Pen drive leva ensino multimídia a escolas de todo o país
15 de Agosto de 2013, 7:15 - sem comentários aindaCarregar em um pen drive mais de 300 atividades educativas e um recurso que promete prender a atenção de estudantes cada vez mais multimídia. Essa é a proposta de um casal que resolveu unir pedagogia e tecnologia em busca de novas formas para desenvolver a educação infantil. A oportunidade de carregar uma ferramenta de ensino dentro da carteira – e de graça – chamou a atenção de educadores e congressistas durante palestra, no dia 13 de agosto, no VI Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico, que acontece até o dia 15, em Brasília.
O pen drive promissor traz em sua memória o Educatux, um método de aprendizado voltado para crianças dos 2 aos 14 anos, desenvolvido em 2005. Ao conectar o dispositivo ao computador, inicia-se um sistema operacional específico para o estudante. Em uma plataforma visualmente adaptada para ele, é possível encontrar jogos e outras ferramentas que facilitam a aprendizagem. Os ensinamentos, que abrangem diversas disciplinas, vão desde cálculos simples até conceitos de física mais elaborados e são expostos por meio de atividades desenvolvidas por colaboradores. “Trata-se de um software livre e, mais que isso, público. Em um primeiro momento, fizemos um catálogo de todos os softwares educativos livres que tínhamos à nossa disposição e que se adaptavam à proposta. Atualmente, já contamos com contribuições que são produzidas especialmente para o Educatux, são mais de 5 mil colaboradores”, explica um dos idealizadores do projeto, o analista de tecnologia da informação Aderbal Botelho.
Tudo o que é feito pelo aluno fica gravado no pen-drive para, posteriormente, ser visualizado pelo professor. “A forma de avaliar esses resultados, no entanto, ainda não está completamente desenvolvida. Estamos trabalhando em um software que seja capaz de analisar esses resultados. Hoje, ainda é difícil fazer isso, pois o professor teria de lidar com uma linguagem de programação muito específica”, pondera Botelho. Os dados, porém, já são analisados pela psicóloga e psicopedagoga Sheyla Acioli. Casada com Botelho, Sheyla levou a experiência de dez anos de sala de aula para o sistema operacional desenvolvido pelo casal. “Desenvolvi manuais explicando para os professores como utilizar os recursos e programas em sala de aula, quais disciplinas e temas trabalhar, bem como as formas de conseguir melhores resultados por meio da utilização da ferramenta”, destaca. Todo o trabalho é testado pelos filhos do casal, de 7 e 9 anos.
De acordo com os idealizadores, mais de mil escolas e 150 mil alunos utilizam o recurso educacional em todo o país. “Desenvolvemos algo que é gratuito e, por isso mesmo, com ênfase nas escolas públicas. Mas o que vemos hoje é que, na maioria das vezes, quem faz uso do Educatux são escolas particulares, por já disporem de uma infraestrutura de informática”, complementa Sheyla.
É possível fazer o download gratuito do Educatux e salvá-lo em um pen drive. Outra opção é salvar a versão para CD-Rom. Nesse último caso, no entanto, as atividades desenvolvidas pelos estudantes não ficam salvas. Manuais sobre a aplicação para pais e professores também podem ser acessados no site. ” O modelo Educatux se baseia na forma cognitiva e emocional do ensino-aprendizagem através do brincar. Na sala de aula digital, as habilidades trabalhadas em sala de aula são desenvolvidas de forma lúdica”, conclui Botelho. Os criadores, no entanto, também oferecem, no site, serviços de consultoria e pen drives já gravados, nesses casos, os serviços e produtos são pagos.
Fonte: Empresa Brasil de comunicação – EBC
http://www.ebc.com.br/educacao/2013/08/pen-drive-leva-ensino-multimidia-a-escolas-de-todo-o-pais
Parceria entre AABB Comunidade e Instituto Flor de Limão leva inclusão digital para comunidade do agreste pernambucano
14 de Agosto de 2013, 13:06 - sem comentários aindaAlunos do AABB Comunidade, familiares dos alunos e a comunidade de Limoeiro, localizada no agreste pernambucano, têm acesso à inclusão digital por meio da Estação Digital Flor do Limão. A Estação, inaugurada em 2009, tem a parceria do AABB Comunidade e do Instituto Flor de Limão, que trabalha com promoção da cidadania e desenvolvimento humano.
O espaço oferece aulas de Informática Básica, para 166 crianças do AABB Comunidade (tecnologia social em educação que oferece complementação escolar para crianças e adolescentes da rede pública de ensino), três vezes por semana. Familiares e a comunidade em geral também utilizam a Estação, em geral para acesso a internet. Desde sua inauguração a Estação Digital atendeu cerca de 20 mil pessoas.
“A Estação Digital representa um canal de ligação entre o leigo em informática e o acesso a inclusão digital. Em especial para pessoas de baixa renda, como é grande parte da nossa comunidade. Esse espaço também representa uma oportunidade de crescimento para essas pessoas”, revela Maria Izabel Marques, coordenadora da Estação.
De acordo com a coordenadora da Estação, espaço de inclusão digital necessita de melhorias. “Temos apenas seis computadores funcionando, mas eles estão antigos. Temos dificuldade com a manutenção desses equipamentos”, conta Maria Izabel.
Apesar das dificuldades, Maria Izabel diz que o trabalho desenvolvido na Estação Digital é gratificante. “Quando você vê uma pessoa semi-analfabeta, que senta na frente de um computador, e é incluída digitalmente é muito gratificante. Apesar das facilidades da vida moderna, nem todas as pessoas têm acesso ao computador, e a Estação Digital proporciona esse conhecimento”.
Por: Ana Carolina Silva
14/08/2013
Inscrições para o Sisutec terminam nesta segunda; veja como participar
12 de Agosto de 2013, 8:00 - sem comentários aindaInscrição deve ser feita pelo site do sistema até as 23h59, segundo o MEC.São oferecidas neste semestre quase 240 mil vagas em cursos técnicos.
As inscrições para a primeira edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) terminam às 23h59 desta segunda-feira (12). Elas devem ser feitas pelo site do Sisutec. Os candidatos vão concorrer a 239.792 vagas gratuitas oferecidas pelo governo em cursos técnicos em diversas áreas. Cada candidato pode fazer duas opções de cursos. Segundo balanço parcial divulgado pelo Ministério da Educação na tarde de sexta-feira (9) o Sisutec já tinha mais de 243 mil inscritos.
As vagas são para 117 cursos técnicos com entre 800 e 1.200 horas de duração oferecidos por 586 instituições.
Para a seleção, o MEC usará a nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. O resultado da primeira das duas chamadas será divulgado no próximo dia 14 de agosto. A matrícula deve ser feita nos dias 15 e 16. O resultado da segunda convocação está previsto para o dia 19, com matrícula no dia 20. O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para o ensino superior.
Perfil parcial de candidatos
Segundo dados parciais levantados pelo MEC, a maioria das pessoas que se inscreveu até a tarde de quinta-feira no Sisutec são mulheres (56,36%). Além disso, apesar de a Região Sudeste ser a que mais tem vagas na primeira edição do sistema, é a Região Nordeste que tinha a maior quantidade de inscritos.
Os dez cursos mais procurados pelos estudantes eram os de técnico em segurança do trabalho, informática, enfermagem, logística, radiologia, edificações, redes de computadores, análises clínicas, eletrotécnica e meio ambiente.
Os cursos de técnico em segurança do trabalho receberam, até a noite desta quinta, 51.724 inscrições para as 13.371 vagas ofertadas, o que representa uma concorrência de 3,87 candidatos por vaga.
Os cursos de técnico em informática, que estão em segundo na lista de mais procurados, são os que mais oferecem vagas nesta edição do Sisutec: 23.292. Até o último balanço do ministério, 39.319 candidatos haviam manifestado interesse em concorrer às vagas, uma relação de 1,69 pessoas por vaga.
A seleção para cursos técnicos adotará cotas de acordo com raça, renda familiar e rede frequentada no ensino médio. De acordo com o MEC, 85% de todas as vagas oferecidas na próxima edição do Sisutec serão reservadas para estudantes que cursaram o ensino médio em escola pública ou na rede particular com bolsa integral.
Além disso, 50% de todas as vagas oferecidas nas instituições federais de ensino também serão reservadas. Nesse caso, poderão concorrer a essa cota os estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio que estudaram na rede pública ou foram bolsistas integrais na rede particular.
As cotas raciais do Sisutec estão atreladas à rede de ensino onde o candidato terminou o ensino médio, segundo o edital. Nas instituições federais, nas vagas destinadas a negros, pardos e indígenas, será reservado um percentual correspondente à porcentagem da população preta, parda e indígena no Unidade Federativa do município onde a vaga é oferecida, segundo o Censo mais recente. Por exemplo, em um município onde há 100 pessoas, e cinco são negras, pardas ou indígenas, caso haja 20 vagas para um determinado curso, quatro delas serão destinadas às cotas.
Haverá dois tipos de cotas raciais: uma é específica para estudantes que fizeram o ensino médio na rede pública, ou como bolsista integral na rede particular, desde que tenham renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. A outra exige que os estudantes interessados na cota racial tenham cursado a rede pública ou tenham tido bolsa integral na rede privada, mas não atrela a participação à renda familiar.
As demais vagas que não se encaixarem nas quatro categorias de cotas serão de ampla concorrência.
Fonte: Portal G1
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/inscricoes-para-o-sisutec-terminam-nesta-segunda-veja-como-participar.html
Como escolher a quantidade ideal de memória RAM para seu computador
9 de Agosto de 2013, 13:04 - sem comentários aindaNa hora de definir a compra de um novo computador, é importante saber se quantidade de memória RAM oferecida ao sistema é adequada às atividades do usuário. É importante não confundir a memória RAM com o espaço de armazenamento de dados no disco rígido. Quando nos referimos a ela, estamos falando sobre um elemento do hardware que pode ter um impacto decisivo na performance da máquina.
O que é memória RAM?
Qualquer sistema operacional precisa de uma determinada quantidade de memória para operar. No caso dos PCs, ela serve para carregar arquivos, serviços do sistema e facilitar a vida do processador, evitando que ele fique sobrecarregado. Quando o usuário decide copiar toda a sua pasta de músicas, que contenha, digamos 10 GB de arquivos MP3 para um HD externo, é a memória que se encarregará de armazenar dados sobre a origem e o destino da pasta. Se por algum motivo a cópia falhar, você pode ter a convicção de que nenhum dado foi perdido, afinal eles foram alocados na memória do sistema.
Kingston é uma das marcas mais comuns e eficientes
no custo x benefício (Foto: Reprodução/Tom’s Hardware)
De 2 a 4 GB de RAM
Algumas pessoas usam o PC apenas para navegar na Internet, editar documentos em algum software de texto e, eventualmente, assistir a algum conteúdo por streamming. Nesse cenário, de uso bem doméstico, suas necessidades são plenamente atendidas por computadores que tenham 2 GB de RAM.
Contudo, como máquinas com esta quantidade de memória tendem a ser mais simples, caso considere pouco, é indicado investir em algo com o dobro de RAM.
8 GB de RAM
Gamers de orçamento mais restrito, editores de imagens e quem gosta de ter um computador mais parrudo, podem considerar esta quantidade de memória.
No caso dos notebooks, qualquer portátil com 8 GB de RAM é vendido numa faixa de preço acima dos R$ 3 mil. Se estourar o orçamento, vale lembrar que é possível comprar um laptop ou desktop com menos memória e adicionar outro pente.
Em relação aos portáteis, grande parte permite acesso facilitado ao compartimento de memória para que novos pentes sejam adicionados. Dependendo da política do fabricante, a operação sequer rompe a garantia do produto.
Se seu perfil exige 16 GB de RAM, considere memórias de marcas como a Corsair, Patriot e OCZ (Foto: Divulgação)
16 GB de RAM
Profissionais envolvidos com edição de vídeo de alta resolução (conteúdos em 3D, resolução 4K, material para cinema) precisam de máquinas com hardware vigoroso, e isso, claro inclui a memória RAM. Por isso, devem considerar quantidades bem altas de memórias. Em relação aos jogadores, atualmente, não há nenhum game que dependa de 16 GB para rodar com toda a qualidade possível. Mas isto é só uma questão de tempo.
Caso o usuário se encaixe no perfil dos 16 GB de RAM, é necessário ficar atento a alguns detalhes, especialmente se for montar o computador sozinho. Ao escolher os pentes de memória (dois de 8 GB ou quatro de 4 GB), deve ficar atento às frequências de cada módulo e às especificações de sua placa-mãe.
Ao comprar, por exemplo, um pente de 8 GB que roda a 1600 MHz e outro que rode a 1333 MHz, a placa-mãe vai nivelar a memória por baixo, fazendo com que os dois trabalhem na menor frequência comum. É bom ficar de olho, também, no valor máximo de frequência suportado pela a placa e no limite de memória que ela suporta. O mais comum, hoje, é que as placas aguentem “só” 32 GB de DDR3.
Fonte: TechTudo
http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2013/08/como-escolher-quantidade-ideal-de-memoria-ram-para-seu-computador.html
Comunidade de pequenos agricultores em Pernambuco têm acesso a inclusão digital por meio da Estação Digital Miguel Arraes
7 de Agosto de 2013, 12:27 - sem comentários aindaA comunidade de Furnas, situada na zona rural de Surubim, estado de Pernambuco, onde moram cerca de 140 famílias que tem a renda baseada na agricultura de subsistência e criação de pequenos animais, têm acesso a inclusão digital por meio da Estação Digital Miguel Arraes.
O espaço de inclusão digital, inaugurado em 2005, oferece cursos de informática básica e acesso à internet. Cerca de 20 pessoas utilizam a Estação Digital por dia, num total de 400 pessoas por mês. O espaço também é utilizado para as atividades da Associação Beneficente dos Agricultores de Furnas.
“A comunidade vê a Estação Digital de forma positiva, principalmente para o estudo, em especial os jovens. Mas eles também vêm em busca de entretenimento por meio do acesso a internet. A renda da comunidade vem d agricultura, em geral os moradores não são alfabetizados. Então temos a necessidade não somente de inclusão digital, mas de alfabetização dessas pessoas”, conta Andréa Cesar Pedrosa da Silva, coordenadora da Estação.
A Estação Digital tem as parcerias da Fundação Banco do Brasil, da Rede Nacional de Mobilização Social – Coep (foi por meio da instituição que a Estação foi implementada), da Companhia Energética de Pernambuco (que fez a doação de computadores), de pessoas da comunidade e outras instituições.
Mesmo com as parcerias, Andréa da Silva relata que a Estação Digital enfrenta dificuldades. “A principal dificuldade são as máquinas antigas, que acabam dando defeito e não temos como conseguir manutenção. Não temos verba para custear um educador social, então contamos com a ajuda de voluntários. Como estamos em uma zona rural ainda temos a dificuldade de internet GESAC. Quando defeito ficamos meses esperando a manutenção, por conta de estarmos longe da cidade”.
Sobre a importância da Estação Digital para a comunidade, Andréa da Silva destaca. “Hoje a informática é uma necessidade para o mercado de trabalho e nas atividades rotineiras. Acho que a Estação Digital é fundamental, em especial para os jovens, por que eles saem daqui com conhecimentos para buscar oportunidades profissionais em outros locais”.
Por: Ana Carolina Silva
07/08/2013