Nossa cidade de Belém está sediando nesses dias 18 e 19/11/2013 o pomposo VII Encontro Nacional do Pode Judiciário. Todos podem corroborar nossas assertivas no portal do CNJ: www.cnj.jus.br
Pessoas, pelo que está postado na introdução sobre o evento, 91 presidentes de tribunais estarão presentes, segue ainda postado na introdução que o referido evento se discutirá as ações e metas do poder judiciário, prevista para o período de 2014 à 2019. Uma espécie de planejamento a longo prazo, o discurso é de inovação, em especial, na adoção de novas tecnologias na informatização dos arcaicos e ultrapassados processos judiciais.
Observando a programação há alguma coisa de errado, a justiça realizando um Encontro Nacional sem a presença do Ministro da Justiça? Como diria Dalton...muito estranho.
Seria significativo que se iniciasse o referido evento do judiciário conhecendo o que se foi cumprido com as tais metas planejadas no VI Encontro. As últimas pesquisas indicam que o povo também não acredita na justiça, a média de processos para suas conclusões juridicionais duram algo em torno de 25 anos.
Outra questão: e as mordomias do judiciários serão discutidas? Ministros e magistrados, por exemplo, tem recessos e férias que perfazem 60 dias. Enquanto isso, nós, reles trabalhadores temos 30 dias de férias, com o salário reduzido temos que vender 10 dias aos patrões.
Não é só no senado que temos mordomias, os tribunais estão eivados de mordomias. Não foi a toa que o presidente da OAB-Pará caracterizou os juízes do Pará de exercerem a jornada de trabalho- TQQ, ou seja, juízes que só trabalham as terças, quartas e quintas-feiras incluindo absolutamente tudo gratuito: transporte, combustível, alimentação, hospedagem e por aí vai.
Finalmente, a corrupção no poder judiciário, que vai do ex-juíz Lalau(que cumrpiu pena em regime de mansão) ao procurador engavetador de São Paulo - De Sanctis. Isso sem contar nos super engavetadores: Fontelles, Gurgel, Brindeiro. O Pará é campeão de violência no campo com muita cumplicidade do poder judiciário.
Só informatizar o judiciário é muito paliativo, mesmo com incremento de soluções de tecnologia da informação, os processos continuam avolumando-se, onde trabalhadores com simples reivindicações de pagamento de horas-extras duram em média 15 anos.
Reforma política, reforma tributária e reforma do judiciário imediatamente. Deixo essas 3 grandes contribuições para esse pomposo VII Encontro Nacional do Judiciário.
O medieval presidente do STF que preside a abertura do evento enquanto escreve a matéria poderia perfeitamente posicionar-se.
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