
Neste domingo o mundo assistiu a uma onda massiva de manifestações em solidariedade ao povo palestino, marcando quase dois anos desde a escalada do conflito em Gaza.
No Brasil houveram manifestações em várias cidades . Em São Paulo, a Avenida Paulista foi tomada por uma multidão concentrada em frente ao MASP a partir das 11h, exigindo o fim do massacre em Gaza, a libertação dos ativistas sequestrados – incluindo 13 brasileiros sob denúncias de tortura – e medidas do governo brasileiro para boicotar Israel.
Atos semelhantes ocorreram em Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro, com participantes carregando bandeiras, faixas e gritando slogans pela Palestina Livre, destacando a solidariedade global e a indignação contra o que classificam como o maior crime humanitário do século.
De cidades europeias a capitais em outros continentes, centenas de milhares de pessoas saíram às ruas para denunciar as ações israelenses, exigir um cessar-fogo imediato e clamar pelo fim do que muitos descrevem como genocídio.
Essas protestos destacam a crescente indignação global com a crise humanitária na Faixa de Gaza, onde milhares de civis continuam a sofrer com bombardeios e bloqueios.
A Europa foi o epicentro das manifestações de hoje, com protestos em várias capitais e cidades importantes.
Em Amsterdã, na Holanda, estima-se que mais de 250 mil pessoas participaram de uma marcha vestindo vermelho, simbolizando a “linha vermelha” cruzada pela violência em Gaza. Os manifestantes pediram o fim imediato das hostilidades e justiça para as vítimas. reuters.
Essa foi descrita como a maior manifestação pró-palestina já registrada na cidade, com participantes de diversas origens unindo vozes contra a devastação.
Na Itália, Roma viu milhares marchando em frente ao Coliseu, parte de uma série de protestos que incluíram greves gerais e boicotes. O país tem visto um aumento significativo nas mobilizações, com trabalhadores paralisando atividades em solidariedade.
Em Barcelona e Madri, na Espanha, as ruas foram tomadas por multidões exigindo o fim do comércio de armas com Israel e sanções internacionais. Cerca de 70 mil pessoas participaram em Barcelona, destacando a forte presença de jovens e ativistas.
Outras cidades europeias também registraram ações expressivas. Em Istambul, na Turquia, centenas de milhares marcharam em apoio aos palestinos e à flotilha de ajuda humanitária interceptada por forças israelenses. washingtonpost.
Em Liège, na Bélgica, uma manifestação massiva denunciou o genocídio em Gaza, enquanto em Paris, na França, protestos continuaram pelo quarto dia, com foco na cumplicidade internacional.
Dublin, na Irlanda, e Estocolmo, na Suécia, também viram milhares nas ruas, refletindo uma preocupação generalizada com o conflito.
No Reino Unido, as manifestações geraram debates sobre novas poderes policiais para limitar protestos repetidos, após quase 500 prisões em uma ação pró-Palestine Action em Londres no dia anterior.
Apesar das controvérsias, os ativistas continuam a pressionar por mudanças políticas.
Uma Voz Global pela JustiçaAlém da Europa, as manifestações se espalharam por outros continentes, demonstrando a solidariedade internacional.
Em Nova York e Chicago, nos Estados Unidos, milhares protestaram contra o apoio norte-americano a Israel, exigindo o fim do financiamento militar.
No Canadá, Toronto viu ações semelhantes, com participantes de diversas comunidades unindo-se pela causa.
Na Ásia, Paquistão destacou-se com marchas em Lahore e Karachi, onde multidões rugiram por Gaza e pela Palestina livre.
Na Índia, protestos ocorreram em cidades como Delhi, Hyderabad e Kolkata, com artistas e estudantes cantando hinos de resistência contra o genocídio.
Em Túnis, na Tunísia, as ruas ecoaram chamadas por paz, enquanto na Austrália, preparativos para manifestações maiores em Sydney no dia 12 de outubro indicam o momentum contínuo.
Esses protestos globais, que incluíram greves, boicotes e ações diretas, são inspirados pela resiliência palestina e pela flotilha humanitária Sumud, interceptada recentemente.
Eles pressionam governos por sanções, embargos de armas e reconhecimento dos direitos palestinos
As manifestações representam um ponto alto na mobilização global pelo povo palestino, com estimativas de centenas de milhares – senão milhões – participando em todo o mundo.
Elas não apenas destacam a urgência humanitária em Gaza, mas também desafiam narrativas oficiais, exigindo solidariedade internacional.
Enquanto o conflito persiste, essas vozes coletivas lembram que a solidariedade transcende fronteiras, e a luta por direitos humanos deve prosseguir até que a paz seja alcançada.