Depois de reiterar que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) atingirá marca de 8 milhões de matrículas até o fim de 2014, a presidenta Dilma Rousseff ampliou objetivo da segunda etapa. Com experiência adquirida, ela defendeu que o Pronatec 2, lançado nesta quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, oferecerá 12 milhões de vagas em 220 cursos técnicos e 646 cursos de qualificação a partir de 2015.
Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta Cárita Cristiane Nepomuceno Almeida, técnica em edificação pelo Senai durante lançamento da segunda etapa do Pronatec.
“Temos clareza da importância da segunda etapa do Pronatec. Temos clareza porque sabemos o nível de demanda. (…) Por isso, nós falamos em 12 milhões com a certeza de que esse número é viável. É viável porque nós demonstramos ao longo desse período e construímos a nossa curva de aprendizado. Nós, hoje, sabemos como se faz. Nós, hoje, podemos melhorar muito o Pronatec”, constatou.
A presidenta ainda reforçou três características principais do Pronatec: qualidade dos cursos, na parceria com o Sistema S (Senai, Senac, Senar e Senat) e Institutos Federais de Educação; diversidade dos cursos técnicos e de qualificação profissional; e gratuidade dos cursos. Dilma considera que a oferta dos cursos sem custo para matriculados teve papel decisivo na quantidade de vagas preenchidas, além de ter sentido inclusivo social e econômico.
“Acredito que o Brasil deu um grande passo. Precisamos olhar e focar na questão da produtividade da economia. E ela é Pronatec, é inovação de alta complexidade e investimento em infraestrutura. O Brasil precisa desse salto. O Pronatec é esse lugar especial onde se une social e econômico. Porque cada vez mais nosso país terá que será integrado por técnicos, cientistas e pesquisadores. Mas temos que ter técnicos capazes de agregar valor ao produto e renda a família”, analisou.
Na cerimônia, o ministro da Educação, Henrique Paim, lembrou da determinação da presidenta em priorizar a formação empreendedora no Pronatec. Por conta disso, afirmou que o governo se articulou com Sebrae e outras instituições para trabalhar conteúdos específicos e ofertar cursos voltados para a questão de micro e pequenas empresas e para o Microempreendedor Individual (MEI).
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