Delfim foi Ministro da Fazenda. Tem lógica prestar consultoria para grandes empresas como a Odebrecht. Assim como José Dirceu prestava consultoria para grandes empresas. Mas com a insanidade fascista do judiciário, tudo que diga respeito a políticos, incluindo parte da turma do lado de lá, passa a ser “corrupção”. Enquanto a grande mídia apóia a insanidade fascista do judiciário, o que esta em decomposição é a nação e a pátria. E não tem nada a ver com corrupção. Tem a ver com interesses internacionais e tem a ver com a vertente fascista do judiciário e do MP, que juntos parecem querer reservar para si o papel de “salvador”. A Constituição esta suspensa. Ao impedir a nomeação da Ministra do Trabalho, ao autorizar investigação do Presidente da República (Agora é sobre Temer, mas já fizeram o mesmo contra Dilma), somadas a perseguição desenfreada a Lula, único candidato capaz de unificar a maioria do Brasil, os Juízes continuam sinalizando para a sociedade de quem manda são eles, embora não tenham sido eleitos para isto. A balburdia em que estão os poderes da república, com um congresso eivado de corruptos, um Executivo comandado por uma quadrilha de bandidos, com o judiciário exercendo o papel destes dois outros sem pudor nenhum, o que cada vez mais avança é o fascismo já explicitado por próceres militares da Reserva e também da ativa e descaradamente explicito no discurso e no neo programa de Bolsonaro.
E para a turma da esquerda que aplaude atitudes como estas, de perseguição implacável a quem presta serviço, só por que é Defim Neto, digo que Delfim prestou consultorias assim como Zé Dirceu as prestou, coisa que ex ministros fazem a grandes empresas. Ao atacarem Delfim e terem apoio de parcela da esquerda para isto, só reafirmam sua disposição de continuar atacando a tudo e todos que possam ser empecilho na construção da ditadura da toga e reforçam a sua narrativa de perseguição a Lula e ao PT.
A esquerda cabe ir as ruas, de casa em casa, de local em local de trabalho e com uma atuação mais articulada nas redes sociais, ir desmontando a narrativa de suposto combate a uma corrupção que pode ser qualquer coisa feita por alguém que não agrade a este ou aquele juiz. A narrativa que precisa ser feita é a da permanente luta de quem trabalha de verdade, contra quem usufrui do trabalho dos que trabalham de verdade. E não são os políticos. Basta ver que metade ou mais de todo o dinheiro que é arrecadado todos os anos, vai para pagamento de Juros da da Divida Pública. Dívida Pública que já foi paga, e hoje o Brasil paga juros sobre juros aos verdadeiros detentores do poder, os banqueiros e rentistas nacionais e internacionais, que por estas terras brasileiras compram deputados, juízes e promotores a rodo.
