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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Se você é um dos milhares de habitantes do planeta que não se entende muito bem com informática e tem um montão de dúvidas e perguntas, então você é um Lerd igual a nós. Publique aqui suas aventuras e desventuras no mundo digital. Compartilhe problemas, erros e acertos. Verá que somos muitos!

APP repudia convênio que terceiriza educação profissional

31 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Acordo entre Seed (Secretaria Estadual de Educação do Paraná) e Walmart vai treinar mão-de-obra para o varejo e não oferecer formação profissional aos jovens

A APP-Sindicato repudia e demonstra sua total contrariedade com a iniciativa da Secretaria de Estado da Educação (Seed), que, pondo de lado os esforços para a construção de uma educação profissional pública de qualidade para nossos jovens, celebrou acordo com a norte-americana Walmart para preparar quadros para a multinacional de supermercados.

O termo, assinado na semana passada entre a Seed e o Instituto Walmart, cria o "Programa Escola Social do Varejo", nada mais que um serviço de treinamento de mão-de-obra para atender às necessidades imediatas do comércio varejista - e não para oferecer uma efetiva formação profissional ao público a que nominalmente se destina, jovens de 16 a 24 anos, matriculados no ensino médio nas escolas estaduais.

A parceria com a multinacional do varejo - área sabidamente problemática pelos abusos trabalhistas - está em consonância com a política da Seed no atual governo de restrição ao ensino profissional público. Tal política já havia sido demonstrada com a terceirização do ensino - antes oferecido na própria rede estadual integrado ou subsequente ao ensino médio -, que passou a se adequar a parcerias com o "sistema S" e com as diretrizes do Pronatec.

A educação pública viu novamente a forma de o governo Richa encarar o ensino profissional com a não abertura de turmas para o segundo semestre de 2012 (parcialmente revertida na semana passada).

Todas estas preocupações serão trazidas para a mesa de negociações com a Seed nesta terça-feira, em Curitiba.

Fonte: APP-Sindicato



Colaboração e Liberdade: estratégias de desenvolvimento tecnológico nacional

25 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Sérgio Luís Bertoni *

Um desafio está colocado para nós, brasileiros, neste início da era do capitalismo informacional: aceitar a condição de consumidores de tecnologias e informações alheias ou nos transformarmos em produtores autônomos e soberanos das mesmas.

No capitalismo informacional, a produção material está assumindo um papel secundário nos processos produtivos, sendo apenas uma consequência da aplicação de tecnologias e conhecimentos.

A chamada produção imaterial ou de bens intangíveis (tecnologia e conhecimento) vai asumindo um papel predominante e quem dominá-los, dominará todo o processo econômico e social. Prova disso é o valor de mercado e o poder de compra de uma empresa de tecnologia como o Google, muitas vezes superior ao valor de mercado da maior montadora de automovéis, que é um exemplo clássico da era industrial. Além disso a saúde financeira das empresas de tecnologia e informação fariam o combalido sistema financeiro internacional passar vergonha, se a tivesse...

Se no obscurantismo da idade média, as catedrais estavam no centro de toda a organização social, política e econômica, assim como na era industrial estavam as industrias e no capitalismo financeiro os bancos, no capitalismo informacional tudo vai se organizando em torno dos produtores de conhecimento, tecnologia e informação.

Portanto, se nos contentarmos com a condição de meros consumidores de tecnologia e conhecimento, nos contentaremos com a indigna posição de dominados e agravaremos ainda mais as mazelas nacionais. À exclusão social e econômica, estaremos adicionando a exclusão digital e do conhecimento.

Para superar esta condição, antes mesmo que ela esteja consolidada, precisamos romper com o complexo de viralatas que ainda reina em nossas mentes e corações.

Precisamos ser ousados e passar à condição de produtores de tecnologias e provedores de serviços tecnológicos e informacionais.

Precisamos criar infraestruturas tecnológicas nacionais públicas e abertas que garantam o acesso de todas as camadas da população aos novos serviços proporcionados pelo desenvolvimento tecnológico e informacional.

Precisamos, inclusive, ter servidores e repositórios públicos nacionais para armazenamento seguro de toda a informação, conhecimento e tecnologia produzidos no país. Aliás, a segurança de nossos dados pessoais e coletivos, das tecnologias que produzimos, assim como a sua integridade,  são questões tanto de segurança nacional, como de preservação cultural, de nossas crenças e sabedorais autóctonas.

Note-se que falamos de infraestrutura pública e não estatal, porque entendemos que esta mudança de condição, este deixar de ser consumidor de tecnologia e conhecimento para tornar-se produtor dos mesmos, só é efetivamente possível e inclusivo se houver ampla colaboração entre comunidades, governos, sociedade civil, sindicatos, movimentos sociais, empresas públicas e privadas. Esta colaboração só pode existir em um ambiente livre e colaborativo, onde todos os que participam do mesmo, preservadas suas especialidades e capacidades,  igualmente são tratados como sujeitos do processo de desenvolvimento.

A condição de igualdade e protagonismo dos agentes a qual nos referimos no parágrafo anterior não existe no mundo da propriedade intelectual privada, no mundo do copyright como ele é atualmente concebido. No mundo da propriedade intelectual privada, quem a detém, quem detém uma patente, está num patamar superior aos demais e, conforme legislação em vigor, possui determinados direitos reservados que lhe permite, inclusive, indisponibilizar o uso da mesma.

Para sobreviver nesta nova selva do capitalismo informacional precisamos de um projeto de desenvolvimento tecnológico nacional que junte iniciativas e evite a concorrência danosa entre irmãos, ou seja, aquela concorrência que leva a dispersão de energias e de trabalho. Não se propõe aqui reinventar rodas, mas sim juntar as partes que hoje se desenvolvem em separado e criar sinergias que possibilitem o desenvolvimento conjunto delas. E isso, mais uma vez, só é possível em um ambiente de colaboração.

Um exemplo bem prático do que estamos falando é o Blogoosfero, a plataforma livre e colaborativa desenvolvida em parceria pela Blogosfera Progressista e o Movimento do Software Livre.

De um lado, @s chamad@s Blogueir@s "Suj@s" realizavam seu trabalho de produção de informação e em defesa da Liberdade de Expressão usando as ferramentas disponíveis. Porém, começaram a sofrer ataques cibernéticos e, o mais grave, a sofrer censura. Posts e blogs foram retirados do ar, muitas vezes de forma arbitrária e completamente sem sentido. Sentiram, então, a necessidade de ter uma blogosfera "blindada" que pudesse protegê-l@s contra estes tipos de ataques.

De outro lado, o Movimento do Software Livre, mais especificamente a Colivre - Cooperativa de Tecnologias Livres da Bahia, desenvolvia o Noosfero, uma ferramenta livre e segura para administração de blogs e redes sociais, testada em ambientes de produção críticos tais como campanhas eleitorais e fóruns de software livre.

Se @s blogueir@s tentassem desenvolver algo do zero, reinventando a roda, levariam anos para conseguir produzir uma ferramenta própria que já poderia estar ultrapassada quando de seu lançamento. Porém, ao estabelecer a colaboração com o Movimento do Software Livre, trocar informações e experiências, foi possível criar o Blogoosfero em apenas 4 meses de trabalho de desenvolvimento e disponibilizá-lo ao público em maio de 2012. no 3º Encontro Nacional de Blogueir@s, realizado em Salvador, BA.

Esta colaboração entre Blogosfera Progressista e Movimento do Software Livre tem ajudado às duas comunidades a entender as demandas e ensejos alheios e a apoiar-se mutuamente nas demandas de cada movimento, assim como criar sinergias no desenvolvimento de novas funcionalidades da plataforma. Ou seja, antes mer@s usuári@s de tecnologias para blogs, @s blogueir@s podem hoje também participar do desenvolvimento de uma tecnologia nacional!!!

Muitas são os entes da República Federativa do Brasil (públicos e privados) que planejam desenvolver algo parecido com o já feito pelo Blogoosfero. Mas infelizmente o fazem de forma isolada, sem colaboração. Além de atrasar os processos de desenvolvimento, isso gera um gasto desnecessário de trabalho e inteligência. Somos um país pobre que não pode se dar ao luxo de desperdiçar os parcos recursos que tem.

Se tais iniciativas passarem a colaborar e trabalhar em conjunto juntando as boas práticas e experiências já estabelecidas, podemos dar um salto tecnológico incrível em pouquíssimo tempo.

A resposta para o desafio colocado no início deste artigo está no desenvolvimento de tecnologias nacionais livres e colaborativas, juntando as boas práticas, iniciativas e experiências já existentes e criando sinergias que potencializem os resultados do trabalho e da inteligência nacional. Ou, em uma palavra, Colaboração!

 

* Sérgio Luís Bertoni é Mestre em Filosofia pela Universidade Estatal de Moscou M.V. Lomonossov, Coordenador de TIE-Brasil, Blogueiro "Sujo" e Progressista, Ativista Digital e Presidente da Fundação Blogoosfero.



Blogoosfero é pauta do programa Clique e Ligue da TVT

18 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Projeto do Blogoosfero, lançado no mês passado durante do 3° Encontro Nacional de Blogueiros, em Salvador, está em pauta: hoje (19) é destaque no programa Clique e Ligue da TVT - TV dos Trabalhadores.

No programa de hoje o telespectador vai entender como atuam os blogueiros progressistas, quem são e quais as novas possibilidades de comunicação e os rumos da blogosfera nacional. E uma das grandes ferramentas usadas pelos blogueiros progressistas é o Blogoosfero, plataforma livre, colaborativa e segura.

O Blogoosfero é Liberdade Tecnológica, Liberdade de Expressão, Segurança, reunidos um ambiente de grande interação entre os usuários.

O Blogoosfero é rede social, blog, e empreendimento social auto-sustentável, aberto e livre para quem quiser participar.

Saiba muito mais sobre o Blogoosfero e suas possibilidades hoje (19) às 19:30h no portal da TVT, acessando www.tvt.org.br ou na TV aberta para os municípios de Camaçari (TV a Cabo - TV Litorânea Canal 32) e Vitória da Conquista (TV a cabo - Canal 36) no estado da Bahia.

| Serviço |

O QUÊ: Programa Clique e Ligue na TVT sobre o Blogoosfero

QUANDO: 19 de junho

HORÁRIO: 19:30h

ONDE: www.tvt.org.br (programa Clique e Ligue) e para TV aberta nos demais estados, consulte os canais acessando http://www.tvt.org.br/assista.php



Como instalar o Gimp 2.8 e ter uma janela única

4 de Junho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Cláudio Novais 

Gimp2.8O Gimp é sem dú­vida o me­lhor pro­grama de edição de imagem de có­digo aberto. As po­ten­ci­a­li­dades são enormes de­vido à ele­vada quan­ti­dade de fun­ci­o­na­li­dades que o Gimp traz por pa­drão. Apesar de todas as fun­ci­o­na­li­dades, o Gimp nunca foi 100% amado pelos uti­li­za­dores de­vido à sua in­ter­face com 3 ja­nelas. Ora, nesta nova versão do Gimp2.8 a sua in­ter­face pode ter apenas uma ja­nela (tal como pode ver na imagem acima).

Este artigo requer o Ubuntu 12.04. Saiba mais clicando aqui.Para além disso, esta nova versão do Gimp traz inú­meras fun­ci­o­na­li­dades de usa­bi­li­dade bas­tante in­te­res­santes, no­me­a­da­mente novos Brushes, novas fun­ci­o­na­li­dades para cada fer­ra­menta, sis­tema de al­te­ração de ta­ma­nhos das fer­ra­mentas muito prá­tico, entre muitas ou­tras no­vi­dades.

Assim, neste ar­tigo ex­plica-se como ins­talar o Gimp2.8 no Ubuntu 12.04 Pre­cise Pan­golin.

 

Foi pre­ciso es­perar 3 anos para que esta nova versão do Gimp2.8 apa­re­cesse. No en­tanto, no final, valeu pela qua­li­dade do re­sul­tado. Aliás, na ver­dade, os pro­gra­ma­dores do Gimp con­se­guiram chegar a uma versão bas­tante só­lida ao ponto da equipa do Ubun­tued re­co­mendar você ins­talar/atu­a­lizar para o Gimp2.8.

O re­sul­tado destes 3 anos de de­sen­vol­vi­mento traz inú­meras mo­di­fi­ca­ções que, de­vido à sua ele­vada quan­ti­dade, não serão todas abor­dadas aqui neste ar­tigo. No en­tanto, des­tacam-se as se­guintes:

  • As Gimp2.8 - FuncionalidadesPos­si­bi­li­dade de ter uma ja­nela única, ao invés das 3 que o Gimp sempre nos ha­bi­tuou;

  • Per­mite mo­di­ficar toda a es­tru­tura/or­ga­ni­zação dos vá­rios ele­mentos da ja­nela (ver imagem ao lado);

  • Traz muitas fun­ci­o­na­li­dades ex­ce­lentes para edição de texto, no­me­a­da­mente o facto de ser pos­sível ter vá­rias fontes no mesmo texto, com ta­ma­nhos e cores di­fe­rentes;

  • Quando o pro­ces­sa­mento é ele­vado é apre­sen­tada um cír­culo que re­pre­senta o “lo­a­ding“;

  • As Gimp2.8 - FuncionalidadesO “Guardar” (CTRL+S) agora não guarda a imagem no mesmo for­mato mas, sim, no for­mato do Gimp (ex­tensão .xcf), per­mi­tindo assim guardar toda a in­for­mação his­tó­rica e das ca­madas da imagem. Agora, para guardar a imagem no mesmo for­mato ou noutro for­mato de imagem uti­liza-se o “Ex­portar” (CTRL+E);

  • Grupos de ca­madas: agora existe a pos­si­bi­li­dade de criar con­juntos de ca­madasGrupos de Camadas do Gimp2.8 para se poder tra­ba­lhar de forma mais es­tru­tu­rada nas ima­gens com­plexas. Esta fun­ci­o­na­li­dade era algo que muitos uti­li­za­dores pro­cu­ravam ter no Gimp;

  • As caixas de texto para in­serir nú­meros agora aceitam cál­culos ma­te­má­ticos. O que sig­ni­fica que se você quiser re­duzir uma imagem para me­tade, pode sim­ples­mente mul­ti­plicar por 0.5! Veja no vídeo abaixo isso a acon­tecer aquando do re­di­men­si­o­na­mento da imagem;

  • Os Brushes agora podem re­ceber mo­di­fi­ca­ções di­nâ­micas, algo ex­tre­ma­mente po­de­roso. Por exemplo, tal como se mostra no vídeo abaixo é pos­sível mudar a di­reção con­so­ante se mo­vi­menta o pon­teiro;

  • Existe agora uma fun­ci­o­na­li­dade nova cha­mada “Cage Trans­form Tool” (em por­tu­guês “trans­formar em gaiola”), em que fun­ciona de uma ma­neira se­me­lhante a uma fer­ra­menta de de­formar, mas aqui pode-se es­co­lher os pontos prin­ci­pais li­vre­mente! Também se pode vi­su­a­lizar os efeitos desta fer­ra­menta no vídeo abaixo.

Para mais in­for­ma­ções sobre todas as novas fun­ci­o­na­li­dades desta nova versão do Gimp, re­co­men­damos que veja a pá­gina ofi­cial de­di­cada a essas in­for­ma­ções:

Por fim, e antes de apre­sentar a ins­ta­lação do Gimp 2.8, re­co­men­damos que veja este vídeo que se mostra o Gimp2.8 e al­gumas das suas fun­ci­o­na­li­dades:

 

Como ins­talar o Gimp2.8

A ins­ta­lação do Gimp2.8 re­sume-se a adi­ci­onar um re­po­si­tório e pos­te­ri­or­mente ins­talar o Gimp2.8. Assim você tem a cer­teza que uti­liza sempre a úl­tima versão sub­me­tida para o re­po­si­tório.

Para co­meçar, abra o ter­minal e es­creva o co­mando se­guinte para adi­ci­onar o re­po­si­tório do Gimp2.8:

sudo add-apt-re­po­si­tory ppa:otto-kes­sel­gu­lasch/gimp -y && sudo apt-get up­date

De­pois do pro­cesso ter ter­mi­nado, apenas pre­cisa de clicar no botão se­guinte ou es­crever o co­mando se­guinte no ter­minal para ins­talar o Gimp 2.8:

sudo apt-get ins­tall gimp
 

Como ter o Gimp2.8 com janela unicaComo ter uma ja­nela única?

Uma das novas fun­ci­o­na­li­dades deste novo Gimp2.8 é a tão es­pe­rada Ja­nela Única! Muitos uti­li­za­dores há muito tempo que es­peram por esta fun­ci­o­na­li­dade e ela agora está pre­sente no Gimp. Para a ter é muito sim­ples e basta na­vegar pelos menus da se­guinte ma­neira (tal como pode ver na imagem ao lado):

  • Ja­nelas → Modo Ja­nela-Única

 

Nota para os uti­li­za­dores do Ubuntu 11.10

O re­po­si­tório apre­sen­tado neste ar­tigo in­clui também o Gimp2.8 para o Ubuntu 11.10 Oneiric Ocelot. No en­tanto, há muitos re­latos de uti­li­za­dores que não con­se­guiram ins­talar o Gimp2.8 nesse sis­tema. Por­tanto, a equipa do Ubun­tued não re­co­menda ins­talar o Gimp2.8 através deste re­po­si­tório no Ubuntu 11.10. Se o quiser fazer, faça-o por sua conta e risco.

A equipa do Ubun­tued apenas re­co­menda ins­talar o Gimp2.8 através deste res­po­si­tório apenas para o Ubuntu 12.04 Pre­cise Pan­golin.

 

Opi­nião Pes­soal

Eu uti­lizo o Gimp com muita frequência, aliás, todas as ima­gens do Blog Ubun­tued são tra­tadas através do Gimp, por isso de certa forma, apesar de não ser pro­fis­si­onal, posso dar uma boa pers­pe­tiva da qua­li­dade deste software. Bom, o pri­meiro factor que tenho a dizer é o Guardar e Ex­portar que esta nova versão traz. Senti al­guma di­fi­cul­dade em me adaptar a esta forma de tra­ba­lhar, mas creio que ela é bas­tante prá­tica e essa falha minha está in­trin­se­ca­mente li­gada apenas a estar acos­tu­mado à forma an­te­rior. Quero dizer com isto que já passou cerca de um mês e neste mo­mento estou com­ple­ta­mente à von­tade com esta nova forma de fun­ci­onar e até aprecio bas­tante pois ela é bas­tante mais ló­gica.

Re­la­ti­va­mente às ja­nelas, é in­dis­cu­tível que esta nova versão fica mar­cada com o facto de per­mitir uma ja­nela única. As 3 ja­nelas era prá­ticas para quem tinha vá­rios mo­ni­tores, no en­tanto, para quem tinha apenas um não me pa­rece ti­vesse uma usa­bi­li­dade ade­quada. Por isso mesmo, apesar de eu uti­lizar vá­rios mo­ni­tores, uti­lizo sempre uma só ja­nela para tra­ba­lhar.

O en­ri­que­ci­mento das fun­ci­o­na­li­dades foi algo que des­cobri ser per­feito nesta nova versão. O facto de per­mitir re­or­ga­nizar as ja­nelas (tal como na se­gunda imagem do ar­tigo) e o facto de trazer fun­ci­o­na­li­dades ex­ce­lentes para mudar os va­lores das fer­ra­mentas é algo que des­taco ser uma das ideias mais prá­ticas do Gimp. Ou seja, por exemplo, agora é pos­sível mudar o ta­manho de um brush de 3 ma­neiras: uma se ar­ras­tarmos o mouse na parte su­pe­rior da barra e aí muda-se o ta­manho a uma ve­lo­ci­dade muito grande; no caso de ar­ras­tarmos essa barra na parte in­fe­rior, então a ve­lo­ci­dade é menor mas tra­zendo uma pre­cisão muito maior; e, por fim, é pos­sível de­finir um valor ma­nu­al­mente.

Ao nível da per­for­mance, não me pa­rece haver grandes di­fe­renças, bem como a es­ta­bi­li­dade, o que sig­ni­fica que é uma versão que se re­co­menda vi­va­mente a ins­talar. O único pro­blema que des­taco é facto do Unity por vezes tirar o ícone do Gimp, mesmo quando ele está aberto. Nesses casos, é ne­ces­sário uti­lizar a com­bi­nação de te­clas SUPER+W.

Por fim, e apesar de haver muitas ou­tras coisas que de­veria des­tacar, o facto de trazer brushes di­nâ­mico é algo, que apesar de não usar, trans­mitiu-me um po­ten­cial ele­va­dís­simo! Já agora, a qua­li­dade de fun­ci­o­na­mento dos se­le­tores de imagem au­mentou, sendo agora algo mais prá­tico e in­tui­tivo até!

Re­fe­rên­cias:



Em defesa do Brasil e da Democracia

29 de Maio de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda