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Joaquim Barbosa se diz eleitor de Lula e Dilma

6 de Outubro de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Por Cmarinsdasilva,

No melhor momento de sua vida, capa de várias revistas, como Época e Veja,  e aqui me espantou muito, com “o menino pobre que mudou o Brasil”, Joaquim Barbosa,  concedeu entrevista à jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo. veja algumas partes, paw, pow, e puwww:

Joaquim Barbosa

Como virou ministro?

“Eu passava temporada na Universidade da Califórnia, Los Angeles. Encontrei Frei Betto casualmente nas férias, no Brasil. Trocamos cartões. Um belo dia, recebo e-mail me convidando para uma conversa com [o então ministro da Justiça] Márcio Thomaz Bastos em Brasília.”

Encontro com Lula?

“Vi o Lula pela primeira vez no dia do anúncio da minha posse. Não falei antes, nem por telefone. Nunca, nunca.”

Sobre seus votos em Lula em 1989, 2002 e 2006 (depois do mensalão)?

“Vou te confidenciar uma coisa, que o Lula talvez não saiba: devo ter sido um dos primeiros brasileiros a falar no exterior, em Los Angeles, do que viria a ser o governo dele. Havia pânico. Num seminário, desmistifiquei: ‘Lula é um democrata, de um partido estabelecido. As credenciais democráticas dele são perfeitas’. Eu não me arrependo dos votos, não. As mudanças e avanços no Brasil nos últimos dez anos são inegáveis. Em 2010, votei na Dilma.”

Sobre possível atuação política?

“Nunca fiz política. Estudei direito na Universidade de Brasília de 75 a 82, na época do regime militar. Havia movimentos significativos. Mas estive à parte. Sempre entendi que filiação partidária ou a grupos, movimentos, só serve para tirar a sua liberdade de dizer o que pensa.”

Racismo?

“A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem. Todas as engrenagens de comando no Brasil estão nas mãos de pessoas brancas e conservadoras. O Brasil ainda não é politicamente correto. Uma pessoa com o mínimo de sensibilidade liga a TV e vê o racismo estampado aí nas novelas.”

Herança do Ministério Público?

“O que eu tenho do MP é esse espírito de preocupação com a coisa pública. Mesmo porque não morro de amores por direito penal. Sou especialista em direito público.”

Prazer em condenar?

“É uma decisão muito dura. Mas é também um dever. O problema é que no Brasil não se condena. Estou no tribunal há sete anos, e esta é a segunda vez que temos que condenar. Então esse ato, para mim e para boa parte dos ministros do STF, ainda é muito recente.”

Consequências da Ação Penal 470?

“Haverá uma vigilância e uma cobrança maior do Supremo. Este julgamento tem potencial para proporcionar mudanças de cultura, política, jurídica. alguma mudança certamente virá.”

Caso Collor e PC como mequetrefe?

“Tinha um ex-presidente fora do jogo completamente. E, além dele, o quê? O PC, que era um mequetrefe.”

Herói?

“Isso aí é consequência da falta de referências positivas no país. Daí a necessidade de se encontrar um herói. Mesmo que seja um anti-herói, como eu.”


Fonte: http://cmarinsdasilva.com.br/wp/joaquim-barbosa-se-diz-eleitor-de-lula-e-dilma/

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