essa função, já dizia ele em seu livro. Iniciam- se os noticiários, que tem como função de disponibilizar a visão do delinqüente que os representantes do poder querem, que a delinquencia vem de um mundo a parte, próximos e ao mesmo tempo distantes, e em toda parte temíveis. Toda essa informação justifica na mente dos cidadãos a vigília panóptica. Incluindo nisso a repressão a movimentos sociais que fazem protestos contra tais atos “legais”, ou seja, a situação já é ruim, no entanto, como a ordem deve ser mantida tais movimentos conturbam a “ordem pública” e por isso devem ser punidos. Dessa forma nossa energia de mudança é movida para algo que nos é apresentado como solução, quando na verdade é um desvio da verdadeira solução, a nossa amada televisão. Conjurado a oposição capitalista entre burgueses e operários, ou seja, o salário é calculado para a existência do lucro a política de baixos salários continua e faz com que os profissionais trabalhem mal, mesmo não querendo, porém não possuem condição ideal para seu autodesenvolvimento. Também é comum entre as famílias mais pobres o ensino de respeito e obediência à hierarquia, recorrendo a violência física para a obediência, mantendo relações enquanto obediência e, quando fugia a seu conhecimento a mãe sobrecarregada deixa a criança a sua autonomia, ou pede ajuda ao irmão mais velho configurada sem a figura paterna como única função de conseguir o sustento da família. Enquanto nas famílias de classe média a autonomia é mais incentivada dando valor ao comportamento da criança. Nas instituições as crianças por falta de uma relação afetiva que a reforce, se torna introspectiva e procura prazer, algo que dê sentido a sua vida vazia e desprovida de objetivos. Muitos saem sem um tratamento efetivo segundo o considerado positivo a sociedade, fazendo com que nos três casos a hierarquia capitalista é perpetuada. Tudo isso resulta desde o jardim ao ensino médio em profissionais sem preparação profissional e psicológica, talvez sem culpa consciente. Basta para isso ver o depoimento da professora Amanda Gurgel nesse link http://www.youtube.com/watch?v=yFkt0O7lceA . Ela afirma ser baixo o salário do professor, e por isso ele deve trabalhar três turnos para se sustentar, ficando extremamente cansado e sem tempo para se atualizar, estudar, fazer cursos etc… Não que todos os professores sejam ruins, na verdade existem muitos bons professores mesmo nessa situação e claro, também há exceções. Junte isso à estrutura física, psicológica e social da vida dos alunos as quais tem de trabalhar cedo, tem responsabilidades de adulto, podem se envolver com drogas, cuidar dos irmãos, o gosto pelo futebol e novela, ida constante em festas nos fins de semana, grade curricular de má qualidade e o resultado são alunos sem interesse em leitura, exceto sobre futebol e novelas, sendo alguns sem a capacidade de interpretar um bom texto. Por isso existem analfabetos e analfabetos funcionais. Entre 2009 e 2011 o número de analfabetos funcionais, isto é, pessoas que sabem ler mais não sabem aplicar isso a interpretação se manteve em 30, 5 milhões- 20,4 da população do país. Nessa mesma pesquisa foi apurado que entre 2009 e 2011 o número caiu 1,1% de 9,7 para 8,6% totalizando treze milhões de Brasileiros. Enquanto tudo isso ocorre pensamos em sermos felizes comprando roupas, carros, jogos, móveis, tudo novo e de marca agregando valor à vida, aliás, valor bastante temporário. O resultado nas universidades são estudantes passando no vestibular, muitas vezes de universidades particulares pela facilitação enquanto quem possui maior poder aquisitivo consegue passar em universidades públicas. Muitos chegam sem a mínima capacidade de interpretar um bom texto. Como a maioria chega dessa forma o nível do ensino diminui, produzindo uma menor qualidade prejudicando quem pode melhorar e os alunos com melhor nível. Junte isso ao fator estudo e trabalho, uma realidade comum em universidades privadas, e em alguns casos com família menor fica a qualidade para o aluno. Ainda entra o terceiro fator, a mercantilização do ensino em universidades particulares, ou seja, visam o lucro e não mais o ensino em si. Resultando em uma estrutura ruim, mensalidades caras, inclusive o transporte até o local se torna, afinal houve mais um aumento da passagem de ônibus no ano de 2012 para 2013. Porém, não se enganem, o Brasil não possui só defeitos enquanto os EUA não possuem só qualidades. Os EUA pretendem dar ao mundo a ilusão de que são o estado perfeito. Por isso seus filmes são extremamente tendenciosos sendo sempre eles vítimas ou heróis e o resto seus inimigos, salvos por eles como vítimas ou algo sempre pior do que os americanos. Desejam ser o modelo ideal sem injustiças, emprego para todos e oportunidades generalizadas. É um país da paz, afinal guerras são ruins e matam pessoas. Sempre as suas são para evitar possíveis mortes, dirão isso Irã, Iraque e Hiroshima e Nagasaki na luta contra o terrorismo. Crianças não passam fome e não há mendigos, os hospitais são de toda qualidade. Na verdade tudo isso é total ilusão como já dito e a verdade sobre as desigualdades em países “desenvolvidos” nunca será mostrada pela televisão, a mídia privada, controlada por poucas famílias. Porém, os problemas Americanos são tema para outro texto e percebendo o tema percorrido vale a pena pesquisar não é? Afinal, um dos maiores fatores para nos tirar dessa situação é o conhecimento, incluindo muita pesquisa e leitura, pesquisem, estudem, duvidem, coloquem o conhecimento em ação e o mundo pode melhorar. Como conclusão a única coisa possível é analisar como as injustiças sociais ocorrem, o convívio social como um todo atrapalha a educação e a mentira passada pela ilusão do modelo Americano, então, querido leitor, mesmo com tudo isso pretende continuar na neutralidade política?

Lembrem- se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

Observação: No servidor antigo foi postado no dia 08/04/2013

Referências:

Disponível em: http://noticias.band.uol.com.br/educacao/noticia/?id=100000534788 . Bárbara Fontes/ Band.com.br . Data de acesso: 04 de abril de 2013

Disponível em: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/brasil-tem-quase-13-milhoes-de-analfabetos-numero-caiu-apenas-1-em-tres-anos-20120921.html . r7.com . Data de acesso: Data de acesso: 05 de abril de 2013

Disponível em: http://www.abep.org/novo/Content.aspx?ContentID=835 . www.abep.Org . Data de acesso: 05 de abril de 2013

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=gNeLRtq523Y . History Channel . Data de acesso: 05 de abril de 2013

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yFkt0O7lceA . Amanda Gurgel . Data de acesso: 05 de abril de 2013

Vigiar e punir:nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. 38.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.



Resumos de livros

11 de Janeiro de 2014, 18:20, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

É uma forma de texto na qual um conteúdo é reduzido a seus elementos principais. Existem três tipos de resumos indicativo, informativo e crítico. Destaca- se as principais idéias, com suas próprias palavras sendo fiel ao texto original, ao menos no resumo indicativo e informativo. O indicativo é mais detalhista, enquanto o informativo não é tanto. Uma das técnicas usadas é sublinhar e fazer um esquema contendo as informações principais do texto para transformar em síntese. O tipo crítico é também chamado de resenha. É pedido em escolas e faculdades. É comum aos alunos ter dificuldade em fazer uma resenha, mesmo sendo algo de comum utilização. Em uma faculdade entram as regras acadêmicas (comentem sua opinião sobre elas) e entre elas as referencias e citações devendo conter credenciais dos autores, conteúdo da obra e no caso de uma resenha aplicação do próprio conhecimento anterior a leitura, ou mesmo a ser adquirido para uma melhor análise daquele conteúdo. Portanto, em uma resenha a resposta de o que diz, característica especial, abordagem do tema, necessidade de conhecimentos prévios para compreensão, teoria de fundamentação, caso seja pesquisa o método utilizado, a conclusão e o momento que foram feitas deve ser dada. Quanto à avaliação critica ver o que a obra acrescentou, se foi ou não criativa, se foram desenvolvidos novos conhecimentos, apoio firme na literatura (teórica e filosófica), estilo da escrita (claro, conciso, objetivo, coerente etc…), forma da obra (lógica, sistematizada, equilíbrio entre as partes) e a que público a obra se dirige. Algumas perguntas e indicações aqui feitas são estritamente para escrita cientifica, servindo como um método de explicação sobre o que é um resumo enquanto acredito não ser uma manual para fazer um bom resumo ou resenha. O conteúdo antes da nota de rodapé foi um resumo e não cumpriu uma das funções a de substituir o texto original aliás, enquanto esse foi explicativo o conteúdo original tinha uma, portanto, diferimos nas intenções. Geralmente ao fazer um deve-se ter a mesma intenção do autor original. O mais comum são resumos de textos em escolas e artigos em faculdades, porém, e livros?

Existem muitos para vestibulares nos próximos dois sites http://catracalivre.folha.uol.com.br/geral/universidades/indicacao/vestibular-2013-leia-o-resumo-dos-livros-obrigatorios/ e http://vestibular.brasilescola.com/resumos-de-livros/. No entanto, muitos outros não possuem resumo. Talvez os clássicos de vestibulares e concursos tenham por existirem nessa posição. E quanto a livros mais complexos? Não é simples fazer um resumo de um conteúdo ao menos de 100 páginas. Apesar de o método ser o mesmo, ele deve ser adaptado e em tamanha quantidade é necessária uma prática. Portanto, há uma divisão em dois tipos, geral e específico. Gerais são mais comuns quando se trata de resumir livros fazendo parte do tipo indicativo, informativo e critico. Basta ler com o máximo possível de atenção e relatar em pós-leitura o mais importante, quando necessário consultando o texto base. O segundo tipo é mais especifico e complexo- a quantidade de detalhes é proporcional. Cada página possui diferentes e semelhantes conteúdos relatados ao mínimo detalhe, principalmente ao se tratar de autores da sociologia, filosofia, os pensadores clássicos. Isso ora facilita o trabalho ora complica. Quando a página fala sobre diferentes informações importantes seu resumo se torna maior e mais complexo, ao contrário quando fala de forma muito detalhista sobre uma mesma informação pode ser resumida a poucas linhas. De forma geral os livros de autores clássicos (A Ética protestante e o espírito do capitalismo (Max Weber), Miséria da filosofia (Karl Marx), Monarquia (Dante Alighieri), Vigiar e punir (Michel Foulcault), O que é poder (Gerrard Lebrun) ) são detalhistas não prolixos, ou seja, a informação é relatada a um nível tão alto de detalhismo tornando-o algo complexo e de difícil compreensão, no entanto, para o modo de escrita deles é algo necessário. Li todos estes e fiz resumos de “Vigiar e punir”, do livro “Gandhi: por ele mesmo (biografia)” e “O que é poder”. O primeiro passou de 291 páginas para 10 deixado por tópicos divididos por capítulos e subcapítulos do conteúdo original em folha A4. O segundo foi reduzido aos conceitos da cultura indiana, datas e frases de Gandhi totalizando 5 folhas A4 e foi publicado no Blog com o texto “Mahatma Gandhi, Vida e Frases” Devidamente referenciado. O que é poder foi reduzido a 6 páginas possuindo originalmente 121. A intenção não é a substituição do livro pelo resumo e sim fazer com que a leitura do livro em si se torna mais simples. Outro fator possível nesse tipo de resumo é demonstrar e explicar conceitos, palavras enfim, coisas sem explicação no livro, isto é, feito pensado para quem já possui o conhecimento. Dando ao leitor do livro no resumo os conceitos não explicados no livro. Os livros podem ser resumidos em sua forma final seguindo os capítulos do livro, deixando em síntese ou por tópicos. Também é possível de uma forma a definir os conceitos no livro deixando cada um em um tópico. Dessa forma é possível introduzir explicações que não estão presentes no livro, já que, alguns são feitos já pensando nas pessoas possuidoras do conhecimento necessário para a compreensão do conteúdo. Dessa forma foram os resumos que fiz e no último tipo sobre o livro “Anticancer de David Servan-Schreiber”. Conta a história verídica de um médico que descobriu possuir câncer e o livro tem vários conceitos de biologia que tive de pesquisar para compreender. Dessa forma foi o seu resumo, isto é, cada conceito mereceu um tópico. O tempo utilizado por página é em média 8 minutos totalizando 7,5 páginas por hora. Em um livro de 200 páginas seriam utilizadas 26 horas para retirar os elementos importantes, separando dele os elementos repetidos e fazendo todo o processo. Considerando a possibilidade disso ser feito manuscrito deve-se considerar o tempo de digitação, a transcrição para síntese e a correção gramatical da transcrição. Então, no mínimo são utilizadas 40 horas para um resumo específico completo de um livro. A complexidade pode ser definida tanto em linguagem “pesada” quanto em quantidade de detalhes. Como sei tudo isso? Em minha experiência de resumos que fiz foram os dados obtidos. Não cheguei a contar o tempo de digitação, no próximo a ser feito a contagem será feita. Em uma margem publica é possível haver problemas com os direitos autorais (a solução seria acoplar o resumo junto ao próprio livro), no entanto, somente se isso for feito com a intenção de substituir a obra original. Se isso ocorrer será a desvantagem de tal feito. A vantagem seria extremamente ampla, assim como também a desvantagem.

Índice de leitura do Brasileiro: Em uma pesquisa feita pelo instituto pró-leitura retratos da leitura no Brasil 50% da população Brasileira pode ser considerada leitora por ler 1 livro a cada três meses, ou seja, 4 ao ano. Os 27 estados brasileiros foram abrangidos, 311 municípios. Um dos gráficos da pesquisa. 13% (12, 1 milhões) não gostam de ler no tempo livre, 46% (43,7 milhões) gostam um pouco, 41% (39,6 milhões) gostam. Outro mostra que com maior idade aumenta o gosto pela leitura, significando também dizer que quanto mais novo o gosto pela leitura é menor, ou seja, o jovem como um todo não gosta de ler. Outro apura que entre os leitores apurados 84% (80,3 milhões) lêem livros 66% (62,7 milhões) revistas 55% (52,2 milhões) jornais, 27% (25,8 milhões) textos na internet. E 3% relataram nada ler. A divisão entre cada grupo desses entre ler muito e ler um pouco foi próximo da metade para todos os grupos. A Bíblia, Sítio do Picapau Amarelo, O pequeno príncipe e Dom Casmurro foram as quatro obras a chegar como resposta quando o entrevistado era perguntado sobre os livros que o marcaram. A Bíblia é lida por religiosos em geral e inclusive por quem se declarou ateu ou agnóstico e ocupa o primeiro lugar entre os gêneros que atraem os não-leitores com 24%. Livros religiosos ocupam o segundo lugar com 8% junto com romance e livros infantis. Dos leitores 75% (71,7 milhões) lê um livro por prazer, 22% (21,4 milhões) lêem por obrigação e 3% não opinaram. Entre a situação de quem estuda e trabalha 6% só estuda e trabalha, 26% estuda e não trabalha, 67% não estuda e quanto maior o nível de escolaridade maior a leitura. Dentre as razões para não ler 26% é pela vagareza, 9% falta de compreensão, 12% não tem paciência, 8% não tem concentração suficiente, 2% com limitações físicas e 47% com nenhuma dificuldade. Outro dado interessante é que a freqüência de ida nas bibliotecas cai com o aumento da idade. Claro, o brasileiro e exposto à leitura constantemente, porém, é maior quanto a revistas e jornais, estando essa quantidade na margem de erro da pesquisa. Entre essas revistas entre conteúdos considerados não cultos pela norma culta. Mesmo assim o artigo original possui uma série de outros gráficos e explicações muito interessantes, para isso basta ler nesse endereço http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/1815.pdf ou procura-lo na lista de referencias fazendo com que toda a pesquisa seja totalmente válida. Conhecendo essa questão da leitura brasileira um resumo de outros livros, seria positivo porque poderia aumentar então a quantidade de leitura. Os mais cultos leriam primeiro o livro depois resumo. Os com mais dificuldade primeiro o resumo depois o livro. Pela minha experiência é válido cobrar ao menos 1 real por página, resultando em 200 reais por um livro de 200 páginas. Claro, a escolha do comprador ou dos compradores de permitir ser publicado em algum local ou não é dele, já que pagou. Um prazo deve ser dado para o resumo de tal livro ser feito. Tudo combinado entre quem faz o resumo e o cliente. Parece caro, porém, todo o trabalho de quem faz o resumo faz valer a pena, além de outro fator ajudar. Não é de interesse único, é possível uma união para pagar a feição de um mesmo resumo, saindo de forma mais barata. Qual o pensamento dos leitores acham sobre a profissão resumidor de livros caso existisse? Opinem nos comentários. Desde já agradeço a atenção.

Escrito por: Rafael Pisani

Observação: No servidor antigo foi postado no dia 01/04/2013 e nesse foi alterada a palavra “opnião” na primeira linha do segundo parágrafo para “opinião”.

Referencias:

Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABfrMAD/como-construir-resenhas-resumos . Ebah . Data de acesso: 31 de março de 2013

Disponível em: http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/1815.pdf . Insituto pró leitura . Data de acesso: 31 de março de 2013



Qual seu sexo e gênero?

9 de Janeiro de 2014, 17:12, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

Qual seu sexo e gênero?

Observando essas três notícias (para compreender o post é necessário lê-las) : http://oesquema.com.br/olhometro/2009/07/07/na-suecia-pais-se-recusam-a-revelar-o-genero-doa-filhoa/

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI81789-15228,00-PAIS+NAO+QUEREM+DISTINGUIR+SEXO+DE+FILHO.html

http://paticionunes.blogspot.com.br/2012/01/casal-decide-revelar-sexo-do-filho.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:PatricioNunes(Patricio+Nunes)

Desconsiderando a veracidade da notícia o tema é polêmico. Devo frisar que tanto a notícia em si quanto os comentários influenciaram a produção do texto, inclusive algumas frases foram extraídas dos comentários. Quais as diferenças culturais de nome? Existe andrógenismo e hermafroditismo? Qual a diferença entre gênero e sexo? Descoberta do próprio sexo e identificação infantil? Como a criança irá crescer? Como será o convívio social? Os pais estão certos, errados ou será a sociedade errada ao estigmatizar e pré-conceituar as coisas? O que é a liberdade e o que é natural? O texto irá seguir com cada parágrafo dando respostas a essas perguntas e por fim um parágrafo de conclusão. Quais as diferenças culturais de nome? A primeira vista o nome “Pop” é estranho e causa estigma aos leitores. No entanto isso o é para nós, talvez na Suécia esse seja um nome comum. Também existem nomes unisex na cultura brasileira. Entre eles, Dercy, Adalgiso (adalgisa), esmeraldo (esmeralda), José Maria (Maria José), Donizeti, Josimar, Íris, Juraci, Darci, Audrey, Valdeci etc… Vários desses nomes são possíveis de causar estigma e ridicularização, e nem por isso são tão criticados. Portanto, o nome “Pop” não é uma razão para tal, sem contar o fator de normalidade desse nome em outros países. Existe andrógenismo e hermafroditismo? O primeiro é quando a distinção de um indivíduo ser de um dos dois gêneros é difícil. O hermafroditismo é quando o indivíduo nasce com os dois sexos. Utilizando uma frase retirada dos comentários da primeira notícia começo esse parágrafo “Gênero” é um conceito linguístico-filosófico. “Sexo” é uma característica imposta pela Natureza e muito bem definida pela Ciência. Os seres humanos não têm gênero. Os seres humanos têm sexo.” Há um abismo de diferença entre sexo e gênero. Sexo é uma característica física com o qual nascemos e nada mais. Tudo o que ocorre a partir daí se constitui em gênero, isto é, são definições sociais de comportamento (incluindo o vestir, brincar, ser, fazer, como e com quem andar, quais programas assistir, função social etc…). Quando rotulamos que uma criança é “menino” ou “menina” ou brinca de carrinho, veste roupa azul, ganha Max Stell ou bonecos de ação, ou brinca de barbie, veste roupa roza, ganha boneca, carrinho ou animais de estimação da Barbie, fogãozinho etc… Portanto, está explicada a diferença básica entre os termos. Descoberta do próprio sexo e identificação infantil? Como uma criança “normal” cresce e como a anormal cresce?Como é o convivio social comum e como será o dela? É comum que toda criança descubra o próprio sexo, mesmo sem a informação vinda dos pais. Ela pode obter em comparação com o corpo dos “amiguinhos”, dos conhecidos, pela exploração do próprio corpo e pelo convívio social, na qual alguém se denomina em um dos gêneros. A partir disso, segundo Freud ocorre a identificação com a pessoa mais próxima do respectivo gênero enquanto “deseja” a pessoa mais próxima do gênero oposto amando e odiando ao mesmo tempo a pessoa de mesmo gênero. Tudo isso eclode no complexo de Édipo para homens e complexo de Elektra para mulheres. Logo após ocorre o período de latência. As fases são a oral, anal, fálica, fase de latência e por último a genital, totalizando 5 fases. A fase oral ocorre dos 12/ 18 meses e se caracteriza pela zona erógena se localizar na boca. Por isso durante esse período ela tende a colocar tudo na boca. Problemas nessa fase podem resultar em comportamentos de ordem oral como alcoolismo, bulemia, compulsão por comida anorexia, etc… coisas relacionadas a zona bucal. A fase anal se classifica pelo aprendizado ao controle dos esfíncteres. “A avareza, a exagerada preocupação com a limpeza e adultos extremamente detalhistas são atribuídos pelos psicanalistas como características de crianças que sofreram grande pressão por parte dos pais no controle das esfíncteres.” A fase fálica é quando ocorre o complexo de édipo (para os homens)/ complexo de élektra (para as mulheres) e quando se aprende as diferenças entre os dois sexos/gêneros. Ocorre a identificação com a pessoa mais próxima do respectivo gênero enquanto “deseja” a pessoa mais próxima do gênero oposto amando e odiando ao mesmo tempo a pessoa de mesmo gênero. É onde a criança assume a identidade sexual que servirá para toda a vida. “A não superação dessa fase acarreta na insegurança e na eterna busca pela aceitação das outras pessoas, além da distorção dos papéis sexuais.” Logo se inicia a fase de latência quando toda a Libido se move para a adaptação na sociedade como um todo. Sendo uma fase bem importante da vida. Freud inclusive considera o homosexualismo um erro de identificação na fase fálica. Chega-se a fase genital, a fase adulta. Ela se forma por todas essas fases e vale frisar que para Freud nenhum ser humano chega a essa fase de forma “perfeita”, sempre há alguma patologia. Freud foi citado justamente por seu ponto de vista centralizar a sexualidade. Outros pensadores dão relevância ao tema, mas não com ponto central. Como um todo, a psicologia do desenvolvimento define três pontos sobre o qual o ser humano se identifica, são eles a identidade sexual, ideológica e profissional. Vendo dessa forma os danos a criança sem essa definição seria desastroso e incontável, no entanto, o próximo parágrafo irá mostrar como a balança esta equilibrada sobre os danos. Já que, com gêneros definidos ou não as pessoas possuem traumas e experiências negativas, além de contrapor o ponto de vista social. De qualquer forma, em algum momento a criança iria ver a diferença entre um corpo de menino e um de menina. Seja em um convívio social, seja na hora do banho, seja se vendo no espelho, seja na descoberta do próprio corpo, independendo a teoria a estudar o desenvolvimento infantil. É possível afirmar que socialmente falando seria negativo a criança. Porém, talvez isso abra outros patamares de sociedade, algo além dos dois gêneros ou mesmo reduza os níveis de preconceito. São duas possibilidades de ocorrência sobre “POP”. Uma é se tornar “atormentada” devido a grande quantidade de preconceito e a outra é se tornar alguém com maior autoconhecimento e um ponto de quebra de vários paradigmas sociais. É fato, socialmente falando os indivíduos diferenciados são taxados de loucos, porém, com alguma maior possibilidade de felicidade, já que, caso aceitem a si mesmos se excluem das limitações sociais. Tudo o que há de dizer sobre o assunto são possibilidades, pois, como caso único é o possível a ser feito. Talvez um problema não dos pais, e sim dos estigmas e preconceitos sociais. Os pais estão certos, errados ou será erro da sociedade ao estigmatizar e pré-conceituar as coisas? Segundo a visão socialmente defendida os pais estão errados, já que, todos tem direito a uma identificação e a um lugar “digno” na sociedade. A criança vai sofrer dessa forma preconceito e será verdadeiramente ridicularizada, com seu convívio social bastante reduzido. Por tudo isso, o efeito será negativo sobre a criança e, portanto, ou o estado toma a criança dos pais ou eles contam para a criança qual o sexo e gênero, considerando a diferença entre os termos. Não será a sociedade errada ao estigmatizar e pré-conceituar diferenças? Se alguém se veste diferente é criticado, se escolhe uma sexualidade diferente é criticado, se fala coisas diferentes é criticado, enfim, quem não segue a regra é criticado e reprimido. Por esse lado é possível perceber a origem de muitas “doenças” correntes na sociedade. Tanto crianças do sexo e gênero feminino, como do sexo e gênero masculino possuem distúrbios traumas devido a diversos fatores, inclusive as conseqüências de ter sido rotulado dessa forma. Portanto deve agir, vestir, brincar, andar com pessoas e dizer coisas permitidas somente a esse rótulo. Claro, não é esse o único fator, mas um deles. Pode-se então, concluir que “Pop” está exposto a riscos semelhantes a crianças que recebem o gênero de forma “normal”. O que é liberdade e o que é natural? Sabemos que natural é o sexo, de resto é gênero e influencias sociais. Por um lado “Pop” terá liberdade de escolha entre vários pontos as quais outras crianças não tem oportunidade. Ele (a) poderá brincar de boneco, boneca, vestir roza e azul, calça ou saia, andar com meninos e meninas, se identificar com a mãe ou o pai, com a professora, com o professor. Tudo isso parece a nós ridículo, absurdo e inaceitável simplesmente porque os estigmas sociais não nos permitem respeitar as diferenças, seja alguém homosexual, bisexual, transexual, simpatizante, asexuado, ir a festas de bermuda e chinelo, pentear o cabelo de certa forma, andar de certa forma, andar com certas pessoas, praticar certas coisas, ser ateu, agnóstico, cristão, espírita, evangélico, orixá, gótico, mendigo, pobre, rico, milionário etc… Os pré-conceitos podem ser a causa, aliás, de muitas patologias tanto físicas quanto psíquicas. Alguém pode se tornar depressivo por não se enquadrar nos padrões, perdendo aos olhos alheios o valor e o sentido da vida, porém, será o sentido procurado por ela realmente errado? Outros podem ser homosexuais, bisexuais, homosexuais, transexuais ou asexuados, não serem respeitados cometendo suicídio, caindo em depressão, sendo agredidos por homofóbicos, sendo, aliás, o estigma um dos maiores motivos para agressão. Quanto a grupos sociais ateus condenam teístas todo o tempo enquanto teístas condenam ateus e agnósticos a todo o tempo. Esses grupos impõem diferentes formas de conduta à mulher e ao homem. Um dos únicos grupos a se diferenciar são os Hippies e são considerados socialmente como drogados e rotulados por isso, sendo por si só uma sociedade alternativa. Há um ideal social baseado na elite econômica. O Brasil colonial obteve sua libertação e para aprimorar a própria cultura acabou copiando os movimentos Europeus, tanto artísticos, vestimenta e principalmente os idéiais. Tudo isso se misturou ao ideal social Estado Unidense e qual o resultado? Para uma grande quantidade de pessoas quanto mais elitista for sua aparência, mais “bonita” ela se torna. Essas mesmas pessoas, mesmo inconscientemente enraizaram o conceito de riqueza ser positivo e pobreza negativo, portanto, se vestir igual a um pobre é negativo (tanto que alguns usam a seguinte frase “coisa de pobre”). A pessoa obtém o auge da vida capitalista quando está no topo da cadeia- o patrão. Portanto, todos os outros devem seguir a ordem e lutar para alcançar esse ideal. Como ele se veste? A vestimenta típica da Europa no século XIX, as roupas formais, o terno e o vestido de gala. É isso que nós brasileiros achamos bonito, tanto é que todos inflam ao máximo o ego em uma festa de formatura, os tribunais se utilizam do terno em versão masculina e feminina. Nada condizente com clima brasileiro, já que, diferentemente da Europa nele há um clima tropical. Por isso tudo há o preconceito econômico contra pobres e mendigos. É perceptível dessa forma que não há liberdade dentro de todas essas demarcações sociais, são simplesmente escolhas forçadas como um carrinho a um menino e boneca a uma menina a que nos acostumados e ingênuamente julgamos ser liberdade, sendo que, nada disso é natural e sim algo social. Serão todos esses conflitos saudáveis? É possível dizer somente que é um caso a parte com conseqüências inesperadas, sejam elas positivas ou negativas. Conseqüências negativas também existem na sociedade e, nem por isso ela é totalmente condenada. Claro, esse caso continua sendo uma controvérsia, mais o argumento do trauma causado na criança deixa de ser válido. Talvez os problemas sociais sejam causados e perpetuados pelos próprios estigmas e extraindo um dos comentários do primeiro site “Nesse caso, o que estes pais extremamente corajosos estarão fazendo pode ser o início de uma revolução em nossa civilização, ao provarem que há opções ao sistema de 2 gêneros.” Deve haver algo além de tudo isso.

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

Observação: No servidor anterior foi postado no dia 18/03/2013. Nesse servidor foi alterada a palavra “polemico” para “polêmico”.

Referencias:

Design, moda e vestuário no século XIX (1801- 1850). Oliveira, V, L; Faria, J, N; Navalon, E. Contatos: nessa_mo@hotmail.com ; josenetodesigner@yahoo.com.br ; navalon@uol.com.br Disponível em: http://blogs.anhembi.br/congressodesign/anais/artigos/70169.pdf .Editora: Universidade Anhembi Morumbi

Disponível em: http://comoeuaprendo.blogspot.com.br/2011/08/as-fases-segundo-freud.html . Bruna Alves PsicoPedagoga. Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://fischer-blogdofischer.blogspot.com.br/2009/07/nomes-que-servem-para-homem-e-mulher.html . Fischer/ blog do fischer. Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://oesquema.com.br/olhometro/2009/07/07/na-suecia-pais-se-recusam-a-revelar-o-genero-doa-filhoa/ . Olhometro. Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://paticionunes.blogspot.com.br/2012/01/casal-decide-revelar-sexo-dofilho.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:PatricioNunes(Patricio+Nunes). Blog do Patrício Nunes. Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://pcmarques.paginas.sapo.pt/Freud.htm . Paula Marques. Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI81789-15228,00-PAIS+NAO+QUEREM+DISTINGUIR+SEXO+DE+FILHO.html . Kátia Mello e Martha Mendonça/ revistaépoca . Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://www.dicionarioinformal.com.br/andr%C3%B3gino/ . Dicionário informal . Data de acesso: 14 de março de 2013

Disponível em: http://www.oli-worlds.com/2012_01_01_archive.html . Data de acesso: 147 de março de 2013



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