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Comissão aprova convites para ouvir FHC e Gurgel

11 de Dezembro de 2012, 22:00 , por Desconhecido - 22 comentários | No one following this article yet.
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Da Agência Senado,

A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), aprovou, nesta quarta-feira (12), requerimento do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), líder da Maioria na Câmara dos Deputados, para que o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, seja convidado a prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro para abastecer campanhas políticas do PSDB, no início dos anos 2000, conhecido como “Lista de Furnas”.

Impeachment

No requerimento, incluído como pauta extra da reunião, Tatto alega a “importância estratégica para o país da Eletrobrás-Furnas como geradora e transmissora de energia elétrica”. Como gestor do país no período em que teriam ocorrido os fatos divulgados pela imprensa, o deputado questiona que tipo de influência FHC exerceria sobre a empresa.

O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) votou contra o requerimento, por considerar o pedido “inverossímil”.

Gurgel

Foi aprovado também como pauta extra requerimento do presidente da CCAI, senador Fernando Collor (PTB-AL), de convite ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele preste esclarecimentos acerca da “confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal”.

De acordo com Collor, recentes operações da Polícia Federal, como a Vegas e a Monte Carlo, têm demonstrado “o quanto de informações devem ter sido adquiridas por meio de atividades de inteligência, em que pese o fato de esses órgãos, a princípio, não serem dotados de setores específicos e típicos de inteligência”.

Porto Seguro

Foram rejeitados os três requerimentos que constavam da pauta original, destinados à convocação de autoridades do governo e de funcionários afastados para prestar esclarecimentos a respeito dos fatos apurados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Os pedidos haviam sido apresentados pelo deputado Mendes Thame, e propunham a convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e da ex-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.

Abin

A CCAI aprovou, ainda, requerimento para ouvir o general José Elito Carvalho Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza, a respeito de denúncias de prática de espionagem dentro da agência.

De acordo com reportagem publicada pela imprensa em setembro, um funcionário teria hackeado senhas de colegas que atuavam em investigações estratégicas.

- Até que ponto a segurança nacional foi afetada? O que estaria por trás de uma ação como essa? – questionou a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, autora do requerimento.


Fonte: http://cmarinsdasilva.com.br/wp/comissao-aprova-convites-para-ouvir-fhc-e-gurgel/

22 comentários

  • A8deb960af81f038d375bf7cea1fe885?only path=false&size=50&d=404Ubiratan Rosa Passos(usuário não autenticado)
    9 de Janeiro de 2013, 4:36

    Complô

    Camarins, está na cara, no peito, na cabeça, nos pés, nas mãos, etc., que o tucanato, que tem a mídia, comandada pela Globo e seus asseclas, já prepara mais um golpe para retornar ao poder.
    Onde está o PT, que se cala? Não me diga que os petistas não sabem da roubalheira do PSDB e seus aliados!
    E o STF? Caladinho, não?


    • 2012 02 03 183643 3 minorcmarinsdasilva
      10 de Janeiro de 2013, 20:25

      Complô aprovado

      “O direito de defesa vem sendo arrastado pela vaga repressiva que embala a sociedade brasileira. À sombra da legítima expectativa de responsabilização, viceja um sentimento de desprezo por garantias fundamentais.”

      Márcio Thomaz Bastos

      “Nós entregamos aos nossos juízes – individualmente considerados— e aos tribunais, mais poder do que eles precisam para exercer suas funções.”

      Sérgio Sérvulo

      O ministro Joaquim Barbosa declara em sua entrevista de final de ano — a primeira de seu recém iniciado mandato, que não há Poder após o Judiciário (e, aparentemente, nem antes…) e que suas decisões são inapeláveis. Esqueceu-se de dizer, porém, que isso não as livra, as decisões, de corrigenda, quando se trata de matéria criminal. É o caso da anistia (C.F. arts. 21, XVII e 48, VIII), e é o caso do indulto e da comutação da pena pelo presidente da República (C.F. art. 84, IX). E não é só, pois o ministro Joaquim Barbosa e seus colegas não estão acima do bem e do mal, eis que podem ser processados, julgados e condenados pelo Senado nos crimes de responsabilidade (C.F. art. 52, II). Podem, até, perder a toga.


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