Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (17), o mercado formal de trabalho no País gerou, em março, 112.450 vagas, um crescimento de 0,28% em relação ao mês anterior. O resultado foi o melhor já apresentado nos últimos 3 anos para o mês, e o melhor mês de março na série histórica do cadastro.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, os dados apontam para uma continuidade do processo de reação do mercado de trabalho brasileiro. “Tivemos expansão de 2,83% no número de empregos celetistas do País nos últimos 12 meses, o que equivale a geração de mais de 1 milhão de vagas nos vários setores da economia”, afirmou. O ministro comemorou o crescimento do emprego nos vários setores, com destaque para o setor de serviços, que gerou no mês 61.349 mil vagas.
No acumulado do ano, o emprego cresceu 0,77%, um acréscimo de 306.068 novos postos de trabalho e, nos últimos 12 meses, alcançou 1.097.338 novas vagas, o que representa crescimento de 2,83% no número de empregos celetista no País. Os dados também mostram que seis dos oito setores apresentaram elevação do emprego.
A maior geração foi verificada no setor de serviços com 61.349 (+0,38%), acompanhada da indústria, com 25.790 (+0,31%), da construção civil que gerou 19.709 (+0,62), da administração pública com 6.566 (+0,74%), do comércio com 3.160 (+0,04%) e da extrativa mineral que gerou 645 (+0,29%). A agricultura, por razões sazonais, apresentou um saldo negativo com 4.434 postos (-0,28%). O saldo dos serviços industriais de utilidade pública também foi negativo de 335 postos (-0,09%).
Regiões
Em termos geográficos, a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões, com destaque para o Sudeste com criação de 83.451 empregos (+0,39) e Sul com 53.535 novas vagas (0,75%), o segundo melhor resultado para o período. A única exceção foi a região Nordeste, com queda de 35.620 postos de trabalho (-0,56%) por conta da sazonalidade do setor sucroalcooleiro no período.
O crescimento do emprego foi verificado em 18 estados brasileiros, com destaque para o estado de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná com 17.448. Houve queda também em Roraima e Acre e, no Centro-oeste, apenas o Mato Grosso perdeu postos de trabalho.
Fonte:
Ministério do Trabalho e Emprego
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