Nesta quarta-feira (2), a presidenta Dilma Rousseff visita as obras da linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Serão construídos 16 quilômetros de túneis, ligando os bairros de Ipanema e Barra da Tijuca. A expectativa é que cerca de 300 mil passageiros sejam atendidos diariamente pela nova linha, que terá seis novas estações, além da ampliação de uma estação já existente.
Segundo o subsecretário da Casa Civil do governo do estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Vieira, os 16 quilômetros da linha 4 correspondem ao que foi construído em metrô subterrâneo no estado em toda a sua história e fará uma importante ligação entre as zonas sul e oeste da cidade, até então desassistida de transporte público de massa. Rodrigo Vieira salienta os desafios que uma obra dessa importância para a cidade trouxe para que pudesse sair do papel.
“Em termos de engenharia, é o maior túnel entre estações – entre Barra e São Conrado – do metrô mundial. Em termos de engenharia também nós vamos usar a maior máquina de escavação da América Latina. O “tatuzão”, que escava o trecho Ipanema-Gávea, tem 12 metros de diâmetro e vai escavar por baixo das ruas de Ipanema e Leblon. Em termos financeiros, para construir essa linha, o governo tem o apoio do BNDES, do Banco do Brasil, do Tesouro Estadual, do Fecan e da Agência Francesa de Desenvolvimento. Só o BNDES aportou R$ 4,5 bilhões nessa obra, é o maior financiamento do Banco de Desenvolvimento para um ente subnacional”.
Com um investimento total de R$ 8,6 bilhões, a nova linha 4 do metrô deve entrar em operação em 2016. Além dos passageiros poderem contar com um novo sistema de transporte sem custo a mais na tarifa, a previsão é retirar das ruas cerca de dois mil veículos/hora nos momentos de pico. Com o início da operação do metrô, o tempo de deslocamento entre a região também sofrerá redução: o trajeto Barra–General Osório, em Ipanema, será feito em 15 minutos, e o trajeto Barra–Centro, em 34 minutos.
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