Diante da pergunta “E se Chegar aqui do RS?” feita por um amigo do Facebook, fui buscar mais informações . E no RJ mulheres e familiares já convocam mobilização similar a do Espirito Santo. No RS a situação de brigadianos e seus familiares é até pior, pois além de baixos salários, estes são parcelados, e pior, tramita na Assembléia Projeto que visa retirar alguns direitos ha muito conquistados pelos servidores da Brigada Militar. O que o Governo Sartori fará diante do caos previamente anunciado? Continuará seu “enrolation”, como tem feito diante da maior onda de violência e assassinatos que este Estado já teve em sua história em tão pouco tempo? O caos na segurança pública nestes dois anos de Governo Sartori já esta grande e estamos as portas da barbárie aqui no RS. A continuar assim, não tardará que também aqui aconteçam movimentos de familiares de brigadianos, desesperados pela situação econômica.
No RJ familiares já chamam movimento parecido com o das esposas de PMs do Espirito Santo
Circulando pelas redes sociais, é possível ver que o Movimento realizado por Esposas de PMs no ES esta se transformando em referência para familiares de PMs em outros Estados. No RJ este movimento vai começar no dia 10/07, como é possível ver no cartaz que circula nas redes sociais e também na matéria o Jornal Extra, que publico a seguir:
Por meio de grupos no WhatsApp, parentes de policiais militares do Rio estão organizando um protesto como forma de cobrar o pagamento do 13º salário, do RAS e de metas alcançadas em 2015 devidos aos servidores. Também circulam nas redes sociais comunicados atribuídos à corporação, que citam uma “greve geral lícita”. Procurada pelo EXTRA, a Polícia Militar informou que todas essas reproduções são falsas e que não divulgou qualquer comunicado sobre o assunto.
Na página oficial da corporação no Facebook foi divulgada uma nota: “Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?”, diz o texto.
Nas trocas de mensagens entre os parentes dos policiais, eles estariam divididos por batalhões. A ideia é que cada grupo chegue cedo a uma determinada unidade para impedir a saída dos agentes para o expediente de serviço, semelhante ao que aconteceu no Espírito Santo, no último fim de semana.
Segundo pessoas que estão planejando o ato, a ideia é protestar em frente a todos os batalhões do estado. Não há uma definição sobre a data do ato. Em função do regimento interno, os militares não podem fazer greve. Caso um agente da ativa seja relacionado e tenha comprovada sua participação na paralisação de serviços, ele poderá ser preso administrativamente, responder a inquéritos policial e militar, e, caso necessário, passar por avaliação do conselho de disciplina da corporação.
