Maioria dos brasileiros tem conexão superior a 2 Mbps
5 de Agosto de 2013, 14:25 - sem comentários aindaPesquisa do Ibope descobriu a velocidade das conexões dos internautas brasileiros.
Uma pesquisa do Ibope descobriu que a maioria dos brasileiros acessam a internet com conexões superiores a 2 Mbps. De acordo com o NetSpeed Online Report, lançado hoje, 52,5% dos internautas brasileiros – um número equivalente a 23,8 milhões de pessoas – possuem uma banda larga deste nível.
O estudo também lançou outros números para comparar os resultados nacionais. Confira a porcentagem de usuários de outros países com conexões maiores que 2 Mbps:
Austrália: 74,2%;
Itália: 77,3%;
Estados Unidos: 78,6%;
Reino Unido: 83,1%;
França: 83,9%;
Alemanha: 84,6.
De acordo com o estudo, a faixa de velocidade entre 2 Mbps e 8 Mbps foi a que ganhou mais adeptos. Entre junho de 2012 e o mesmo mês de 2013, o total saltou de 11,6 milhões para 16,1 milhões. Um total que mostra não apenas um investimento maior dos usuários, mas também uma redução no valor de bandas largas mais velozes.
Outros números
46,7% dos brasileiros, por outro lado, ainda permanecem com conexões de velocidade inferior a 2 Mbps. O segmento superior a 8 Mbps foi o que apresentou maior crescimento nos últimos doze meses, com um aumento de 49% no total de usuários ativos.
Fonte: Site TecMundo
Nova reunião da Mesa de Diálogo discute Inclusão Digital e Marco Civil da Internet
2 de Agosto de 2013, 10:32 - sem comentários aindaNa terça-feira (30), integrantes de movimentos sociais se encontraram com representantes da presidência da república para debater a situação dos programas de inclusão digital do governo federal e o andamento do Marco Civil da internet, previsto para ser votado neste mês. Abaixo, confira o relato do que os organizadores da campanha Banda Larga é um Direito Seu! sobre a reunião:
Nova reunião da Mesa de Diálogo foi realizada na terça (30/07) em Brasília. Ela tratou do objetivo 2 do Planejamento Estratégico do Ministério das Comunicações (“Promover o uso de bens e serviços de comunicações, com ênfase nas aplicações, serviços e conteúdos digitais criativos para potencializar o desenvolvimento econômico e social do país”) e do Marco Civil da Internet, que deve ser votado na Câmara dos Deputados quando os parlamentares voltarem do recesso. A reunião foi transmitida e a íntegra pode ser acessada aqui.
Para a 2ª reunião, as entidades participantes prepararam Documento Base defendendo que as políticas de Inclusão Digital sejam pautadas em concepção integrada e integradora, entre variadas áreas (comunicações, cultura, educação…) e articulada em diferentes níveis de governo de forma coordenada. Inclusão Digital significa garantir ao cidadão o acesso e uso da Internet em todo o seu potencial, afirmando-se como sujeito, o que não se vê nas políticas do Governo Federal. O diagnóstico da crise dessas políticas pode ser encontrado na Carta da 11ª Oficina de Inclusão Digital, também apresentada na reunião.
Carta “O Grito da Exclusão Digital” foi escrita durante a 11ª Oficina de InclusãoDigital e Participação Social, em Porto Alegre
Os presentes ressaltaram, ainda, que a participação social é elemento fundamental na formulação e gestão das políticas de inclusão digital, desde a estrutura mais simples, um telecentro, por exemplo, até às Cidades Digitais. Além disso, outras propostas foram feitas tendo em vista o fortalecimento da Telebras e sua atuação na última milha, a criação de um fundo municipal para a sustentabilidade das Cidades Digitais e a defesa do uso do espectro para iniciativas públicas e comunitárias de inclusão digital.
Do que se ouviu do governo, percebe-se que há muito pouco planejado para ir além ou mesmo retomar efetivamente as políticas centrais de inclusão digital que foram sendo abandonadas nos últimos anos. Os telecentros e escolas que dependem do GESAC serão desconectados em um mês e as perspectivas dos demais telecentros, CRCs (Centro de Recondicionamento de Computadores) e pontos de cultura não são muito melhores. A chave para lidar com o desmonte das políticas de inclusão digital e avançarmos concretamente na garantia do acesso à Internet com qualidade como um direito se expressou na seguinte pergunta: O governo está disposto a enfrentar as teles na defesa do interesse público? Infelizmente a Secretária de Inclusão Digital, Lygia Pupatto, não estava na reunião para respondê-la. Contudo, o Secretário Executivo da Secretaria-Geral da República disse que sim, que o governo está disposto a fazer o que for necessário para que o caminho correto das políticas seja trilhado. A mesma chave serve para o Marco Civil da Internet.
Com relação ao projeto de lei, os participantes da sociedade civil repudiaram a possibilidade de o Governo Federal aceitar uma alteração no projeto de lei, no artigo relacionado à neutralidade da rede, que autoriza expressamente as teles a limitarem a conexão dos usuários. Os representantes do governo negaram a alteração e afirmaram estar de acordo com a última redação do artigo de neutralidade divulgada em relatório do Deputado Alessandro Molon ao final de 2012.
Os participantes se opuseram também à manutenção no texto final do §2º, do art. 15, que estabelece uma exceção à regra de que a responsabilização por conteúdos de terceiros publicados online só pode ocorrer após descumprimento de ordem judicial que determine a retirada do conteúdo. A exceção beneficia a indústria de direitos autorais e estimula a censura privada de provedores a conteúdos publicados em suas plataformas.
Fonte: Revista ARede
http://www.arede.inf.br/noticias/5967-nova-reuniao-da-mesa-de-dialogo-discute-inclusao-digital-e-marco-civil-da-internet
Estação Digital Jardim Profeta leva inclusão digital para a “Cidade dos Profetas”
1 de Agosto de 2013, 13:31 - sem comentários aindaA Estação Digital Jardim Profeta localizada na cidade de Congonhas, em Minas Gerais está rodeada por história e arte. O espaço de inclusão digital fica na conhecida “Cidade dos Profetas”, onde está o maior conjunto de arte barroca mundial e foi o apogeu da criatividade do mestre Aleijadinho (com a construção das esculturas dos Profetas e do Santuário Bom Jesus dos Matosinhos).
Inaugurada em 2009, a Estação Digital, que também é um ponto de cultura, oferece o curso de Informática Básica e Oficina de Inclusão Digital. Além disso, no espaço também estão disponíveis oficinas de Artesanato ( Projeto Tecendo Oportunidades) e Pintura (em tela, tecido e E.V. A), aulas de ginástica para idosos e palestras para a comunidade. A Estação Digital já atendeu até hoje aproximadamente 12 mil pessoas. A Estação tem o apoio da Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Cultura e Projeto Reciclando Vidas.
O espaço de inclusão digital foi revitalizado neste mês pela Estação de Articulação Regional Conscienciarte. Recebeu dez computadores e material de padronização visual. A revitalização deu vida nova a Estação, que tinha ficado parada durante nove meses no ano de 2010, retornou as atividades mesmo com dificuldades. “Ficamos parados por que os computadores estavam antigos. Agora com a revitalização houve uma mudança não só quantitativa como qualitativa. Esse espaço é para a comunidade adquirir conhecimento, isso é muito positivo. Sob nossa gestão temos mais três Estações Digitais aqui mesmo em Congonhas, em parceria com a Fundação Banco do Brasil”, conta Carlos Eustáquio Mendes, coordenador da Estação.
No espaço também estão disponíveis oficinas de Artesanato, Pintura, palestras e ginástica para idosos
O coordenador da Estação ressalta que a grande dificuldade para levar o projeto à frente é a falta de educadores sociais. “Faltam instrutores para dar aulas de informática. Antes tínhamos três educadores cedidos pela Prefeitura, mas agora temos apenas um voluntário que não fica período integral, isso dificulta o andamento das aulas. Antes eu era apenas coordenador da Estação, mas com a falta de educadores, hoje eu atuo dando aulas, pois não poderia deixar as atividades pararem”.
Sobre os benefícios da inclusão digital para a comunidade, Carlos Eustáquio finaliza: “Trouxe desenvolvimento para a comunidade. As pessoas adquiriram muitas oportunidades por meio da Estação Digital. As amizades que conquistamos por meio da convivência aqui também são muito importantes”.
Por: Ana Carolina Silva
01/08/2013
Estação Digital Padre Leo Comissari já ofereceu acesso a inclusão digital para cerca de quatro mil pessoas em São Bernando do Campo
31 de Julho de 2013, 12:34 - sem comentários aindaNo município de São Bernardo do Campo, em São Paulo, fica alocada a Estação Digital Leo Comissari. O espaço está localizado na biblioteca do Centro de Formação Profissional Leo Comissari, instituição criada por missionários italianos, que atua nas áreas de educação, cultura, esporte, cultura, economia solidária, juventude e projetos sociais.
A Estação Digital Padre Leo Comissari já capacitou e ofereceu acesso a inclusão digital, desde sua inauguração em 2006, para cerca de quatro mil pessoas. No espaço é oferecido o curso de Informática Básica e acesso à internet. Além disso, no Centro de Formação estão disponíveis cursos de Informática Administrativa, Web Design, Manutenção de computadores, Cabeleireiro, Panificação, Confeiraria, Mecânica de Autos, Alvenaria, Corte e Costura, Manicure, cursos de Inglês e Italiano, Balé, Capoeira, Dança de Salão, Alongamento, Pilates, entre outros.
Espaço já capacitou e ofereceu acesso à inclusão digital, desde sua inauguração em 2006, para cerca de quatro mil pessoas
“A Estação Digital foi uma novidade, pois muitas pessoas na região, na época, não tinham acesso ao computador. Um projeto importante que desenvolvemos aqui na Estação foi à publicação de dois livros para a editora livre popular: Lamparina Luminosa. Por meio da Estação foram realizadas oficinas de redação e jornalismo para os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA e do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos – Mova. Nesse projeto foram tratados temas sobre leitura, alfabetização, analfabetismo digital, entre outros”, conta Vanessa Silva, que atua na área administrativa do Centro de Formação.
O espaço de inclusão digital foi revitalizado pela Estação de articulação Abecal. Recebeu dez computadores e material de padronização visual. Antes a Estação possuía dez computadores do Banco do Brasil (apenas oito estavam funcionando, mas eram obsoletos). “Depois da revitalização o atendimento a comunidade melhorou, em especial por que as máquinas agora são todas iguais, com uma configuração melhor. Facilita o aprendizado dos alunos”, comemora Erlenir da Silva, coordenadora da Estação Digital.
“O acesso a inclusão digital que esse espaço proporcionou foi um grande passo. Em especial para as pessoas que fazem os cursos de alfabetização. Às vezes a pessoa tem o computador em casa, mas fica com receio de mexer por não ter conhecimento. Em especial os idosos. A Estação foi um grande passo para acabar com o analfabetismo digital”, finalizou Vanessa Silva.
Por: Ana Carolina Silva
31/07/2013
Pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social têm acesso à inclusão digital por meio de Estação Digital em município paulista
30 de Julho de 2013, 12:43 - sem comentários aindaEstação Digital Eficientes Diferentes fica na Associação dos Deficientes Físicos da Região de Jales – ADERJ
No município paulista de Jales, localizado a 586 quilômetros da cidade de São Paulo, a comunidade local, em especial as pessoas com, deficiência e seus familiares, e pessoas em situação de vulnerabilidade social, tem acesso a inclusão digital e capacitação para o mercado de trabalho, por meio da Estação Digital Eficientes Diferentes, que capacitou mais de mil pessoas desde sua inauguração.
O espaço de inclusão digital inaugurado em 2005, e localizado na sede social da Associação dos Deficientes Físicos da Região de Jales – ADERJ, oferece cursos de Informática Básica, Editor de Textos, Planilha Eletrônica e acesso a internet gratuita. Além disso, na Associação estão disponíveis cursos de Artesanato (com objetivo de geração de renda) e Capacitação em Informática (para inserção no mercado de trabalho). Também são ministradas palestras e outras atividades, para o público atendido pela Associação.
“A Estação Digital trouxe a possibilidade de oferecer mais atividades para as pessoas com deficiências e seus familiares. Além disso, proporciona a inserção social de famílias e pessoas da comunidade, em situação de vulnerabilidade social, possibilitando a inserção delas no mercado de trabalho”, disse o presidente da ADERJ, Anísio Martins Filho.
De acordo com Anísio, a Estação Digital, que tem o apoio do Banco do Brasil, enfrenta algumas dificuldades para atender a comunidade. “As dificuldades são a falta de recursos para pagamento dos educadores sociais que atuam na Estação, para aquisição dos materiais de uso geral, computadores obsoletos e alimentação para os assistidos pela Associação, que fazem os cursos na Estação”.
Parte dessas dificuldades foi sanada quando em junho deste ano, a Estação Digital foi revitalizada. Recebeu 10 computadores e material de padronização visual. Os computadores que foram substituídos durante a revitalização serão sorteados e doados para os melhores alunos da Estação Digital.
“Além da melhoria do visual da Estação Digital, teremos uma melhoria de aprendizado, de continuidade das turmas, menos gastos com a manutenção dos computadores e um melhor desenvolvimento das aulas tanto para o educador social, quanto para os alunos”, comemora Cláudia Moreira Bardelotti, coordenadora da Estação Digital.
Por: Ana Carolina Silva
30/07/2013