Por Joaquin Piñero, no jornal Brasil de Fato:
A vitória de Hugo Chávez nas eleições do dia 7 de outubro consolida um projeto iniciado em 1998. Venceu o caminho da independência, da soberania e de uma democracia com participação popular. Os números apresentados nas urnas dão novo impulso às políticas sociais implementadas no país e aos esforços de integração latinoamericana.
Em uma eleição onde o voto não é obrigatório, e que contou com uma participação de mais de 81% da população votante, foi mais que uma festa democrática. Foi uma demonstração de que a Venezuela de hoje alcançou um nível de politização jamais visto em sua história.
Os mais de 10 mil jornalistas de todo o mundo que acompanharam o processo puderam ver, ainda que muitos deles não tenham reproduzido com fidelidade, um país que avança na democracia e na justiça social. E, a reeleição atesta que a maioria da população apoia esse processo.
O papel que as grandes empresas de comunicação internacional, assim como seus jornalistas, cumpriram na cobertura desse processo político da Venezuela é descaradamente parcial e não se sustentam, quando confrontado com a realidade. Se fôssemos acreditar nas pesquisas de opinião apresentadas por essa mídia comercial subserviente e seus “especialistas” em políticas internacionais, o vitorioso seria Capriles.
Bom, mas esse comportamento da chamada grande mídia não é privilégio da Venezuela. Aqui no Brasil, essas práticas têm nome e endereço. Não precisa ser especialista para identificar as empresas de comunicação e seus papagaios repetidores. O modus operandi é conhecido e comprovado. Quem não se lembra como essa mesma imprensa se comportou nas eleições presidenciais em 1989? A manipulação é recorrente em prol dos seus interesses escusos. E os personagens a serviço do imperialismo e seus “donos” são os mesmos.
Para nós, a vitória de Chávez é uma derrota dessa mídia vassala. Consequentemente, é uma vitória da democracia, dos povos e do nosso continente.
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