Abertas inscrições para 4ª oficina Cirandas.net no Rio de Janeiro
28 de Outubro de 2014, 15:29 - sem comentários aindaFonte: Cirandas.net
Estão abertas as inscrições para os empreendimentos de economia solidária do Rio de Janeiro que desejarem participar da 4a Oficina presencial do Cirandas.net. Na atividade os participantes poderão ativar suas páginas e avançar na sua alimentação e utilização, contando com o apoio dos voluntários da Petrobrás e da dinamização do Cirandas.net.
Data: 18 de novembro de 2014
Local: CEFET MARACANÃ - Av. Maracanã, 229 - Rio de Janeiro
Horário: 9h30 às 12h30
As pessoas interessadas devem enviar inscrição para o email cirandas@fbes.org.br, com nome do participante e do empreendimento de economia solidária.
O que é o Cirandas.net?
O Cirandas.net tem o objetivo de oferecer ferramentas na internet para apoiar a articulação econômica, social e política de quem atua na Economia Solidária, buscando fortalecer este movimento social. Se propõe a ser um espaço de divulgação da economia solidária e da busca de seus produtos e serviços para consumidores individuais e coletivos. Permite também a interação entre vários atores em comunidades virtuais, espaços territoriais, temáticos e econômicos.
Com o site os empreendimentos solidários podem divulgar seu trabalho, mostrar produtos e serviços, expor suas fotos e receber pedidos e encomendas online. O uso do site não gera nenhum custo para o grupo, e é uma iniciativa criada pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária para fortalecer a visibilidade, comercialização e articulação nacional com uso de tecnologias livres.
Prorrogado prazo para inscrição de atividades autogestionárias na III CONAES
27 de Outubro de 2014, 11:05 - sem comentários aindaFonte: Senaes
Estão prorrogadas as inscrições para atividades autogestionárias durante a III CONAES, até o dia 31 de outubro. Orientações para inscrição em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1910&Itemid=18
Dilma 7 x 1 Mentira
27 de Outubro de 2014, 10:55 - sem comentários aindaPor Ricardo Melo/publicado hoje (27) na Folha de S. Paulo
Imagine esta história. Em depoimento, diretor de um banco internacional revelou (!) que barões da mídia embolsaram US$ 10 bilhões para derrotar Dilma Rousseff. Combinou-se mandar às favas o decoro, o ridículo. Uma parte da bufunfa, aliás, serviu para imprimir cartazes tipo "Foda-se a Venezuela", "Fora PT, queremos Cartier" etc., desde que empunhados por sobrenomes endinheirados. Esse delator não apresentou provas -nem lhe foram pedidas!- sobre a negociata.
O advogado do meliante disse desconhecer as declarações. Esse jornalista, infelizmente, não tem condições de confirmar ou desmentir o depoimento. Pouco importa: a eleição bate às portas. Sabe apenas que, assim como um doleiro da moda, Alberto Youssef, tal diretor exibe um prontuário parecido.
O executivo internacional, segundo rumores, já havia feito uma delação premiada à época da crise de 2008. Aquela que incinerou no fogo do desespero milhões e milhões de famílias pelo mundo afora. Para salvar a pele, o diretor prometeu virar um santo. Mas o apego à roubalheira e à patifaria foi mais forte do que ele Diagnóstico semelhante ao do Ministério Público sobre Youssef, reincidente de delações premiadas: "Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça ( ), Youssef voltou a delinquir, indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida." Meio de vida!
Bem, na falta de medidas populares, tal história misturando ficção, desejo e mentira explica boa parte da derrota de Aécio Neves. Lavra, ao mesmo tempo, o atestado de óbito do pseudojornalismo difusor de "notícias" sem nenhuma veleidade de investigar, apurar, checar -respeitar o leitor. Por coincidência ou não, Ben Bradlee, o célebre editor que conduziu as investigações de Watergate que derrubaram Nixon nos EUA, morreu antes de presenciar momento tão degradante. Compare-se o conjunto de reportagens daquela época e a tentativa desesperada de criar agora, no papel, um novo atentado da rua Toneleros, que levou Getúlio ao suicídio em 1954. É a mesma distância que separa o ar puro do odor de esgoto.
Nada contra liberdade total para que mídias, conservadoras ou progressistas, tragam à luz fatos comprovados e opiniões diversas. Mas não incomoda perceber que, mesmo tendo em mãos o contraditório de Lula às denúncias de Youssef, este não tenha sido levado ao ar no mesmo Jornal Nacional da TV Globo a poucas horas da eleição? A triste realidade: bandoleiros de gravata, travestidos de "bem informados", tentam dar credibilidade a histórias oriundas de porões. A forma e o conteúdo, mais uma vez, andaram de mãos dadas.
A vitória de Dilma traz outras lições. Movimentos populares despertaram na reta final para assegurar conquistas. Essa fatura tem que ser paga pelo novo governo, sob pena de esvaziar sua vitória. A política de acender velas a Deus e ao Diabo já encontrou seu limite. No campo da democracia, as desigualdades devem ser combatidas às custas dos que têm mais. Inexiste outro jeito. E, para isso, é dispensável descer a baixarias em restaurantes, espalhar boatos criminosos e a outros tantos expedientes fartamente utilizados pela turma de azul. Basta recorrer ao povo.
No que interessa à civilização, não se trata apenas de ganhar eleições. É usar a vitória para melhorar a vida dos brasileiros. O país não está dividido. Sempre esteve, e sempre o estará, enquanto predominar um sistema baseado na sobrenomecracia, no dinheiro fácil e na valorização da usura sobre o trabalho.
Além do combate implacável à corrupção e de uma reforma política, a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar.
Ricardo Melo é jornalista, colunista e editor da Folha de S. Paulo.
Povos indígenas se interessam pela economia solidária
27 de Outubro de 2014, 10:54 - sem comentários aindaFonte: http://www.economiasolidaria.org/pueblos_indigenas_y_economia_solidaria
Mugarik Gabe y la Red de Economía Alternativa y Solidaria (REAS Euskadi) organizaron ayer en Bilbo un «Foro sobre otros modelos económicos posibles: Economía Social y Economía Solidaria» en el que se dieron a conocer diferentes experiencias que expusieron los representantes de comunidades indígenas de América Latina.
[JUANJO BASTERRA] Representantes indígenas de Colombia, Bolivia y Guatemala contactaron ayer con miembros de organizaciones alternativas, sociales y solidarias que están haciendo frente al capitalismo con otros modelos: soberanía alimentaria, energética, cooperativismo o finanzas éticas. Llamaron la atención porque América Latina «está expulsando a las multinacionales que solo solo quieren esquilmar los recursos».
Entre otras materias, intercambiaron conocimientos sobre la actividad económica alternativa que está en marcha en Hego Euskal Herria desde mercados sociales, finanzas éticas, soberanía alimentaria y energética e iniciativas cooperativas pequeñas, una vez que ya visitaron el Grupo Mondragon y entablaron contacto con la Diputación de Gipuzkoa. También estuvieron con Ner Group, donde les explicaron que son las personas quienes están en el centro de la actividad y el desarrollo, y no la producción o el mercado como fija el sistema capitalista.
Los representantes de las comunidades indígenas aseguraron, en general, que en América Latina este movimiento que está en pie y que avanza, no solo tiene en cuenta a las personas sino también a la Madre Naturaleza, para preservarla de la explotación y el expolio desmesurado de quienes practican el neoliberalismo absoluto.
De hecho, Licarión Soto Mamami, del pueblo Aymara y portavoz de la Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos, «la más grande de América Latina» aseguró a GARA que este intercambio de experiencias con el pueblo vasco es necesario. «Bolivia es un estado plurinacional después de años de lucha, después de haber peleado primero por los derechos de tierra, el territorio, la coca y la asamblea constituyente. Porque hasta antes de la democracia, que tiene treinta años, Bolivia estaba saqueada por las dictaduras militares y después de la llegada de la democracia, por las transnacionales. Hemos conseguido dar pasos adelante gracias a la lucha organizada del pueblo boliviano en las organizaciones sociales», precisó.
A pesar de los avances con el presidente Evo Morales, dijo que «tenemos muchas cosas que hay que construir. Nueve años con el presidente Evo Morales han dado avances importantes, pero la nueva concepción de un estado plurinacional es de hace cinco años. Tenemos que seguir trabajando».
Nacionalización de recursos
A juicio de Soto Mamami, la renovación de Morales en la presidencia por «un amplio margen y mayor contundencia nos da ánimos. Es afiliado a nuestra organización. Es un orgullo y un reto muy grande. Sigue aumentando su representatividad».
Por lo que insistió en la necesidad de profundizar en la nacionalización de los recursos naturales, el gas, el petróleo y la minería. «Antes las empresas transnacionales se llevaban el 82% y Bolivia se quedaba con el 18%; pero hoy es al revés, que ya es importante lo que se llevan».
Para este representante de la confederación sindical de Bolivia, «creo que se debe extenderse esta posición frente a las transnacionales. En Bolivia no ha sido fácil, pero se ha conseguido con el pueblo unido».
Otra experiencia directa llegó desde Guatemala, a través de Aura Lolita Chávez Ixcaquic, educadora maya k'iché y defensora de los derechos humanos de Santa Cruz de Quilché, de Guatemala.
Explicó a GARA que las transnacionales «nos están jodiendo y estamos ante una cuarta invasión por parte de estas grandes empresas extractivistas, mineras, hidroeléctricas, monocultivos agrícolas y otras». Explicó que «hemos liberado batallas contra estas empresas que nos están atacando mucho, militarizando a través de los gobiernos, porque en algunos lugares han entrado, pero en otros no».
Chávez Ixcaquic señala que la entrada de las multinacionales en el pueblo de Guatemala supone «una invasión y representa muerte, destrucción, despojo y saqueo. Si nosotras dejamos entrar a las empresas, es prácticamente como darle un pase a nuestra propia autodestrucción. Si defendemos el territorio es defender la vida. Hemos decidido con mucha fuerza defender la vida y estamos moviéndonos mucho los cuatro pueblos indígenas de Guatemala».
Para esta defensora de los derechos humanos, «estas multinacionales son de todos los sitios dependiendo del bien natural que vayan a expoliar. Las mineras, la mayoría son de Canadá; las hidroeléctricas, de Europa. Se relacionan mucho con las potencias mundiales. Están vinculadas con las potencias mundiales con el neoliberalismo puro».
Con orgullo y una sonrisa profunda admite que «hemos logrado echar algunas. Estamos utilizando estrategias de libre determinación de los pueblos. El Estado de Guatemala es muy racista y no nos concibe como gente, sino esclavos, obreros. Lo que hicimos en muchos territorios fueron consultas comunitarias de buena fe y, por ejemplo, en mi territorio, aunque ya habían negociado las jugosas ganancias con las multinacionales mineras y estaban en el proceso de reconocimiento de la explotación, no la dejamos entrar. Ahorita acabamos de derogar una ley, los diputados entreguistas y corruptos hicieron una ley de protección de obtención de vegetales, conocida por Ley Monsanto, y tocaron algo muy importante que es claro en nuestra vida: la existencia del maíz. Eso nos vibró en la sangre muy fuerte y nos levantamos con los movimientos y con asambleas. Fue una lucha permanente y derogamos la ley. Expulsamos a Monsanto, aunque han entrado en otros territorios, y nuestros hermanos sufren».
«Muerte y esclavitud»
Esta educadora maya asegura que la oposición a las multinacionales en favor del derecho de los pueblos a su tierra, supone «muerte, esclavos y persecución política. Me acusan de asociación ilícita». Pero, según manifestó a este diario, «mantenemos la lucha en defensa de nuestro pueblo plurinacional». En este foro que organizaron Mugarik Gabe y Reas Euskadi, estas comunidades indígenas mostraron mucho interés por iniciativas que en Hego Euskal Herria están cobrando fuerza como Fiare Banca Etica en las finanzas.
Un representante de esta cooperativa reconoció que «se ha hecho con el apoyo de 5.000 socios» y recordó a los asistentes que «nosotros financiamos proyectos sociales y de interés que la banca tradicional no lo hace». Todo ello, con la transparencia y el desarrollo con apoyo de una amplia red en todo el Estado español, aunque la sede se encuentra en Bilbo.
Otro representante de la iniciativaa Goiener explicó los pasos que se están produciendo con el impulso de las energías renovables. Los distintos delegados de los pueblos indígenas de Bolivia, Guatemala, Colombia mostraron mucho interés «porque nosotros allí tenemos saltos de agua, tenemos sol y tenemos mucho viento que lo podemos utilizar». De hecho, el representante de Goiener significó que se han puesto en contacto desde el sur de Chile con esta cooperativa vasca para poder colaborar y poner en marcha allí esta nueva energía alternativa frente a las grandes multinacional y que «resulta más barata».
EHNE Bizkaia mostró el desarrollo de la soberanía alimentaria; la red social Koopera y Colabora-Bora, sus proyectos que pueden servir de inspiración para América Latina.
Objetivo: el Mercado Social
Juan Carlos Pérez de Mendiguren, profesor universitario y miembro del Instituto Gezki, explicó la evolución de la economía social en la CAV. Dijo que en su nacimiento estuvo vinculada a los movimientos populares de asociacionismo y cooperación, y como respuesta al capitalismo feroz. Tiene a la persona por delante del capital, entre otras actuaciones, e impulsa un control democrático, salvo en las fundaciones, que «son consideradas de economía social».
La economía social reúne a dos millones de organizaciones en la UE, que representa 11 millones de personas, el 6% de la población activa. En la CAV indicó que son 24.251 empresas y generan 81.000 empleos, el 9% de la población activa y tienen un peso del 5% del PIB. El peso en el ámbito de Araba, Bizkaia y Gipuzkoa reside en las empresas industriales, dado que con las reconversiónes industriales muchas empresas se convirtieron en sociedades laborales. Carlos Askunze, de Reas Euskadi, explicó el desarrollo que está teniendo la economía solidaria para hacer frente al modelo capitalista. Dijo que reúnen a 62 empresas, que están garantizando 1.772 jornadas laborales, de las que 1.236 corresponden a mujeres. En este amplio espectro de actividad, Askunze aseguró que el principal objetivo en que se mueven es en asentar un mercado social que desarrolle otra manera de producción.
Assine este Manifesto: por mais Segurança Alimentar e Nutricional!
23 de Outubro de 2014, 4:29 - sem comentários aindaFonte: Maria Emília Pacheco, Francisco Menezes e Renato Maluf
Neste momento de decidirmos os próximos governantes do país, convidamos a assinarem o manifesto de apoio à reeleição da Presidenta Dilma, a fim de mantermos os avanços na garantia da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Foram muitas conquistas nos últimos anos e não podemos ter retrocessos.
Assine pelo link www.docs.google.com/forms/d/1mibUrD4415fa_6v6BflCLboqfMFszbsGn_SJR8bMhZE/viewform?c=0&w=1&fbzx=-147240726120896341
ou envie um e-mail com seu nome e instituição para mudamais.san.dilma@gmail.com.
Aprovada Lei Economia Solidária de Campinas/SP
23 de Outubro de 2014, 4:26 - sem comentários aindaDivulgado por Thiago Custodio
Foi aprovado na sessão desta segunda-feira (20/10), o projeto de lei 250/14, que cria o programa municipal de economia solidária e institui a política municipal de economia solidaria em Campinas.
Uma grande vitoria para todos os empreendedores da cidade que poderão contar com uma legislação especifica que fortalecerá as associações e cooperativas da cidade.
Acesse o texto da lei aprovada na Câmara Municipal de Campinas, projeto segue para a sanção do Prefeito: http://sapl.campinas.sp.leg.br/sapl_documentos/materia/293362_texto_integral
Evento solidário incentiva baianos a trocar bens
23 de Outubro de 2014, 4:21 - sem comentários aindaDivulgado por Débora Nunes
A população baiana está convidada a repensar e transformar as formas de consumo da sociedade moderna durante a 9a. edição do Brechó Eco Solidário, que acontece nos dias 24 e 25 de outubro, das 9h às 17h, no Parque da Cidade.
O Brechó Eco Solidário é uma feira de economia solidária, onde funciona um grande mercado de trocas de bens usados, através de uma moeda social própria, o "Grão". O objetivo do evento é sensibilizar os baianos e fazê-los dialogar sobre a importância do consumo consciente, evitar desperdícios e priorizar produtos mais saudáveis.
Cada produto custa 1 Grão. "A gente trabalha com a ideia do valor de uso. Não há diferença de preço entre os bens. Uma bicicleta ou um livro valem um grão", exemplifica a urbanista e co-fundadora do Brechó Eco Solidário, Débora Nunes. "O objetivo é dar um novo uso ao objeto, encontrar um usuário que precise dele, para economizar a natureza. Na medida que você troca bens, reusa ou recicla, você está economizando os serviços da natureza. Não é mais possível explorar os recursos da natureza como temos explorado", alerta.
O Brechó Eco Solidário também é um espaço para o diálogo, integração e reflexão coletiva. Apresentações de música e dança, exposições de arte sustentável, oficinas de reciclagem, aulas de meditação e ioga também estão entre as atrações. Todas as atividades são gratuitas. O evento é realizado anualmente, desde 2006, pela Rede de Profissionais Solidários pela Cidadania, organização não governamental com larga experiência em mobilização cidadã.
Entidades do movimento negro divulgam carta em apoio à Dilma Rousseff
20 de Outubro de 2014, 10:51 - sem comentários aindaFonte: Brasil de Fato
Nesta quinta-feira (16), vinte e uma entidades do movimento negro divulgaram uma carta em que declaram apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República. Entre outras afirmações, as entidades alegam que não se pode permitir "retrocessos e nem a volta dos grupos conservadores e contrários às ações afirmativas".
"É preciso garantir o emprego e ascensão econômica, política e social da população negra. Trata-se de medida fundamental de combate ao racismo e às desigualdades sociais", declaram num dos pontos da carta. "O extermínio seletivo da juventude negra é uma questão aguda a ser enfrentada e resolvida de forma consistente e imediata. Exigimos ações decisivas a fim de extirpar as causas e efeitos desse fenômeno nefasto em nossa sociedade", exigem.
Repúdio
Em resolução política sobre o segundo turno das eleições presidenciais, o Movimento Negro Unificado (MNU) também divulgou nota repudiando o voto no candidato Aécio Neves (PSDB). Na nota eles afirmam que "a vitória desta política [PSDB] significa um profundo retrocesso das principais conquistas sociais e democráticas que obtivemos nos últimos anos".
"Repudiamos e lutaremos contra o acirramento e o fortalecimento da repressão policial e o redimensionamento do genocídio da juventude negra através da redução da maioridade penal como defende o candidato Aécio Neves. Não queremos e lutaremos contra a homofobia, a violência contra as mulheres, a exploração das terras indígenas e da mão de obra escrava, da exploração dos trabalhadores e trabalhadoras através da precarização do mercado de trabalho [...]", declara a nota do MNU.
Confira abaixo a íntegra da carta das 21 entidades e aqui a nota do Movimento Negro Unificado.
A eleição presidencial de 2014 é um momento singular da vida política do Brasil, especialmente para a população negra. Não podemos permitir retrocessos e nem a volta dos grupos conservadores e contrários às ações afirmativas.
É preciso garantir o emprego e ascensão econômica, política e social da população negra. Trata-se de medida fundamental de combate ao racismo e às desigualdades sociais.
Por isso defendemos mais investimentos e melhoria da qualidade do ensino público e do Sistema Único de Saúde, tendo em vista o avanço das ações afirmativas na educação e na saúde.
O Pré-Sal é importante para o desenvolvimento do País e deve ser estrategicamente utilizado para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. Por isso, apoiamos a decisão do Governo Federal de destinar recursos do Pré-Sal para o financiamento e melhoria da educação e da saúde. O extermínio seletivo da juventude negra é uma questão aguda a ser enfrentada e resolvida de forma consistente e imediata. Exigimos ações decisivas a fim de extirpar as causas e efeitos desse fenômeno nefasto em nossa sociedade.
Defendemos uma reforma política democrática e com a efetiva participação do povo e que resulte no aumento significativo da presença negra no Executivo e no Legislativo.
Defendemos o recorte orçamentário exclusivo para o fomento e preservação da cultura negra, bem como a democratização dos meios de comunicação, incentivo à produção artística e audiovisual da cultura afro-brasileira.
É necessário acelerar o processo de titulação das terras quilombolas e demais segmentos da população negra, nas áreas urbanas e rurais do País, assim como garantir a implementação de políticas públicas nas comunidades reconhecidas e tituladas, assegurando as condições necessárias para o nosso desenvolvimento.
Defendemos a continuidade das ações e programas que asseguram o fortalecimento da agricultura familiar, bem como a ampliação e o aperfeiçoamento de medidas que assegurem o atendimento qualificado da população negra.
A intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana é uma afronta à democracia e aos direitos humanos consagrados na Constituição Brasileira. Defendemos o Estado Laico, a liberdade religiosa e o respeito aos povos e comunidades tradicionais de matriz africana.
É preciso garantir a aprovação de novo marco legal que proteja os direitos fundamentais dos Povos de Terreiros, povos e comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas, indígenas, ciganos e demais comunidades tradicionais.
O racismo, a pobreza e o machismo impactam a cidadania das mulheres negras e as mantêm em situação cotidiana de violências física e psicológica. Entendemos que o Programa de Governo iniciado em 2003, com o Presidente Lula, é fortemente comprometido com a pauta política do movimento negro brasileiro, motivo pelo qual as organizações signatárias desta carta apoiam a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.
ACBANTU - Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu
APNs - Agentes de Pastoral Negro do Brasil
ARATAMA - Articulação Amazônica de Povos Tradicionais de Matriz Africana
BLOCO AFRO ILÊ AIYÊ
BLOCO AFRO OLODUM
CCN - Centro de Cultura Negra do Maranhão.
CENARAB - Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira
CEN - COLETIVO DE ENTIDADE NEGRA
CONAQ - Coordenação Nacional de Articulação das Entidades Negras Rurais Quilombolas
CONERUQ - Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão
CONEN - COORDENAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES NEGRAS
ENEGRECER - Coletivo Nacional da Juventude Negra
FALA PRETA - ORGANIZAÇÃO DE MULHERES NEGRAS
FÓRUM AMAZÔNIA NEGRA
FÓRUM DE MULHERES NEGRAS
FÓRUM NACIONAL DE JUVENTUDADE NEGRA
MALUNGU - Coordenação das Associações das Comunidades Remanescente de Quilombo do Pará
MUDA - Movimento Umbanda do Amanhã
REDE NACIONAL DE RELIGIÕES AFROBRASILEIRAS E SAÚDE
REDE KÔDYA - Rede de Comunidades Organizadas da Diáspora Africana pelo Direito Humano à Alimentação.
SOCIEDADE PROTETORA DOS DESVALIDOS
UNEGRO - UNIÃO DE NEGROS PELA IGUALDADE
Declaração de apoio do Cooperativismo Solidário
20 de Outubro de 2014, 10:42 - sem comentários aindaFonte: Unisol Brasil
O Brasil vive um momento decisivo da sua história, com o segundo turno das eleições presidenciais. Nesta declaração a União das Organizações do Cooperativismo Solidário - UNICOPAS, rede de Cooperativas com abrangência nacional, composta por iniciativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária, com a missão de promover o desenvolvimento com mais inclusão social, se posiciona diante do processo eleitoral, alertando as filiadas e a população em geral para o momento vivenciado pela sociedade brasileira.
O Brasil vive em meio a um processo forte de desenvolvimento, com equilíbrio entre as diversas esferas e espaços econômicos. Convivemos com várias Políticas Públicas de apoio ao desenvolvimento social e econômico da população. Estes avanços provocam a necessidade de continuidade deste projeto político, por isso a rede de Cooperativas UNICOPAS, declara apoio à eleição da Presidenta Dilma e convoca as organizações filiadas e os cidadãos brasileiros, engajados na defesa deste modelo organizacional, á arregaçar as mangas e sair às ruas, praças, escolas, universidades, locais de trabalho, para conversar com a população e explicitar este posicionamento político.
Foi no Governo de Lula e Dilma que obtivemos espaço e visibilidade para pautar nossos anseios e juntos construirmos políticas estruturantes de fortalecimento do cooperativismo solidário, seja através da criação de departamentos dentro do governo, como também aumento dos recursos federais destinados a promoção do cooperativismo solidário. Não podemos deixar de avançar mais e aprimorar nossas conquistas e esse é momento de arregaçarmos as mangas e lutarmos por nossos objetivos.
Por isso, essa declaração além de anunciar apoio das Cooperativas Solidárias a re-eleição da Presidenta Dilma, convida a todos os cidadãos, para se engajar no processo eleitoral deste segundo turno. Se possível, pedimos que todas as cooperativas façam sua declaração de apoio, anexando fotos e postando nos meios de comunicação, para atingirmos o maior número possível de pessoas na luta pela manutenção de fortalecimento deste projeto político.
A UNICOPAS, com suas filiadas UNICAFES, CONCRAB e UNISOL, quer continuar construindo junto com o Governo Federal, políticas e alternativas para promoção do desenvolvimento. Na construção nunca deixaremos de fazer críticas e cobranças ao Governo Federal, mas temos certeza que a construção só pode ser realizada com quem quer construir. Neste cenário é nosso dever reconhecer os avanços já conquistados e dizer à sociedade brasileira que a vida dos/as Agricultores (as) Familiares e das iniciativas de Economia Solidária melhorou muito com políticas implementadas nos governos Lula e Dilma.
Foram muito importantes as iniciativas de fortalecimento da Agricultura Familiar, na linha do crédito via PRONAF, na comercialização via PAA e PNAE, no ATER via PNATER, na produção com a Garantia do Seguro Agrícola, na Habitação rural e urbana via MINHA CASA MINHA VIDA, na educação através da descentralização das instituições de ensino e implantação de Universidades Federais no interior. Este trabalho e tantos outros precisa continuar.
O projeto do PSDB como já demonstrou quando governou nossa Nação, que não dará continuidade ao projeto político presente. Percebemos que as políticas existentes para Agricultura Familiar e Economia Solidária necessitam ser fortalecidas. Voltar ao cenário defendido pelo Governos anteriores a era do Lula e Dilma, seria um grande retrocesso para nosso segmento.
O país avançou muito no combate à fome e à miséria. A geração de empregos e a recuperação do salário mínimo significaram melhorias significativas da qualidade de vida de muitas famílias e um passo importante, no enfrentamento a desigualdade de renda do país. Nos governos Lula e Dilma, o Estado recuperou a sua capacidade de apoio à Agricultura Familiar e aos Assentamentos de Reforma Agrária através do aumento expressivo dos recursos para financiamento da produção, para assistência técnica e extensão rural, com ampliação do fomento as iniciativas de Economia Solidária.
As organizações do Cooperativismo Solidário já passaram por outros ciclos históricos. Neste processo, sabemos que a conquista de direitos depende de nossa capacidade de organização, e continuaremos pressionando o Governo exigindo mais direitos e políticas adequadas. Sabemos também que o papel do Estado é crucial na disputa de rumos para o país, e que a candidatura do PSDB está associada a retrocessos de nossos processos organizacionais. É por isso que temos a clareza que devemos unir nossas forças para eleger Dilma Rousseff para a Presidência da República.
Pelo Cooperativismo Solidário - Queremos continuar com Dilma
UNICOPAS
UNISOL - CONCRAB - UNICAFES
1º Workshop de Economia Solidária da ESALQ - SP
20 de Outubro de 2014, 10:34 - sem comentários aindaFonte: http://www.esalq.usp.br/svcex/evento.php?id=1700
O 1o. Workshop de Economia Solidária da ESALQ, será dia 8 de novembro em Piracicaba -SP. A proposta é uma manhã e uma tarde de debates e palestras sobre o tema, abordando a área teórica, iniciativas práticas e depois focalizando na comercialização de produtos alimentícios socialmente responsáveis (principalmente provenientes da Agricultura Familiar).
A adjudicação da Flaskô e sua transformação em um Complexto sob o controle dos trabalhadores
17 de Outubro de 2014, 13:42 - sem comentários aindaPrimeira reunião aberta discuste construção de um Complexo Sob o Controle dos Trabalhadores.
Em 15/10/2014 houve uma primeira reunião aberta para discutir o projeto de "Complexo Sob o Controle dos Trabalhadores" que está sendo discutido, pensado e encaminhando por iniciativa dos trabalhadores da Flaskô.
Nesta primeira reunião estiveram presentes além dos trabalhadores da Flaskô, representantes da prefeitura de Sumaré, representantes de duas Cooperativas, uma de Sumaré e outra de Piracicabam, representantes do MTD de Campinas, representantes da ITCP Unicamp, os companheiros da Fábrica de Cultura e Esporte. Além de diversas respostas de outros setores envolvidos que não puderam se fazer presentes nesta primeira, mas estão comprometivos com a iniciaitiva.
Antecedentes da proposta
Desde agosto os trabalhadores da Fabrica Ocupada Flaskô tiveram reuniões em Brasília com a Secretaria de Economia Solidária (Senaes) e diversos outros órgãos do governo Federal, com companheiros do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Reciclaveis, com pesquisadores de Empresas Recuperada do Soltec da UFRJ, com companheiros que estudam e trabalham com a questão da cadeia produtiva da reciclagem, com diversos militantes que se interessaram muito pela proposta.
também os trabalhadores da Flaskô estiveram presentes no encontro a Economia dos Trabalhadores com dezenas de cooperativas de empresas recuperadas onde apresentaram a questão.
A ideia de um complexo sob controle dos trabalhadores esta ligado diretamente a história da Flaskô, da luta de seus trabalhadores pela defesa do emprego, dos direitos, do paque fabril, e mais do que isso, de sua união com o conjunto dos movimentos sociais por controlarem de maneira planejada o conjunto da economia a serviço do interesse da classe trabalhadora, que representa o futuro da humanidade, em contraposição a exploração do trabalho e do lucro, fruto da propriedade privada e sua exploração capitalista.
Diante disso os trabalhadores decidiram iniciam um planejamento, real e concreto, no qual estivessem construindo o projeto em pé de igualdade, irmanados mesmo, com os movimentos sociais e organizações dos trabalhadores da região e mesmo do Brasil, para que sejamos vitoriosos.
E qual é a qual a proposta?
A proposta é contruir na área onde está localizado a fábrica ocupada Flaskô um complexo produtivo, envolvendo o conjunto da cadeia produtiva da reciclagem, passando por um centro de formação, uma escola técnica em reciclagem e plastico, um centro de cultura e esportes, um restaurante comunitário, uma horta comunitária. Fazendo com que os trabalhadores controlem, de maneira coletiva e democrática, a produção material da vida, isto é, que controle e tenham em suas mão a coleta seletiva dos materiais reciclaveis, sua triagem, sua reciclagem, sua transformação em produto novamente, passando pela reprodução da vida, com escola, cultura e lazer, e assim fechando o ciclo da cadeia produtiva
Poderiamos construir uma grande rede que englobasse todo este complexo produtivo.
Por isso iniciamos nesta ultima quarta-feira a primeira reunião pública sobre o tema. E diversos movimentos e militantes já estao envolvidos no projeto.
A proxima reunião será na quarta feira, as 10 horas.
Mas como?
Em primeiro lugar a proposta ganhou ímpeto, com a sinalizãção, vinda pelas negociações com o governo federal que pode, e lutaremos por isso, levar a adjudicação da fábrica pelo governo federal. Veja texto explicativa.
Assim para dar os encaminhamentos da reunião desta última quarta-feira decidiu:
- encaminhar estudo de viabilidade para uma rede de cooperativas de embalagens plasticas na Flaskô.
- encaminhar estudo para iniciar, o mais rápido possivel, os trabalhadores da cooperativa Planeta Terra, no conjunto das iniciativas do complexo.
- encaminhar plano piloto para coleta seletiva na Vila Operária e Popular
- E diversas outras medidas.
Esperamos voces na próxima reunião
V Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte aponta novos passos para a campanha
17 de Outubro de 2014, 4:26 - sem comentários aindaFonte: Adital e Plebiscito Constituinte
O "sim" pela reforma política brasileira é a vontade da maioria das pessoas que participaram da campanha do Plebiscito Popular pela Constituinte, realizada em setembro deste ano por organizações e entidades da sociedade civil. O resultado da mobilização popular foi debatido, nesta segunda-feira, 13 de outubro, com presidenta Dilma Rousseff, em reunião em Brasília. Foram contabilizados 7,7 milhões de votos, destes, 97,5 % foram a favor de uma Constituinte Sobernana para elaborar reforma do sistema político brasileiro.
Para os organizadores da campanha, o Plebiscito pela Constituinte representa a vitória do povo e o resultado da votação popular é importante para trilhar um novo caminho rumo à democracia. As propostas sobre a reforma política exigem que uma Constituinte Exclusiva e Soberana seja convocada para garantir o direito do povo e, em especial, pôr fim ao financiamento de empresas a campanhas políticas, a garantia da igualdade de gênero nas candidaturas, o fim da sub-representação da juventude, do negro e do indígena na política, entre outras reivindicações.
O encontro com Dilma teve a presença de 19 entidades das 480 que realizaram o Plebiscito Popular. A presidenta reforçou a importância da reforma do sistema político para assegurar a democracia no país e destacou que o engajamento popular é o melhor caminho para a mudança e transformação política. "Nenhuma instituição se autorreforma sem a participação popular", declarou a presidenta.
Para a representante da organização SOS Corpo (Estado de Pernambuco), Silvia Camurça, em entrevista à Adital, a fala da presidenta foi acolhedora e veio de encontro às propostas apresentadas pela comitiva. De acordo com Silvia, a militância está satisfeita com a posição e os compromissos assumidos por Dilma em relação às propostas de fim do financiamento das empresas às campanhas políticas, com a paridade de gênero nas candidaturas e o fim das coligações proporcionais.
A militante do SOS Corpo aponta que o diálogo com a presidenta é um avanço para a luta contra o sistema engessado da política atual. Ela critica a postura dos demais candidatos à Presidência, afirma que a fala de Aécio Neves e de Marina Silva pouco dialogam com os interesses populares. Reforça que as propostas de mudanças apoiadas pelo candidato Aécio Neves são conservadoras e pouco altera o sistema político nacional.
A V Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte teve fim nesta quarta-feira (15). O último espaço tratou dos próximos passos da luta pela Constituinte, com a presença de Misa Boito (PT), Júlio Turra (CUT), Marcos Araújo (MST), Ricardo Gebrim (Consulta Popular), Gilberto Carvalho (Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República), Noeli Taborda (Movimento de Mulheres Camponesas).
Para Ricardo Gebrim, os maiores desafios da campanha estão ligados ao processo de organização, formação e luta. "Devemos manter e ampliar nossos comitês, organizar espaços de formação para todos os envolvidos na luta e precisamos estar preparados para ações no ano que vem".
A mesa apontou que no próximo período, deve-se tentar unir todas as entidades que são favoráveis à Reforma Política e ainda não estão inseridas na campanha, além de organizar novas atividades.
"Somente com a organização e pressão popular será possível fazer o Congresso convocar um Plebiscito oficial", alerta Gilberto Carvalho.
Com mais de 800 participantes, a V Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte contou com plenárias e ações que reafirmam a continuidade da luta pela Reforma no Sistema Político. Os construtores dessa campanha voltaram para seus estados preparados e animados para esses próximos passos.
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária apoia #DILMA13
15 de Outubro de 2014, 3:39 - sem comentários aindaO Fórum Brasileiro de Economia Solidária - FBES manifesta seu apoio à candidatura de Dilma Roussef no segundo turno das eleiçoes presidenciais. Leia a Carta abaixo:
Por Secretaria Executiva do FBES
Carta de Apoio a #Dilma13
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) é um espaço de articulação e diálogo entre diversos atores e movimentos sociais pela construção da Economia Solidária como base fundamental de outro desenvolvimento sócio econômico do país que queremos, promovendo práticas de desenvolvimento sustentável, justo e solidário. Nossas principais ações se organizam a partir de duas finalidades:
1)o fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários e da base organizada do nosso movimento, por meio dos fóruns municipais, regionais e estaduais;
2)a representação e incidência na elaboração e acompanhamento de políticas públicas de Economia Solidária.
A Economia Solidária luta por um novo paradigma social, ambiental e econômico que supere o capitalismo. São práticas que já são desenvolvidas há muitos anos no país e que nos últimos 10 anos vêm se afirmando como uma importante estratégia da população para a superação da extrema pobreza de maneira organizada e coletiva.
Entendemos que o debate sobre a Economia Solidária vai além da política partidária, mas o que está em jogo nesse segundo turno das eleições presidenciais é um projeto de Brasil. Foram milhões de brasileiras e brasileiros retirados da extrema pobreza, através dos diversos programas e projetos voltados para a área social; milhares de jovens que tiveram acesso à universidade e cursos profissionalizantes, aumento de recursos destinados à educação e saúde, entre outros avanços. Nós, militantes do FBES, somos testemunhas dos reais avanços socioeconômicos ocorridos em nosso país e no campo da Economia Solidária. É a intenção de Dilma que mais colabora para o desenvolvimento da Economia Solidária em nosso país. Vamos unir nossas forças e trabalhar pela reeleição da candidata Dilma Roussef 13, para que o Brasil continue avançando na construção de um outro desenvolvimento!
Convocamos as nossas e nossos militantes a não desanimar e lutar por esse objetivo com o espírito de solidariedade e o desejo coletivo da construção da justiça social.
A união do povo e dos movimentos sociais fará a diferença nas urnas no próximo dia 26 de outubro. A vitória de Dilma Roussef 13 não significa apenas ganhar uma eleição, significa fortalecer o projeto popular. Vamos juntos realizar nosso sonho de um Brasil mais justo e solidário.
Dilma13 #MaisMudançaMaisFuturo
I Congreso Internacional de Economía Social y Solidaria: La Economía se encuentra con las Personas
14 de Outubro de 2014, 2:24 - sem comentários aindaFonte: http://economiameeting.net
Os invitamos a participar en el I Congreso Internacional de Economía Social y Solidaria que se celebrará los días 27, 28 y 29 de noviembre en Zaragoza. El evento, organizado por la Red de Economía Alternativa y Solidaria, tiene por objetivo darnos un tiempo para encontrarnos, compartir ideas sobre los retos que afronta la economía social y solidaria en la actualidad, seguir fortaleciendo nuestras redes y, también, crear nuevos vínculos que sirvan para seguir extendiendo nuestro propósito colectivo de transformación social.
Bajo el lema La Economía se encuentra con las Personas, el objetivo es poner en valor el conocimiento generado desde las prácticas cotidianas y tender nuevos puentes para seguir construyendo colectivamente esa otra economía posible: la que pone la vida de las personas y del planeta en el centro. El encuentro, que cuenta con la colaboración del Ayuntamiento de Zaragoza, es también un espacio para el diálogo con la administración pública.
Diversos talleres, conferencias y mesas redondas abordarán, entre otros, los siguientes temas:
* Diálogos entre la ESyS, las administraciones públicas y otras organizaciones sociales.
* Innovación ciudadana en consumo.
* Oportunidades y retos de las finanzas éticas.
* Generación y transferencia de conocimiento en ESyS: aportaciones desde el feminismo y la ecología.
* Creación y sostenibilidad de tejido económico solidario.
* Economía Social y Solidaria en el medio rural.
Dos foros plenarios acercarán a todos los asistentes temas transversales de interés general. Por otro lado, las entidades que participen tendrán la ocasión de encontrarse formalmente con otras personas y organizaciones, para fomentar la intercooperación, en un espacio especialmente diseñado para ello. Además, el congreso contará con un espacio MeCambio en que se mostrarán bienes y servicios alternativos a una ciudadanía cada vez más interesada en adoptar hábitos de consumo éticos y saludables.
Mientras seguimos trabajando en cerrar un programa atractivo y accesible a todos los niveles de conocimiento -que pueda ser interesante tanto para gente que se acerca por primera vez a la economía social y solidaria, como para aquellas personas que quieren profundizar en asuntos concretos-, os invitamos a reservar vuestra plaza antes del 20 de octubre (precio más económico garantizado hasta esa fecha): http://economiameeting.net/inscribete/
Carta aberta da ANA à sociedade brasileira de apoio a eleição de Dilma Russeff
13 de Outubro de 2014, 13:28 - sem comentários aindaFonte: Articulação Nacional de Agroecologia
O Brasil vive um momento decisivo da sua história com o segundo turno das eleições presidenciais. A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) é uma rede da sociedade civil de abrangência nacional composta por movimentos sociais e organizações que trabalham em defesa da agricultura familiar, camponesa e dos povos e comunidades tradicionais, pelo fortalecimento e ampliação da Agroecologia e pela construção de políticas públicas capazes de promover um desenvolvimento rural mais justo e sustentável.
O momento exige grande responsabilidade histórica, e por isso a ANA declara apoio à eleição da Presidenta Dilma e convocam as organizações do campo e os cidadãos brasileiros engajados na defesa da Agroecologia a arregaçarmos as mangas e sairmos às ruas, praças, escolas, universidades, locais de trabalho, para conversar com a população e explicitar por que motivos, para avançarmos nas conquistas para o povo brasileiro e seguir mudando o Brasil com mais democracia e mais justiça social, devemos votar Dilma no dia 26 de outubro e seguir mobilizando por mudanças estruturais na sociedade brasileira. É nosso dever unir forças contra o projeto neoliberal representado pela candidatura do PSDB e pelas forças conservadoras que a apoiam.
A ANA, criada em 2002, nunca deixou de fazer críticas contundentes e cobranças ao governo federal sob a liderança de Lula e Dilma, defendendo posições consagradas em seus documentos públicos, como a carta política do III Encontro Nacional de Agroecologia. Somos críticos ao modelo desenvolvimentista em curso, que incentiva os monocultivos e provoca desmatamento, intensifica o uso de agrotóxicos e transgênicos, provoca lentidão na reforma agrária e no reconhecimento dos direitos territoriais das comunidades indígenas e demais comunidades tradicionais e faz a economia do país depender da exportação de poucas commodities agrícolas e minerais. Seguiremos sempre críticos, vigilantes e engajados nas lutas populares.
Mas, além das críticas, é nosso dever reconhecer os avanços e dizer à sociedade que a vida dos/as agricultores e agricultoras familiares melhorou muito com políticas implementadas nos governos Lula e Dilma. Foram muito importantes as iniciativas de combate ao trabalho em condições análogas à escravidão e trabalho degradante. Este trabalho precisa continuar.
Muitos jovens puderam ter acesso à universidade pública, foram criadas universidades e institutos federais nos municípios do interior, destinados recursos públicos para pesquisa e trabalhos de extensão. As políticas de cotas apontaram um caminho para corrigir injustiças históricas com os mais pobres e com a população negra. O projeto do PSDB é sucatear e privatizar a educação pública, como já demonstrou quando governou o país de 1994 a 2002.
Os Programas Bolsa Família, Brasil Sem Miséria e Mais Médicos deram o mínimo de dignidade a milhões de famílias, muitas delas no meio rural. Foi o início do resgate de uma dívida histórica do Estado brasileiro com a sua população empobrecida pelos séculos de escravidão e descaso dos governos. O país avançou muito no combate à fome e à miséria. O Programa de Documentação das Mulheres Rurais ultrapassou a marca de um milhão de mulheres documentadas. A geração de empregos e a recuperação do salário mínimo significaram melhorias significativas da qualidade de vida de muitas famílias e um passo importante, embora tímido, no enfrentamento da vergonhosa desigualdade de renda do país. Agora, muitos trabalhadores, de cabeça erguida, não se sujeitam mais a condições de trabalho aviltantes e a salários de fome.
Houve avanços em políticas de acesso à energia elétrica, com o programa Luz para Todos, e nos programas habitacionais. No semiárido brasileiro, o governo ampliou de forma consistente os recursos públicos destinados a garantir água de qualidade para consumo doméstico e para produção de alimentos, com os programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2), executados numa parceira entre o governo federal e Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Nos governos Lula e Dilma, o Estado recuperou a sua capacidade de apoio à agricultura familiar e camponesa através do aumento expressivo dos recursos para financiamento da produção e para assistência técnica e extensão rural. No governo do PSDB, eram pífios os recursos para financiamento da agricultura familiar e estavam sendo sucateados os serviços públicos de extensão rural.
Outro avanço significativo foi a instituição da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Assistimos também, nos governos Lula e Dilma, à implantação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) desde 2003, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional da população aliando o estímulo à produção diversificada de alimentos saudáveis e o consumo nas creches, escolas e entidades de assistência social. E desde 2009 o Brasil conta com um Programa Nacional de Alimentação Escolar que estimula e produção da agricultura familiar e melhorou a qualidade da alimentação nas escolas do país.
No governo Dilma, a sociedade civil organizada teve a oportunidade de participar da construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), instituída em 2012. A PNAPO foi um reconhecimento, de parte do Estado e do governo, do enorme potencial da Agroecologia para gerar trabalho digno no campo, produzir alimentos sem agrotóxicos e conservar a biodiversidade, os solos e as águas.
Estas conquistas só foram possíveis porque o governo federal retomou, ainda que não como sonhávamos e gostaríamos, o papel do Estado democrático na implementação de políticas públicas voltadas aos diversos segmentos da classe trabalhadora no Brasil, destinando recursos públicos para o enfrentamento da desigualdade social e para o combate à fome e à pobreza. E porque foram abertos canais de participação democrática da cidadania na definição de políticas, a exemplo do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) e da Comissão Nacional De Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais. Temos orgulho da participação nesses espaços e da firmeza com que defendemos as ideias e propostas que emanam das organizações dos agricultores e agricultoras e povos e comunidades tradicionais de todos os rincões desse país.
As organizações e movimentos sociais da ANA já passaram por muitos ciclos e momentos históricos. Algumas têm mais de 50 anos, e a maioria foi se construindo após a reabertura democrática do Brasil no início dos anos 80. Sabemos que a conquista de direitos depende de nossa capacidade de organização, e continuaremos mobilizando, multiplicando experiências agroecológicas, pressionando o governo e exigindo mais direitos e políticas adequadas. Sabemos também que o papel do Estado é crucial na disputa de rumos para o país, e que a candidatura do PSDB está associada a retrocessos, ao atraso e a ideais antipopulares. É por isso que temos a clareza que devemos unir nossas forças para, no dia 26 de outubro, eleger Dilma Rousseff para a Presidência da República.
Assinam esta carta:
AABA (Articulação de Agroecologia da Bahia)
ABA (Associação Brasileira de Agroecologia)
ACA (Articulação Capixaba de Agroecologia)
AMA (Articulação Mineira de Agroecologia)
ANA Amazônia
APA (Articulação Paulista de Agroecologia)
ASA (Articulação Semiárido Brasileiro)
AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia
CAPINA (Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa)
Centro Agroecológico Sabiá
CEDRO (Cooperativa de Consultoria, Projetos e Serviços em Desenvolvimento
Sustentável) CETRA (Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador)
CONAQ (Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas)
CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
CNS (Conselho Nacional das Populações Extrativistas)
ESPLAR - Centro de Pesquisa e Assessoria
FETRAF Brasil (Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura
Familiar)
Rede ATER NORDESTE (NE)
ESPLAR (Centro de Pesquisa e Assessoria)
MMC (Movimento de Mulheres Camponesas)
MOC (Movimento de Organização Comunitária)
MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
REDE ECOVIDA
REGA (Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil)
SASOP (Serviço de Assessoria a Organizações Populares)
UNICAFES (União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e da Economia Solidária)