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February 13, 2017 17:35 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.

Guerra comercial de Trump é baseada em teoria de um economista que não existe!

April 13, 2025 11:36, by Carta Campinas(foto de vídeo – reprodução)

Uma história fantástica e inacreditável está por trás da guerra tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump. A apresentadora de TV dos EUA, Rachel Anne Maddow, que apresenta o The Rachel Maddow Show, um programa de televisão semanal na MSNBC, e atua como co-âncora de eventos especiais da rede televisão a cabo, expôs uma história fictícia por trás da tragédia econômica do governo Trump. Ela relata que a política tarifária de Trump, que provocou milhões em perdas econômicas, foi definida por um especialista que simplesmente não existe. Sim, o economista por trás da guerra comercial estabelecida por Trump é fake.

Rachel Maddow expôs a extensão dos danos que Donald Trump causou à economia mundial e lembrou os espectadores de onde surgiu a esdrúxula ideia de impor tarifas que transformou Donald Trump em um desastre econômico global. Ela conta que, na primeira eleição, Trump não tinha um conselheiro em economia e pediu para seu cunhado conseguir uma indicação. Ele viu um livro na internet chamado “Death by China” (“Morte pela China”), de Peter Navarro, em que argumenta que Pequim violava o princípio do comércio ao subsidiar ilegalmente suas exportações e manipular sua moeda.

Ela lembra que Peter Navarro, professor na Universidade da Califórnia em Irvine, citava um especialista chamado Ron Vara em “seus livros malucos”. Mas Ron Vara é um anagrama do nome Navarro. É um economista que foi inventado, não existe, e foi citado como o especialista na guerra comercial. “O global desastre econômico atual é o grande cérebro de Donald Trump”, diz Maddow.

Veja abaixo o comentário a partir dos 7 minutos no vídeo do youtube.

Loucura econômica:



Guerra tarifária de Trump é baseada em teoria de um economista que não existe!

April 13, 2025 11:36, by Carta Campinas(foto de vídeo – reprodução)

Uma história fantástica e inacreditável está por trás da guerra tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump. A apresentadora de TV dos EUA, Rachel Anne Maddow, que apresenta o The Rachel Maddow Show, um programa de televisão semanal na MSNBC, e atua como co-âncora de eventos especiais da rede televisão a cabo, expôs uma história fictícia por trás da tragédia econômica do governo Trump. Ela relata que a política tarifária de Trump, que provocou milhões em perdas econômicas, foi definida por um especialista que simplesmente não existe. Sim, o economista por trás da guerra comercial estabelecida por Trump é fake.

Rachel Maddow expôs a extensão dos danos que Donald Trump causou à economia mundial e lembrou os espectadores de onde surgiu a esdrúxula ideia de impor tarifas que transformou Donald Trump em um desastre econômico global. Ela conta que, na primeira eleição, Trump não tinha um conselheiro em economia e pediu para seu cunhado conseguir uma indicação. Ele viu um livro na internet chamado “Death by China” (“Morte pela China”), de Peter Navarro, em que argumenta que Pequim violava o princípio do comércio ao subsidiar ilegalmente suas exportações e manipular sua moeda.

Ela lembra que Peter Navarro, professor na Universidade da Califórnia em Irvine, citava um especialista chamado Ron Vara em “seus livros malucos”. Mas Ron Vara é um anagrama do nome Navarro. É um economista que foi inventado, não existe, e foi citado como o especialista na guerra comercial. “O global desastre econômico atual é o grande cérebro de Donald Trump”, diz Maddow.

Veja abaixo o comentário a partir dos 7 minutos no vídeo do youtube.

Loucura econômica:



As contingências roubaram o ardor revolucionário e o oportunismo nos imobiliza

April 12, 2025 9:18, by Carta Campinas(foto paulo pinto – ag brasil)

É preciso sair do imobilismo

.Por Roberto Amaral.

Estamos a 61 anos do golpe de 1º de abril de 1964, e a 40 anos do fim da ditadura. Mesmo após a reconstitucionalização, o regime castrense sobreviveu como bedel do país democratizado. Graças a um pacto transacionado nos salões de Brasília, imunes aos sons do povo nas ruas, elegemos Tancredo Neves para dar posse a José Sarney, o último grande líder civil do partido da ditadura. Assim, ingressamos na frustrada “Nova República” e chegamos à Constituinte de 1988, condicionada pela concordata com os militares — acordo que compreendia veto à Constituinte ordinária (que nos permitiria passar o país a limpo), veto à revisão da anistia capenga (que só beneficiava os criminosos), veto ao julgamento dos crimes da caserna e, cereja do bolo, o infame art. 142, ditado pelo general Pires Gonçalves, estafeta designado pela caserna para vigiar os trabalhos dos parlamentares. Foi assim que nasceu a “Constituição Cidadã” do dr. Ulysses, um belo projeto que vem sendo continuadamente desconstituído, dilapidado — seja pelo neoliberalismo voraz, seja pela direita em seu largo espectro.

Há sempre um ponto de partida, por óbvio, para a análise do processo histórico, e o nosso é o mantra da conciliação — pai e mãe da impunidade, pai e mãe de todos os golpes intentados e perpetrados contra a democracia. Otávio Mangabeira, falando nos tempos em que os liberais tinham o que dizer, comparava a democracia a uma “planta tenra que precisa ser regada todos os dias para que não morra”, porque entre nós — ontem como hoje — ela é ameaçada por um reacionarismo larvar, antissocial e antinacional, fundamentalmente autoritário, velho como a Sé de Braga, porque nos persegue desde sempre e não se desapega de nossa História, sustando o futuro. Como faz no momento presente.

Quando não apela à violência — como nos sucessivos golpes de Estado que fazem nossa história desde o nascimento do Império —, a classe dominante impõe a conciliação, inventada para impedir não só qualquer arte de ruptura, mas qualquer mudança — salvo aquela engendrada para que nada mude.
Ao sabor das circunstâncias, a vontade supostamente majoritária da sociedade brasileira vinha mantendo de pé a luta democrática, respeitosa dos ritos e das regras do sistema, padecendo derrotas, mas aqui e ali logrando, ainda que em vezes raras, algum progresso social — à mercê, porém, da maldição de recuar dois passos sempre que logra caminhar um à frente.

Passam as águas da política sob a ponte da história, mas parece que foi ontem o golpe parlamentar de 2016, porque ainda convivemos com suas consequências, que nos abraçam e nos ameaçam com sua presença num horizonte a perder de vista — se nos faltarem as forças de que carecemos para enfrentar a ofensiva política e organizacional da onda neofascista. Ou se continuarmos, por falsa defesa, minimizando a letalidade do adversário. A extrema-direita é articulada internacionalmente, inclusive por meio do ramo neopentecostal, mas outro erro fatal — embora fale ao espírito dos tíbios — é reduzir o fenômeno nacional (o progresso das legiões fascistas) a simples manifestação do quadro internacional, aguçado de último pela consagração norte-americana de Trump. É a teorização do “não há o que fazer”.
Em 1985, e mais ainda em 1988, pago o preço humano conhecido, havíamos retomado os trilhos da democracia descarrilhada em 1964. Caminhamos segundo as regras da conciliação, mediante avanços e recuos — mais recuos do que avanços (trágica sina!) — e chegámos a um estranho 2018, que ainda não conseguimos explicar.

Segue-se, daquele então até aqui, uma penca de recuos políticos, atingindo os interesses populares e restringindo os espaços — mesmo os mais formais — da democracia possível.
Ainda incomoda a persistente lembrança do quatriênio da extrema-direita — no poder pelo voto, em pleito legítimo —, e a intentona do 8 de janeiro de 2023 veio lembrar, aos que têm olhos para ver o indesejável, o avanço do projeto de poder do fascismo caboclo. Trata-se de avanço notável, que se revela num plano de organização política e material, nacional e internacional, desconhecido entre nós, porque agora sustentado em bases populares e eleitorais que falaram em 2018 e 2022 — e já rosnam olhando para 2026.
Frustrados os projetos da esquerda mais moderada (e já não registro o arquivo a que foram condenadas as esperanças socialistas, sonho de uma militância em recesso), o presente nos assalta com maus presságios.
A eleição de Lula — pelos seus números e pelas dificuldades da governança, que o passar do tempo só agrava — é ponto de alívio e advertência, para nos ajudar a medir o tamanho e o peso do adversário que não ensarilhou as armas. Não é uma posição de conforto. Ademais, é momento que requer reflexão.
Como, porém, conservar as posições atuais e avançar — conditio sine qua non para sua sobrevivência política — se o governo (fruto de uma coalizão eleitoralmente necessária, mas heterodoxa tanto do ponto de vista político quanto ideológico) carece de um projeto político, regente de um programa de governo? Se a política nacional, de um ponto de vista progressista, padece anomia letal? Se o chamado campo das esquerdas se imola na doença senil do imobilismo, cedendo espaços políticos e ideológicos às forças do atraso, deixando-nos como herança perversa a contingência de defensores das instituições e da ordem?

As contingências roubaram-nos o ardor revolucionário; um certo oportunismo nos levou a esquecer nossas teses fundamentais — como a denúncia do sistema e a contestação da ordem. Mesmo a esquerda socialista parece haver retirado de sua bandeira a denúncia da iniquidade que é o capitalismo em si.
Não está mais no vocabulário da militância a miséria da exploração do trabalho.
Discutimos teses importadas de nossos adversários, cuidamos de ajuste fiscal. Pouco nos referimos à concentração de renda e, quando ela entra em nossos discursos, chega desapartada da indispensável denúncia de suas causas. Tratamos o fim da impunidade dos golpes — que pode mudar os rumos da República — como uma questão processual adstrita ao STF e ao seu plenário de capas pretas. Não vamos à rua para dar respaldo ao processo e não temos força (ou será ânimo?) para a mobilização popular contra a impunidade, ora batizada de “anistia”.
Os riscos são os de sempre. A caserna se conserva como instrumento de conservação do statu quo, mas o cenário de hoje — agravado pelo quadro internacional — lembra os riscos de 1937 e 1964. Não há propriamente incompletudes, mas há muito o que fazer. E o fazer é resistir para avançar, olhando para o grande objetivo: retomar o comando do processo histórico.
Aliás, a história da democracia na República não é um lago sereno. Jamais foi. Sérgio Buarque de Holanda já nos disse que “a democracia entre nós foi sempre um mal-entendido” — e ele se referia à democracia política. A democracia social, aquela que deve ser o leitmotiv da esquerda, não é entre nós apenas um mal-entendido, mas o fantasma que a classe dominante forceja por exorcizar — sem medir o preço a pagar, mormente agora, quando suas velas são enfunadas pelo vento quente que nos chega dos EUA, animando os reacionários de todos os naipes, no mundo inteiro. (Com a colaboração de Pedro Amaral)



Ato em defesa da Unicamp reúne entidades e coletivos contra a extrema direita

April 11, 2025 18:46, by Carta CampinasRegina Célia da Silva (foto adunicamp – divulgação)

ADunicamp e diversas entidades dos movimentos sociais e sindical lotam Câmara de Campinas em defesa da Unicamp e contra os ataques da extrema direita.

O Ato de Desagravo à Unicamp, que aconteceu nesta quinta-feira, 10 de abril, na Câmara Municipal de Campinas, evidenciou que a universidade pública não está sozinha, reunindo representações de dezenas de entidades e coletivos organizados da sociedade civil, em resposta aos ataques da extrema direita à Unicamp, em especial ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), às cotas trans recém-aprovadas e à própria ideia de uma universidade pública, democrática e inclusiva.

A ADunicamp esteve presente, representada pela professora Regina Célia da Silva (CEL), diretora tesoureira da entidade e, durante a sessão participou da mesa representante ao lado do professor Fernando Coelho, pró-reitor de Extensão da Unicamp, recém eleito Coordenador-geral da Universidade; da professora Andréa Galvão, diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH); representante do DCE, além de outras lideranças, que reforçaram em seus discursos o posicionamento institucional da Unicamp em defesa da diversidade, da inclusão e da liberdade acadêmica.

Em sua fala, a professora Regina condenou os ataques e afirmou que docentes sempre foram resistência dentro da universidade, lembrou que ADunicamp e Andes-SN foram criados em plena ditadura cívico militar. Reforçou a importância de respostas dos movimentos sociais também contra o projeto político de militarização das escolas do governo Tarcísio.

Esse cenário de ofensiva conservadora, que tenta calar os corpos dissidentes e os saberes produzidos fora da lógica colonial e patriarcal, só fortalece a urgência de uma frente ampla antifascista nas universidades e nas ruas. O Ato de Desagravo foi uma resposta, um chamado à ação, à solidariedade e à defesa radical da democracia. (Da Adunicamp)



Veja as 5 exposições que estão no MASP depois que o museu dobrou de tamanho

April 11, 2025 9:16, by Carta Campinas(foto rovena rosa – ag brasil)

Da Ag. Brasil – O Museu de Arte de São Paulo (Masp), cartão-postal da Avenida Paulista, em São Paulo, ficou ainda maior desde o final de março, quando o público pode visitar seu novo edifício, o Pietro Maria Bardi.

Localizado ao lado da sua edificação mais conhecida, chamada de Lina Bo Bardi, o novo prédio tem 14 andares, o que ajudou a ampliar a área do museu de 10.485 m² para 21.863 m².

Na nova edificação, o Masp passa a ter:

Cinco novas galerias para exposições
Duas áreas multiuso
Salas de aula
Laboratório de conservação
Área de acolhimento de público
Restaurante e café
Depósitos e docas para carga e descarga de obras de arte.

“Esse novo prédio é uma expansão do Masp, mas também é um Masp totalmente novo, porque é uma outra arquitetura e com outras propostas”, explicou Regina Teixeira de Barros, coordenadora e curadora do acervo.

Novas exposições
Para a inauguração do novo prédio, o museu decidiu oferecer ao público cinco novas exposições, cada uma delas instalada em um diferente andar, que colocam em evidência o próprio acervo do Museu.

“São exposições que tratam de temas diferentes: tem vídeo, tem pintura, tem escultura e todas elas partir do nosso acervo. Este é um início para marcar, privilegiar e honrar a nossa história e o nosso acervo”, disse o diretor de experiência e comunicação do museu, Paulo Vicelli.

Uma delas apresenta o conjunto de obras do acervo do museu dedicada ao artista francês Pierre-Auguste Renoir (1841–1919). Nesta mostra estão sendo apresentadas 12 pinturas e uma escultura do artista.

“Fazia 23 anos que a gente não conseguia mostrar todos os 13 Renoir juntos. Essa é uma oportunidade rara de vê-los juntos”, ressaltou Vicelli.

Há também uma sala dedicada a refletir sobre o próprio museu. Chamada de Histórias do Masp, a mostra, realizada no sexto andar, apresenta a história do museu e sua importância para a constituição de um projeto de museu moderno. Em formato de linha do tempo, a mostra coloca em diálogo 74 obras do acervo acompanhada por toda uma documentação formada por fotografias, documentos, cartazes, livros, catálogos, jornais e revistas.

Outra exposição em cartaz foi chamada de Geometrias, instalada no décimo e no quarto andar. Com mais de 50 obras do acervo do museu, incluindo cerca de 20 doações recentes, apresenta trabalhos realizados por artistas que empregam diferentes materialidades para criar composições geometrizadas. “A grande maioria do acervo que foi sendo constituído pelo museu desde o final dos anos 40 é de obras figurativas. Mas essa exposição de geometrias traz um olhar muito mais inusitado para esse acervo”, explicou a curadora.

Já no terceiro andar está a mostra Artes da África, que reúne mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século 20, oriundas da África ocidental. O conjunto abrange estatuetas de Exu e Xangô, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais. Esta é a primeira exposição que busca estabelecer uma leitura crítica e propositiva da coleção de arte africana do museu.

O segundo andar apresenta uma videoinstalação de Isaac Julien, que trata sobre o legado da arquiteta Lina Bo Bardi, responsável pelo projeto do antigo museu. Inédita no Brasil, a videoinstalação apresenta as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretando os escritos de Lina e dando voz às suas ideias sobre arte e arquitetura.

Vão livre
Outra novidade que será apresentada ao público é uma mudança no uso do vão livre do Masp. Agora sob gestão do próprio museu, o vão livre será aproveitado para apresentações culturais e estabelecerá um diálogo maior com as exposições em cartaz no Masp.

Entre esta quinta-feira (27) e domingo (30), por exemplo, a artista ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino irá fazer uma performance no vão livre. Chamada de KA, a apresentação é parte da série Entrevidas, criada em 1981 durante a ditadura militar no Brasil. Assim como na versão original, a artista vai caminhar em meio a ovos espalhados pelo chão em referência à fragilidade da vida em tempos de incerteza.

Agora, além do caminhar, Maiolino está incorporando o gesto das palmas das mãos levantadas, como expressão de rendição. Isso reflete tanto sobre a história de guerras e conflitos globais quanto com a violência urbana em cidades brasileiras, tornando-se um apelo poético-político por paz e desarmamento.

“Para nós é muito importante a gente ter a possibilidade de usar esse espaço [o vão livre] para atrair o público para exposições, atividades culturais, oficinas e atividades esportivas. Agora é um momento do vão livre voltar a ser um espaço da cidade, integrado à cidade e oferecendo para a população atividades culturais e atividades artísticas relevantes”, disse Vicelli.

O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras e também entre às 18h e 20h30 de toda sexta-feira. Mais informações sobre as exposições em cartaz no museu e agendamento da visita podem ser obtidas no site do Museu. (Eliane Patrícia Cruz)



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