Com Informações de Felipe Nunes, Diretor do Instituto Quaest, no Twitter
Genial/Quaest: Lula ou Haddad venceriam o 2º turno em simulações contra Bolsonaro, Tarcísio, Marçal ou Caiado se a eleição fosse hoje. Pesquisa feita antes da internação do presidente mostra o incumbente como favorito.
2/ Vale destacar que a comparação envolve atores com graus de conhecimento muito diferentes. Haddad, por exemplo, é conhecido por mais de 80%, enquanto Tarcísio é conhecido por apenas 55%.
Lula e Bolsonaro são os mais conhecidos, sendo que o potencial de voto de Lula chega a 52% e sua rejeição a 45%; Bolsonaro é rejeitado por 57% e poderia se votado por 37%.
Haddad, Ciro e Michele Bolsonaro são desconhecidos por aproximadamente 20%, tem potencial de voto de 30% e rejeição de 52%. Marçal também é muito conhecido (70%), e sua rejeição bate nos 43%.
Os demais são desconhecidos por metade, aproximadamente. Tarcisio é quem tem o maior potencial de voto (22%), Ratinho vem sem seguida com (19%), depois Zema e Caiado (14% cada).
3/ A população se divide, mas a maioria (52%) acha que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026.
4/ Se Lula não for candidato, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (27%) é quem aparece como o favorito para substitui-lo, seguido de Ciro Gomes (17%) e Alckmin (14%).
5/ Essa variação na aprovação não veio, contudo, do Nordeste, onde o governo permanece com aprovação média próxima dos 70%, nem do Sul. Variação parece ter sido no Sudeste, já que a desaprovação que era 7 pontos maior que a aprovação em mai/24, ficou do mesmo tamanho em jul/24.
6/ Embora seja impossível determinar uma única razão para o crescimento na aprovação do governo, a melhora na percepção da economia entre os mais pobres (diferença entre melhorou e piorou saiu de -1 para +13 entre fev e jul/24) sugere que uma parte da explicação possa estar ai.
7/ O que reforça essa tese é o fato de que a economia está perdendo protagonismo como o principal problema do país. De um ano pra cá, caiu de 31% para 21% quem afirma que a economia é o principal problema, enquanto passou de 10% para 19% quem acha que é a segurança, por exemplo.