O Serpro até o golpe de Temer desenvolvia relação de parceria com diversos movimentos sociais. Tanto é assim que a plataforma Participa.br pode ser citada como um dos grandes caso de sucesso, plataforma digital colaborativa e participativa.
Outro projeto fundamental que perpassou pela estrutura governamental do Serpro foi o projeto nacional de inclusão digital, inclusive, exportou expertise para alguns países do continente africano, tendo nos Telecentros espaço digital fundamental de inclusão política e social.
Além dos telecentros, pontos de cultura, um computador por aluno, computador para todos, entre tantos outros foram projetos que articularam políticas públicas com a sociedade civil e/ou terceiro setor.
Como temos abordado nos textos anteriores, o governo de plantão desativou praticamente todos os programas sociais que foram prospectados, desenvolvidos e implementados nos governos LULA/Dilma.
O caso mais nefasto da atual direção bolsonarista do Serpro foi ter secundarizada a UNISERPRO e concomitantemente acabado com o programa Serpro de inclusão digital.
Reconstruir o Serpro é absolutamente retomar todas as relações com a sociedade civil organizada via suas organizações dos movimentos sociais.
Acreditamos mais do que ser possível, é necessário e imprescindível.