Parodiando nosso Presidente Lula, nunca na história desse país tivemos um momento tão prodigioso para o estudo do evidenciamento do “ódio de classe”.
Não sei se todos já ouviram a mesma coisa que ouvi em minha infância, mas, acredito que essas frases tenham sido repetidas em vários lugares como um mantra colonial. “O Brasil é o coração do mundo!
Quem teve a oportunidade de estudar e pesquisar a história social e política de nosso país, sabe que essas frases eram repetidas para manter a colonialidade do poder preservada, fora do alcance do povo.
A história violenta e sofrida do povo brasileiro só veio à tona a partir de 2003, quando mudanças de rumo foram empreendidas pelo PT e pelo Governo Lula à frente do país. Foi ali que houve um divisor de águas! A esperança venceu o medo de fato! E o que se viu foi a implantação gradual de um novo projeto para o país.
O PT chegou ao Governo e conseguiu fazer muitas coisas pelo povo, ainda que, reconhecidamente, não tenha conseguido mudar o sistema político que funciona de forma corrompida e atendendo aos interesses coloniais das elites desde que o Brasil foi invadido por Portugal. E foi a partir daí que se pode evidenciar as diferenças de classes. Foi a partir daí que se pode perceber que, na verdade, os interesses da classe dominante até então eram muito mais fortes do que ela queria demonstrar. Foi aí que caiu a sua máscara definitamente. Lula e o PT também conseguiram isso. Tirar a máscara da elite e tirar os véus que encobriam os olhos do povo a respeito de seus direitos e suas possibilidades enquanto cidadãos. É claro que isso não poderia ficar impune aos olhos deles.
Como permitir que mulheres, negros, homossexuais, tenham direitos? Como suportar a revelação de que no Brasil tem racismo, tem machismo, tem corrupção, tem violência, tem desigualdade de classes, desmascarando o que eles sempre afirmaram? Como aguentar as evidências de que eles encobriram tudo isso e foram diretamente responsáveis pela manutenção desse estado de coisas na sociedade brasileira?
Os anos de ditadura militar foram responsáveis em manter nossa subjetividade escrava do colonialismo eurocentrista e FHC cultuou isso aos extremos, tirando de nós tudo que tinhamos construído a duras penas. Sempre pensamos que nossa civilização se apoiava no que vem de fora. Aí, o PT chegou ao Governo e Lula diz que nós podemos mais, passando a dar lições de civilidade e democracia ao mundo!
Dilma, sua sucessora, começa a construir um Governo de liderança onde o Brasil é exemplo!
Todos os três governos desde 2003 voltados específicamente para o povo. O que a classe dominante poderia fazer? Criar intrigas, fofocas, disse me disse, espalhar boatos, disseminar calúnias, mentiras, provocar dissensões e divisões, comprar pessoas a peso de poder e dinheiro, usar todos os subterfúgios possíveis para ganhar adesão ao seu projeto de poder.
Buscar dentro das instituições da sociedade civil, de uma forma geral, pessoas ingênuas, pessoas fracas politicamente, pessoas interessadas em projetos pessoais acima dos interesses coletivos, para poder defender seu projeto. Derrubar a liderança do PT e alijá-la do poder para poder continuar perpetuando as condições que até 2002 se mantinham. Assim, estamos vendo esse ódio de classe ser cultivado. Nas ruas, nas instituições, nos lares, nas redes sociais. Muitos cegos e surdos pela matrix colonial desenvolvida pela elite que quer preservar seus interesses, vociferando, xingando, violentando, massacrando quem quer esclarecer os fatos, dialogar e informar sobre a realidade. Tudo isso com a ajuda sempre presente da mídia golpista, que sempre esteve ao lado deles. A verdadeira face da classe dominante está exposta na sociedade e cabe a nós expô-la cada vez mais.
Chegou a hora!
Não podemos deixar que isso se dissemine. O Governo Dilma precisa intervir nesse estado de coisas. O PT chegou ao Governo! Precisa agora ter definitivamente o poder de construir uma nova realidade para o nosso Brasil!
http://ligiadeslandes.blogspot.com.br/2012/09/os-interesses-de-classe-e-o-odio-que-se.html?spref=fb
— com Militância De Esquerda, Alyda Sauer, Roni Chira e outros 47.
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