Entretanto, a implementação de políticas econômicas deflacionistas (juros elevados, baixo investimento estatal), associadas a um câmbio semi-fixo sobrevalorizado, gerou, ao longo dos anos, um grave acúmulo de problemas econômicos estruturais.
O FHC Implodiu o Plano Real.
Com a Flutuação do Cambio em 1999, a inflação fechou em 20% em 1999, mesmo com juros SELIC de 45%.
“Como decorrência, na etapa seguinte, surgem e avolumam-se saldos negativos na Balança Comercial (exportação/importação de mercadorias) e na conta de Transações Correntes (soma da Balança Comercial, da Balança de Serviços e das Transferências Unilaterais), colocando esses países numa situação de vulnerabilidade e dependência com relação ao fluxo de capitais estrangeiros”. (FILGUEIRAS, 2006, p. 2)
Resumo da ópera o Plano Real Fracassou literalmente.
E com a Flutuação do Cambio, a Inflação ficou fora do controle.
Tanto que a Inflação em 2002 no último ano do governo dele, fechou em 12,5% (IPCA) e o IGPM acima de 25%.
Um Aumento de 760% em relação a 1998 que fechou em 1,68%. Um Espetáculo de Incompetência.
Os juros elevados tinham uma dupla função neste modelo de estabilização econômica. Primeiramente ajudavam a manter o fluxo “artificial” de capitais estrangeiros para o país, necessários para equilibrar a balança de pagamentos. Também ajudavam a controlar o consumo, reduzindo o potencial aparecimento da chamada inflação de consumo. Entretanto, a redução no consumo favorecia ainda o endividamento privado e o crescimento do desemprego.
E sobrou para o Sucessor resolver a cagada que ele fizera.
E agora querem comemorar um Plano Que Nâo Existe Mais.
Fala Sério.
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