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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Esportes espontâneos

4 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Não sei muita coisa a respeito de judô. Sempre me pareceu que uma luta de judô consiste em um tentando desarrumar o pijama do outro. Mas uma coisa me surpreendeu, vendo o judô das olimpíadas na TV: como judoca é emotivo.
Tem-se visto manifestações de sensibilidade em outras modalidades, claro. Todo mundo se emociona na vitória ou na derrota, na hora das medalhas e na hora dos hinos. Mas você imaginaria que judocas fossem pessoas duronas, que soubessem conter suas emoções. O simples fato de o puxa-puxa das suas lutas não desandar em brigas de rua, com pontapés e ofensas à mãe (pelo contrário, nada mais civilizado do que as formalidades entre os lutadores antes e depois das lutas), seria uma prova de controle absoluto. Mas não, judocas choram quando ganham e choram quando perdem. O que não deixa de ser muito simpático.
Sempre achei que as olimpíadas se tornariam mais simpáticas se incluíssem o que se poderia chamar de esportes espontâneos. Por exemplo: queda de braço e bolinha de gude. A incorporação destas modalidades populares favoreceria países sem tradição olímpica, que nunca competem nos esportes nobres, mas poderiam muito bem mandar uma delegação vencedora de jogadores de pauzinho (também, conhecido como, desculpe, porrinha).
Qualquer frequentador de bar brasileiro conhece o jogo de pega-bolacha, que consiste em empilhar bolachas de chope na borda da mesa, mandá-las para o alto com um golpe e tentar agarrá-las no ar. Duvido que o Brasil encontrasse adversário à sua altura numa competição de pega-bolacha.
Há esportes espontâneos com uma longa história que quem praticou em criança nunca esquece, como bater figurinha. Com alguns meses de treinamento, qualquer adulto pode recuperar sua habilidade em bater figurinha e ir para os Jogos.
Outras modalidades: embaixada com laranja ou qualquer outra coisa esférica; tiro ao alvo com bodoque; arremesso de invólucro de canudo soprando o canudo; par ou impar. Etc, etc.
E não vamos nem falar nos vários jogos de cartas, como o truco, nos quais nossas chances de ganhar o ouro seriam grandes. Talvez houvesse alguma dificuldade em acordar a delegação do pôquer para o desfile inaugural, e imbuir todo o mundo do espírito olímpico, mas fora isso...
Luís Fernando Veríssimo



Ex-procurador-geral do Estado vivia em casa de ex-diretor da Delta

4 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Ronald Bicca (Foto: Divulgação)
Ronald Bicca
Documentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em Goiás confirmam que a casa onde morava o ex-procurador-geral do Estado, Ronald Bicca, desde o ano passado, pertence hoje a Andrea Aprígio, ex-mulher de Cachoeira. As informações são do jornal O Popular.
Citado em conversas do grupo de Cachoeira, Bicca deixou o governo em abril. O ex-procurador assinou declaração de residência em 30 de maio de 2011 informando que morava em uma casa no Jardins Atenas, condomínio de classe média alta localizado na Região Sul de Goiânia.
Conforme consta em sua certidão de matrícula, o imóvel foi adquirido por Cláudio Abreu em 29 de abril de 2011, um mês antes da assinatura dessa declaração. O ex-diretor da Delta pagou R$ 295 mil e o vendeu em janeiro para a ex-mulher de Cachoeira por R$ 384,5 mil.
Em conversa revelada no dia 16 de maio pelo jornal Correio Braziliense, um dos interlocutores do grupo fala com Cachoeira sobre uma casa no mesmo condomínio. "Aquela casa do Jardim Atenas, queria puxar para pagar o IPTU dela, porque se tiver gente morando, o inquilino é que tem que pagar, né. Eu não sei o que está combinado", diz.
Em resposta, Cachoeira ordena o pagamento, já que a casa estaria emprestada. "Não, paga lá. Eu estou emprestando ela (a casa). A gente é que tem que pagar. O Bicca que está morando lá, paga o IPTU lá", afirmou o líder do grupo. Ele afirma depois que o ex-procurador seria o responsável pelo pagamento de taxas de água e luz do imóvel.
Em maio, o ex-procurador-geral se defendeu das gravações. Na época, ele disse ter alugado o imóvel através de uma imobiliária.
No Mais Goiás



A ofensiva neoconservadora e a Venezuela no Mercosul

4 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A adesão da Venezuela como membro pleno do Mercosul consolida no coração da América Latina uma referência de recorte progressista sem precedentes na região
Na contraofensiva do conservadorismo abjeto que tem dado ultimamente seu show de horror ao próximo perante o mundo inteiro (vide o deputado conservador britânico que classificou a abertura dos Jogos Olímpicos como uma “cerimônia esquerdista e lixo multicultural”. Com uma Inglaterra orgulhosa do que viu na abertura, o primeiro-ministro David Cameron procurou se afastar de seu colega conservador. No plano político, bandeiras de Taiwan e da Coréia do Sul provocaram conflitos diplomáticos. A Olimpíada de 2012 e seus conflitos de bandeiras provaram mais uma vez, parafraseando Von Clausewitz, que o esporte é, como a guerra, a “política por outros meios”), a cúpula do Mercosul dá boas vindas à Venezuela de Hugo Chávez.
No exercício da presidência do Mercosul até dezembro deste ano, o Brasil coordenou a cúpula extraordinária do bloco nesta terça-feira (31), celebrando a entrada de seu quinto membro, a Venezuela. “Estamos conscientes de que o Mercosul inicia uma nova etapa”, disse Dilma Rousseff, que considerou o significado histórico da entrada venezuelana por marcar a primeira ampliação do bloco desde a sua criação em 1991, estendendo-o da Patagônia até o Caribe, além de incrementar sua economia: “Considerando os quatro países mais ricos do mundo, EUA, China, Alemanha e Japão, o Mercosul somado é a 5° força”, destacou Dilma.
A propósito, nos chamou a atenção um editorial da agência Carta Maior, assinado por Saul Leblon. Com o título sugestivo “Enfrentamentos reais e miragens conservadoras”, ele observa que a adesão da Venezuela como membro pleno do Mercosul consolida no coração da América Latina uma referência de recorte progressista sem precedentes na região, em razão da abrangência institucional e o fôlego econômico intrínseco ao bloco agora liderado por Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, Pepe Mujica e Chávez.
Leblon comenta que se a Cuba dos anos 60 exerceu um magnetismo ideológico superior ao desse quarteto, seu ardor não se traduziu numa organização duradoura com o alcance que o Mercosul possui e deve ampliar graças à incorporação do detentor da maior reserva de petróleo cru do mundo (a Venezuela tem 296,5 bilhões de barris, seguida da Arábia Saudita, com 264,5 bilhões de barris).
Trata-se de mais um confronto no qual os interesses conservadores, refletidos no bombardeio midiático contrário a essa inclusão, foram habilmente vencidos. Não é um revés em torno de uma questão bizantina menor. Os que hoje, como há uma década, protestam contra a presença venezuelana, são os mesmos que, paralelamente, defenderam a ALCA como alternativa a uma inserção global do continente assumidamente subordinada e dependente aos EUA. Felizmente, foram derrotados.
Há pouco, no golpe contra Lugo, enfatizado com a suspensão dos golpistas no âmbito do Mercosul, o jornal ‘Estadão’ destilou a nostalgia da velha agenda. Em editorial, aconselhou a direita paraguaia a responder à punição jogando-se nos braços dos EUA, de modo a consumar, pelo menos, mais uma mini-Alca regional, na expressão do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
E conclui Leblon, em seu melhor estilo barroco-belicoso: “A opção de desenvolvimento regional integrado e soberano, reafirmada pela Cúpula de Brasília do Mercosul, insere-se assim numa espiral de enfrentamentos em que o guarda-chuva maior do conservadorismo verga sob o peso da dissolução da ordem neoliberal. É nessa esquina de derrotas históricas apreciáveis que a seção brasileira perfila armas e concentra tropas para fazer do julgamento do chamado mensalão uma espécie de 3º turno simbólico de sua anemia política”.
O fato é que o conservadorismo aferra-se a batalhas do passado na esperança de apagar do imaginário social a percepção de que seus interesses e credo são parte de um mundo que irá ruir muito em breve no futuro. Estrondosamente.



Saiba quem o caseiro Francenildo está processando

4 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Saiba quem o caseiro Francenildo está processando pela divulgação dos seus dados bancários, mas que a velha mídia esconde.
“O Globo: “Quebra de sigilo bancário pelo ministro da Fazenda não é ilegal, diz constitucionalista”
“ÚltimoSegundo: “Supremo Tribunal Federal rejeita última denúncia contra Palocci”
“Folha de São Paulo: “Ele [o caseiro Francenildo Costa - Stanley] diz esperar que a Justiça decida sobre a ação por danos morais que move contra a Caixa Econômica e a Editora Globo pela quebra e divulgação de seu sigilo bancário (…)”
Relembrando o caso do caseiro Francenildo Costa e Palocci
A velha imprensa voltou a falar no caso do caseiro Francenildo Costa com Palocci, mas, como sempre, omite algumas informações que acho importantes.
Em 2006, logo após a confusão da suposta quebra de sigilo do caseiro pelo Palocci, no dia 05/04/2006, o jornal O Globo publicou uma matéria onde o conceituado constitucionalista e Professor Pedro Estevam Serrano da PUC-SP, afirma que o Palocci não cometeu crime algum.
No mesmo dia da sua publicação, estranhamente, a matéria desapareceu do site e dos arquivos do jornal. Mas, como tenho a mania de copiar tudo, fiz uma cópia do texto. Na matéria, o Professor Pedro Estevam Serrano afirma:
"O Globo (05/04/06)"

Quebra de sigilo bancário pelo ministro da Fazenda não é ilegal, diz constitucionalista

A quebra do sigilo bancário de qualquer cidadão brasileiro por determinação do ministro da Fazenda não é um ato ilegal de governo, conforme avaliação do constitucionalista Pedro Estevam Serrano. Segundo o professor de Direito Constitucional da PUC-SP, todas as movimentações suspeitas devem ser analisadas pelas autoridades, configurando-se crime a divulgação desses dados sigilosos.
- É obrigação de qualquer banco, em havendo dúvidas quanto a movimentações bancárias suspeitas, fornecer dados para o Coaf. Se o Coaf, que é subordinado ao Ministério da Fazenda, recebe os dados, o próprio ministério também pode requisitá-los. O problema está na divulgação das informações bancárias sigilosas – disse Serrano.
De acordo com o advogado, há tratados internacionais contra a lavagem de dinheiro, dos quais o Brasil é signatário, que permitem o acesso a informações bancárias de qualquer cidadão. Para isso, é imprescindível que as autoridades tenham suspeita de movimentação ilegal.
O crime foi divulgar os extratos do Francenildo Costa. E quem divulgou na imprensa não foi o Palocci que foi inocentado pelo STF, conforme matéria abaixo publicada pelo site Ultimo Segundo do IG:

Supremo Tribunal Federal rejeita última denúncia contra Palocci

27/08 – 14:36 , atualizada às 01:32 28/08 – Camila Campanerut, repórter em Brasília
BRASÍLIA – O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quinta-feira a última denúncia que pesava contra o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP). Ele era acusado de ter participação na violação e divulgação dos dados bancários do caseiro Francenildo Costa. Por cinco votos contra quatro, os ministros decidiram arquivar a denúncia. Com isso, Palocci se livra de todos os 21 processos que respondia no Supremo e está livre para disputar o governo de São Paulo ou outro cargo de relevo na eleição do próximo ano.
(…)
Na realidade, o que aconteceu foi o seguinte:
1 – Na época, o Jorge Mattoso que era o Presidente da CEF, foi até a casa de Palocci, onde entregou pessoalmente para ele os dados bancários de Francenildo. Palocci estava acompanhado pelo assessor de imprensa, Marcelo Netto. O assessor, por sua vez, entrou em contato com o filho dele, Matheus Leitão Netto, que trabalhava na Revista Época;
2 – Os dados de Francenildo foram entregues pelo assessor ao repórter Gustavo Krieger, que fez a reportagem denunciando um suposto recebimento de R$35 mil, que poderia ter sido dado pela oposição ao caseiro. Mais tarde, ficou confirmado que o dinheiro foi enviado pelo pai de Francenildo.
Curiosidade: O ex-assessor de imprensa do Palocci, Marcelo Netto, é ex-marido da jornalista das Organizações Globo Miriam Leitão. O Matheus Leitão, que na época trabalhava na Revista Época, que publicou os extratos do caseiro, é filho dos dois.
De acordo com a matéria abaixo publicada pela Folha de São Paulo, a Editora Globo que publica a Revista Época que publicou os dados bancários do caseiro e que pertence às que Organizações Globo é quem está sendo processada por danos morais pelo Francenildo Costa. A CEF também está sendo processada pelo caseiro.
08/06/2009 – 04h10

Caseiro que derrubou Palocci diz que não esperava tanto “jogo sujo”

da Folha Online
O caseiro Francenildo Costa, 27, cujo depoimento à CPI dos Bingos derrubou o ministro Antonio Palocci (PT), em 2006, disse que teve a vida invadida após a quebra e divulgação de seu sigilo bancário, e que o “jogo sujo” o chocou, informa reportagem de Rubens Valente, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
“Se eu soubesse que ia chegar a esse ponto o jogo sujo deles, eu não tinha falado. Invadiram minha vida. Eu não queria que isso acontecesse. Até a família, parentes ficaram duvidando do dinheiro”, afirmou o caseiro, que hoje trabalha de bicos.
Ele diz esperar que a Justiça decida sobre a ação por danos morais que move contra a Caixa Econômica e a Editora Globo pela quebra e divulgação de seu sigilo bancário – segundo ele, uma operação que visava desacreditá-lo. À Folha, Francenildo disse esperar que a Justiça adote no seu caso a rapidez que usa no inquérito do STF.
(…)”
Curiosidade: Me lembro de ter visto no site do STF o texto do processo que o Francenildo move contra a Editora Globo. Estranhamente o texto sumiu do site STF e li em algum lugar que o processo retornou para o STJ. Procurei lá e não encontrei.
No Midiacrusis



Justiça bloqueia contas e ativos financeiros do ex-governador do DEM Jaime Lerner

4 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Essa não cola. Ex-governador que queria privatizar a Copel, agora vai saber o que é andar de busão em Curitiba.
Foi ordenado o bloqueio das contas bancárias e ativos financeiros do ex-governador Jaime Lerner, em ação popular proposta em 2001. A ação pedia o cancelamento do leilão de privatização da Copel e a nulidade de contrato mantido entre a estatal e a CIEN – Companhia de Interconexão Energética, visando a importação de energia da Argentina. O contrato continha cláusulas desvantajosas e onerosas à Copel. Os réus da ação popular eram a Copel, o Estado do Paraná, a CIEN, a ANEEL e como pessoas físicas também o então governador do estado, Jaime Lerner, e os Diretores da Copel que assinaram o contrato com a CIEN.
No decorrer do processo, diretorias subsequentes da Copel, durante a gestão do governador Roberto Requião, sanaram as irregularidades alegadas pelos autores no contrato mantido com a CIEN. Os autores da ação popular concordaram com as alterações realizadas no contrato, considerando que as irregularidades apontadas na ação foram sanadas, e que portanto o processo poderia ser extinto, com o pagamento dos honorários advocatícios uma vez que o reconhecimento dos problemas apontados pela ação no contrato e sua alteração pela companhia demonstrariam que estes tinham razão na demanda.
Em recurso julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, os autores conseguiram a condenação dos réus no pagamento de honorários advocatícios. Esta mesma decisão foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça.
Foi determinado que cada réu deveria pagar de forma rateada e igual o valor arbitrado para os honorários advocatícios. Como Jaime Lerner não pagou e nem nomeou bens à penhora, o bloqueio foi requerido e deferido pelo Juiz Federal Dineu de Paula, da 6ª Vara Federal Cível de Curitiba, que ordenou o bloqueio das contas bancárias e ativos financeiros do ex-governador nos autos de Cumprimento de Sentença nº 5046046-76.2011.404.7000/PR.
No LadoB