Em Porto Alegre, como em todas as cidades do Brasil, é notável o aumento de moradores de rua, pedintes e até crianças voltaram a vender balas e limpar vidros de carros nas sinaleiras. A Pandemia da COVID-19 aprofundou o que já vinha acontecendo com a saída e fechamento de empresas por conta da total ausência de um Projeto de Desenvolvimento econômico e geração de empregos por parte do Governo.

Também sempre foi notório e as pesquisas comprovam, que quando se trata de desemprego, fome e miséria, o contingente mais atingido sempre é o dos negros e negras, incluindo os jovens.

Por esta razão A Coalizão Negra por Direitos, promoveu neste dia 18, o Ato Nacional por Comida e por Vacina. Em Porto Alegre, o Ato aconteceu na Frente da Prefeitura Municipal. Segundo Reginete Bispo- suplente do Senador Paim e primeira suplente de vereadores na bancada do PT, “ no quadro de mais de 240 mil mortes na pandemia, a maioria são das populações mais vulneráveis, os empobrecidos, as pessoas que não conseguem acessar os serviços e as condições sanitárias básicas, em especial as mulheres negras. Sem o auxílio emergencial, não acessarão nem a comida! O ato se dá em frente a prefeitura porque exigimos que o governo federal articulado com o estadual e municipal garantam o auxílio emergencial de 600 reais e vacina para todos.Sem o auxílio, serão mais de 60 milhões de pessoas a baixo da linha da pobreza”.
Participaram representantes do legislativo municipal, do Instituto Akanni, do Anastacia de Sao Leopoldo, da UNEGRO, União da Juventude Socialista, MNU entre outros. O Gabinete do senador Paim esteve representado atraves de sua Suplente Reginete Bispo
Depois do Ato Político, representantes se dirigiram até a Câmara de vereadores onde protocolaram um documento com as reivindicações, propostas e assinaturas de 200 organizações e movimentos sociais.