“Gastos com áreas consideradas prioritárias tiveram queda real de até 11,2% em 2016, quando considerada a inflação do período”
Sartori fecha Fundações Públicas, fecha a TVE, quer vender a CEEE, SULGÁS e CRM e de quebra ainda vai propor a federalização do BANRISUL para que Temer possa vendê-lo. O argumento é de que ele Sartori, investe mais em EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA. MENTIRA! Estas áreas estão tendo percentuais cada vez menores do orçamento público. E não estamos falando em valores. Estamos falando em percentuais de um orçamento que já é menor pela incompetência deste governo em arrecadar, e que deveria sinalizar sim percentual MAIOR para estas áreas.
Isto mostra o óbvio: Não tem nada a ver com colocar mais dinheiro na Educação, Saúde e Segurança. É só para vender todo o patrimônio público dos gaúchos. O resto é enrolação desta turma. Se quisessem colocar mais dinheiro na Saúde, Segurança e Educação, teriam colocado percentuais maiores e não menores do orçamento, tivesse ele o valor que tivesse:
A matéria a seguir é da insuspeita Zero Hora:
Gastos com áreas consideradas prioritárias tiveram queda real de até 11,2% em 2016, quando considerada a inflação do período
O governo do Estado fechou 2016 com queda nos percentuais aplicados em três áreas prioritárias: saúde, educação e segurança. Em termos reais, os valores injetados nesses setores também caíram tanto em relação a 2014, último ano da gestão de Tarso Genro (PT), quanto na comparação com 2015, quando José Ivo Sartori (PMDB) assumiu o comando do Palácio Piratini.
Os dados integram a mensagem enviada pelo governador à Assembleia no início de fevereiro. Tradicionalmente, o documento apresentado todo ano contém o resumo das ações adotadas no período e a síntese da situação financeira do Estado.
A área que apresentou a maior redução foi a da educação. Embora o índice tenha se mantido acima do exigido pela Constituição Federal (25% da receita líquida de impostos e transferências), ficou 3,5 pontos percentuais abaixo do registrado em 2014. Em números absolutos, os R$ 8,54 bilhões aplicados no ano passado significaram redução de 11,2%, considerando a inflação do período.
Na saúde e na segurança, o decréscimo real foi menor, de 5% e de 6,3%, respectivamente, mas nem por isso menos preocupante.
Na avaliação de Ronald Krummenauer, diretor-executivo da Agenda 2020, uma ONG ligada às federações empresariais, o quadro é resultado de “decisões irresponsáveis tomadas no passado”, que comprometeram as finanças.
— O mais grave é perceber que estamos fragilizando as áreas que deveriam ser as mais importantes — avalia Krummenauer.
Líderes de entidades ligadas aos setores afetados alertam para o impacto dos números na vida da população. No caso da saúde, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, cita a perda de mais de 400 leitos hospitalares reservados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos dois anos.
— Infelizmente, estamos vendo uma deterioração grave e progressiva da situação — diz o presidente do Simers.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar (Abamf), Leonel Lucas, relaciona a redução de verbas na segurança à explosão da criminalidade no Estado. Quanto à educação, o coordenador de comunicação do Cpers-Sindicato, Enio Manica, adverte que “não há como ter qualidade sem investimentos”.
— Se continuar assim, as coisas só vão piorar — conclui Manica.

