Um morador local, que preferiu não se identificar, enviou o material às redes e desabafou: “A população colhe o que plantou. A maioria votou neles, inclusive pastores evangélicos pediram aos fiéis que apoiassem essa chapa. Agora, teremos quatro anos de vergonha, com cenas absurdas como essa”. O comentário reflete o clima de frustração de parte da comunidade, que associou o episódio à falta de ética na gestão municipal.
Embora o Carnaval brasileiro seja tradicionalmente um símbolo de alegria, diversidade e união — com ruas transformadas em palcos de cores, música e dança, onde trios elétricos e blocos arrastam multidões e diferenças sociais se diluem no ritmo coletivo —, em Canindé, a gestão municipal acrescentou um elemento inesperado às celebrações: o constrangimento oficial. Enquanto foliões buscavam diversão, a administração local protagonizou um ato de irresponsabilidade, transformando o evento em exemplo de má conduta e quebrando a expectativa de liderança que deveria inspirar a cidade.
A cena, que já circula amplamente no WhatsApp, reacende debates sobre o papel dos gestores públicos e o contraste entre a alegria popular e a falta de compostura de quem ocupa cargos de poder.
Veja o vídeo: