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Disposta a não influenciar o resultado da Ação Penal 470, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente Dilma Rousseff só deve indicar um novo ministro para integrar a corte depois da aposentadoria do presidente do STF, Carlos Ayres Britto, que ocorre em novembro. A informação é do Blog do Camarotti, hospedado no Portal G1.
A expectativa era de que a presidente indicasse algum nome já com a liberação da vaga de Cezar Peluso, que se aponsentou compulsoriamente no início de setembro, ao completar 70 anos. A saída de Peluso deixou a equipe com dez ministros e, portanto, com a possibilidade de empate no resultado final do julgamento.
Com três vagas disponíveis nos próximos meses, o Planalto chegou a criar uma comissão para a análise de currículos de ministros. Integram o grupo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams – que chegou a ser cotado para integrar a corte –, e assessores da Casa Civil.
Com os novos nomes, a presidente já terá indicado, em seu governo, cinco dos 11 ministros do Supremo. Os ministros Luiz Fux e Rosa Weber entraram por sugestão de Dilma. O primeiro é apadrinhado do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e a segunda é avaliada como uma indicação mais a “cara da presidente”. É esperado o nome de mais uma ministra mulher para ao menos uma das três vagas.
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