Teve gente dizendo por aí que apenas ricos poderiam ir aos estádios para assistir à Copa do Mundo devido ao custo do ingresso, muito caro ao bolso da população brasileira. Mas o Mundial no Brasil tem as entradas mais baratas dos últimos tempos.
A categoria 4 conta com 400 mil ingressos vendidos exclusivamente para os cidadãos do país. É nela também em que estão os valores mais acessíveis, podendo chegar a R$ 30 a meia-entrada para estudantes, idosos e beneficiários do Bolsa Família. Em comparação, os bilhetes mais baratos vendidos durante a Copa na Alemanha (2006) custavam o equivalente a R$ 101,00, enquanto na Coreia e Japão (2002) não saía por menos de R$ 154,00.
“Nunca tivemos um preço como esse em todas as Copas do Mundo”, disse o diretor de Marketing da FIFA, Thierry Weil. Ele acrescentou que a prática de descontos só foi realizada duas vezes nos mundiais de futebol da FIFA. “É a segunda vez que temos ingressos com desconto. A primeira foi na Copa do Brasil em 1950 e a segunda é agora. Temos que dizer que o governo brasileiro é ótimo negociador”, acrescentou.
E não é só por isso que a Copa no Brasil é considerada a Copa da inclusão social. Pela primeira na história do torneio, um governo distribuiu 100 mil ingressos gratuitos à população. Metade deles foi destinada aos trabalhadores que participaram das obras nas arenas, a outra parte foi entregue a alunos de escolas públicas e aos povos indígenas.
Para completar, essa é também a Copa da sustentabilidade: 840 catadores de materiais recicláveis receberam capacitação para realizar a coleta seletiva nos estádios, aeroportos e área com grande concentração de pessoas. Além disso, o BNDES financiou R$ 5 milhões para projetos de gestão do lixo nas 12 cidades-sede.
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