Psicanalista Maria Homem discute masculinidade contemporânea, misoginia e paternidade no Café Filosófico
25 de Abril de 2025, 15:06
(foto maressa andrioli – divulgação)
Diante das transformações políticas e culturais das últimas décadas, quais conceitos definem o masculino? Na próxima terça-feira (29), às 19h, o Café Filosófico CPFL recebe a psicanalista Maria Homem para uma palestra especial em torno desta questão baseada no livro “Coisa de Menino? Uma conversa sobre masculinidade, sexualidade, misoginia e paternidade”, escrito em parceria com o também psicanalista Contardo Calligaris. O encontro será no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com entrada gratuita e transmissão ao vivo pelo YouTube.
O livro, lançado pela editora Papirus após o falecimento de Calligaris, em 2021, aprofunda reflexões iniciadas na obra anterior dos autores, “Coisa de Menina?”, em que abordaram questões ligadas ao feminino. Agora, em “Coisa de Menino?”, o foco se volta à construção do masculino, abordando temas como o corpo, as expectativas maternas, fantasias de heroísmo e os impactos das mudanças culturais e sociais na identidade dos homens.
Durante a palestra, Maria Homem, pesquisadora do Núcleo Diversitas da FFLCH-USP e professora da FAAP, irá explorar como os modelos tradicionais de masculinidade estão sendo desafiados e ressignificados diante das transformações contemporâneas nas relações de gênero, com uma reflexão crítica e necessária sobre o papel do homem na sociedade atual. (Com informações de divulgação)
Serviço
Quando: 29/4 (terça-feira)
Horário: 19h
Local: Instituto CPFL
Endereço: Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1.632, Chácara Primavera, Campinas-SP
Entrada: gratuita, por ordem de chegada, a partir das 18h
‘Chorando e Sambando com Baião e Bossa’ reúne músicas que fizeram história e repertório autoral
25 de Abril de 2025, 14:59
(foto juarez godoy – divulgação)
A apresentação instrumental “Chorando e Sambando com Baião e Bossa”, neste domingo (27) em Campinas, trafega por gêneros e intérpretes que marcaram a história da música brasileira desde o início do século XX. Com Geremias Tiófilo no sopros, Guilherme Ribeiro no acordeão, Frank Frantuba na tuba e no baixo, e Cyro Zuzi e Wagner Silva nas percussões, o show está marcado para as 19h30 no espaço Rabeca Cultural.
Os músicos levam ao palco obas e referências de compositores como Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim, João Gilberto, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca e Osvaldinho do Acordeon, e vários ritmos populares: o choro, o samba, o baião, o xote, o maracatu e a bossa nova. De maneira antropofágica, digerindo esse caldo musical, apresentam também composições autorais.
O percussionista Wagner Silva sempre esteve envolvido com os ritmos brasileiros, ouvindo a sanfona de seu pai, Eugênio Garcia da Silva. Já Frank Frantuba iniciou seu contato na música na Banda João Romeu Pitolli e fez parte da Russo Jazz Band, tornando-se depois diretor musical e pesquisador do repertório, tendo participado das gravações de dois CDs.
O multi-instrumentista Geremias Tiófilo é doutorando em música pela Unicamp e investiga a performance musical sob os ritmos nordestinos e sua execução na orquestra sinfônica. Também pesquisador da cultura popular, Cyro Zuzi passo mais de duas de suas três décadas em Londres, partilhando sua experiência no repertório brasileiro em festivais, shows e programas de TV.
Diretor artístico da Orquestra Anelo, Guilherme Ribeiro completa o time. El é doutorando no programa “Música: Teoria, Criação e Prática” da Unicamp e já tocou ao lado de artistas como Paulo Moura, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Gabriel Grossi, Jamil Maluf, Isaac Karabtchevsky, Fabiana Cozza, Dominguinhos, João Donato, Mariana Aydar, Céu, Luiz Tatit, Zizi Possi, Virgínia Rosa e Titãs. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 27/4 (domingo)
Horário: 19h30
Local: Rabeca Cultural
Endereço: Av. Dona Maria Franco Salgado, 250, Sousas, Campinas-SP
Ingressos: R$ 40,00 (crianças até 12 anos pagam meia), com vendas antecipadas até 17h de 27/4 pelo WhatsApp (19) 99720-6186 ou a partir das 19h na portaria
Projeto Nosso Canto lança plataforma de música autoral
25 de Abril de 2025, 14:17O projeto Nosso Canto, palco de circulação e divulgação da música autoral, acaba de lançar uma plataforma virtual que reúne vídeos e canções autorais de compositores independentes que já passaram pelo projeto. O Nosso Canto nasceu em 2016, produzido e idealizado pelo músico Dudu Ferraz, que realizou encontros em Campinas, São Paulo e Madrid, na Espanha, e desde 2019 é realizado no Ponto de Cultura Quintal Garatuja, em Campinas-SP. A plataforma virtual traz um acervo essencial para quem quer conhecer novas músicas e novos artistas, um espaço comum de trocas e encontros musicais. Para acessar o canal, clique em https://www.youtube.com/@NossoCanto-c4j
“O canal é um desdobramento do projeto, que de uma forma geral tenta pensar e criar oportunidades de encontro entre compositores, compositoras e o público também, pensando em fomentar uma cena de música autoral, porque o trabalho de uma pessoa também estimula o público a buscar novas músicas. A plataforma é mais uma ação do Nosso Canto, que busca dar acesso ao público ao que está sendo produzido pelos compositores e compositoras neste momento e também ter um acervo de memória”, explica Dudu Ferraz, curador e idealizador do projeto. Ele informa também que o canal será alimentado durante todo o ano, e em breve novos vídeos serão lançados na plataforma.
Artistas de diversas gerações e vertentes participam do projeto, como Andreia Preta, Nico Villas Bôas, DoPrado, Derivados da Terra (Dipe), Luciana Viana, Eddy Andrade, Monaju, Ferdi, Graciela Soares, Gustavo Infanti, Diogo Nazareth, Wrany e Granadeiro Guimarães, Vitória Faria, Richard Martins, Marília Corrêa, Naná Cosme, Marcelo Santhu, Dudu Ferraz, Bia Lourenço, Ieda Cruz e Paulo Ohana. Em breve serão lançados mais vídeos com novos artistas e composições inéditas.
“Eu, como artista independente, sinto que a gente tem uma dificuldade muito grande em encontrar espaços onde se fomente as músicas autorais, por isso foi tão especial para mim essa noite no Nosso Canto, pela união de interesses, tanto dos compositores e músicos, de apresentar seus trabalhos, quanto do público, de estar aberto em conhecer artistas novos”, conta o jovem compositor DoPrado, que tem seu vídeo disponível no canal.
Conheça e divulgue: clique em https://www.youtube.com/@NossoCanto-c4j
https://www.instagram.com/quintalgaratuja/
Itinerância do 38º Panorama da Arte Brasileira – Mil Graus chega a Campinas com obras de 22 artistas
25 de Abril de 2025, 10:20
(foto: bruno leão/divulgação)
O 38º Panorama da Arte Brasileira – Mil Graus, realizado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), chega a Campinas com obras de 22 artistas e coletivos que integraram a edição bienal. A mostra itinerante poderá ser visitada a partir de hoje (25) até 31 de agosto deste ano no Sesc Campinas. A entrada é gratuita.
Com curadoria de Germano Dushá, Thiago de Paula Souza e Ariana Nuala, a exposição foi repensada para o espaço do Galpão do Sesc, criando novos diálogos, mas preservando o conceito de seus cinco eixos temáticos: Ecologia Geral, Territórios Originários, Chumbo Tropical, Corpo-Aparelhagem, e Transes e Travessias. Os eixos funcionam como fios condutores, traçando possíveis relações entre os trabalhos a partir dessas perspectivas.
Os artistas apresentam em suas obras o resultado de investigações ligadas a questões ecológicas, históricas, sociopolíticas, tecnológicas e espirituais, e usam tanto a tecnologia avançada quanto materiais orgânicos, como o barro.
Calor extremo
Sob título Mil Graus, a proposta do 38º Panorama da Arte Brasileira é elaborar criticamente a realidade atual do Brasil sob a noção de calor-limite — uma temperatura em que tudo derrete, desmancha e se transforma. O projeto busca traçar um horizonte multidimensional da produção artística contemporânea brasileira, estabelecendo pontos de contato e contraste entre diversas pesquisas e práticas que, em comum, compartilham uma alta intensidade energética.
A itinerância do 38º Panorama da Arte Brasileira no Sesc Campinas conta com uma programação educativa voltada a diversos públicos, com visitas mediadas, oficinas e outras atividades para promover o diálogo com as obras e artistas da exposição, incentivando reflexões críticas e novas leituras sobre os temas abordados. Também oferece materiais táteis e recursos voltados para pessoas com deficiência. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 25/4 a 31/8
Horário: visitação de terça a sexta-feira das 9h30 às 21h30 e aos finais de semana das 10h às 18h
Local: Sesc Campinas
Endereço: Rua Dom José I, 270/333, Bonfim, Campinas-SP
Ingressos: entrada gratuita
Os artistas
Adriano Amaral (SP)
Advânio Lessa (MG)
Ana Clara Tito (RJ)
Dona Romana (TO)
Frederico Filippi (SP)
Gabriel Massan (RJ)
Ivan Campos (AC)
Jonas Van (CE) & Juno B. (CE)
Labö (PA) & Rafaela Kennedy (AM)
Lucas Arruda (SP)
Marcus Deusdedit (MG)
Maria Lira Marques (MG)
Marina Woisky (SP)
Melissa de Oliveira (RJ)
Mestre Nado (PE)
Noara Quintana (SC)
Paulo Nimer Pjota (SP)
Paulo Pires (MT)
Rebeca Carapiá (BA)
Solange Pessoa (MG)
Zahỳ Tentehar (MA)
Zimar (MA)
Prisão do ex-presidente Fernando Collor abre as portas para a prisão de Bolsonaro
25 de Abril de 2025, 8:26
A punição chegou lenta e atrasada no andar de cima da sociedade, mas chegou nesta manhã de sexta-feira, 25 de abril. O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello foi preso em Maceió. Collor é o primeiro ex-presidente condenado e preso oriundo da elite coronelista brasileira. Segundo sua defesa, a prisão ocorreu às 4h, quando o político se deslocava para Brasília. A prisão de Collor indica que o ex-presidente Bolsonaro (PL), também será preso pelos vários crimes que é acusado, ainda que o processo seja lento e com ampla defesa do réu.
Ainda de acordo com a defesa de Collor, que também é ex-senador, ele se deslocava para Brasília para o cumprimento espontâneo do mandado de prisão. Depois da prisão, o ex-presidente foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em Alagoas.
A prisão de Collor foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após negar recurso da defesa para rever uma condenação, de 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A sentença foi baseada em um conjunto robusto de elementos: delações premiadas de ex-executivos, comunicações internas da BR Distribuidora, mensagens eletrônicas, registros de visitas e planilhas que detalham o suposto pagamento de propinas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu que Collor utilizou sua posição política para indicar diretores na subsidiária da Petrobras e beneficiar empresas com contratos milionários. (com informações da Agência Brasil e 247)