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Blog das Estações

21 de Novembro de 2012, 22:00 , por Fr3d vázquez - | No one following this article yet.
Réplica das postagens do Blog das Estações

Projeto leva ensino da programação às escolas

19 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Para professora da PUC-Rio, conhecimento é essencial para se expressar no mundo digital

Papel invertido. Clarisse de Souza defende que usuário também deve produzir tecnologia. FOTO: Marcos de Paula/Estadão

SÃO PAULO – Clarisse é a pior programadora que conhece. A professora do Departamento de Informática da PUC do Rio de Janeiro, Ph.D. em Linguística e especialista em engenharia semiótica, recorre a manuais básicos de linguagem Java para programar coisas simples. Ainda assim, Clarisse Sieckenius de Souza é a responsável por um projeto que pretende alfabetizar “computacionalmente” crianças e jovens de escolas cariocas.

Desde 2010, Clarisse e uma equipe de dez pesquisadores aplicam uma versão brasileira de um projeto norte-americano em que os alunos aprendem a usar o “raciocínio computacional”, com base em exercícios de lógica e algoritmos, para programar jogos e simuladores. Um exemplo é um game no qual o objetivo é fazer um sapo atravessar um riacho cheio de troncos ou uma estrada movimentada. Cumprir os objetivos como jogador talvez seja uma tarefa simples; mas construí-los não é tão fácil assim.

O projeto chama-se Scalable Game Design e foi criado pelo professor Alexander Repenning, da Universidade do Colorado (EUA). “O ponto é que todos precisam poder criar o que tiverem na cabeça. Há uma grande mudança entre ser produtor e consumidor de tecnologia, e isso tem de começar na escola”, afirma a professora.

Nesses três anos, o grupo de Clarisse trabalhou com cerca de 70 alunos do ensino fundamental e médio de três escolas no Rio de Janeiro: o Colégio Universitário Geraldo Reis (público), a Escola Nova e a Escola Americana (ambas particulares. A última, por conta das suas raízes nos Estados Unidos, virou uma embaixada da comunidade brasileira do projeto).

Para ela, é com o domínio da linguagem de programação que as pessoas conseguem se expressar melhor no ambiente computacional e online, o que é fundamental para se ter “participação social plena”, explica. “A internet se tornou palco social e político. Tão importante quanto saber falar por si, para que ninguém fale por você, é saber programar por si, para não ser programado.”

Interação.
Recentemente, a professora foi nomeada para a Academia de Interação Homem-Computador (CHI Academy) em uma cerimônia em Paris, tornando-se a primeira da América Latina a integrar a associação composta por 90 membros do mundo inteiro.

Com formação em Letras, ela se dedica a estudar desde o fim da década de 1980 a interação entre máquinas e seres humanos a partir da semiótica. “Como fazer um software falar com seus usuários através de interfaces inteligíveis?” se tornou sua obsessão.

“O design da experiência do usuário é objeto de comunicação entre o homem e o computador, e a semiótica pode ajudar a estruturar esses meios para que o usuário não sinta tropeços.”

Nos últimos dez anos, Clarisse direcionou seu trabalho em busca do que chama de Santo Graal na sua área: como fazer uma pessoa desenvolver um software com uma linguagem que seja fácil para ela, uma linguagem própria? É nesse sentido que se encaixa o seu projeto de levar o ensino da programação para a grade curricular das escolas. Clarisse pretende expandir o número de instituições com as quais trabalha, até conseguir entender o melhor método e desenvolver um programa de código livre, mais adequado à proposta – o software usado é proprietário.

Consciência.
Mais do que ensinar linguagem computacional, a “alfabetização” busca educar os alunos sobre como funciona o ambiente virtual e como se inserir nele. “A gente acaba criando um valor emocional achando que nossa vida é aquilo ali (na internet)”, diz. “Precisamos inserir na mentalidade dos pequenos a noção de que eles estão interagindo com softwares que representam pessoas, ideais e propostas sociais.”

A importância de ensinar isso às crianças é não perpetuar uma ideia de que os usuários de softwares e aplicações online são meros consumidores, enquanto um pequeno e seleto grupo são os produtores. Para ela, o resultado seria uma retração do número de profissionais em tecnologia.

A saída, opina Clarisse, é democratizar a produção da tecnologia. Em um futuro não muito distante, ela prevê que, embora certo tipo de conteúdo continue a ser produzido por grandes empresas, haverá tecnologias próprias, criadas por pessoas que queiram satisfazer suas necessidades. “A gente não pode ser refém do produto oficial, temos de ensinar a sociedade a fazer as suas propostas tecnológicas.”

Fonte: Estadão
http://blogs.estadao.com.br/link/projeto-leva-ensino-da-programacao-as-escolas/



Inclusão digital no País chega a menos de 50%

16 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O aumento da renda, o acesso ao mercado de trabalho, o crédito fácil e a perda do “medo” da tecnologia entre os mais velhos foram fatores decisivos para a inclusão digital no País entre 2005 e 2011. Mais da metade da população com 10 anos ou mais de idade, porém, ainda não tem acesso à internet. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a proporção de pessoas que utilizam a internet passou de 20,9% para 46,5%. Em seis anos, houve um aumento de 45,8 milhões de internautas. Uma média de quase 21 mil por dia. Utilizaram a internet no período de três meses antes da data da entrevista, em 2011, 77,7 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade.

Embora ainda sejam as mais resistentes à rede mundial de computadores, os brasileiros com 50 anos ou mais tiveram peso decisivo no aumento da legião de internautas: passaram de 7,3% para 18,4% do total da população nessa faixa etária. Em números absolutos, foi o maior crescimento, passando de 2,5 milhões de usuários para 8,1 milhões. Um crescimento de 222%.

Outro crescimento significativo foi registrado no outro extremo, com os internautas de 10 a 14 anos. Em 2005, 24,3% desse público acessavam a internet, proporção que saltou para 63,6% em 2011. A pesquisa levou em consideração apenas os acessos à internet por computador. Não houve perguntas sobre acesso por meio de telefones celulares e tablets.

“A inclusão digital se dá sem medo entre os jovens. Entre os mais velhos, demora um pouco, mas é crescente, inclusive para acesso a banco, para declarar imposto de renda”, diz o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azevedo.

Mulheres

Embora a renda seja um fator importante de acesso à internet, é interessante notar que as mulheres jovens, que têm renda menor do que os homens, porém maior escolaridade, estão mais na rede mundial de computadores do que os homens. E há mais usuários da internet na população com renda de 3 a 5 salários mínimos do que entre os que ganham mais de 5 salários mínimos. A explicação é que a faixa mais rica da população é também a faixa mais velha, ainda “engatinhando” no mundo virtual.

Os técnicos do IBGE chamam atenção para o grande salto entre os alunos da rede pública que passaram a ter acesso à internet no espaço de seis anos. A pesquisa não investigou o local de acesso, se o trabalho, a residência, a escola ou locais públicos como bares e lan houses, e por isso não é possível associar o crescimento à distribuição de computadores nas escolas públicas. Para Cimar Azevedo, no entanto, é um forte indicativo da inclusão digital entre os mais pobres. Em 2005, apenas 24,1% dos alunos da rede pública usavam a internet, proporção que cresceu para 65,8% em 2011.

Celular

Chegou a 115,4 milhões o número de pessoas com 10 anos ou mais de idade que têm celular de uso pessoal, ou 69,1% da população, segundo a Pnad 2011. Em 2005, eram 55,7 milhões, ou 36,6% da população. A população com celular cresceu 107,2%, enquanto a população geral nessa faixa etária avançou 9,7%.

Os mais velhos e os mais novos foram os que mais fizeram crescer o contingente. A proporção de pessoas com 60 anos ou mais com celular aumentou 161,3%. E a proporção das crianças de 10 a 14 anos com celular cresceu 118,2%. Os trabalhadores agrícolas são os que menos têm celular: apenas 43%.

Fonte: Agência Estado
http://www.dgabc.com.br/Noticia/456382/inclusao-digital-no-pais-chega-a-menos-de-50-diz-ibge?referencia=minuto-a-minuto-topo



Estação Digital Antônio Souza Rego leva modernidade para município do Piauí

15 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Inaugurada em 2003, a Estação Digital Antônio Souza Rego, localizada no município de São João da Varjota, a 388km de Teresina, no Piauí, já capacitou mais de 420 alunos nos cursos de Informática Básica e Digitação, além de oferecer acesso gratuito à internet para a comunidade.

“Com a chegada da Estação Digital deu para ver o interesse da comunidade. Eles procuram os cursos, em especial os jovens. A Estação trouxe a oportunidade de conhecimento para as pessoas. Na minha vida foi um benefício muito grande por que amo informática. Por meio da Estação posso ajudar em especial os jovens da zona rural que não tem muitas chances de estudar”, revela Paulo Afonso Pereira, educador social.

Alguns dos mais de 420 alunos capacitados pela Estação

Paulo conta que a Estação Digital enfrenta dificuldades: computadores obsoletos, falta de materiais para trabalhar, não ter uma bolsa auxílio para os educadores sociais e ausência de parcerias locais. “Aqui na cidade não tem grandes comércios e lojas, o auxílio que recebemos é da Prefeitura”.

Mesmo com as dificuldades o educador declara: “Na minha vida essa tem sido uma experiência muito importante, pois é muito gratificante ver as pessoas se dedicando para aprender, mesmo quando falta material, quando temos poucos computadores funcionando. A Estação Digital trouxe modernidade e aperfeiçoamento para a comunidade”.

Por: Ana Carolina Silva

16/05/2013



Estação Digital Sem Fronteiras leva inclusão digital à comunidade de Gurupi

14 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Em abril de 2011, o setor Nova Fronteira, no município de Gurupi, no Tocantins foi contemplado com a Estação Digital Sem Fronteiras, que desde então já levou inclusão digital para mais de 850 pessoas.

No local são ministrados cursos de Informática Básica, Atendimento ao Cliente e Noções de Vendas. Além disso, também são realizadas palestras sobre bullying e como se portar em uma entrevista de emprego.

“O reflexo positivo que vejo da Estação Digital ter vindo para nossa cidade é que muitos alunos que fizeram o curso aqui, hoje já estão no mercado de trabalho. As pessoas vêm aqui nos pedem auxílio para aprender a usar o computador para fazer currículo, para arrumar um trabalho. Os alunos das escolas utilizam os computadores para pesquisas e trabalhos escolares. Tivemos muitos senhores idosos no início da Estação. Tinha um senhor chamado Jadson, que tinha deficiência mental leve, era emocionante ver a força de vontade dele em aprender, mesmo com as limitações, a usar o computador”, emociona-se Amanda Miranda, educadora social da Estação Sem Fronteiras.

A Estação Digital tem as parcerias da Prefeitura e da Câmara Municipal de Gurupi que custeiam a bolsa auxílio dos dois educadores que atuam no local e das outras despesas mensais. Atualmente a Estação desenvolve um projeto junto a Prefeitura, para capacitar os funcionários que não tem noções de informática, com intuito de informatizar os órgãos públicos de Gurupi.

“O reflexo positivo que vejo da Estação Digital ter vindo para nossa cidade é que muitos alunos que fizeram o curso aqui, hoje já estão no mercado de trabalho”, diz Amanda Miranda, educadora social

Amanda Miranda relata que a Estação Digital precisa de uma melhor divulgação. “Apesar de estarmos há dois anos no mesmo local, algumas pessoas não sabem da Estação. Eu incentivo as pessoas da importância de fazer os cursos de informática, mas muitas vezes as pessoas mais idosas acham que é difícil mexer no computador, e os mais novos acham podem deixar para depois. Acho que a Fundação Banco do Brasil poderia nos ajudar nessa tarefa divulgando as Estações Digitais na televisão, para que as pessoas conhecessem esse projeto e procurassem os locais em cada região”.

“Quando vim para a Estação Digital não sabia nem ligar o computador. Hoje comprei um lá para casa e não consigo mais ficar sem ele. Os cursos foram muito importantes para minha formação”, finaliza Solange Ferreira Feitosa, que foi aluna dos cursos de Informática Básica, Noções de Vendas e Atendimento ao Cliente.

Por: Ana Carolina Silva

15/05/2013



Inclusão digital, acessibilidade e software livre são o lema da Estação Digital Plug Cocais

13 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A cidade de Esperantina, no Piauí, recebeu em 2010 a Estação Digital Plug Cocais. Desde sua inauguração já foram capacitados mais de 670 pessoas. O local tem as parcerias da Liga Esperantinense de Esporte Amador (mantenedora da Estação), da Prefeitura Municipal e da Universidade Aberta do Brasil. A Estação Digital possui instalações físicas adequadas e software específicos para pessoas com deficiência.

Atualmente o espaço de inclusão digital oferece cursos básicos de informática, utilizando software livre, e acesso à internet. Além disso, também são ministrados na Estação: treinamentos para professores sobre o ambiente virtual da Universidade Aberta do Brasil, Capacitação de Tutores dos cursos de Extensão em Gênero e Diversidade para as Relações Étnico-Raciais, da Universidade Federal do Piauí – UFPI; Mini cursos de férias para alunos da Rede Pública de Ensino Básico e Oficinas sobre software livre para professores da Rede Municipal de Ensino.

“O projeto Estação Digital melhorou e oportunizou a vida de muita gente com capacitação para o mercado de trabalho além de aprender a manusear um computador para o dia-a-dia”, disse Maurício Costa, presidente da Liga Esperantinense de Esporte Amador, instituição parceira da Estação.

Para o educador social, Horácio Dias a Estação Digital trouxe benefícios não só para  comunidade, mas também para a sua vida. “Pude contribuir com a minha comunidade por meio da inclusão digital, ter um melhor contato com as pessoas e aprimorar meus conhecimentos em informática. A inclusão digital eleva a auto-estima das pessoas, isso é muito bom! Além disso, eles passaram a ter informações e acesso a um mundo que antes não tinham”, finaliza.

Por: Ana Carolina Silva

14/05/2013



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