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Carta Campinas

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13 de Fevereiro de 2017, 17:35 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Itinerância do 38º Panorama da Arte Brasileira – Mil Graus chega a Campinas com obras de 22 artistas

25 de Abril de 2025, 10:20, por Carta Campinas

(foto: bruno leão/divulgação)

O 38º Panorama da Arte Brasileira – Mil Graus, realizado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), chega a Campinas com obras de 22 artistas e coletivos que integraram a edição bienal. A mostra itinerante poderá ser visitada a partir de hoje (25) até 31 de agosto deste ano no Sesc Campinas. A entrada é gratuita.

Com curadoria de Germano Dushá, Thiago de Paula Souza e Ariana Nuala, a exposição foi repensada para o espaço do Galpão do Sesc, criando novos diálogos, mas preservando o conceito de seus cinco eixos temáticos: Ecologia Geral, Territórios Originários, Chumbo Tropical, Corpo-Aparelhagem, e Transes e Travessias. Os eixos funcionam como fios condutores, traçando possíveis relações entre os trabalhos a partir dessas perspectivas.

Os artistas apresentam em suas obras o resultado de investigações ligadas a questões ecológicas, históricas, sociopolíticas, tecnológicas e espirituais, e usam tanto a tecnologia avançada quanto materiais orgânicos, como o barro.

Calor extremo

Sob título Mil Graus, a proposta do 38º Panorama da Arte Brasileira é elaborar criticamente a realidade atual do Brasil sob a noção de calor-limite — uma temperatura em que tudo derrete, desmancha e se transforma. O projeto busca traçar um horizonte multidimensional da produção artística contemporânea brasileira, estabelecendo pontos de contato e contraste entre diversas pesquisas e práticas que, em comum, compartilham uma alta intensidade energética.

A itinerância do 38º Panorama da Arte Brasileira no Sesc Campinas conta com uma programação educativa voltada a diversos públicos, com visitas mediadas, oficinas e outras atividades para promover o diálogo com as obras e artistas da exposição, incentivando reflexões críticas e novas leituras sobre os temas abordados. Também oferece materiais táteis e recursos voltados para pessoas com deficiência. (Com informações de divulgação)

Serviço

Data: 25/4 a 31/8
Horário: visitação de terça a sexta-feira das 9h30 às 21h30 e aos finais de semana das 10h às 18h
Local: Sesc Campinas
Endereço: Rua Dom José I, 270/333, Bonfim, Campinas-SP
Ingressos: entrada gratuita

Os artistas

Adriano Amaral (SP)
Advânio Lessa (MG)
Ana Clara Tito (RJ)
Dona Romana (TO)
Frederico Filippi (SP)
Gabriel Massan (RJ)
Ivan Campos (AC)
Jonas Van (CE) & Juno B. (CE)
Labö (PA) & Rafaela Kennedy (AM)
Lucas Arruda (SP)
Marcus Deusdedit (MG)
Maria Lira Marques (MG)
Marina Woisky (SP)
Melissa de Oliveira (RJ)
Mestre Nado (PE)
Noara Quintana (SC)
Paulo Nimer Pjota (SP)
Paulo Pires (MT)
Rebeca Carapiá (BA)
Solange Pessoa (MG)
Zahỳ Tentehar (MA)
Zimar (MA)



Prisão do ex-presidente Fernando Collor abre as portas para a prisão de Bolsonaro

25 de Abril de 2025, 8:26, por Carta Campinas(foto fabio rodrigues pozzebom – ag brasil)

A punição chegou lenta e atrasada no andar de cima da sociedade, mas chegou nesta manhã de sexta-feira, 25 de abril. O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello foi preso em Maceió. Collor é o primeiro ex-presidente condenado e preso oriundo da elite coronelista brasileira. Segundo sua defesa, a prisão ocorreu às 4h, quando o político se deslocava para Brasília. A prisão de Collor indica que o ex-presidente Bolsonaro (PL), também será preso pelos vários crimes que é acusado, ainda que o processo seja lento e com ampla defesa do réu.

Ainda de acordo com a defesa de Collor, que também é ex-senador, ele se deslocava para Brasília para o cumprimento espontâneo do mandado de prisão. Depois da prisão, o ex-presidente foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em Alagoas.

A prisão de Collor foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após negar recurso da defesa para rever uma condenação, de 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A sentença foi baseada em um conjunto robusto de elementos: delações premiadas de ex-executivos, comunicações internas da BR Distribuidora, mensagens eletrônicas, registros de visitas e planilhas que detalham o suposto pagamento de propinas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu que Collor utilizou sua posição política para indicar diretores na subsidiária da Petrobras e beneficiar empresas com contratos milionários. (com informações da Agência Brasil e 247)



Vereador é alvo de CP para apurar exposição de funcionários e pacientes do Mário Gatti em vídeo

24 de Abril de 2025, 14:41, por Carta Campinas

(foto: câmara de campinas)

A Câmara de Campinas abriu uma Comissão Processante (CP) para apurar a conduta do vereador Vini Oliveira (Cidadania), acusado de invadir o Hospital Municipal Mário Gatti no dia 1º de janeiro deste ano e expor servidores e pacientes em filmagens divulgadas na internet. A CP foi aprovada por 23 votos a 9 na sessão da última quarta-feira (23) e será presidida pela vereadora Mariana Conti (PSOL).

A denúncia foi feita pela médica Daiane Copercini e protocolada na terça-feira (22). Ela afirma que Vini entrou no hospital e fez gravações sem autorização, desacatou os profissionais nos consultórios médicos e acessou fichas de atendimento, publicando o vídeo nas redes sociais. Justificou que esse comportamento fere tanto a Lei Geral e Proteção de Dados (LGPD) como o direito ao sigilo médico.

Na tribuna, Mariana Conti destacou que esse tipo de ataque é uma “prática recorrente” e “nefasta” do parlamentar, em um “processo de condenação sumária”, jogando a população contra os profissionais. “Quando o vereador teve a oportunidade de ir a fundo e abrir a CPI, o vereador recuou, não quis investigar os verdadeiros responsáveis pela crise da saúde”, afirmou.

A presidente da CP lembrou ainda o episódio envolvendo Vini durante a Virada Trans da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em março deste ano no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), ameaçando estudantes e acusando a academia de “doutrinação ideológica”, também com filmagens divulgadas nas redes.

A comissão terá ainda como integrantes os vereadores Nelson Hosrri (PSD), que será o relator, e Nick Schneider (PL). Durante a sessão, Vini Oliveira negou ter ameaçado a médica e outros servidores e disse que cumpria sua função de fiscalização.

Com a abertura da CP, o vereador será notificado e terá prazo de dez dias para apresentar sua defesa por escrito. A Comissão deverá dar seu parecer – se levará adiante o processo ou arquivará a denúncia – cinco dias depois de receber o documento.

Caso a investigação seja mantida, os integrantes da CP terão 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar o relatório final. Eles podem pedir a cassação de Vini por infrações político-administrativas ou concluir que não deve ser penalizado. Se for proposta, a cassação deverá ser votada em plenário e precisará de dois terços dos votos dos 33 vereadores para ser aprovada.



Vereador Vini é alvo de CP para apurar exposição de funcionários e pacientes do Mário Gatti em vídeo

24 de Abril de 2025, 14:41, por Carta Campinas

(foto: câmara de campinas)

A Câmara de Campinas abriu uma Comissão Processante (CP) para apurar a conduta do vereador Vini Oliveira (Cidadania), acusado de invadir o Hospital Municipal Mário Gatti no dia 1º de janeiro deste ano e expor servidores e pacientes em filmagens divulgadas na internet. A CP foi aprovada por 23 votos a 9 na sessão da última quarta-feira (23) e será presidida pela vereadora Mariana Conti (PSOL).

A denúncia foi feita pela médica Daiane Copercini e protocolada na terça-feira (22). Ela afirma que Vini entrou no hospital e fez gravações sem autorização, desacatou os profissionais nos consultórios médicos e acessou fichas de atendimento, publicando o vídeo nas redes sociais. Justificou que esse comportamento fere tanto a Lei Geral e Proteção de Dados (LGPD) como o direito ao sigilo médico.

Na tribuna, Mariana Conti destacou que esse tipo de ataque é uma “prática recorrente” e “nefasta” do parlamentar, em um “processo de condenação sumária”, jogando a população contra os profissionais. “Quando o vereador teve a oportunidade de ir a fundo e abrir a CPI, o vereador recuou, não quis investigar os verdadeiros responsáveis pela crise da saúde”, afirmou.

A presidente da CP lembrou ainda o episódio envolvendo Vini durante a Virada Trans da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em março deste ano no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), ameaçando estudantes e acusando a academia de “doutrinação ideológica”, também com filmagens divulgadas nas redes.

A comissão terá ainda como integrantes os vereadores Nelson Hosrri (PSD), que será o relator, e Nick Schneider (PL). Durante a sessão, Vini Oliveira negou ter ameaçado a médica e outros servidores e disse que cumpria sua função de fiscalização.

Com a abertura da CP, o vereador será notificado e terá prazo de dez dias para apresentar sua defesa por escrito. A Comissão deverá dar seu parecer – se levará adiante o processo ou arquivará a denúncia – cinco dias depois de receber o documento.

Caso a investigação seja mantida, os integrantes da CP terão 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar o relatório final. Eles podem pedir a cassação de Vini por infrações político-administrativas ou concluir que não deve ser penalizado. Se for proposta, a cassação deverá ser votada em plenário e precisará de dois terços dos votos dos 33 vereadores para ser aprovada.



Antes, os Redpill, agora os Legendários

24 de Abril de 2025, 14:19, por Carta Campinas

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Nesta quinta-feira (24), às 20h, a jornalista Camila Delmondes recebe as feministas Janaina Sampaio de Paula (empresária), Nuria Infante (analista de sistemas) e Sheila Mandaio (administradora) para a live Ninguém aguenta mais: antes, os Redpill, agora os Legendários.

Em um momento de crescente visibilidade de movimentos de homens, tais quais Redpill e Legendários, a live desta quinta-feira promove uma análise aprofundada sobre essas correntes e suas estratégias de atuação. Com mediação da jornalista Camila Delmondes, o debate contará com a participação de três mulheres que trazem diferentes perspectivas sobre o machismo estrutural na sociedade contemporânea.

Janaina Sampaio de Paula é uma mulher negra, empresária e sócia do Jef Tattoo Estúdio, cuja trajetória feminista foi construída através da vivência cotidiana. Compreendendo na pele os desafios das mulheres negras que precisam conciliar maternidade, carreira e resistência, Janaina traz para o debate a potência política da mulher periférica. Mãe de Enzo e Melina e parceira do tatuador Jef de Paula, ela transforma sua experiência pessoal em ferramenta de luta e inspiração.

Nuria Infante, analista de sistemas com 17 anos de experiência – sendo 10 como funcionária pública na Unicamp -, traz uma perspectiva única sobre o machismo nos ambientes tecnológicos. Tendo testemunhado a evolução do preconceito em espaços majoritariamente masculinos, Nuria milita no feminismo desde 2012. Atualmente, além de contribuir com a luta das mulheres no movimento sindical, ela participa ativamente da construção do Movimento de Mulheres Olga Benário em Campinas, unindo sua expertise técnica com o ativismo político.

Sheila Mandaio completa o trio de debatedoras com sua vasta experiência de 15 anos como administradora na Unicamp. Participante ativa do Grupo Elza Mulheres do Instituto de Matemática e Estatística, Sheila combina seu conhecimento acadêmico com a militância no movimento de mulheres Olga Benário. Sua atuação oferece uma valiosa perspectiva sobre os desafios e estratégias do feminismo no ambiente institucional e universitário.



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